FIGUEIRA, ANTONIO FERNANDES
Outros nomes e/ou títulos: Figueira, Antônio Fernandes; Fernandes Figueira; Alcides Flavio; Genuino Rocha
Resumo: Antonio Fernandes Figueira nasceu no Rio de Janeiro em 13 de julho de 1863. Doutorou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1886, com a tese intitulada “Condições pathogenicas e modalidades clinicas da hysteria”. Foi chefe da enfermaria de crianças com doenças infecciosas do Hospital de São Sebastião, pediatra do Hospício Nacional de Alienados, e diretor da Polyclinica de Crianças (1909-1921). Autor da obra “Éléments de séméiologie infantile” (Paris, 1903). Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 11 de março de 1928.
Dados pessoais
Antonio Fernandes Figueira nasceu no Rio de Janeiro em 13 de julho de 1863. Era filho de Manoel Fernandes Figueira, que foi secretário da diretoria da Estrada de Ferro D. Pedro II, autor da “Memoria historica da Estrada de Ferro Central do Brazil” (1908), e de Genuína da Rocha Figueira, a qual faleceu por ocasião de seu nascimento.
Casou-se com Raymunda Guedes da Silva, e teve sete filhas e um filho: Dido Fernandes Figueira de Lamare, Laura Galvão Pereira, Cordelia Fernandes Figueira Agostini, Elza Fernandes Figueira de Oliveira Castro, Cecilia Fernandes Figueira de Oliveira Castro, Irene, Helena e Antonio Fernandes Figueira Filho (DR. FERNANDES, 1928).
Faleceu em sua residência na Rua Sorocaba nº122, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 11 de março de 1928, devido a um edema pulmonar agudo.
Trajetória profissional
Antonio Fernandes Figueira iniciou seus estudos no Imperial Collegio de Pedro II, no qual se tornou bacharel em letras em 18 de junho de 1880. Ingressou em 1880 na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, na qual doutorou-se, em 1886, com a tese intitulada “Condições pathogenicas e modalidades clinicas da hysteria”.
Durante o curso na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, foi assistente na clínica e policlínica médica e cirúrgica de crianças, dirigida por Candido Barata Ribeiro. Fernandes Figueira foi um dos médicos que atuou na formação da primeira geração de pediatras e puericultores que realizaram o curso de moléstias de crianças, organizado por Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo na Policlinica Geral do Rio de Janeiro, que havia sido fundada, em 10 de dezembro de 1881 (RODRIGUES, 2023, p.18).
Já formado em medicina, Antonio Fernandes Figueira partiu, em 4 de agosto de 1887, para Laje de Muriaé, no interior da então província do Rio de Janeiro (CAMARA, 1887). Neste mesmo ano, Fernandes Figueira deslocou-se para a província de Minas Gerais, estabelecendo uma clínica na cidade de Simão Pereira, distrito do município de Juiz de Fora. Enquanto esteve nesta cidade, escreveu algumas obras que, posteriormente o consagraram, como o “Diagnostico das molestias do coração nas crianças” (1895), e “Éléments de séméiologie infantile” (Paris, 1903).
Foi assistente da cadeira de clínica pediátrica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, entre 1893 a 1894. Em 1902 se tornou chefe da enfermaria de crianças com doenças infecciosas do Hospital de São Sebastião, então dirigido pelo médico Carlos Pinto Seidl, que havia sido inaugurado em 9 de novembro de 1889, na Praia do Retiro Saudoso nº27, na região do Caju, na cidade do Rio de Janeiro. Posteriormente, em 1932, foram abertos novos pavilhões no hospital, tendo sido um deles, que era destinado às crianças tuberculosas, denominado Pavilhão Fernandes Figueira.
