FREIRE JUNIOR, DOMINGOS JOSÉ: mudanças entre as edições

De Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
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Edição das 11h48min de 7 de abril de 2025

Outros nomes e/ou títulos: Freire, Domingos José; Freire, Domingos; Freire Junior

Resumo: Domingos José Freire Junior nasceu em 5 de novembro de 1843, na cidade do Rio de Janeiro. Doutorou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1866, com a tese "Albuminuria e lesões anatomo-patológicas dos rins respectivos; Fratura da clavícula; Sinais tirados da voz e da palavra; Gravidade, atração molecular". Foi médico do Corpo de Saúde do Exército, durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), e em 1874 foi nomeado lente da cadeira de química orgânica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Realizou diversos estudos sobre a febre amarela, tendo identificado o Cryptococcus xanthogenicus como sendo seu agente etiológico, fabricado uma vacina, e vacinado inúmeras pessoas entre os anos de 1884 e 1895. Faleceu em 21 de agosto de 1899.

Dados pessoais

Domingos José Freire Junior nasceu em 5 de novembro de 1843, no bairro de São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro. Era filho do professor Domingos José Freire, que dirigiu o Collegio de S. Christovão, na rua do Pedregulho nº56, no Rio de Janeiro, até 1862, e faleceu abril de 1879, e de Lauriana Rosa Luciana Freire. Seus irmãos foram Maria Luciada Freire de Almeida e Carlos José Freire. Casou-se com Maria Eugênia de Brito Freire

Recebeu o grau de Oficial da Ordem da Rosa, em 1880, por sua atuação como professor do Imperial Lycêo de Artes e Officios, fundado em 1856 no Rio de Janeiro.  Foi condecorado com a medalha da Campanha do Paraguai, e com a medalha honorífica do Conselho Geral da Guiana Francesa.

Faleceu em 21 de agosto de 1899, em sua residência, no subúrbio do Rio de Janeiro, numa rua que já se chamava Rua Domingos Freire, que começava na Rua Pernambuco, antiga Barão de São Felix, no Engenho de Dentro, e terminava no Encantado. Seu corpo foi trasladado para a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde recebeu a última homenagem dos professores e estudantes daquela instituição. Na ocasião, os então estudantes Aloysio de Castro e Fernando Magalhães, proferiram os discursos. De lá seu corpo foi carregado até o Largo da Lapa, de onde seguiu de coche, enquanto o também estudante Oscar Rodrigues Alves empunhava o estandarte da faculdade.

Trajetória profissional

Domingos José Freire Junior formou-se, em 1859, bacharel em Letras no Imperial Collegio de Pedro II. Em 1866, doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, com a tese "Albuminuria e lesões anatomo-patológicas dos rins respectivos; Fratura da clavícula; Sinais tirados da voz e da palavra; Gravidade, atração molecular".

Enquanto ainda cursava o segundo ano de medicina, participou de seu primeiro concurso, concorrendo à vaga de repetidor de grego e alemão no Imperial Collegio de Pedro II, sem sucesso.  

Após ter se formado, começou a atender em consultório particular, localizado na Rua do General Câmara nº 333 / sobrado, conforme os anúncios publicados na imprensa. Domingos José Freire Junior atendia pacientes com sífilis, afecções de pele e moléstias das crianças.

Foi médico do Corpo de Saúde do Exército, durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), tendo prestado serviços como Cirurgião-Mor de Brigada, nos hospitais em Corrientes, Tuyuty, e Tuyu Cué, entre os anos de 1864 e 1870. Com o término da guerra, retornou ao Rio de Janeiro, em janeiro de 1870, com as patentes de major e de Cirurgião-mor de Brigada honorário. Neste mesmo ano pediu demissão do posto.

Em 1874 foi médico do Hospício de Nossa Senhora da Saúde, que havia sido criado como uma enfermaria em 1853, na Gamboa, no centro da cidade do Rio de Janeiro.

Após sua saída do Corpo de Saúde do Exército, participou de concurso para um dos lugares vagos de opositor na seção de ciências acessórias da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, com a apresentação da tese "Da eletricidade em geral e em particular da eletricidade animal". Foi aprovado e assumiu a função em 1871, e no ano seguinte tornou-se diretor da oficina de farmácia da mesma faculdade. No ano de 1874, tendo vagado a cadeira de química orgânica, então sob a responsabilidade de Francisco Bonifácio de Abreu (Barão da Vila da Barra), candidatou-se e apresentou a tese "Estudo Analítico e comparativo dos principais ácidos orgânicos". Pelo decreto de 9 de maio de 1874 foi, então, nomeado lente da cadeira de química orgânica.

