HOMEM, JOAQUIM VICENTE TORRES: mudanças entre as edições
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<p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Resumo: '''Joaquim Vicente Torres Homem nasceu em Campos, na antiga província do Rio de Janeiro no final do século XVIII, e era pai de João Vicente Torres Homem. Doutorou-se em medicina pela Faculdade de Medicina de Paris em 1829. De 1833 a 1858 foi lente da cadeira de química médica e princípios elementares de mineralogia na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi presidente da Academia Imperial de Medicina no 4º trimestre de 1832. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 9 de dezembro de 1858.</span></span></p> | <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Resumo: '''Joaquim Vicente Torres Homem nasceu em Campos, na antiga província do Rio de Janeiro no final do século XVIII, e era pai de João Vicente Torres Homem. Doutorou-se em medicina pela Faculdade de Medicina de Paris em 1829. De 1833 a 1858 foi lente da cadeira de química médica e princípios elementares de mineralogia na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi presidente da Academia Imperial de Medicina no 4º trimestre de 1832. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 9 de dezembro de 1858.</span></span></p> | ||
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<p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Joaquim Vicente Torres Homem nasceu na cidade de Campos, na então província do Rio de Janeiro, no final do século XVIII. Era filho de Vicente de Torres Homem e Francisca Gomes Moreira, e irmão de Francisco de Salles Torres Homem (Visconde de Inhomerim), figura destacada no cenário político imperial. Casou-se com Bernarda Angélica dos Santos Torres, e teve um filho, [[HOMEM,_JOÃO_VICENTE_TORRES|<u>João Vicente Torres Homem</u>]] (1837-1858), também médico e professor da cadeira de clínica médica de adultos da [[FACULDADE_DE_MEDICINA_DO_RIO_DE_JANEIRO|<u>Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro</u>]]. </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Foi agraciado com os títulos de Comendador da Ordem de Cristo e de Grande do Império, e foi membro do Conselho do Imperador. </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;"> Faleceu no Rio de Janeiro em 9 de dezembro de 1858.</span></span></p> | <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Joaquim Vicente Torres Homem nasceu na cidade de Campos, na então província do Rio de Janeiro, no final do século XVIII. Era filho de Vicente de Torres Homem e Francisca Gomes Moreira, e irmão de Francisco de Salles Torres Homem (Visconde de Inhomerim), figura destacada no cenário político imperial. Casou-se com Bernarda Angélica dos Santos Torres, e teve um filho, [[HOMEM,_JOÃO_VICENTE_TORRES|<u>João Vicente Torres Homem</u>]] (1837-1858), também médico e professor da cadeira de clínica médica de adultos da [[FACULDADE_DE_MEDICINA_DO_RIO_DE_JANEIRO|<u>Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro</u>]]. </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Foi agraciado com os títulos de Comendador da Ordem de Cristo e de Grande do Império, e foi membro do Conselho do Imperador. </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;"> Faleceu no Rio de Janeiro em 9 de dezembro de 1858.</span></span></p> | ||
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<p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Joaquim Vicente Torres Homem viajou para a França por volta de 1819, e lá se formou como bacharel em ciências físicas e naturais. Doutorou-se em medicina em 5 de novembro de 1829 na Faculté de Médecine de Paris, com a tese intitulada “De l’utilité de l’auscultation et de la percussion dans le diagnostic de quelques maladies de la poitrine”. De volta a sua terra natal, se radicou na cidade do Rio de Janeiro.