Em 1903, publicou, em Paris, uma obra sobre medicina infantil intitulada “Éléments de séméiologie infantile”, dedicada ao pediatra Dr. Olinto (Olympio Olynto de Oliveira), com prefácio do médico Victor Hutinel (1849-1933), da Faculté de Médecine de Paris e médico do Hospice des Enfants-Assistés, o qual neste prefácio afirmou que:
"Ce livre est en effet original et personnel par le plan qui a été choisi et par la faron dont il a été développé. Sans nous imposer ses convictions personnelles, l'auteur a rassemblé avec une patience et un soin extrêmes, tous les matériaux épars dans la pathologie infantile, il les a groupés et il les a présentés d'une façon à les rendre facilement utilisables par les médecins” (FIGUEIRA, 1903) .
O lançamento desta obra, que posteriormente também foi traduzida para o italiano, mereceu matéria no periódico Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, dirigido pelo médico Antônio Augusto de Azevedo Sodré:
“A respeito do livro do nosso illustrado collaborador Dr. Fernandes Figueira já se pronunciaram lisongeiramente jornaes europeus de pediatria e os Drs. Morquio, Esteves, Escherich, Kassowitz, Ballantine e Concetti, professores de clinica infantil de Montevidéo, Buenos Aires, Vienna, Edimburgo e Roma, e o Dr. Sahli, professor de clinica interna de Berne, grande auctoridade em propedeutica.” (BIBLIOGRAPHIA, 1903, p.451)
Antônio Fernandes Figueira foi nomeado, em 5 de fevereiro de 1904, pediatra do então denominado Hospício Nacional de Alienados, estabelecido na Praia da Saudade nº32 (atualmente Praia Vermelha), na cidade do Rio de Janeiro, para atuar no serviço clínico da 5ª seção do Pavilhão Escola-Bourneville. No ano seguinte, tornou-se diretor da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, que havia sido criada em 1890, nas dependências daquela instituição. Em 1905, Fernandes Figueira convidou o escritor Olavo Bilac, que era seu amigo de longa data, para visitar o Pavilhão Bourneville, a seção de crianças (BILAC, 1905). Foi nomeado, em 1911, médico alienista do Hospício Nacional de Alienados, então sob a direção do médico Juliano Moreira. E por meio do Aviso nº 635, de 19 de abril de 1912, lhe foi concedida permissão para realizar uma viagem de estudos à Europa.
No contexto da epidemia de varíola, em 1904, que acometeu fortemente o Rio de Janeiro, a vacina contra essa enfermidade e sua eficácia foram objetos de debates em vários espaços, como na Associação dos Empregados no Commercio do Rio de Janeiro, da qual Antonio Fernandes Figueira era sócio honorário. A diretoria desta associação, em nota publicada no jornal A Noticia, em agosto de 1904, referiu-se, à vacina como um serviço proporcionado, por aquela associação, a todos aqueles que quisessem se preservar daquela enfermidade, e destacou a opinião de Antonio Fernandes Figueira sobre a vacinação, a revacinação e a existência de um posto vacínico naquela associação:
“A vaccinação, utilisada ha mais de um século, tem sido objecto de reiteradas pesquizas e dos mais rigorosos inqueritos. (...). Não ignoro a existencia de argumentos adversos (...). Mas é incontestavel que, não existindo variola, não se apresenta esta fórma tão rara quanto fatal. De sorte que, premunida a collectividade pela prophylaxia jenneriana, não há a contar com o provável accommettimento daquela temível espécie de varíola. (...). Esgotando em certo praso o poder immunisante da inoculação vacinal, a revacinação se impõe. (...). Occacionalmente podem decorrer acidentes para o vaccinado, mas esses acidentes, si existem, são extremamente raros. Procedem do modo incorrecto de praticar a inoculação. (...). A Associação deve continuar a manter os seus postos vaccinicos, multiplical-os, se lhe fôr possível, e terá assim realizado obra de grande benemerência.” (FIGUEIRA, 1904, p.3).