Ainda em 1874, foi designado por aquela escola médica, a visitar alguns países como França, Áustria, Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos, para visitar as principais faculdades, com o intuito de observar e aprofundar os estudos nos trabalhos e operações da química, em suas aplicações à indústria, às artes e aos diversos ramos da medicina. Além disso, deveria realizar análises das principais substâncias medicamentosas, cujas composições ainda fossem desconhecidas, e se inteirar a respeito do ensino prático de química. Durante sua viagem a esses países, frequentou cursos de química orgânica na Faculté de Médecine e a École Supérieure de Pharmacie, em Paris, e em universidades alemães. No laboratório de Charles Adolphe Wurtz (1817-1884), titular da cadeira de química orgânica, química mineral e toxicologia na Faculté de Médecine, de Paris, aperfeiçoou seus estudos.

Segundo o historiador Jaime Benchimol, o acesso Domingos José Freire Junior a Charles Adolphe Wurtz, teria sido facilitado pelas relações que os cientistas europeus mantinham com o Imperador D. Pedro II, que havia visitado a Europa naquela época (BENCHIMOL, 1999).

Freire Junior foi designado delegado do governo brasileiro e presidente de honra da seção de farmacologia no Congrès Périodique International des Sciences Médicales (Viena, 1873). Tratou de assuntos como o movimento giratório da canfora, as propriedades da aloína e sobre a aplicação de estanho nos utensílios de cozinha.

Ao retornar de sua viagem à Europa, em 1876, publicou quatro relatórios nos quais descreveu de modo detalhado os laboratórios, as bibliotecas, os clubes, as associações científicas, eventos e instituições médicas que visitou, e realizou um mapeamento do ensino médico nos países que passou, com uma descrição detalhada dos progressos nos cursos de química, biologia e medicina alcançados por aqueles países.

Ainda no ano de 1876, Domingos José Freire Junior retornou à Europa, acompanhado do médico Cláudio Velho da Motta Maia, integrando uma comissão científica encarregada de colher informações que pudessem contribuir com o melhoramento do ensino médico no Brasil. A comissão seria responsável em realizar uma revisão dos estatutos das faculdades de medicina do Império e indicar as alterações e reformas que julgassem convenientes. Enquanto esteve na Europa, Freire Junior estabeleceu um contrato, em 1877, com Wilhelm Streeker, ex-assistente do laboratório de química do Polytechnic Institute of Vienna, que veio ao Brasil para atuar como preparador de química na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

Domingos José Freire Junior integrou, juntamente com Vicente Cândido Figueira de Sabóia, e Cláudio Velho da Mota Maia, a comissão nomeada por Carlos Leôncio de Carvalho, Ministro do Império, em 1878, para a elaboração de um projeto para a reforma do ensino médico. A reforma proposta pelos médicos propunha substituir o modelo de ensino francês até então utilizado pelo modelo de ensino germânico, com ênfase na ciência experimental e no ensino prático em laboratório.

Freire Junior estabeleceu relações com médicos bem conhecidos da época, entre estes João Barbosa Rodrigues, em cuja residência, localizada à rua Haddock Lobo, frequentou uma reunião em 1878. Nesta reunião também estavam presentes os médicos Manoel da Gama Lobo, Fernando Francisco da Costa Ferraz, Agostinho José de Sousa Lima, Joaquim Monteiro Caminhoá, Souza Lobo, João Baptista dos Santos, Samuel Brandão, Henrique Carlos Feldhagem, Belfort e José Jeronymo de Azevedo Lima. Tal reunião teria tido como objeto de discussão o valor do cloreto de sódio (o sal de cozinha) como catalisador do envenenamento pelo urari, conhecido por curare. O urari era um veneno de origem vegetal, preparado por povos indígenas, que viviam nas regiões do Alto Amazonas, do Peru e das Guianas. Foram realizadas seis experiências com flechas envenenadas, trazidas da Amazônia, e alguns desses experimentos foram bem-sucedidos.

A partir do ano de 1878, Freire Junior ministrou aulas públicas de química orgânica no Imperial Lycêo de Artes e Officios, nas quais tratou de temas relativos às reações e funções orgânicas, estudos dos vinhos, estudos sobre aguardente, composição dos corpos orgânicos, entre outros.

Domingos José Freire Junior, José Maria Teixeira, Antonio Correia de Souza Costa, Leopoldino dos Passos, José Eduardo Teixeira de Souza, Fernando Abott e João Augusto Rodrigues Caldas foram nomeados para integrar uma comissão encarregada da prestação de socorros às vítimas da epidemia de varíola, que acometia a população da província do Ceará, entre os anos de 1877 e 1879.

Desde a década de 1850, o Rio de Janeiro sofreu com as epidemias de febre amarela. Domingos José Freire Junior iniciou, em dezembro de 1879, suas pesquisas para a descoberta do agente etiológico da febre amarela. Para a realização de seus estudos, contou com a ajuda de estudantes de medicina, como João de Menezes Doria, Francisco Augusto César e Eduardo Chapot Prévost. Nos anos de 1880 Freire Junior defendia a aplicação subcutânea de salicilato de sódio como uma medida profilática da febre amarela. Tal ideia transformou Freire Junior em alvo de uma polêmica, expressa por um cronista, de apelido Felipe, autor da coluna intitulada "Cartas de um caipira", veiculada no Jornal do Commercio (BENCHIMOL, 1999). Aqueles que atribuíam aos miasmas a causa da febre amarela eram os principais adversários de Domingos José Freire Junior. Procurando provar que a febre amarela era causada por um micróbio, Freire Junior publicou, em 1880, o livro “Recueils des Travaux Chimiques suivis de Recherches sur la Cause, la Nature et le Traitment de la Fièvre Jaune”.

