VELLOZO, JOSÉ MARIANNO DA CONCEIÇÃO

De Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
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Outros nomes e/ou títulos: <Xavier, José Vellozo; Veloso, José Marianno da Conceição; Veloso, José Mariano da Conceição; Frei Vellozo; Frei Veloso; Veloso, José Mariano da Conceição

Resumo: José Marianno da Conceição Vellozo, nasceu na freguesia de Santo Antonio, Villa de São José del-Rey, Comarca de Rio das Mortes, bispado de Mariana, na então capitania de Minas Gerais, em 1741 ou 1742. Foi batizado em 14 de outubro de 1741 com o nome de José Vellozo Xavier. Foi aceito, em 1761, na Ordem Franciscana no Convento de São Boaventura, na Villa de Macacú, e em 1766 recebeu as ordens menores e sacras no convento de Santo Antonio, no Rio de Janeiro. Dirigiu a Typographia Litteraria do Arco do Cego, e foi autor e responsável pela publicação de diversos tratados, compêndios, memórias e livros relacionados à história natural, cultura de gêneros e especiarias, doutrina cristã, agricultura, zoologia, farmacologia, mineração e aplicações econômicas dos produtos naturais. Sua principal obra foi a “Florae Fluminensis”, publicada entre 1825 e 1831. Faleceu em 13 de junho de 1811.

Dados pessoais

José Marianno da Conceição Vellozo, nasceu na freguesia de Santo Antonio, Villa de São José del-Rey, Comarca de Rio das Mortes, bispado de Mariana, na então capitania de Minas Gerais. Os dados sobre a data de seu nascimento são imprecisos, aparecendo em vários estudos como sendo o ano de 1742, e em outros adotando a data de seu batismo, ou seja, 14 de outubro de 1741 (STELLFELD, 1952). Era filho de José Vellozo Carmo (1735-1756) e de Rita de Jesus Xavier (1720-1773), e foi batizado com o nome de José Vellozo Xavier. Foram seus irmãos Antonio Vellozo Xavier, Josefa da Conceição Vellozo e Ifigênia da Conceição Vellozo, e seu primo Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792), o Tiradentes, integrante da Inconfidência Mineira.

Faleceu de hidropisia, em 13 de junho de 1811, na enfermaria do Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, tendo sido sepultado no claustro deste convento (MORAES, 1881).

Trajetória profissional

José Marianno da Conceição Vellozo, foi aceito na Ordem Franciscana pelo reverendo provincial frei Manoel da Encarnação, e tomou o hábito em 11 de abril de 1761, no Convento de São Boaventura, na Villa de Macacú (atualmente integra a região do município de Itaboraí), no interior da então capitania do Rio de Janeiro. Fez o voto solene em 12 de abril de 1762, e seu nome passou ser frei José Marianno da Conceição Vellozo (MACEDO, 1876).

Transferido para a cidade do Rio de Janeiro, em 1766 recebeu as ordens menores e sacras no Convento de Santo Antonio, naquela cidade, onde cursou filosofia e teologia tendo como mestre o Irmão ex-leitor de teologia frei António da Annunciação (MORAES, 1881). Foi nomeado pregador em 23 de julho de 1768.

Entre 1770 e 1771 passou a residir na cidade de São Paulo, tendo sido convidado, pelo então governador da capitania de São Paulo, D. Luís Antonio de Souza Botelho Mourão, em 1771, para ensinar geometria aos soldados, mas tal encargo não se efetivou. Foi, então, empregado por Martim Lopes Lobo de Saldanha, governador da capitania de São Paulo, em 1775, para recolher as variedades naturais mais relevantes e remetê-las ao museu e Jardim Botânico da Ajuda, coordenado pelo naturalista Domenico Agostino Vandelli (1735-1816) em Lisboa (Apud. PEREIRA, 2014, p.502). Em 27 de julho de 1771 foi instituído Confessor de Seculares no convento de São Francisco, em São Paulo neste convento (MORAES, 1881). Neste mesmo convento, foi nomeado repetidor ou passante de geometria (27/07/1771) e lente de eloquência sacra (8/05/1779) (STELLFELD, 1952).  Foi missionário em aldeias sob a supervisão dos franciscanos, localizada nos arredores da cidade de São Paulo, tendo atuado como cura na aldeia de N. S. dos Prazeres da Serra, e em 1773 como missionário na conversão aldeia indígena dos Arari, a aldeia de São Miguel, onde participou, também, da construção de uma igreja e do arruamento local. Frei José Marianno da Conceição Vellozo “alternava aos trabalhos Filosoficos os Apostolicos na conversão dos Indios da Nação denominada Arari, que, segundo João de Laet, eram os antigos Tamoios Senhores do Paiz” (SOUSA, 1801).