Pela benemerência de José Carlos Rodrigues, diretor-proprietário do Jornal do Commercio, que doou o terreno e o edifício da policlínica, equipado com aparelhos e mobiliário, foi inaugurada em 8 de maio de 1909 a Polyclinica de Crianças, administrada pela Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, para a qual Antonio Fernandes Figueira foi convidado para trabalhar. Como diretor da policlínica, entre 1909 e 1921, instalou serviços especializados de clínica médica, cirurgia geral e ortopedia, dermatossifilografia, oftalmologia, otorrinolaringologia, hidroterapia, eletroterapia e odontologia (CARNEIRO, 2000). Na Polyclinica de Crianças, em janeiro de 1914, Fernandes Figueira proferiu várias conferências que sobre temas relacionados ao desenvolvimento da pediatria. O público, composto em sua maioria por médicos e estudantes de medicina, assistiu a suas conferências, como as intituladas “Aspectos da pediatria no Rio de Janeiro”; “Doenças de Barlow” e “Exame de amas de leite” (AS CONFERENCIAS, 1914, p. 70).
Em julho de 1918, Antonio Fernandes Figueira participou de uma reunião, convocada pelo desembargador Pedro Alcantara Nabuco de Abreu, presidente do Patronato de Menores Abandonados, para discutir projetos, o de regulamentação das amas-de-leite, e o do deputado Mário Hermes, sobre a situação das operárias mulheres e as crianças na indústria (CARNEIRO, 2000).
A convite de Carlos Ribeiro Justiniano Chagas, que havia assumido o Departamento Nacional de Saúde Pública, Antonio Fernandes Figueira foi designado, em 1921, para chefiar uma nova seção, a de higiene infantil, logo depois denominada Inspetoria de Higiene Infantil. Assumiu o posto de chefia da Inspetoria de Higiene Infantil, em 1923, e durante sua atuação à frente deste órgão, fundou postos de higiene infantil, creches distritais e teria conseguido convencer alguns donos de indústrias a estabelecerem creches nas fábricas (DR. FERNANDES, 1928).
Em 1924, por meio do decreto nº 4.793, de 7 de janeiro, a prefeitura do Distrito Federal cedeu à Inspetoria de Higiene Infantil, o prédio do Hotel Sete de Setembro, que fora criado por ocasião do Centenário da Independência (1922), localizado na Av.Rui Barbosa nº12, no bairro do Flamengo, para a instalação de um hospital de atendimento ao público infantil. Foi inaugurado em 25 de abril 1926, no prédio deste antigo hotel, o Abrigo-Hospital Arthur Bernardes, organizado e dirigido por Antonio Fernandes Figueira, então na Inspetoria de Higiene Infantil. Esta instituição “sintetiza a política de assistência à infância de Fernandes Figueira” (SANGLARD, 2024, p.11). Supervisionado por Fernandes Figueira, o Abrigo-Hospital Arthur Bernardes tinha como diretora Ursulina Lopes Torres, e no quadro de médicos estavam Adamastor Sant'Anna Barbosa, Waldemar Ribeiro, Iracema de Freitas e Germano Wittrock (ABRIGO-HOSPITAL, 1926). A instituição, que tinha como principal missão ser uma escola de higiene, tinha sete seções:
- 14 apartamentos isolados e com instalações sanitárias, filtros e balanças, para a internação de 56 crianças de peito, juntamente com suas mães;
- 3 apartamentos para pensionistas, devidamente mobiliado, com dois quartos para a família do enfermo, quarto para o enfermo e sua enfermaria, com aparelhos sanitários, filtro e terraço privativo;
- Sanatório de gestantes: aposentos para vinte grávidas, que seriam cuidadas e instruídas com relação à maternidade;
- Consultório pré-natal;
- 9 quartos para 35 lactentes que não fossem internados com suas mães, que ficariam sob os cuidados de moças em aprendizado, e que iriam integrar a escola de futuras mães.
- Escola de Futuras Mães: apartamento isolado no qual residiriam as moças, que permaneceriam internadas por três meses para aprender o trabalho de higiene de crianças.
- Cozinha dietética: para as mães e as futuras mães prepararem e aprenderem a preparar os alimentos próprios para a primeira infância.
- Laboratório: para estudo das doenças do aparelho digestivo na infância.