Dedicou-se ao estudo do micróbio da febre amarela, e da vacinação preventiva da moléstia, analisando amostras de secreções de pessoas falecidas por tal doença, além de ter praticado a inoculação em animais usados como cobaias e em homens jovens e com boa saúde, de diferentes nacionalidades, sendo dois da França, um de Portugal, um da Inglaterra e um do Brasil, de acordo com os jornais da época. Domingos Freire aplicou, em todos estes indivíduos, três picadas com uma lanceta, em cuja ponta estavam depositadas algumas gotas do micróbio, que acreditava ser o agente causador da febre amarela. Todos os indivíduos tiveram os sintomas da doença de forma branda. Após este experimento, o governo imperial nomeou uma comissão para verificar os estudos empreendidos pelo médico, constituída por Antonio Correia de Souza Costa, Carlos Frederico dos Santos Xavier de Azevedo, João Baptista dos Santos (Barão de Ibituruna), José Ribeiro de Sousa Fontes (Barão de Sousa Fontes), Agostinho José de Sousa Lima, Nuno Ferreira de Andrade e José Benício de Abreu, que decidiu autorizar a imunização de um número grande de pessoas.

Domingos José Freire Junior, após as sucessivas análises, acreditou ter conseguido isolar o agente etiológico, ao qual deu o nome de Cryptococcus xanthogenicus, nome que significava literalmente a bolinha oculta que produzia uma cor amarela. Acreditando ter descoberto o agente etiológico da febre amarela, e baseando-se nas ideias de Pasteur, Freire Junior produziu um microorganismo com virulência atenuada, capaz de provocar forma branda da doença nas pessoas, e com isso a possibilidade de imunizá-las.

Seus estudos sobre a febre amarela e seu empenho na produção de uma vacina podem ter favorecido sua nomeação como presidente da Junta de Hygiene Publica, em 8 de outubro de 1883, cargo este que ocupou até janeiro de 1886, quando foi exonerado. Em pleno exercício do cargo, em ofício encaminhado, em 29 de outubro de 1883, a Francisco Antunes Maciel, Ministro dos Negócios do Império, manifestou a possibilidade de imunização em larga escala. Com o Aviso do Ministro do Império n.º 4.546, datado de 9 de novembro de 1883, que lhe concedeu a autorização para inocular a população do Rio de Janeiro com sua vacina, e tendo em vista o êxito que teria conseguido em seus experimentos, num momento em que somente a vacina antivariólica era aplicada em seres humanos, Freire Junior passou fabricar a vacina e a empreender "campanhas de vacinação" contra a febre amarela, as quais se estenderam até o ano de 1895. Nos principais jornais de grande circulação da época eram veiculadas informações sobre a vacinação, Gazeta de Noticias, em 3 de janeiro de 1884, que noticiou um convite para a vacinação de febre amarela no Hospital de S. João Baptista de Niterói:

“Com auctorisação do Exm. Sr. Dr. presidente da província, faço publico, que em sua presença, no dia 6 do corrente, das 10 ás 11 horas da manhã, o Exm.Sr. Dr. Domingos José Freire, se presta generosamente a proceder á vacinação com a cultura atenuada do micróbio da febre amarela. Convido, pois, aos que quiserem se aproveitar d´esse recurso prophylatico, a comparecer n´este hospital (...).” (HOSPITAL, 1884, p.3)

Outros jornais veiculavam informações sobre os locais onde as vacinações seriam realizadas e o número de pessoas a serem vacinadas, como foi noticiado no Diario de Noticias, de 1893:

“Durante a ultima semana foram vacinadas contra a febre amarela, no Instituto Bacteriologico Domingos Freire, 21 pessoas, sendo 8 portuguezes, 3 italianos e 2 hespanholas, e os nacionais das seguintes Estados: do Rio, 4; da capital federal 3 e um de Minas” (DURANTE, 1893, p.1).

A vacina criada por Domingos José Freire Junior teria sido aplicada, no Rio de Janeiro, em 2.418 pessoas (BENCHIMOL,1999). Tendo em vista a diminuição dos casos de óbito por febre amarela, Freire Junior entendeu que a mortalidade da doença teria sido reduzida em 90%. Mesmo com a instauração da República, a aplicação da vacina de Freire Junior foi mantida e estendida para além da cidade do Rio de Janeiro. Com a oferta de vacinas pelo próprio Domingos José Freire Junior, o governo do Estado do Rio de Janeiro enviou, em 1892, o médico Abel da Gama e Silva para que realizasse a vacinação nos municípios de Barra Mansa, Resende e Paraíba do Sul.