Ainda em relação aos indígenas, importante registrar que no “Dicionário Português e Brasiliano”, de autoria desconhecida, mas publicado por José Marianno da Conceição Vellozo, em 1795, em Lisboa, a dedicatória ressaltou a colaboração dos povos indígenas nos estudos de história natural, junto aos trabalhos missionários (DICCIONARIO, 1795).

Além de sua formação no campo da teologia e filosofia, dedicou-se às ciências naturais, especialmente à botânica. Em 1779, o vice-rei solicitou ao provincial frei José dos Anjos que autorizasse a saída de José Marianno da Conceição Vellozo do convento para realizar viagens científicas, e recolher espécies da flora pelas redondezas da capitania do Rio de Janeiro. Entre 1783 e 1790, excursionou pelas matas e praias do Rio de Janeiro, pela serra de Paranapiacaba e Parati, e pelas ilhas do Rio Paraíba do Sul, tendo classificado e recolhido diversas espécies e materiais que subsidiariam sua obra “Florae Fluminensis”.

A obra “Bibliotheca Historica de Portugal, e seus dominios ultramarinos”, publicada em 1801, ao apresentar uma pequena biografia de José Marianno da Conceição Vellozo, destacou sua empreitada pela capitania do Rio de Janeiro para coletar espécies naturais:

“ (...) dando-se todo ao estudo da Historia Natural fez, sem interesse algum, úteis incursões Botânicas, decorrendo os Matos, Serras, e praias do distriçto da Capitania do Rio de Janeiro , por espaço de oito annos continuos , sem o assustar, nem abater nos seus intentos os pavorosos precipícios da Serra de Paranapiacába, á imitação de Linneu quando vio os que se achão junto á Ilha de BIakülla no Reino de Suecia, gatinhando muitas vezes á de Parati como este Sábio a de Dalecarlia no dito Reino”. (SOUSA, 1801, p.54-56)

Nesta empreitada foi acompanhado pelo frei Anastácio de Santa Ignez, escrevente das definições herbárias, e pelo frei Francisco Solano, desenhista. Teria, igualmente, colaborado os frades Francisco Manuel da Silva Melo, José Correia Rangel, José Aniceto Rangel, João Francisco Xavier, Joaquim de Sousa Marcos, Firmino José do Amaral, José Gonçalves e António Álvares (NUNES; BRIGOLA, 1999). Integraram, também, a comitiva, 23 escravos, três militares, um desenhador, um oleiro, um pedreiro, um semeiro, 26 animais (cavalos e mulas) e seis canoas (FERREIRA, 2019, p.19).

O período em que José Marianno da Conceição Vellozo esteve excursionando pelas capitanias do Rio de Janeiro e de São Paulo, coletando espécies naturais, foi o momento em que mais esteve atuando como naturalista (AZEVEDO, 2018). Após essas viagens científicas, frei José Marianno da Conceição Vellozo foi convidado, em 1790, pelo vice-rei a viajar para o Reino, transportando os textos originais e gravuras fitológicas resultantes da excursão, e também 70 caixões de outro material museológico, constituído por coleção de peixes de água doce e salgada, insetos marinhos e terrestres, e coleção de borboletas. Chegou em Lisboa em 20 de novembro de 1790, e logo se dedicou ao encaminhamento das espécies naturais, incluíam também amostras de madeiras, conchas e viveiros de pássaros que havia coletado em terras brasileiras, ao Real Museu de História Natural da Ajuda, e especializou-se em ictiologia (NUNES; BRIGOLA, 1999). Ingressou o quadro de associados da Academia Real das Sciencias de Lisboa, em 1º de abril de 1791, como sócio livre e oficial, mas em 13 de janeiro de 1798 acabou deixando aquela associação (AZEVEDO, 2018, p.87).

José Marianno da Conceição Vellozo dedicou-se à difusão da nova agricultura fundamentada nos princípios agronômicos da Filosofia Natural, atuando junto a tipografias como compilador, coordenador e tradutor. Neste sentido, quando ainda estava em Portugal, esteve à frente do periódico Palladio Portuguez: ou Clarim de Pallas, criado em 1796 e publicado mensalmente pela Officina Patriarchal, dedicado aos deputados da Real Junta de Comércio de Lisboa, que foi um dos primeiros periódicos portugueses dedicados à divulgação das descobertas cientificas no campo da agricultura, manufaturas, comércio e artes. O projeto de frei Vellozo, junto a este periódico, dedicou-se, especialmente à “Nova Agricultura”, fundamentada pelos conhecimentos agronômicos da filosofia natural do séc. XVIII, pelos princípios econômicos e políticos da fisiocracia.