Na instituição haveria, também, refeitórios, rouparia, lavanderia, necrotério, cozinha, biotério, farmácia, instalação de raio X, diatermia e raios ultravioleta. Na inauguração do Abrigo-Hospital Arthur Bernardes, o diretor interino do Departamento Nacional de Saúde Pública, Leitão da Cunha, proferiu um discurso, e Gregório Aráoz Alfaro (1870-1955), diretor de higiene em Buenos Aires, que se encontrava no Rio de Janeiro, apresentou suas impressões sobre o estabelecimento recém-criado:
“Obedece a uma Concepción original e novedosa que hace el más grande honor a su iniciador el illustre profesor Fernandes Figueira, pues substituye el concépto moderno, preventivo, al de simple asistencia que inspira la mayor parte de los hospitales de niños y dá una amplísima parte a la enseñanza de la puericultura y de la hygiene a las madres y futuras madres. I como no hay duda de que es en la vulgarización, ou la difusión de las nociones de higiene que estáel principal medio de contrarrestar las enfermedades, es de felicitarse que tan felizmente se la haya unido en este estabelecimiento al hospital-asilo” (ABRIGO-HOSPITAL, 1926, p.246).
O Abrigo-Hospital Arthur Bernardes passou por várias mudanças ao longo dos anos seguintes, tendo sido transformado em Instituto de Higiene e Medicina da Criança, em 1939. Posteriormente tornou-se o Instituto Nacional de Puericultura, e, em 1946, passou a ser denominado Instituto Fernandes Figueira. Em 1970, alguns institutos foram incorporados à estrutura da então denominada Fundação Instituto Oswaldo Cruz, e entre estes o Instituto Fernandes Figueira, tornando-o uma de suas unidades técnico-científicas (TEIXEIRA, 2024).
Após a mudança do governo federal, Antonio Fernandes Figueira deixou, em 1927, a Inspetoria de Higiene Infantil, que ficou, então, sob a direção de Olympio Olynto de Oliveira (SANGLARD, 2024, p.15).
Antonio Fernandes foi indicado para lecionar a disciplina higiene infantil no Curso Especial de Higiene e Saúde Pública, inaugurado em 26 de abril de 1926 e que funcionou anexo à cadeira de higiene da Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro, sob a responsabilidade administrativa, técnica e didática do Instituto Oswaldo Cruz, ministrado por docentes indicados por Carlos Chagas, e vinculados ao Departamento Nacional de Saúde Pública, ao Instituto Oswaldo Cruz ou à Escola Politécnica (CURSO, 1926).
Foi encarregado, em março de 1928, pelo ministro da Justiça e Negócios Interiores, Augusto Viana do Castelo, para realizar um estudo das condições da infância no Rio de Janeiro, e apresentar um relatório com as observações e as sugestões de medidas recomendadas.
Participou de várias associações profissionais e sociedades médicas, brasileiras e estrangeiras, tendo sido membro correspondente da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro (1890). Na Academia Nacional de Medicina, foi membro titular, eleito em 23 de julho de 1903, presidente da secção de medicina, em 1901, e presidente da instituição entre 1907 e 1908. Ganhou em 1895, o prêmio Alvarenga, concedido pela Academia Nacional de Medicina, pelo seu trabalho intitulado “Diagnostico das molestias do coração nas crianças”. Fernandes Figueira é o Patrono da Cadeira nº 50 da instituição.