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Pedro Nava assim caracteriza a tese de doutoramento de Joaquim Vicente Torres Homem:</span></span></p> <blockquote><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">“Pelo motivo escolhido para versar no seu trabalho de doutoramento, percebe-se que Joaquim Vicente Torres Homem devia ser entusiasta dos processos de Corvisart e de Laennec, de que, pela época de sua volta para o Rio e pela posição proeminente que passa logo a ocupar como professor e clínico, ele terá sido um dos divulgadores do nosso meio. Ao seu lado já colocamos o Visconde de Ponte Ferreira, que foi dos primeiros possuidores de um estetoscópio no Rio de Janeiro e que recebeu da forma do seu aparelho o apelido a que nos referimos”. (NAVA, 2003, p.69) </span></span></p> </blockquote> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em julho de 1831 apresentou, no concurso para o lugar de substituto na cadeira de medicina da então [[ACADEMIA_MÉDICO-CIRÚRGICA_DO_RIO_DE_JANEIRO|<u>Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro</u>]], a tese intitulada “Da dysenteria”, sendo essa uma das primeiras teses defendidas naquela instituição (AS PRIMEIRAS, 1912). Em 23 de fevereiro de 1833 concorreu à cadeira de química médica e princípios elementares de mineralogia na [[FACULDADE_DE_MEDICINA_DO_RIO_DE_JANEIRO|<u>Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro</u>]], apresentando a tese intitulada “Fabrico de assucar no Brazil; analyse da agua gazoza da Villa de Campanha”. Foi aprovado e ocupou esta cadeira até seu falecimento, em 1858. </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Publicou em 1837 o “Compêndio para o Curso de Química da Escola de Medicina do Rio de Janeiro”, fundamentado no método de Mathieu-Joseph-Bonaventure Orfila (1787-1853), professor de medicina legal (1819) e de química médica (1824) na Faculté de Médecine de Paris, e considerado o criador da toxicologia como ciência (SANTOS FILHO, 1991).</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Thomaz Gomes dos Santos, lente de higiene e relator das Memórias Históricas da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro de 1855 e 1856, assim apresentou a disciplina proferida por Joaquim Vicente de Torres Homem:</span></span></p> <blockquote><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">“O Sr. Conselheiro Dr. Joaquim Vicente de Torres Homem, na exposição das matérias de seu curso, conformou-se à ordem estabelecida no compêndio de que é autor, apresentando porém a seus ouvintes as descobertas modernas e as modificações, que nestes últimos tempos tem sofrido as teorias da ciência, que professa. Tratou teórica e praticamente dos corpos não metálicos; das combinações, que esses metalóides formam entre si; dos caracteres, e preparação dos óxidos não metálicos; da água e do ar; dos oxiácidos e hidrácidos; e terminou o curso com a descrição e demonstração prática dos metais, seus óxidos e sais, que tem aplicação em Medicina, e fazem parte dos objetos da Toxicologia”. (SANTOS, 1857, p.3) </span></span></p> </blockquote> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Ocupou o cargo de diretor interino da [[FACULDADE_DE_MEDICINA_DO_RIO_DE_JANEIRO|<u>Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro</u>]], em 1856, e durante sua administração realizou importantes ações em prol do aperfeiçoamento do ensino naquela instituição, ao ter conseguido “transformar em escola de medicina um convento de recolhidas” (SANTOS, 1857, p.13).</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Foi eleito, em 22 de julho de 1830, para a cadeira nº 18, da [[SOCIEDADE_DE_MEDICINA_DO_RIO_DE_JANEIRO|<u>Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro</u>]], e posteriormente, no 4º trimestre de 1832, tornou-se seu presidente. Foi também colaborador do Semanário da Saúde Pública, periódico daquela sociedade.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em 1830, por solicitação da Câmara dos deputados, a Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, nomeou uma comissão para elaborar um anteprojeto de organização das escolas médicas do Império, da qual Joaquim Vicente Torres Homem participou, juntamente com os associados [[JOBIM,_JOSÉ_MARTINS_DA_CRUZ|<u>José Martins da Cruz Jobim</u>]], Joaquim José da Silva, José Maria Cambuci do Valle, Octaviano Maria da Rosa, João Maurice Faivre, e [[MEIRELLES,_JOAQUIM_CÂNDIDO_SOARES_DE|<u>Joaquim Cândido Soares de Meirelles</u>]]. O projeto intitulava-se “Plano de organisação das escolas