Para viabilizar seus projetos editoriais, José Marianno da Conceição Vellozo buscou apoiar-se em diversas tipografias, sendo algumas obras editadas pelas oficinas de Antonio Rodrigues Galhardo, então impressor da Casa do Infantado, de João Procópio Correia da Silva, impressor da Tipografia Patriarcal de João Procópio Correia Silva, e pelo impressor Simão Thaddeo Ferreira (NUNES; BRIGOLA, 1999, p. 63). O religioso franciscano foi um promotor da circulação dos saberes, atuando como compilador de textos, coordenador de projetos gráficos e tradutor de obras.

Ainda em Portugal, integrou, juntamente com Custódio José de Oliveira, Joaquim José da Costa e Sá, e Hyppolito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça (1774-1823), em 20 de dezembro de 1801, a Junta Administrativa, Econômica e Literária da Typographia Litteraria do Arco do Cego, que havia sido criada em Lisboa em 1799, por iniciativa do então Secretário dos Negócios da Marinha e do Ultramar, D. Rodrigo de Sousa Coutinho (NUNES; BRIGOLA, 1999). Todo o material da Typographia Litteraria do Arco do Cego, que encerrou suas atividades em 1801, foi transferido para a recém criada Régia Officina Typographica, que passou a denominar-se Impressão Régia.

Conceição Vellozo, como diretor da Typographia Litteraria do Arco do Cego, selecionava e decidia a publicação dos mesmos, selecionava os tradutores e controlava os custos.  Durante sua gestão como diretor, foram publicados 83 títulos, tratando de temáticas diversas, especialmente história natural, agricultura, poesia, medicina, saúde pública, ciências, história e náutica. Nesta tipografia publicou seus trabalhos, e também traduções de obras de autores estrangeiros e de autores portugueses. Entre os autores publicados, estavam o português e poeta Manuel Maria Barbosa Du Bocage, e os brasileiros como Manoel Arruda da Câmara, José Feliciano Fernandes Pinheiro, Manoel Jacintho Nogueira da Gama e Hyppolito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça. O poeta Bocage, que foi, também, tradutor de obras em latim e francês, por demanda do frei Vellozo, em agradecimento dedicou versos ao editor na obra “A virtude laureada: drama recitado no Theatro do Salitre” (1805) (FILGUEIRAS). Em sua atuação editorial, frei Vellozo teve a colaboração do naturalista Martim Francisco Ribeiro de Andrada, que traduziu algumas obras, como o “Tratado sobre o canamo, composto em francez por Mr. Marcandier, Conselheiro na eleição de Burges Conselheiro na eleição de Burges” (FIORAVANTE, 2022).

O frei José Marianno da Conceição Vellozo à frente da tipografia, realizou inúmeras impressões tipográficas, e traduções de obras de autores ingleses e franceses, traduzidos para o português (PEREIRA, 2018). Tendo em vista os serviços prestados, frei Vellozo recebeu do Príncipe-Regente D. João a patente de ex-provincial, e uma pensão de quinhentos mil réis.

Em 19 de dezembro de 1800, foi apresentada, na Mesa Definitorial no Convento de Santo António do Rio de Janeiro, uma carta D. Rodrigo de Souza Coutinho, Ministro de Estado, que relatava que Sua Alteza Real havia indicado que o irmão lente frei José Marianno da Conceição Vellozo se tornasse Padre desta província, “em remuneração dos avultados progressos que tem feito nos inventos e observações relativos á historia natural, de que tem resultado não vulgares serviços ao Estado e á Nação” (MORAES, 1881, p.XLIV). Foi nomeado Padre da Província em 19 de maio de 1801 (STELLFELD, 1952).

Retornou, em 1808, ao Rio de Janeiro, acompanhando a Família Real portuguesa, voltando a residir no Convento de Santo Antonio. José Marianno da Conceição Vellozo tinha a intenção de prosseguir com o trabalho editorial, que havia desenvolvido em Lisboa, e assim tinha conseguido da administração do Reino a autorização para que a Impressão Regia, em Lisboa, encaminhasse exemplares de usas obras publicadas para a Corte no Rio de Janeiro. Tal transferência somente se efetivou nos anos seguintes (UENOJO, 2023, p.49).

Considera-se que José Mariano da Conceição Vellozo tenha participado das primeiras experiências de produção de papel no Brasil, a partir das informações existentes em documentos do Arquivo da Casa Imperial do Brasil, como “O Primeiro papel, feito no Rio de Janeiro em 16 de novembro de 1809”, considerado o mais antigo dos papéis produzidos no Brasil, com fibras de embira extraída de plantas brasileira. Frei Vellozo teria enviado, em 22 de novembro de 1809, uma carta a D. Rodrigo de Sousa Coutinho, Ministro dos Estrangeiros e da Guerra, comunicando que estaria remetendo uma amostra do papel produzido na primeira experiência com a embira, em referência ao registrado no documento de 16 de novembro 1809. Acredita-se que frei Vellozo tenha participado ou acompanhado desta primeira experiência de produção do papel no país, provavelmente usando as dependências da fábrica de Estamparia e Papel de Henrique Nunes Cardoso e Joaquim José da Silva, instalada no bairro de Andaraí Pequeno, no Rio de Janeiro (LEE, 2014).