Inicialmente esta vacina de Domingos Freire foi bem recebida, mas ao longo do tempo sua eficácia foi colocada em xeque. Diante disso, o Governo Imperial nomeou uma comissão de médicos, e professores da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, encarregada para emitir um parecer sobre a eficácia da vacinação. Na Academia Imperial de Medicina, João Baptista de Lacerda Filho e Francisco Marques de Araújo Goes opuseram-se com veemência às conclusões de Domingos José Freire Junior. Nuno Ferreira de Andrade, então Inspetor Geral de Saúde dos Portos, também questionou a validade da vacina da febre amarela.

Em dezembro de 1890, foi criado o Laboratório de Bacteriologia, que ficou logo conhecido como Instituto Bacteriológico Domingos Freire, criado para assumir as atribuições até então imputadas ao Instituto Nacional de Higiene, ou seja, estudar a natureza, etiologia, tratamento e profilaxia das moléstias infectocontagiosas e das epizootias, e preparar culturas atenuadas, como meio preventivo de moléstias. A instituição funcionava em um sobrado na Praça da República nº 2, e dispunha de salas destinadas à secretaria, aos arquivos e a uma pequena biblioteca; duas salas para observações microscópicas, um gabinete de fotomicrografias, uma sala para trabalhos químicos e outra para autópsias de animais e experiências fisiológicas. Domingos José Freire Junior dirigiu este instituto desde sua fundação até 1899, e nele realizou suas pesquisas sobre a febre amarela.

O impacto causado pela epidemia de febre amarela havia imposto ao governo imperial, desde 1850, a necessidade do enfrentamento dos problemas de salubridade e da organização do espaço urbano e dos serviços públicos. Neste sentido, foram criados alguns lazaretos, e em março de 1853 foi criado o Hospital Marítimo de Santa Isabel, no bairro de Jurujuba, Niterói. Anexo ao hospital existia um cemitério, que, em vista do número de óbitos decorrentes da epidemia, impôs a discussão sobre outras soluções de espaço para enterrar novas vítimas fatais da doença. Domingos José Freire Junior apresentou a ideia da cremação dos cadáveres como uma possibilidade, argumentando que esta era necessária devido à questão da contaminação da terra com o micro-organismo causador da febre amarela. Diante dos fatos apresentados por Domingos Freire, o conselheiro Leão Veloso, ordenou a construção de um forno crematório em Jurujuba e nele seriam incinerados todos os cadáveres, vítimas da febre amarela oriundos do Hospital Marítimo Santa Isabel.

Domingos Freire destacou-se, também, nos estudos de química, tendo criado, em 1881, um aparelho "destinado a extrair todos os gases que se acharem dissolvidos nos diferentes líquidos orgânicos, em substituição à bomba pneumática à mercúrio de Alberguiat", que possuía um preço elevado e um mecanismo muito trabalhoso (BLAKE, 1893, p.213).

Além de ter sido professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e do Imperial Lycêo de Artes e Officios, Domingos José Freire Junior também foi, embora por pouco tempo, professor interino da Escola Politécnica, no Rio de Janeiro. Em um concurso, realizado em 1881, candidatou-se à vaga para a cadeira de ciências físicas e naturais desta escola, mas, embora tenha sido classificado em terceiro lugar, foi excluído da lista de aprovados em favor do quarto colocado, Joaquim Duarte Murtinho Nobre.

Freire Junior fez parte do grupo de professores da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro que, juntamente com Candido Barata Ribeiro, João Martins Teixeira e Agostinho José de Souza Lima, aprovou a fundação da Escola Superior de Farmácia em dezembro de 1884, tendo contribuído inclusive na elaboração de seu programa de curso.

Em dezembro de 1886, realizou mais uma viagem à Europa, com o objetivo de divulgar suas pesquisas sobre a febre amarela. No primeiro semestre de 1887, esteve em Paris, tendo visitado o Musée de Histoire Naturelle, a Société de Biologie, a Académie des Sciences, a Académie de Médecine, a École Pratique de Hautes Études, a Société Française d'Hygiène e a Société de Thérapeutique Dosimétrique. Apresentou duas comunicações na Academia de Ciências, tendo apresentado em 1887 os trabalhos “Thérapeutique. Résultats obtenus par l’inoculation préventive du vírus atténué de la fièvre jaune, à Rio de Janeiro”, feito em coautoria com os médicos Claude Marie Rebourgeon e Paul Gibier (1851-1900), e “Médecine expérimentale. Du microbe de la fièvre jaune et de son atténuation”. Nesta ocasião recebeu o título de membro honorário da Société Française d'Hygiène, e proferiu, na Societé de Thérapeutique Dosimétrique, uma conferência sobre as origens da febre amarela e sua profilaxia por meio da vacinação, intitulada “Conférence sur la fièvre jaune, prononcée devant la Societé de Thérapeutique Dosimétrique de Paris”. Por meio de projeções na parede, obtidas com um microscópio iluminado com a luz oxídrica, mostrou à assembleia preparações do micróbio da febre amarela. Defendendo sua tese sobre o micróbio causador da doença, mas enfrentou críticas de alguns, que chegaram a afirmar inclusive que tal agente seria fruto apenas do mau preparo da lâmina de seu microscópio.