de medicina do Rio de Janeiro e Bahia. Para ser apresentado à Câmara dos Srs. Deputados pela Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, em satisfação ao convite que lhe foi feito pela mesma Câmara a 7 de outubro de 1830”, e foi apresentado à Assembleia da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro em 1831. </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Foi médico da Imperial Câmara, tendo sido um dos que trataram da enfermidade, diagnosticada como febre intermitente nervosa, que havia acometido a princesa brasileira, D. Paula Mariana. Relatou este fato no “Relatório da moléstia de sua alteza a sereníssima princeza, senhora D. Paula Marianna”, elaborado juntamente com Francisco José de Sá, Fidélis Martins Bastos e [[JOBIM,_JOSÉ_MARTINS_DA_CRUZ|<u>José Martins da Cruz Jobim</u>]], e publicado no ''Diário do Governo'' de 19 de janeiro de 1833.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Joaquim Vicente Torres Homem, presenciou, juntamente com [[MONTEIRO,_CÂNDIDO_BORGES|<u>Cândido Borges Monteiro</u>]], José Luís da Costa e Leslie Curtis, a primeira eterização, operação com anestesia, praticada no Brasil, realizada em 1º de junho de 1847, no Hospital Militar da Guarnição da Corte, pelo médico [[AMERICANO,_DOMINGOS_MARINHO_DE_AZEVEDO|<u>Domingos Marinho de Azevedo Americano</u>]].</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Foi deputado na Assembléia Geral, pela província do Rio de Janeiro, de 1848 a 1850. </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Exerceu, por muito tempo, a medicina na cidade do Rio de Janeiro. Atuou, como médico consultante, entre 1845 e 1847, no [[HOSPITAL_DA_MARINHA_DA_CORTE|<u>Hospital da Marinha da Corte</u>]], na Ilha das Cobras, que era, então, dirigido por Francisco Felix Pereira da Costa. Foi nomeado em 1848, juntamente com Cândido Borges Monteiro (primeiro cirurgião), para o posto de primeiro médico no Hospital Militar da Guarnição da Corte, estabelecido no Morro do Castelo. Exerceu tal função até a data de sua morte, e foi autor do relatório intitulado "Mapa das moléstias tratadas no Hospital durante o ano de 1854". </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Foi sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.</span></span> | <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Joaquim Vicente Torres Homem viajou para a França por volta de 1819, e lá se formou como bacharel em ciências físicas e naturais. Doutorou-se em medicina em 5 de novembro de 1829 na Faculté de Médecine de Paris, com a tese intitulada “De l’utilité de l’auscultation et de la percussion dans le diagnostic de quelques maladies de la poitrine”. De volta a sua terra natal, se radicou na cidade do Rio de Janeiro.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Pedro Nava assim caracteriza a tese de doutoramento de Joaquim Vicente Torres Homem:</span></span></p> <blockquote><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">“Pelo motivo escolhido para versar no seu trabalho de doutoramento, percebe-se que Joaquim Vicente Torres Homem devia ser entusiasta dos processos de Corvisart e de Laennec, de que, pela época de sua volta para o Rio e pela posição proeminente que passa logo a ocupar como professor e clínico, ele terá sido um dos divulgadores do nosso meio. Ao seu lado já colocamos o Visconde de Ponte Ferreira, que foi dos primeiros possuidores de um estetoscópio no Rio de Janeiro e que recebeu da forma do seu aparelho o apelido a que nos referimos”. (NAVA, 2003, p.69) </span></span></p> </blockquote> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em julho de 1831 apresentou, no concurso para o lugar de substituto na cadeira de medicina da então [[ACADEMIA_MÉDICO-CIRÚRGICA_DO_RIO_DE_JANEIRO|<u>Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro</u>]], a tese intitulada “Da dysenteria”, sendo essa uma das primeiras teses defendidas naquela instituição (AS PRIMEIRAS, 1912). Em 23 de fevereiro de 1833 concorreu à cadeira de química médica e princípios elementares de mineralogia na [[FACULDADE_DE_MEDICINA_DO_RIO_DE_JANEIRO|<u>Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro</u>]], apresentando a tese intitulada “Fabrico de assucar no Brazil; analyse da agua gazoza da Villa de Campanha”. Foi aprovado e ocupou esta cadeira até seu falecimento, em 1858. </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Publicou em 1837 o “Compêndio para o Curso de Química da Escola de Medicina do Rio de Janeiro”, fundamentado no método de Mathieu-Joseph-Bonaventure Orfila (1787-1853), professor de medicina legal (1819) e de química médica (1824) na Faculté de Médecine de Paris, e considerado o criador da toxicologia como ciência (SANTOS FILHO, 1991).