José Marianno da Conceição Vellozo foi autor e responsável pela publicação de diversos tratados, compêndios, memórias e livros relacionados à história natural, cultura de gêneros e especiarias, doutrina cristã, agricultura, zoologia, farmacologia, mineração e aplicações econômicas dos produtos naturais, além de um dicionário de português e línguas indígenas destinado à catequese dos índios (EXPEDIÇÃO, 2021).

Em sua principal obra científica, “Florae Fluminensis”, José Marianno da Conceição Vellozo apresentou um extenso inventário de 1.640 espécies vegetais, catalogadas e ilustradas, identificadas por ocasião de sua expedição nas capitanias do Rio de Janeiro e de São Paulo, e devidamente classificadas segundo o sistema de Linneo. Entre as espécies classificadas, a Leguminosae foi um dos grupos mais representados na “Florae Fluminensis”, tendo recebido 164 nomes.

De acordo com o Relatório do Ministério da Agricultura, em 1854, esta obra, embora concluída em 1790 e de grande mérito, ainda tinha grande parte por imprimir, e a parte impressa era, então, difícil de se encontrar. O médico e memorialista Alexandre José de Mello Moraes Filho relatou, em 1881, os percalços pelos quais passou a publicação da obra de José Marianno da Conceição Vellozo:

“A Flora Fluminense do celebre Franciscano Frei José Marianno da Conceição Velloso, que se mandou gravar e imprimir em Pariz por conta do Estado, com cujas estampas se gastaram um milhão de cruzados (mais de dous milhões de francos) pouco se distribuio, porque foram abandonadas em Pariz, e alli serviram para forrar as barretinas dos soldados francezes, e a parte que veio para o Rio de Janeiro, foi atirada no pavimento térreo da Secretaria da Justiça, onde muitas estampas apodreceram, e o resto foi vendido, para com ellas se fabricar papei de embrulho” (MORAES, 1881)

O mestre e frei António de Arrábida, bibliotecário da Biblioteca Imperial e Pública, no Rio de Janeiro, encontrando o manuscrito da “Florae Fluminensis”, a encaminhou a João da Silveira Caldeira, então diretor do Museu Imperial e Nacional, para revisá-la. Após a revisão ficou evidenciada a relevância da obra e a necessidade de completá-la quanto a algumas descrições e estampas. Em 18 de abril de 1825, frei António de Arrábida enviou uma carta ao Imperador D. Pedro I solicitando sua publicação, aconselhando a impressão daquela obra dada sua relevância:

“ (...) pois que a empresa da sua impressão augmentará, se é possível a gloria do Governo de Sua Majestade imperial, verdadeiramente Fundador; dará a ver a riqueza, neste gênero, e nesta pequena parte do Brasil, conhecimento que tantos sábios estranhos ardentemente buscam, e com tantas fadigas principiam a colher; obstará a que muitos se apropriem da gloria, e dos fructos dos suores alheios, servirá de estimulo, e mesmo de guia a outros, que a um tão bello, como útil trabalho se dediquem; mostrará a que gráo o gênio brasileiro pôde elevar-se nas sciencias e nas artes, quando simplesmente auxiliado; e finalmente ao menos offerecerá um bem, do meio de tantos males, que dessa época se costumam contar. Tal é o conceito que formo desta Obra, e que o meu zelo me obriga a expor a V. Exa., para ser levado ao conhecimento de Sua Majestade Imperial o Imperador; assegurando que, se Sua Majestade Imperial Se dignar, como rogo, e espero, mandar publicala, convindo que o texto aqui seja impresso, nós nos oferecemos para dirigirmos e correccionarmos a impressão, enviando-se a Paris os desenhos, para serem ahi lithographicamente estampados, na Officina de Lasteyrie, primitiva neste gênero, e que ainda não foi excedida por nenhuma: pois seria descrédito além de perda, entregar a outrem desenhos tão exacta como nitidamente feitos, e de uma tal obra” (Apud. BORGMEIER, 1937, p.82).

Em 25 de abril de 1825 foi expedida, pelo governo imperial, a Decisão nº 100 que determinou que a obra de Conceição Vellozo fosse impressa na Typographia Nacional e que os desenhos fossem litografados em Paris (BRASIL, 1825). Enquanto eram realizados os trabalhos na oficina francesa, frei António de Arrábida e João da Silveira Caldeira imprimiram, ainda em 1825, na Typographia Nacional do Rio de Janeiro, uma boa parte (quase 3/4) do texto latino da “Florae Fluminensis”, um volume com 352 páginas tratando de 309 gêneros, que se tornou uma raridade bibliográfica (BORGMEIER, 1937). Finalizados os procedimentos de editoração da “Florae Fluminensis”, na França, esta foi efetivamente publicada, entre 1825 e 1831, apresentando a descrição de 1.626 espécies, em 10 volumes (FIORAVANTE, 2022). Da França vieram 500 exemplares da obra para a cidade do Rio de Janeiro, tendo permanecido 1.500 exemplares em Paris (MORAES, 1881).