Fora do Brasil, os estudos de Domingos José Freire Junior foram reconhecidos por seus pares, como se pode perceber em algumas notícias publicadas na imprensa da época.  Em uma das sessões do Ninth International Medical Congress (Washington, 5 setembro de 1887), por exemplo, foi lida uma memória tratando da vacina pelo micróbio da febre amarela. Assim como o médico irlandês, Chales Donovan (1863-1951), apresentou, na Epidemiological Society of London, um resumo, em língua inglesa, da obra de Domingos José Freire Junior, “Doctrine microbienne de la fiévre jaune et ses innoculations préventives. Rapport des études expérimentales sur cette maladie, présenté au Gouvernement Imperial du Brésil" (1885). Em 1891, influenciado pelos estudos de Domingos Freire, o médico da marinha francesa, Laurent Jean Baptiste Béranger-Fèraud (1832-1900), publicou, em Paris, a obra Traité theorique et clinique de la fièvre jaune, na qual apresentou a hipótese de que o Brasil era a pátria geradora da febre amarela, descreveu as pesquisas de Domingos Freire Junior e o tratamento utilizado pelos médicos brasileiros.

Retornou da Europa em 1887, tendo sido recepcionado por estudantes e professores da Faculdade de Medicina da Bahia, que lhe dedicaram uma sessão solene. No Rio de Janeiro, foi realizada uma recepção no teatro Imperial D. Pedro II, seguida de uma sessão solene. Nesta oportunidade, Domingos José Freire Junior teria entregado cartas de alforria a oito brasileiros escravizados (SODRÉ, 1899).

Em 1889, Domingos José Freire Junior fez parte da comissão responsável pela discussão e elaboração de um trabalho sobre o saneamento da cidade do Rio de Janeiro. Nesta comissão, que foi constituída em decorrência do Segundo Congresso de Medicina e Cirurgia, reunido em setembro de 1889, além de Domingos Freire, estavam Benjamin Antônio da Rocha Faria, Nuno Ferreira de Andrade, José Benício de Abreu, Aureliano Gonçalves de Souza Portugal, Domingos de Almeida Martins Costa, João Baptista de Lacerda Filho, Antônio Augusto de Azevedo Sodré e Manoel Victorino Pereira.

Entre os anos de 1891 e 1892, Freire Junior viajou para Berlim com uma comissão, nomeada pelo governo brasileiro, para estudar o tratamento da tuberculose pelo método de Koch. Esta comissão era composta pelos médicos Eduardo Chapot Prévost, Virgílio Ottoni, e os estudantes de medicina, Arthur Vieira de Mendonça e José Gonçalves Roxo.

Freire Junior foi diretor do Museu Nacional, entre os anos de 1893 e 1895, em substituição a Ladislau de Souza Mello Netto. E em maio de 1895, Freire Junior foi jubilado da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

Foi redator e colaborador de várias publicações periódicas, como da Revista Medica. Jornal de sciencias medicas e cirurgicas, em 1878, e da Gazeta Medica Brazileira. Revista quinzenal de Medicina, Cirurgia e Pharmacologia”.

Freire Junior foi eleito, em 1885, membro titular da Academia Imperial de Medicina, com a apresentação da memória intitulada “Ptomanias da febre amarella”. Foi também membro de outras sociedades nacionais, como a Sociedade de Higiene do Brasil, a Sociedade Velosiana, e o Instituto Farmacêutico do Rio de Janeiro. Recebeu, em 1887, uma medalha conferida pela Mocidade Academica da Bahia, e foi sócio honorário da Sociedade Libertadora Acadêmica, uma sociedade abolicionista criada em 1884 e composta por alunos da faculdade de medicina.

Entre as agremiações estrangeiras, participou da Sociedade Holandesa de Cremação (Haya), da Sociedade de Cremação (Berlim), da Academia Nacional de Lima, do Circulo Medico Argentino, da Sociedad Medica Argentina, da Société Française de Hygiene, da Philadelphia Academy of Surgery, da Academia Médico-Farmacéutica de Barcelona, e do Service anthropométrique (França).

Em 1887, foi representante do Brasil e vice-presidente da seção de higiene pública e internacional no Ninth International Medical Congress (Washington, 5 setembro de 1887), no qual Domingos José Freire Junior apresentou a comunicação “Vaccination avec la culture atténuée du microbe de la fièvre jaune”. Neste evento, Freire Junior foi condecorado com medalha de 1ª classe, e foi votada uma resolução que recomendou a atenção dos países quanto à vacina da febre amarela. Participou da Exposição Universal, realizada em Chicago, em 1893.

Freire Junior foi contribuinte da Montepio Geral de Economia dos Servidores do Estado (Mongeral), associação criada em 22 de junho de 1835, que tinha como finalidade o amparo às famílias de funcionários públicos por meio de pensões.