Antonio Fernandes Figueira foi, também, um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Neurologia, Psiquiatria e Medicina Legal, fundada em 17 de novembro de 1907, no salão da Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro (CERQUEIRA, 2016, p.58). Fernandes Figueira fundou, igualmente, a Sociedade Brasileira de Pediatria, estabelecida no Rio de Janeiro em 27 de julho de 1910, tendo sido seu primeiro presidente, de 1910 a 1927. Em seu discurso, por ocasião da fundação da instituição destacou:
“A Sociedade Brasileira de Pediatria vem a ser um centro de estudos da especialidade, onde se apresentarão e discutirão casos clínicos, mas apenas no tom singelo de palestra íntima, com o doentinho à frente (sempre que isso for possível) e muito pouca parolice, perfeitamente condenada ali.” (SILVA; COSTA, 2020, p.21)
Além de Fernandes Figueira, foram sócios fundadores desta agremiação João Pedro Leão de Aquino, Antonio Santos Moreira, Alcino Rangel, Alvaro Reis, Henrique Guedes de Mello, Gustavo Armbrust, Anisio de Castro Peixoto, Daciano Goulart, João Gomes de Faria, entre outros. Fernandes Figueira foi presidente da instituição de 1910 a 1927, tendo lhe sido foi conferido o título de presidente perpétuo, e a cadeira nº 3 do Conselho Acadêmico.
Foi membro da Associação Brasileira de Hygiene Mental, fundada em 1923, no Rio de Janeiro, por Gustavo Kohler Riedel, e que tinha como objetivo a melhoria na assistência aos doentes mentais.
No cenário das sociedades internacionais, Fernandes Figueira foi membro do Instituto Internacional Americano de Protección a la Infancia (posteriormente denominado Instituto Interamericano del Niño) fundado pelo pediatra uruguaio Luís Morquio, em 9 de junho de 1927, na cidade de Montevidéu. Fernandes Figueira, juntamente com Luis Morquio (1867-1935), Gregório Aráoz Alfaro (1870-1955), e Olympio Olynto de Oliveira, integrou o comitê editorial dos Archivos Latinoamericanos de Pediatría: Revista Mensual Internacional, que haviam sido criados em 1905. Em 1898, Fernandes Figueira tornou-se sócio correspondente da Sociedade de Sciencias Medicas, que havia sido fundada, em Lisboa, no ano de 1822. do Rio de Janeiro. Foi membro da Sociedad Argentina de Pediatría, fundada em Buenos Aires, em 1911, por iniciativa de Gregório Aráoz Alfaro, e da Sociedad Uruguaya de Pediatría, criada em 1915 por Luis Morquio. Fernandes Figueira foi presidente da seção brasileira da International Pediatric Association, fundada em Paris, em 1910. Foi, também, membro do conselho consultivo da Liga das Nações nas questões sobre proteção e assistência à infância (ANTÔNIO, 2025).
Integrou a comissão organizadora, como secretário, do Congresso Nacional de Assistência Pública e Privada, realizado em 1908 no âmbito da Exposição Nacional, no Rio de Janeiro, e da qual também participavam Benjamin Antônio da Rocha Faria, Alfredo da Graça Couto, João Carneiro de Souza Bandeira, Ataulfo Napoles de Paiva, Olavo Bilac, e José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque. Neste congresso Fernandes Figueira foi relator da seção “Assistência pública: assistência à infância e particularmente o que se refere às medidas a adotar contra a mortalidade infantil. Educação das crianças deficientes”.
Antonio Fernandes Figueira foi membro da seção de obstetrícia, ginecologia e pediatria do 5º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, promovido pela Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, 16/06-02/07/1903). Integrou a comissão executiva do Primeiro Congresso Brasileiro de Protecção á Infancia, realizado no Rio de Janeiro, entre os dias 27 e 5 de setembro de 1922, por iniciativa do Departamento da Creança do Brasil, órgão criado por Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo Filho, e instalado no mesmo prédio do Instituto de Protecção e Assistencia á Infancia.
Participou, igualmente, de eventos internacionais, como o Tercer Congreso Médico Latino-Americano, realizado de 17 a 24 de março de 1907, no Palacio del Ateneo, em Montevidéu, com a apresentação do trabalho “Valor Semeiológico da pressão sanguinea em Pediatria”. Integrou, também, o comitê brasileiro do XVII International Congress de Medicine (Londres, 6-12 agosto de 1913). Foi nomeado, juntamente com o administrador da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, Zepherino de Faria, e o médico Luiz do Nascimento Gurgel, para representar o país no Segundo Congreso Panamericano del Niño, realizado de 17 a 24 de março de 1918 em Montevideo (Uruguai). Foi designado, em 1924, juntamente com Zepherino de Faria e José Gabriel Lemos de Brito, para representar o Brasil no 4º Congreso Panamericano del Niño (Santiago do Chile, 12-19 outubro 1924), e integrou a comissão de higiene do Quinto Congreso Panamericamo del Niño, realizado de 8 a 13 de dezembro de 1927, em Havana (Cuba).