O Imperador D. Pedro I havia determinado a impressão e a litografia das estampas em Paris, mas com sua abdicação e saída do Brasil, em 1831, teria sido interrompido o pagamento de tais serviços, e as estampas teriam sido vendidas, e algumas teriam chegado às mãos de bibliófilos (NEIVA, 1929, p.21)

Tendo em vista o fato do longo caminho até a publicação da “Florae Fluminensis”, que só foi efetivada em 1827, 35 anos após sua finalização e após o falecimento de José Marianno da Conceição Vellozo, muito se questionou sobre a data precisa em que a obra foi disponibilizada ao público (CARAUTA, 1973; LADISLAU NETTO, 1881).

Esta obra de José Marianno da Conceição Vellozo, que foi finalizada em 1790, e publicada em 1829, se tornou uma referência, foi citada por vários botânicos, e inexistiu uma família botânica que não contivesse gêneros ou espécies criadas pelo frei Vellozo. Destaca-se o gênero Jabanesia Princeps nas Euphorbiaceas, e o fato do gênero Vellosia constar nos anais da botânica em reconhecimento ao brasileiro frei Vellozo (MACEDO, 1876).

Ladislau de Souza Mello Netto, então diretor do Museu Imperial e Nacional, publicou uma matéria sobre a obra “Florae Fluminensis”, e a reeditou na edição de 1880 dos Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro (LADISLAU NETTO, 1880)

Nesta época, também veio de Lisboa, para o Rio de Janeiro, inúmeros exemplares de outra obra de José Marianno da Conceição Vellozo, “O fazendeiro do Brazil”, os quais deveriam ser encaminhados às diversas capitanias, e distribuídos aos fazendeiros (MORAES, 1881). Esta obra, publicada em onze volumes entre os anos de 1798 e 1806, tinha como objetivo, “ajuntar, e trasladar em Portuguez todas as Memorias Estrangeiras, que fossem convenientes aos Estabelecimentos do Brasil, para o melhoramento da sua economia rural, e das fabricas que della dependem” (VELLOSO, 1800, p.i).  Tratou dos seguintes temas “Da cultura das canas e factura do açúcar”, “Tinturaria”, “Bebidas alimentosas”, “Especiarias”, “Filatura”, e “leite, queijo e manteiga” (FERREIRA, 2019, p.24).  Frei Vellozo destacou, nesta obra, a importância de manuais como este para os fazendeiros:

“(...) quero dizer, que devem ser, como Cartilhas, ou Manuaes, que cada Fazendeiro respectivo deve ter continuamente nas mãos dia e noute, meditando, e conferindo as suas antigas, e desnaturalizadas práticas com as novas, e iluminadas, como deduzidas de princípios scientificos, e abonadas por experiencias repetidas, que eles propõem, para poderem desbastardar, e legitimar os seus gêneros, de sorte que hajão, por consequencia, de poder concorrer nos mercados da Europa a par do dosestranhos” (VELLOSO, 1800, p.iv).

Foi responsável, igualmente, por outros estudos, como a “Quinografia portugueza ou collecção de varias memorias sobre vinte e duas especies de quinas” (1799), que apresentava as quinas ou plantas anti-febris, as quais para frei Vellozo seriam semelhantes às Chinchinas de outras regiões da América do Sul. O “Aviario brasilico ou Galleria ornithologica das aves indigenas do Brasil” (1800), continha muitos registros interessantes. Em a “Memoria sobre a cultura da Urumbeba, e sobre a criação da Cochonilha” (1799) apresentou o estudo da cochonilha e sua importância para a indústria do carmim. Na obra “Instrucções para o transporte por mar de arvores, plantas vivas, sementes, e de outras diversas curiosidades naturaes”, publicada em 1805, José Marianno da Conceição Vellozo apresentou os cuidados e as técnicas de transporte adequadas para se evitar a perda de espécies vegetais e demais elementos naturais.

Em sua obra intitulada “Instrucções para o transporte por mar de arvores, plantas vivas, sementes, e de outras diversas curiosidades naturaes” (1805), orientou com relação à escolha, coleta e aclimatação das plantas a serem transplantadas, de forma a possibilitar adequadamente sua travessia oceânica.