</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Thomaz Gomes dos Santos, lente de higiene e relator das Memórias Históricas da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro de 1855 e 1856, assim apresentou a disciplina proferida por Joaquim Vicente de Torres Homem:</span></span></p> <blockquote><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">“O Sr. Conselheiro Dr. Joaquim Vicente de Torres Homem, na exposição das matérias de seu curso, conformou-se à ordem estabelecida no compêndio de que é autor, apresentando porém a seus ouvintes as descobertas modernas e as modificações, que nestes últimos tempos tem sofrido as teorias da ciência, que professa. Tratou teórica e praticamente dos corpos não metálicos; das combinações, que esses metalóides formam entre si; dos caracteres, e preparação dos óxidos não metálicos; da água e do ar; dos oxiácidos e hidrácidos; e terminou o curso com a descrição e demonstração prática dos metais, seus óxidos e sais, que tem aplicação em Medicina, e fazem parte dos objetos da Toxicologia”. (SANTOS, 1857, p.3) </span></span></p> </blockquote> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Ocupou o cargo de diretor interino da [[FACULDADE_DE_MEDICINA_DO_RIO_DE_JANEIRO|<u>Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro</u>]], em 1856, e durante sua administração realizou importantes ações em prol do aperfeiçoamento do ensino naquela instituição, ao ter conseguido “transformar em escola de medicina um convento de recolhidas” (SANTOS, 1857, p.13).</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Foi eleito, em 22 de julho de 1830, para a cadeira nº 18, da [[SOCIEDADE_DE_MEDICINA_DO_RIO_DE_JANEIRO|<u>Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro</u>]], e posteriormente, no 4º trimestre de 1832, tornou-se seu presidente. Foi também colaborador do Semanário da Saúde Pública, periódico daquela sociedade.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em 1830, por solicitação da Câmara dos deputados, a Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, nomeou uma comissão para elaborar um anteprojeto de organização das escolas médicas do Império, da qual Joaquim Vicente Torres Homem participou, juntamente com os associados [[JOBIM,_JOSÉ_MARTINS_DA_CRUZ|<u>José Martins da Cruz Jobim</u>]], Joaquim José da Silva, José Maria Cambuci do Valle, Octaviano Maria da Rosa, João Maurice Faivre, e [[MEIRELLES,_JOAQUIM_CÂNDIDO_SOARES_DE|<u>Joaquim Cândido Soares de Meirelles</u>]]. O projeto intitulava-se “Plano de organisação das escolas de medicina do Rio de Janeiro e Bahia. Para ser apresentado à Câmara dos Srs. Deputados pela Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, em satisfação ao convite que lhe foi feito pela mesma Câmara a 7 de outubro de 1830”, e foi apresentado à Assembleia da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro em 1831. </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Foi médico da Imperial Câmara, tendo sido um dos que trataram da enfermidade, diagnosticada como febre intermitente nervosa, que havia acometido a princesa brasileira, D. Paula Mariana. Relatou este fato no “Relatório da moléstia de sua alteza a sereníssima princeza, senhora D. Paula Marianna”, elaborado juntamente com Francisco José de Sá, Fidélis Martins Bastos e [[JOBIM,_JOSÉ_MARTINS_DA_CRUZ|<u>José Martins da Cruz Jobim</u>]], e publicado no ''Diário do Governo'' de 19 de janeiro de 1833.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Joaquim Vicente Torres Homem, presenciou, juntamente com [[MONTEIRO,_CÂNDIDO_BORGES|<u>Cândido Borges Monteiro</u>]], José Luís da Costa e Leslie Curtis, a primeira eterização, operação com anestesia, praticada no Brasil, realizada em 1º de junho de 1847, no Hospital Militar da Guarnição da Corte, pelo médico [[AMERICANO,_DOMINGOS_MARINHO_DE_AZEVEDO|<u>Domingos Marinho de Azevedo Americano</u>]].