Em 1915, Fernandes Figueira foi eleito membro da subseção de História Geral do Congresso Internacional de História da América, que foi realizado no Instituto Histórico e Geográfico, sob a presidência do médico e professor Benjamin Franklin Ramiz Galvão (1846-1938). Em 28 de junho deste ano tornou-se sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, com a apresentação da memória “O Padre Antonio Vieira”. Nesta associação, integrou a comissão permanente de arqueologia e etnografia, juntamente com Edgard Roquette-Pinto, Julio Afrânio Peixoto e Juliano Moreira. Em junho de 1917, integrou a comissão organizadora do “Diccionario historico geographico e ethnografico do Brazil”, elaborado por essa mesma instituição.
Foi colaborador e redator de diversos periódicos. Foi redator-chefe do periódico A Iniciação, um jornal acadêmico criado em 8 de junho de 1883, do qual também participaram o deputado Joaquim Pires Portela e o médico Henrique Dias Duque Estrada (ANTONIO, 1883). Colaborou com a Gazeta Academica, periódico criado em 1883 redigido por alunos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, como Olavo Bilac, que à época também cursava medicina, Manoel Ricardo de Souza Dias, João Montenegro Cordeiro, Gama Lobo, Arthur Silva e Alberto Conrado. Já formado médico, publicou em diversos periódicos, especialmente em O Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, publicado no Rio de Janeiro e dirigido por Antônio Augusto de Azevedo Sodré, professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, no qual veiculou, em 1888, seu artigo “Os microbios do cancer pelo Dr. Fernandes Figueira (da Lage do Muriahé)”. Colaborou, também, como os Archivos Brasileiros de Psychiatria Neurologia e Medicina Legal, no qual, em 1911, veiculou um artigo sobre a doença de Heíne-Medin, dedicado a José Carlos Rodrigues, o “bemfeitor da infancia em meu paiz” (FIGUEIRA, 1911). Fernandes Figueira publicou, também, em revistas científico-literários, como a Kosmos. Revista Artistica, Scientifica e Litteraria, dirigida por Mario Marinho de Carvalho Behring e lançada em 1904 no Rio de Janeiro. Integrou, em 1914, a comissão de redação dos Archivos de Higiene, publicação do Departamento Nacional de Saúde. Também foi colaborador na revista Educação e Pediatria, cujo diretor-proprietário era Alvaro Reis realizou uma entrevista com Fernandes Figueira a respeito da mortalidade infantil, cujo conteúdo foi publicado nessa revista (INQUERITOS e entrevistas, 1914).
Fernandes Figueira não foi unicamente médico e professor, tendo se dedicado também à literatura e à história. Sob os pseudônimos de Alcides Flavio, e de Genuino Rocha, publicou trabalhos literários, como “Virgem da Miséria”, “Sonata em lá menor” (1918), “Ephemeros. Sonetos de outrora” (1920) e “Montanha e Vale” (1921), entre outros (PRIMEIRA, 1915). E foi autor de poesias, como “Eogismo” publicada, em 1893, na revista A Semana sob o pseudônimo de Alcides Flavio (FLAVIO, 1893). Na primeira sessão ordinária do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, realizada em 20 de abril de 1915, a trajetória intelectual de Fernandes Figueira foi assim descrita:
“Producto de seus próprios exforços, tem subido, confiando exclusivamente no seu real merecimento, e se afastando systematicamente dessas igrejinhas litterarias ou scientificas, que entre nós cream celebridades pelos mesmos processos com que as empresas de publicidade lançam no mercado um novo produto industrial” (PRIMEIRA, 1916).