José Marianno da Conceição Vellozo foi membro da Sociedade Literária do Rio de Janeiro, fundada em 6 de junho de 1786, sob os auspícios do vice-rei Luiz de Vasconcelos e Souza, presidida pelo cirurgião Ildefonso José da Costa e Abreu, que buscava o estudo de diversos assuntos científicos, e sua apresentação sob a forma de lições, memórias ou conferências.

O naturalista italiano Domenico Agostino Vandelli homenageou frei Vellozo dando o nome Vellozia a uma planta da família Velloziaceae.

Em 1887 foi lançada, em sua homenagem, a Vellosia. Contribuições do Museu Botanico do Amazonas, periódico publicado pelo Museu Botanico do Amazonas, que havia sido criado em 1883.

É patrono da cadeira nº4 da Academia Mineira de Letras, fundada na cidade de Juiz de Fora, em 25 de dezembro de 1909, e da cadeira nº11 do Instituto Histórico e Geográfico Itaborahyense, fundado em 2017.

Alguns estudos relatam que o frei José Marianno da Conceição Vellozo, o frei Vellozo, foi confundido em relatos antigos com o padre doutor Veloso, Joaquim Velloso de Miranda (1746-1816), que, formado em filosofia pela Universidade de Coimbra, foi também coletor de produtos naturais para o Real Museu de História Natural e Jardim Botânico da Ajuda. Além disso ambos viveram no mesmo período, nasceram em Minas Gerais, atuaram no campo da história natural e adotaram cognomes semelhantes (PEREIRA, 2018).

Em 13 de novembro de 1811, seus livros, manuscritos e desenhos originais foram oferecidos, pelo frei Antônio Agostinho de Santa Ana, vigário provincial do Convento de Santo Antonio do Rio de Janeiro, à Real Biblioteca do Rio de Janeiro, posteriormente, em 1878, denominada Biblioteca Nacional (UENOJO, 2023). De acordo com o vol.III do “Tombo Geral da Província Fraqnciscana”, os livros e manuscritos de frei Vellozo, como os originais da “Florae Fluminensis”. integraram o acervo desta biblioteca em 13 de novembro de 1811 (BORGMEIER, 1937)

A Sociedade Velosiana de Ciências Naturais, criada no Rio de Janeiro em 27 de julho de 1850, fundada e presidida por Francisco Freire Allemão de Cysneiros, e que tinha como objetivo recolher e estudar os objetos da história natural do Brasil, e interpretar as palavras indígenas, recebeu essa denominação em homenagem ao naturalista frei Vellozo

O jornal Correio Braziliense ou o armazém literario, editado por Hyppolito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, impresso em Londres, publicou um obituário de José Marianno da Conceição Vellozo, no qual destacou sua trajetória e seu reconhecimento por cientistas renomados, como o médico e botânico alemão Carl Ludwig Wildenow (1765-1812):

“(...) empregando trinta e tantos anos de estudos na vastíssima sciencia da historia natural, este varão de excelente engenho, compoz, depois de imensas fadigas pelos sertões d´America, a flora do Rio de Janeiro, obra de onze volumes em fol., aonde se achão analysadas mais de 3.000 plantas, e classificadas segundo o systema de Linneo. Esta obra se vai a publicar, e ella fará com que o seu nome passe à mais remota posteridade com gloria dos nossos, e inveja dos estranhos, de quem já he conhecido, e citado, como se vê do Compendio de Wildenow, Botanio Alemão, e um dos mais célebres do século presente. (OBITUARIO, 1812).

José Marianno da Conceição Vellozo, no final da apresentação de sua obra “O Fazendeiro do Brazil”, ressaltou que “sem livros não há instrucção”, o que expressava seu olhar de editor da Typografia do Arco do Cego (VELLOZO, 1800, p.iv). Esta frase viria a dar título à uma exposição realizada, em 1999, na Biblioteca Nacional, de Lisboa, em comemoração à Casa Literária do Arco do Cego.

No Rio de Janeiro, uma escola municipal recebeu seu nome, o CIEP Frei Vellozo, localizado na Rua Franklin Tavora, s/n. no bairro do Realengo, e no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na ilha do Fundão, foi aprovada, em 1998, a instalação do “Parque da Mata Atlântica Frei Vellozo”, conhecido como “Catalão”.

Em 2018 foi lançado o livro “Flora Fluminensis – Documentos”, coedição entre o Arquivo Nacional e a Editora da Universidade Federal Fluminense (Eduff), que é uma reedição fac-similar da obra do frei José Marianno da Conceição Vellozo.>

Produção intelectual

- “Descripção e classificação de varias plantas do Brazil”. [Rio de Janeiro]: [s.n.], [entre 1783 e 1792].