</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Foi deputado na Assembléia Geral, pela província do Rio de Janeiro, de 1848 a 1850. </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Exerceu, por muito tempo, a medicina na cidade do Rio de Janeiro. Atuou, como médico consultante, entre 1845 e 1847, no [[HOSPITAL_DA_MARINHA_DA_CORTE|<u>Hospital da Marinha da Corte</u>]], na Ilha das Cobras, que era, então, dirigido por Francisco Felix Pereira da Costa. Foi nomeado em 1848, juntamente com Cândido Borges Monteiro (primeiro cirurgião), para o posto de primeiro médico no Hospital Militar da Guarnição da Corte, estabelecido no Morro do Castelo. Exerceu tal função até a data de sua morte, e foi autor do relatório intitulado "Mapa das moléstias tratadas no Hospital durante o ano de 1854". </span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Foi sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.</span></span></p> | ||
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Edição atual tal como às 19h47min de 25 de agosto de 2023
Resumo: Joaquim Vicente Torres Homem nasceu em Campos, na antiga província do Rio de Janeiro no final do século XVIII, e era pai de João Vicente Torres Homem. Doutorou-se em medicina pela Faculdade de Medicina de Paris em 1829. De 1833 a 1858 foi lente da cadeira de química médica e princípios elementares de mineralogia na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi presidente da Academia Imperial de Medicina no 4º trimestre de 1832. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 9 de dezembro de 1858.
Dados pessoais
Joaquim Vicente Torres Homem nasceu na cidade de Campos, na então província do Rio de Janeiro, no final do século XVIII. Era filho de Vicente de Torres Homem e Francisca Gomes Moreira, e irmão de Francisco de Salles Torres Homem (Visconde de Inhomerim), figura destacada no cenário político imperial. Casou-se com Bernarda Angélica dos Santos Torres, e teve um filho, João Vicente Torres Homem (1837-1858), também médico e professor da cadeira de clínica médica de adultos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Foi agraciado com os títulos de Comendador da Ordem de Cristo e de Grande do Império, e foi membro do Conselho do Imperador.
Faleceu no Rio de Janeiro em 9 de dezembro de 1858.
Trajetória profissional
Joaquim Vicente Torres Homem viajou para a França por volta de 1819, e lá se formou como bacharel em ciências físicas e naturais. Doutorou-se em medicina em 5 de novembro de 1829 na Faculté de Médecine de Paris, com a tese intitulada “De l’utilité de l’auscultation et de la percussion dans le diagnostic de quelques maladies de la poitrine”. De volta a sua terra natal, se radicou na cidade do Rio de Janeiro.
Pedro Nava assim caracteriza a tese de doutoramento de Joaquim Vicente Torres Homem:
“Pelo motivo escolhido para versar no seu trabalho de doutoramento, percebe-se que Joaquim Vicente Torres Homem devia ser entusiasta dos processos de Corvisart e de Laennec, de que, pela época de sua volta para o Rio e pela posição proeminente que passa logo a ocupar como professor e clínico, ele terá sido um dos divulgadores do nosso meio. Ao seu lado já colocamos o Visconde de Ponte Ferreira, que foi dos primeiros possuidores de um estetoscópio no Rio de Janeiro e que recebeu da forma do seu aparelho o apelido a que nos referimos”. (NAVA, 2003, p.69)
Em julho de 1831 apresentou, no concurso para o lugar de substituto na cadeira de medicina da então Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro, a tese intitulada “Da dysenteria”, sendo essa uma das primeiras teses defendidas naquela instituição (AS PRIMEIRAS, 1912). Em 23 de fevereiro de 1833 concorreu à cadeira de química médica e princípios elementares de mineralogia na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, apresentando a tese intitulada “Fabrico de assucar no Brazil; analyse da agua gazoza da Villa de Campanha”. Foi aprovado e ocupou esta cadeira até seu falecimento, em 1858.