Por meio da lei estadual nº 203, de 26 de junho de 1894, a Câmara dos Deputados do Pará criou o Hospital de Isolamento Domingos Freire, cuja finalidade era servir ao atendimento e isolamento de pacientes portadores de doenças infectocontagiosas. As obras de construção do hospital foram finalizadas em 1899, foi aberto em abril de 1900, e a partir de 1914, o hospital foi readaptado para o isolamento de pacientes tuberculosos, e assim funcionou até 1964, quando foi fechado.

Foi publicada, em 1897 em Buenos Aires, uma peça em italiano satirizando Domingos Freire e sua descoberta, intitulada “Auto-apoteosi del professore Domingos Freire con dimostrazione al cromocinemicromatografo del Cryptococus xanthogenicus che divora il icteroide. Conferenza tenuta in Rio de Janeiro la sera delli 19 giuno 1897 nel Teatro Apolo raccolta e tradotta dal dottor Pericle Ortalli”, de autoria de Arturo Bega (BENCHIMOL, 1999).

Em matéria publicada no jornal O Suburbio, em 24 de agosto de 1907, sem autoria, marcando os nove anos do falecimento de Domingos José Freire Junior, foi destacada sua trajetória na medicina do Brasil:

“Será preciso lembrar o que elle fez? Os seus relevantes serviços, não só ao Brasil como á toda a Humanidade? (...) Quem não teve occasião de ver alli, na Praça da Republica, o Instituto Bacteriologico por elle fundado? (....) Deve-se a elle, além da descoberta do micróbio da febre amarela, o cryptococus xantogênicos, a vacina d´essa mesma febre, que durante tão longos annos, foi a mais cruel inimiga do Rio de Janeiro (....).” (DR. DOMINGOS, 1907)

Produção intelectual

- "Albuminuria e lesões anatomo-pathologicas dos rins respectivos; Fratura da clavícula; Sinais tirados da voz e da palavra; Gravidade, atração molecular". Tese (Doutorado) - Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: [s.n.], 1866.

- “Discurso por parte do Atheneu Medico”. O Auxiiliador da Industria Nacional. Periodico da Sociedade Auxiliadora da Industria Nacional, Rio de Janeiro, n.6, p. 221-221, junho de 1866.

- "Da eletricidade em geral e em particular da eletricidade animal". Rio de Janeiro: [s.n.], 1871. Tese (Concurso a um lugar de Opositor da Seção de Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

- "Estudo Analítico e comparativo dos principais ácidos orgânicos". Tese (Concurso à cadeira de química orgânica) - Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: [s.n.], 1874.

- “Prova escrita do concurso a cadeira de química orgânica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro”. Paris: Typographia de A. Parente; Imprensa da Faculdade de Medicina de Paris, 1874.

- “Nota sobre a alteração do leite”. Revista Medica. Jornal de Sciencias medicas e cirurgicas, Rio de Janeiro, anno II, n. 21, p.326-329, 15 dez. 1875.

- “Relatório apresentado á Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro pelo Dr. Domingos José Freire, lente de química orgânica em comissão na forma do artigo 13 dos Estatutos. 1° semestre (set. 1874- fev. 1875)”. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1875.

- “Relatório apresentado á Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro pelo Dr. Domingos Freire, lente de química orgânica em comissão na forma dos art. 13 dos Estatutos, 2º semestre (fev.-ago. 1875)”. Bruxelas; Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1876.

- “Relatório apresentado á Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro pelo Dr. Domingos Freire”. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1876.

- “Relatório do quarto semestre apresentado a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro pelo Dr. Domingos José Freire, lente de química orgânica da mesma faculdade. Com 35 figuras, diversos planos e vistas xilográficas – fev.-jul. 1876”. Viena: Typographia de Plaut & C., 1876.

- "Movimentos giratórios da cânfora, suas causas, suas leis e relações com a constituição molecular dos corpos". In: Relatório do quarto semestre apresentado á Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro pelo Dr. Domingos José Freire. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1876.

- "Sur l'etamage". Congrès périodique international des sciences médicales. Compte-rendu. Bruxelles, 1876.

- "Noticias clinicas da campanha do Paraguay". Revista Medica, Rio de Janeiro, anno I, n.4, p.53-55, 25 de julho de 1873; anno I, n.5, p.69-71, 10 de agosto de 1873.

- "Acidentes que complicam os ferimentos por arma de fogo com aplicação à campanha do Paraguai". Revista Medica, Rio de Janeiro, 1876-1877.

- “Relatório apresentado á Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro pelo dr. Domingos José Freire lente de química orgânica da mesma faculdade em comissão na forma do artigo 13 dos Estatutos – quinto semestre”. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1877.

- "Estudo sobre um cryptogamo, causa da oxidação dos óleos, feito no laboratório da Faculdade de Medicina". Rio de Janeiro: Typographia Allemã de Lourenço Winter, 1878.