- “Diccionario portuguez, e brasiliano, obra necessaria aos ministros do Altar, que emprehenderem a conversão de tantos milhares de Almas que ainda se achão dispersas pelos vastos certões do Brasil, sem o lume da Fé, e Baptismo. Aos que Parocheão Missões antigas, pelo embaraço com que nellas se falia a Lingua Portugueza, para melhor poder conhecer o estado interior das suas Consciencias. A todos os que se empregarem no estudo da Historia natural, e Geografia daquelle paiz; pois couserva constantemente os seus nomes originarios, e primitivos: por*** Primeira parte”. Lisboa, Na Officina Patriarchal, 1795. [autoria desconhecida]. [a publicação da obra foi feita por José Mariano da Conceição Vellozo].

- “Palladio Portuguez: ou Clarim de Pallas ... que anuncia periodicamente os novos descobrimentos, e melhoramentos (assim estrangeiros, como nacionaes) n´agricultura, artes. manufacturas, commercio & .... Offerecido aos senhores deputados da Real Junta do Commercio”.  Lisboa: Na Officina Patriarchal, 1796.

- “Alographia dos Alkalis fixos, Vegetal ou Potassa, Mineral ou Soda e dos seus Nitratos, segundo as melhores memorias estrangeiras, que se tem escripto a este assumpto: debaixo dos auspicios e de ordem de Sua Alteza Real Principe do Brazil Nosso Senhor por Fr. José Marianno de Conceição Velloso, Menor Reformado da Provincia da Conceição do Rio de Janeiro, etc. Parte Primeira. Do Alkali fixo vegetal ou Potassa”. Lisboa: na Offic. de Simão Thaddeo Ferreira, 1798.

- “Descripção sobre a cultura do Canamo, ou Canave”. Lisboa: Na Offic. de João Procopio Correa da Silva, 1798.

- “Memoria sobre a cultura, e preparação do Girofeiro aromatico vulgo Cravo da India nas Ilhas de Bourbon e Cayena, extrahida dos Annaes de Chymica (e outras).” Lisboa: Na Offic. de João Procopio Correa da Silva, Impressor da Santa Igreja Patriarcal, 1798.

- “Memoria sobre a cultura do Loureiro Cinamono vulgo Canelleira do Ceilão, que acompanhou a remessa das plantas da mesma feita de Goa para o Brazil pelo illustrissimo Francisco da Cunha Menezes, então Governador, e Capitão General do Estado da India. Publicada debaixo dos auspícios e ordem de Sua Alteza Real o Principe do Brazil Nosso Senhor por fr. José Mariano da Conceição Velloso”. Lisboa: Officina de Simão Thaddeo Ferreira, 1798.

- “Memorias e extractos sobre A Pipereira Negra (Piper negrum L.) que produz o fructo conhecido vulgarmente pelo nome de Pimenta da India nos quaes se trata da sua cultura, commercio, usos, etc. Publicadas debaixo dos auspícios e ordem de Sua Alteza Real o Principe do Brazil Nosso Senhor por fr. José Mariano da Conceição Velloso”. Lisboa: Na Offic. de João Procopio Correa da Silva, 1798.

- “O fazendeiro do Brazil, cultivador melhorado na economia rural dos generos já cultivados, e de outros, que se podem introduzir; e nas fabricas, que lhe são proprias, segundo o melhor, que se tem escrito a este assumpto: debaixo dos auspicios e ordem de Sua Alteza Real o Principe do Brazil Nosso Ssenhor”. Lisboa: Na Regia officina typografica, anno de 1798.

- “A sciencia das sombras relativas ao desenho: obra necessaria a todos, que querem desenhar architectura civil, e militar, ou que se destina a pintura, & c.: na qual acharao regras demonstradas para conhecer a especie, a forma, a longitude, e a largura das sombras, que os differentes corpos fazem, e produzem, assim sobre superficies horizontaes, verticaes, ou inclinadas, como sobre as superficies verticaes, planas, convexas, ou concovas / por M. Dupain: traduzida de ordem de sua Alteza Real o Principe do Brasil nosso clementissimo senhor por Fr. Jose Mariano da Conceicao Velloso”. Lisboa: Na Officina de Joao Procopio Correia da Silva,  anno de 1799.

- “Collecção de memorias inglezas sobre a cultura e commercio do linho canamo tiradas de differentes authores que devem entrar no quinto tomo do Fazendeiro do Brazil. Traduzidas de ordem de Sua Alteza Real o Principe do Brazil Nosso Senhor e publicadas por Fr. José mariano da Conceição Velloso”. Lisboa: Officina de Antonio Rodrigues Galhardo, anno de 1799.

- “Cultura Americana que contem huma relação do terreno, clima, producção e agricultura das colonias britanicas no norte da America, e nas Indias Occidentais, com observações sobre as vantagens, e desavantagens de se estabelecer nellas em comparação com a Grã-Brethanha, e Irlanda”. Por hum Americano. Traduzida da lingua inglesa pelo bacharel José Feliciano Fernandes Pinheiro; vol 1º [vol. 2º trad. por Antonio Carlos Ribeiro de Andrade]. Publicado por Fr. José Mariano da Conceição Velloso. Lisboa: Na Off. de Antonio Rodrigues Galhardo, 1799. Com mapa.