Publicou em 1837 o “Compêndio para o Curso de Química da Escola de Medicina do Rio de Janeiro”, fundamentado no método de Mathieu-Joseph-Bonaventure Orfila (1787-1853), professor de medicina legal (1819) e de química médica (1824) na Faculté de Médecine de Paris, e considerado o criador da toxicologia como ciência (SANTOS FILHO, 1991).
Thomaz Gomes dos Santos, lente de higiene e relator das Memórias Históricas da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro de 1855 e 1856, assim apresentou a disciplina proferida por Joaquim Vicente de Torres Homem:
“O Sr. Conselheiro Dr. Joaquim Vicente de Torres Homem, na exposição das matérias de seu curso, conformou-se à ordem estabelecida no compêndio de que é autor, apresentando porém a seus ouvintes as descobertas modernas e as modificações, que nestes últimos tempos tem sofrido as teorias da ciência, que professa. Tratou teórica e praticamente dos corpos não metálicos; das combinações, que esses metalóides formam entre si; dos caracteres, e preparação dos óxidos não metálicos; da água e do ar; dos oxiácidos e hidrácidos; e terminou o curso com a descrição e demonstração prática dos metais, seus óxidos e sais, que tem aplicação em Medicina, e fazem parte dos objetos da Toxicologia”. (SANTOS, 1857, p.3)
Ocupou o cargo de diretor interino da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1856, e durante sua administração realizou importantes ações em prol do aperfeiçoamento do ensino naquela instituição, ao ter conseguido “transformar em escola de medicina um convento de recolhidas” (SANTOS, 1857, p.13).
Foi eleito, em 22 de julho de 1830, para a cadeira nº 18, da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, e posteriormente, no 4º trimestre de 1832, tornou-se seu presidente. Foi também colaborador do Semanário da Saúde Pública, periódico daquela sociedade.
Em 1830, por solicitação da Câmara dos deputados, a Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, nomeou uma comissão para elaborar um anteprojeto de organização das escolas médicas do Império, da qual Joaquim Vicente Torres Homem participou, juntamente com os associados José Martins da Cruz Jobim, Joaquim José da Silva, José Maria Cambuci do Valle, Octaviano Maria da Rosa, João Maurice Faivre, e Joaquim Cândido Soares de Meirelles. O projeto intitulava-se “Plano de organisação das escolas de medicina do Rio de Janeiro e Bahia. Para ser apresentado à Câmara dos Srs. Deputados pela Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, em satisfação ao convite que lhe foi feito pela mesma Câmara a 7 de outubro de 1830”, e foi apresentado à Assembleia da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro em 1831.
Foi médico da Imperial Câmara, tendo sido um dos que trataram da enfermidade, diagnosticada como febre intermitente nervosa, que havia acometido a princesa brasileira, D. Paula Mariana. Relatou este fato no “Relatório da moléstia de sua alteza a sereníssima princeza, senhora D. Paula Marianna”, elaborado juntamente com Francisco José de Sá, Fidélis Martins Bastos e José Martins da Cruz Jobim, e publicado no Diário do Governo de 19 de janeiro de 1833.
Joaquim Vicente Torres Homem, presenciou, juntamente com Cândido Borges Monteiro, José Luís da Costa e Leslie Curtis, a primeira eterização, operação com anestesia, praticada no Brasil, realizada em 1º de junho de 1847, no Hospital Militar da Guarnição da Corte, pelo médico Domingos Marinho de Azevedo Americano.