- "Das contusões por castigos". Revista Medica, Rio de janeiro, n. 6, 1878.

- “Chimica orgânica. Fabrico da cerveja”. Diario de Pernambuco, anno LIV, n.290, p.8, 17 dez. 1878.

- “Chimica orgânica. Fabrico da cerveja (continuação)”. Diario de Pernambuco, anno LIV, n.291, p.8, 18 dez. 1878.

- “Relatório apresentado á Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro pelo dr. Domingos José Freire, lente de química orgânica – sexto e último semestre”. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1878.

- “Assumptos de Hygiene. Algumas medidas sanitarias applicaveis á cidade do Rio de Janeiro”. Gazeta de Noticias, Rio de Janeiro, anno V, n. 53, p.2, 22 fev. 1879.

- “Assumptos de Hygiene. Algumas medidas sanitarias applicaveis á cidade do Rio de Janeiro (conclusão)”. Gazeta de Noticias, Rio de Janeiro, anno V, n. 54, p.2, 23 fev. 1879.

- "Considerações sobre os usos das sodas e potassas, e sobre as vantagens da fundação no nosso país da indústria destes produtos". Rio de Janeiro: 1879.

- "A síntese em química orgânica. Tese de concurso para a segunda seção de ciências físicas e naturais da Escola Politécnica". Rio de Janeiro: [s.n.], 1880.

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- “Recherches sur la cause, la nature et le traitment de la fièvre jaune". Paris : [s.ed.], 1880.

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- “Questões Scientificas. Tratamento da febre amarella pelo salicylato de sodio em injecções hypodermicas (continuação) Acção physiologica do salicylato de sódio”. Gazeta de Noticias, Rio de Janeiro, anno VI, n. 94, p.2, 5 abr. 1880.

- “Questões Scientificas. Tratamento da febre amarella por meio do salicylato de sodio em injecções hypodermicas. Influencia do salicylato de sodio sobre a marcha da molestia. Lesões locaes (continuação)”. Gazeta de Noticias, Rio de Janeiro, anno VI, n. 123, p.3-4, 4 mai. 1880.

- “Nouveau procédé pour doser volumétriquement l’oxygène de l’urine”. Comptes Rendus des Séances de l’Academie des Sciences, Paris, t. LXXXI, p.229, 1881.

- “O concurso próximo passado da Escola Polytechnica”. Gazeta de Noticias, Rio de Janeiro, anno VII, n.115, p.2, 28 mar. 1881.

- “Chimica biologica. Novo processo para dosar os gazes em dissolução nos liquidos organicos, dispensando o auxilio da machina pneumatica a mercúrio”. União Medica, Rio de Janeiro, anno I, n.8, p.456-462, 1881.

- "Os medicamentos oficinais de importação. Pesquisas feitas no laboratório da Faculdade de Medicina da Corte". União Médica, Rio de Janeiro, anno I, n.12, p.639-660, 1881.

- “Chimica analytica. Processo para dosar a gelatina que falsifica as peptonas medicinais. Pesquisas feitas no laboratorio da Faculdade de Medicina da Corte pelo Sr. Dr. Domingos Freire, professor de Chimica Organica da mesma faculdade”. União Medica, Rio de Janeiro, anno II, n.2, p.61-63, 28 fev. 1882.

- “Chimica analytica. A destruição dos globulos de leite acompanhada ao microscopio pelo professor Domingos Freire”. União Medica, Rio de Janeiro, anno II, n.5, p.193-197, mai.1882.

- “Chimica analytica. Novo processo volumetrico para dosar a quinina nas cascas de quina, sob a forma de sulfato pelo Sr. Dr. Domingos Freire (pesquisa feita no laboratório de chimica organica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro)”. União Medica, Rio de Janeiro, anno II, n.7, p.331-335, jul.1882.

- “A composição e estructura molecular nas suas relações com a Physiologia e a Therapeutica”. Gazeta Medica Brazileira. Revista quinzenal de Medicina, Cirurgia e Farmacologia, Rio de Janeiro, anno I, n.1, p.16-26, 15 mar. 1882.

- “A composição e estructura molecular nas suas relações com a Physiologia e a Therapeutica. Continuação II”. Gazeta Medica Brazileira. Revista quinzenal de Medicina, Cirurgia e Farmacologia, Rio de Janeiro, anno I, n.3, p.104-110, 15 abr. 1882.

- “Analyse qualitativa e quantitativa do extracto de carne do Dr. Souler, de Buenos-Ayres, e comparação d’este producto com outros extractos de carne. Trabalho feito no laboratório da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro pelo Dr. Domingos Freire”. Gazeta Medica Brazileira. Revista quinzenal de Medicina, Cirurgia e Farmacologia, Rio de Janeiro, anno I, n.5, p.184-188, 15 mai. 1882.

- “Tubo de aviso para o apparelho de March. Proposto pelo Dr. Domingos Freire”. Gazeta Medica Brazileira. Revista Quinzenal de Medicina, Cirurgia e Farmacologia, anno VII, n.6, p.239-240, 31 mai. 1882.