Já na edição de 1887 do periódico A Vida Moderna, publicado no Rio de Janeiro, tendo como redatores os poetas Luiz Morton Barreto Murat e Arthur de Azevedo, ao noticiarem sobre sua tese apresentada à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1886, foi comentado sua trajetória como poeta e médico:
“Fernandes Figueira não é um desconhecido do publico. Poeta de fino gosto e delicado artista, apresentou-se por vezes na imprensa fluminense subscrevendo verdadeiras joias de um lavor immenso, sonetos e madrigaes de leve assumpto ou inspirados nos hymnos e lendas do velho Oriente. Ultimamente, todo entregue á sciencia do amphytheatro, (...). Hoje o Figueira é medico! Medico como qualquer outro – um sisudo Esculapio, cheio de sciencia e paciencia, capaz de salvar meio mundo sem recitar ao seu doente um verso nem errar uma receita, e o peior: é capaz de aturar todos os burgueses d´esta terra, com um sorriso afirmando que ´Nada há como a gordura! A barriga é o relogio da saúde! Pobre Figueira!” (CONDIÇÕES, 1887)
Foi orador do Instituto dos Bachareis em Letras, que havia sido fundado no Rio de Janeiro, em 1864, por José Pereira Rego Filho, e membro da Sociedade dos Ensaios de Litteratura e do Gremio Castro Alves.
Foi nomeado, em dezembro de 1890, membro do Conselho do Município de Itaperuna, e em 1892 integrado o quadro de acionistas da Companhia Melhoramentos da Lagôa e Botafogo, responsável pelas obras de saneamento da Lagoa Rodrigo de Freitas. Em 1905, participou da Associação dos Funcionários Públicos Civis, criada em 1904 e presidida pelo juiz Edmundo Muniz Barreto. Tornou-se sócio honorário da Associação dos Empregados no Commercio do Rio de Janeiro, que havia sido criada em 7 e março de 1880.
Por ocasião de seu falecimento, em 11 março de 1928, lhe foram prestadas homenagens. Em seu enterro, o médico Joaquim Moreira da Fonseca, representando Miguel de Oliveira Couto, então presidente da Academia Nacional de Medicina, destacou seus serviços, seus livros e memórias, e especialmente sua dedicação à pediatria e sua atuação como organizador de grandes obras sociais, como a Polyclinica de Crianças e seção de Higiene Infantil do Departamento Nacional de Saúde Pública (DR. FERNANDES, 1928). Na sessão de 14 de junho de 1928, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, presidida pelo conde de Affonso Celso de Assis Figueiredo, foram prestadas homenagens a Antonio Fernandes Figueira, nas quais foi destacado que seus “méritos de homem de sciencia emparelhavam com os de homem de letras” (INSTITUTO, 1928, p.11).
Produção intelectual
- “Adejos”. Rio de Janeiro, [s.n.], 1880.
- “Destroços”. Gazeta Academica, Rio de Janeiro, anno 2, n.1, p.3, 1 de maio de 1884.
- “Parnaso brasileiro”. (organizado por Manuel de Mesquita Cardoso). Rio de Janeiro: Editora B.-L. Garnier, 1885.
- “Condições pathogenicas e modalidades clinicas da hysteria”. These. Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Typ. União de A. M. Coelho da Rocha & C., 1886.
- “A proposito de um caso de hysteria no homem”. Revista Brazileira de Medicina, Rio de Janeiro, v.7, p.104-114, mar.-abr. 1888.
- “Um caso de verminose com perturbações psychicas e esthesicas”. O Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno II, v.3 (38), p.243, ago. 1888.
- “Os microbios do cancer pelo Dr. Fernandes Figueira (da Lage do Muriahé)”. O Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno 2, v.3, p.213-214, jan-dez.1888.
- “Do emprego do salol nas diarrhéas da infancia”. O Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno III, n.24, p.265-266, 15 de setembro de 1889.