Foi deputado na Assembléia Geral, pela província do Rio de Janeiro, de 1848 a 1850.
Exerceu, por muito tempo, a medicina na cidade do Rio de Janeiro. Atuou, como médico consultante, entre 1845 e 1847, no Hospital da Marinha da Corte, na Ilha das Cobras, que era, então, dirigido por Francisco Felix Pereira da Costa. Foi nomeado em 1848, juntamente com Cândido Borges Monteiro (primeiro cirurgião), para o posto de primeiro médico no Hospital Militar da Guarnição da Corte, estabelecido no Morro do Castelo. Exerceu tal função até a data de sua morte, e foi autor do relatório intitulado "Mapa das moléstias tratadas no Hospital durante o ano de 1854".
Foi sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Produção intelectual
- “De l’utilité de l’auscultation et de la percussion dans le diagnostic de quelques maladies de la poitrine”. Thèse. Faculté de Médicine de Paris. Paris, 1829.
- “Plano de organisação das escolas de medicina do Rio de Janeiro e Bahia. Para ser apresentado à Câmara dos Srs. Deputados pela Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, em satisfação ao convite que lhe foi feito pela mesma Câmara a 7 de outubro de 1830”. Rio de Janeiro, 1830. (de autoria com José Martins da Cruz Jobim, Octaviano Maria da Rosa, José Maria Cambucy do Valle, Joaquim Candido Soares de Meirelles e João Maurice Faivre).
- “Da dysenteria”. These apresentada, e sustentada na Academia Medico-Cirurgica do Rio de Janeiro em julho de 1831 para o lugar de às cadeiras de medicina. Rio de Janeiro: Typ. Imp. e Const. De E. Seignot Plancher, 1831.
- “Dilatação de alguns ramos bronchiaes acompanhada symptomas que simulavão a existência de tubérculos pulmonares. Observação lida na Sociedade de Medicina na Sessão de 29 de Janeiro de 1831 pelo Sr. Dr. Joaquim Vicente Torres Homem, Membro titular”. Semanario de Saude Publica, Rio de Janeiro, anno de 1831, n.8, p.42, 19 de fevereiro de 1831.
- “Das gastro enterites”. [s.n.], 1831.
- “Inflammações intermitentes. Observações do sr. dr. Joaquim Vicente Torres Homem”. Semanario de Saude Publica, Rio de Janeiro, anno de 1831, n.14, p.74, 2 de abril de 1831.
- “Relatorio da molestia de sua alteza a sereníssima Princeza senhora D. Paula Marianna”. Rio de Janeiro: Typ. Imp. e Const. de Seignot-Plancher & C., 1833. (Escreveu este juntamente com José Martins da Cruz Jobim, Francisco José de Sá e Fidelis Martins Bastos).
- “Considerações sobre a maneira de fabricar o assucar no Brazil e analyse da agua gazosa da Villa da Campanha”. These sustentada no concurso de chimica, no dia 23 de fevereiro de 1833. Rio de Janeiro: Typ. Imp. e Const. de Seignot Plancher & C., 1833.
- “Analyse da agoa gazosa da Villa da Campanha”. Seminario de Saude Publica, Rio de Janeiro, anno de 1833, n.142, p. 511-512, 7 de março de 1833.
- “Dilatação dos ramos bronquiais”. 1833.
- “Lista dos instrumentos necessários ao curso de química da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 1834”. Manuscrito. Rio de Janeiro, 1834.
- “Compendio para o curso de Chimica da Escola de Medicina do Rio de Janeiro”. Rio de Janeiro: Souza e Comp. (Typ. Imp. e Const. de J. Villeneuve e C.), 1837.
- “Inconvenientes de se ajuntar laudano ou outra qualquer preparação opiada aos collyrios feitos com saes de zinco, chumbo, prata, cobre, etc. e que tem de ser empregados nas oftalmias acompanhadas de ulceras da córnea transparente”. Archivo Medico Brasileiro, Rio de Janeiro, tomo I, n.2, p.46, setembro 1844.