- “Analyse chimica do cereal denominado - Arroz dos Pampas - e avaliação do seu poder nutriente. Pesquiza feita no laboratório da Faculdade de Medicina pelo Dr. Domingos Freire”. Gazeta Medica Brazileira. Revista quinzenal de Medicina, Cirurgia e Farmacologia, Rio de Janeiro, anno I, n.9, p. 350-354, 15 jul. 1882.

- “Pesquizas sobre a putrefacção e novo methodo de cultura dos microbios em atmospheras artificiaes pelo Dr. Domingos Freire”. Gazeta Medica Brazileira. Revista quinzenal de Medicina, Cirurgia e Farmacologia, Rio de Janeiro, anno I, n.12, p.440-452, 31 ago. 1882.

- “Lições elementares de chimica organica e com applicação á medicina e á pharmacia”. Rio de Janeiro: Typ. e lith. de Mclarinhe & Mont’Alverne, 1882.

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- “Medidas prophylaticas. Instrucções contra o cholera para o caso de invasão”. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1884.

- “Algumas indicações sobre a cayaponina pelo Sr. Dr. Domingos Freire. Professor de chimica organica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro”. União Medica, Rio de Janeiro, anno IV, n.5, p.206-209, mai. 1884.

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- “Relatório sobre as inoculações preventivas da febre amarela durante a epidemia que reinou em 1883 e 1884 no Rio de Janeiro, apresentado ao Exmo. Sr. Conselheiro Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Império pelo dr. Domingos José Freire, lente de química orgânica e biológica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, presidente da Junta Central de Hygiene Publica etc.”. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1884.

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- “Conselhos ao povo. A Junta de Hygiene Publica a população da Corte”. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1886.

- “Considerações sobre a vaccina da febre amarella”. Revista dos cursos praticos e theoricos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, anno 3º, n.2, p.74-76, dez. 1886. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1886.

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- “Note”. Comptes Rendus des Séances de l’Academie des Sciences. Paris: Gauthier Villars, Imprimeur-Libraire, 1888.

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- "Recherches sur la nature parasitaire du scorbut, sur l'allotropie du brome, sur l'alcaloide et deux résines de la jurubebe". Rio de Janeiro: Imprimiere de Pinheiro & Cia., 1890.

- "Statistique des vaccinations au moyen de cultures du microbe de la fièvre jaune, pendant l´épidémie de 1888-1889 par le Dr. Doingos Freire".Rio de Jane4iro : Typ. De Pinheiro, 1890.

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- “Relatório sobre o processo do Dr. Domingos José Freire para a conservação das carnes frescas e secas e de outros produtos alimentares, por meio do gaz antiputrido, aperfeiçoado pelo mesmo e pelo conselheiro Dr. Joaquim Monteiro Cominhoá”. Com Joaquim Monteiro Caminhoá. O Auxiliador da Industria Nacional. Periodico da Sociedade Auxiliadora da Industria Nacional, Rio de Janeiro, v. LIX, n.1, p.277-278, jan. 1891.

- “Das gelbe Fieber und seine Verwehrungsimpfungen”. Berlim: [s.n.], 1891.

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- “Estudo sobre as terras de cemitérios”. [s.n.], 1892.

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- “As aguas potáveis de Juiz de Fora. Parecer sobre o projecto do seu abastecimento apresentado a Camara Municipal daquela cidade”. Rio de Janeiro: Typographia e Lytographia de Pinheiro & C., 1895.

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- “Exposição sumária para servir de indicação aos documentos que comprovam a eficácia dos meios propostos pelo professor Dr. Domingos Freire para a cura e prevenção da febre amarela apresentada ao Congresso Federal da República dos Estados Unidos do Brasil”. Rio de Janeiro: Lito-Typographia Pinheiro, 1895.

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- “Microbiologie du câncer. Son traitmente bactérien”. Revue Medico-Chirurgicale du Brésil et des Pays de l’Amerique Latine, Rio de Janeiro, n.9, p.441-449, sept. 1895.

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- “La fièvre jaune et ses inoculations préventives. Aperçu general sur résultats de ces inoculations, suivi d’une notice sur le microcoque amaril, la manière de l’atténuer por vaccin, as vertu curative, etc.; comprenant les voeux émis par le Congrès Medical International de Washington (1887) et par le Congrès International d’Hygiene et Démographie de Buda-Pesth (1894), sur la valeur de ces recherches. Par led r. Domingos Freire – Directeur de l’Institut Bactériologique à Rio de Janeiro etc.”. Rio de Janeiro: Tip. L’Étoile du Sud, 1896.

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Ficha técnica

Pesquisa – Manoela Azevedo de Lima Veríssimo da Silva, Aline de Souza Araujo França.

Redação – Aline de Souza Araujo França. 

Forma de citação

FREIRE JUNIOR, DOMINGOS JOSÉ. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 16 abr.. 2025. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario

 


Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)