- “Egoismo”. A Semana, Rio de Janeiro, anno IV, tomo IV, n. 13, p.99, 28 out. 1893 (Com o pseudônimo de Alcides Flavio).
- “Conselho de médico. Introdução a um livro. Poesia”. A Semana, Rio de Janeiro, anno IV, tomo IV, n. 14, p. 107, 4 nov. 1893. (Com o pseudônimo de Alcides Flavio).
- “Do exame do baço nas crianças”. O Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno VII, n. 45, p.371-373, 1 dez. 1893.
- “Eterno assumpto. Poesia”. A Semana, Rio de Janeiro, anno V, tomo V, n.25, p.196, 20 jan. 1894. (Com o pseudônimo de Alcides Flavio).
- “Poesia”. A Semana, Rio de Janeiro, anno V, tomo V, n.38, p.301, 21 abr. 1894. (Com o pseudônimo de Alcides Flavio).
- “Vingança, soneto”. A Semana, Rio de Janeiro, anno V, tomo V, n.53, p.419, 4 ago. 1894. (Com o pseudônimo de Alcides Flavio).
- Semeiotica do apparelho uropoietico. O Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno VIII, n.14, p.107-108, 8 de abril de 1894; n.15, p.114-116, 15 de abril de 1894; n.19, p.145-148, 15 de maio de 1894.
- “Do diagnostico na infancia semeiotica do apparelho uropoietico”. Rio de Janeiro: Typ. Besnard Freres, 1894.
- “Diagnostico das molestias do coração nas crianças”. Prêmio Alvarenga, Academia Nacional de Medicina. 1895.
- “Depois do “Intermezzo” brazileiro (A Max Fleuiss)”. A Semana, Rio de Janeiro, anno VI, tomo VI, n. 81, p. 92, 20 abr. 1895. (Com o pseudônimo de Alcides Flavio).
- “Maris Stella, soneto”. A Semana, Rio de Janeiro, anno VI, tomo VI, n. 84, p.115, 11 mai. 1895. (Com o pseudônimo de Alcides Flavio).
- “A bancarota da sciencia (ao Dr. Marcio Nery) I”. O Paiz, Rio de Janeiro, anno XII, n.4.160, p.1, 22 fev. 1896. (Com o pseudônimo de Alcides Flavio).
- “A bancarota da sciencia (ao Dr. Marcio Nery) II”. O Paiz, Rio de Janeiro, anno XII, n.4.165, p.1, 27 fev. 1896. (Com o pseudônimo de Alcides Flavio).
- “A bancarota da sciencia III”. O Paiz, Rio de Janeiro, anno XII, n.4.168, p.1, 1 mar. 1896. (Com o pseudônimo de Alcides Flavio).
- “Paizagem intima. A Alberto de Oliveira”. Gazeta de Noticias, Rio de Janeiro, anno XXII, n.5, p.2, 5 jan. 1896. (Com o pseudônimo de Alcides Flavio).
- “Influenza nas crianças”. O Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno X, n.36, p.317-319, 22 de setembro de 1896; n.37, p.326-330, 1º de outubro de 1896.
- “An Essay on Clinical Urology in Infancy and Childhood. A Chaptérfrom an Unpublishéd Book on Diagnosis in Childrén”. The Lancet, v.148, Issue 3811, p.736-742, september 12, 1896.
- Semeiologia da dentição. O Brazil-Medico, Rio de Janeiro, ano XI, n. 29, p. 254-257, 1º de agosto de 1897.
- “Laudas de um diario. A Raymundo Corrêa”. Gazeta de Noticias, Rio de Janeiro, anno XXIII, n.304, p.2, 31 out. 1897. (Com o pseudônimo de Alcides Flavio).
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Ficha técnica
Pesquisa - Ana Carolina de Azevedo Guedes, Aline de Souza Araujo França.
Redação - Aline de Souza Araujo França, Mª Rachel Fróes da Fonseca.
Consultoria - Gisele Sanglard.
Forma de citação
FIGUEIRA, ANTONIO FERNANDES. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 18 abr.. 2025. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario
Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)