- “Progressos das sciencias physicas. Annaes de medicina Brasiliense, Rio de Janeiro, v.I, n.3, p.108-113, agosto 1845.
- “Hospital Militar da Guarnição da Côrte. Mappa estatístico dos indivíduos affectados da epidemia reinante, que foram tratados no dito hospital até 16 de março de 1850. Gazeta dos Hospitaes, Rio de Janeiro, I, p.32, 1850-51.
- “O antagonismo reciproco entre o opio e a belladona”. Gazeta Medica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, n.10, p.111-112, 15 de maio de 1863.
Fontes
- AS PRIMEIRAS theses defendidas perante a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Archivos Brasileiros de Medicina, Rio de Janeiro, 1º semestre, p.450-451, 1912. (BMANG)
- D. PEDRO I do Brasil. In: Wikipédia. A Enciclopédia livre. Capturado em 14 abr. 2020. Online. Disponível na Internet: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_IV_de_Portugal
- JOAQUIM Vicente Torres Homem. In: BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario Bibliographico Brazileiro. Quarto volume. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1893. pp. 251-252. In: In: Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Acervo Digital. Capturado em 10 jun. 2020. Online. Disponível na Internet: https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/5444
- JOAQUIM Vicente Torres Homem. In: ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA. Capturado em 8 out. 2020. Online. Disponível na Internet:
https://www.anm.org.br/joaquim-vicente-torres-homem/
- LACAZ, Carlos da Silva. Vultos da Medicina Brasileira. v.1. Rio de Janeiro: Pfizer, 1977. (BCOC)
- MAGALHÃES, Fernando. Centenário da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Typ. A. P. Barthel, 1932. (BN) (IHGB)
- NAVA, Pedro. Capítulos da história da medicina no Brasil. Cotia, SP: Ateliê Editorial; Londrina, PR: Eduel; São Paulo: Oficina do Livro Rubens Borba de Moraes, 2003. (BCOC)
- OLINTO, Décio. João Vicente de Torres Homem. Datilografado. Arquivo pessoal da Academia Nacional de Medicina. [Rio de Janeiro]: [s.n.], [s.d.]. (ANM)
- SANTOS, Thomaz Gomes dos. Memorias Historicas dos Acontecimentos notaveis de 1855 e 1856 apresentada à Congregação dos Lentes da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em cumprimento do artigo 197 dos Estatutos pelo Dr. Thomaz Gomes dos Santos lente de higiene da mesma faculdade. In: Relatorio apresentado à Assembléa Geral Legislativa na Primeira Sessão da Decima Legislatura pelo Ministro e Secretario d´Estado dos Negocios do Imperio Luiz Pedreira do Couto Ferraz. Anexo L-0. Rio de Janeiro: Typographia Universal de Laemmert, 1857. Relatórios Ministeriais (1821-1960). Obtido via base de dados Brazilian Government Documents do Center for Research Librairies-Global Resources Network. Capturado em 17 ago. 2006. Online. Disponível na Internet: http://ddsnext.crl.edu/titles/100#?c=0&m=25&s=0&cv=433&r=0&xywh=-1182%2C0%2C4187%2C2954
- SANTOS FILHO, Lycurgo de Castro. História Geral da Medicina Brasileira. v.2. São Paulo: HUCITEC/EDUSP, 1991. (BCCBB)
- VASCONCELOS, Vasco Joaquim Smith de. Médicos e cirurgiões da Imperial Câmara. Reinados de D. Pedro I e D. Pedro II. Campinas, São Paulo: [Academia Campinense de Letras], 1964. (BN)
Ficha técnica
Pesquisa – Rodrigo Borges Monteiro.
Redação – Rodrigo Borges Monteiro.
Revisão – Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Atualização – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.
Forma de citação
HOMEM, JOAQUIM VICENTE TORRES. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 25 nov.. 2024. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario
Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)