- “Discurso prático àcerca da cultura, maceração e preparação do canamo, lido e aprovado pela Real Sociedade Agraria de Turim, na Sessão de 8 de Maio de 1795, e dedicado á mesma sociedade por seu author. Traduzido do italiano de ordem de Sua Alteza Real o Principe do Brazil, Nosso Senhor por Fr. José Mariano da Conceição Velloso”. Lisboa: na Of. de Simão Thaddeo Ferreira, 1799.

- “Discurso sobre o melhoramento da economia rustica do Brazil, pela introducção do arado, refórma das fornalhas, e conservação de suas mattas, &c. oferecido a Sua Alteza Real o Principe do Brasil Nosso Senhor por José Gregório de Moraes Navarro. Publicado por Fr. Jose Marianno da Conceição Velloso”. Lisboa, Officina de Simão Thaddeo Ferreira, 1799.

- “Helminthologia Portugueza, em que se descrevem alguns generos das duas primeiras ordens, intestinaes, e moluscos da classe sexta do reino animal, vermes e se exeplificão com varias amostras de suas especies, segundo o systema do cavalheiro Carlos Linne, por Jacques Barbut. Traduzida debaixo dos auspicios e ordem de Sua Alteza Real o Principe do Brazil Nosso Senhor por fr. José Mariano da Conceição Velloso”. Lisboa: Officina de João Procopio Correa da Silva, 1799.

- “Memoria sobre a cultura da Urumbeba, e sobre a criação da Cochonilha extrahida por M. Bertholet Das Observações feitas em Guaxaca por M. Thiery de Menonville, e copiada do V Tomo dos Annaes de Chymica, debaixo dos auspícios, e ordem de Sua Alteza Real o Principe N. Senhor, por frei José Marianno da Conceição Velloso”. Lisboa: Na Of. de Simão Thaddeo Ferreira, 1799.

- “Memoria sobre a cultura dos algodoeiros, e sobre o methodo de o escolher, e ensacar, etc. rem que se propõem alguns planos novos, para o seu melhoramento, oferecida a S. A. Real o Principe Regente Nosso Senhor. Por Manuel Arruda da Camara, foramdo em Medicina, e Filosophia, e Socio da varias academias, etc. impressa de Ordem do mesmo Senhor por fr. José mariano da Conceição Velloso”. Lisboa: Na Officina da Casa Litteraria do Arco do Cego, anno de 1799.

- “Quinografia portugueza ou collecção de varias memorias sobre vinte e duas especies de quinas, tendentes ao seu descobrimento nos vastos domínios do Brasil, copiada vários autores modernos, enriquecida com cinco Estampas de Quinas verdadeiras, quatro de falsas e cinco de Balsameiras e colligida de ordem de Sua Alteza Real o Principe do Brasil Nosso Senhor por fr. José Mariano da Conceição Velloso”. Lisboa: Offic. de João Procopio Correa da Silva, anno de 1799.

- “Relação dos livros, impressos na tipografia do Arco do Cego, que se remetem por conta e ordem de sua alteza real, o príncipe regente ao general da Bahia, em um caixote marcado com a letra C”. Por José Mariano da Conceição Velloso. Queluz: [s.n.], 1799.

- “Tratado sobre o canamo, composto em francez por Mr.Marcandier, Conselheiro na eleição de Burges Conselheiro na eleição de Burges. Traduzido de ordem de Sua Alteza Real O Principe do Brazil, Nosso Senhor em beneficio d' Agricultura, e Marinha do Reino e Domínios Ultrarinos, por Martim Francisco Ribeiro D'Andrade, Bacharel em Filosophia, e Mathematicas, publicado por Fr. José Mariano da Conceição Velloso”. Lisboa: Na Of. de Simão Thaddeo Ferreira, 1799.

- “Aviario brasilico ou Galleria ornithologica das aves indigenas do Brasil, disposto, e descripto segundo o systema de Carlos Linne, copiado do natural, e dos melhores authores, precedido de diversas dissertações analogas ao seu melhor conhecimento, acompanhado de outras estranhas ao mesmo continente, tudo debaixo da proteção, e ordem  de S. A. R. o Principe do Brasil nosso supremo imperante por fr. José Marianno da Conceição Velloso”. Lisboa: Na Officina da Casa Litteraria do Arco do Cego 1800.

- “Conciderações candidas e imparciaes sobre a natureza do commercio do assucar: e importancia comparativa das ilhas britannicas, e francezas das Indias Occidentaes, nas quaes se estabelece o valor, e consequencias das ilhas de Santa Luzia, e Granada / trasladadas do inglez debaxo dos Auspicios, e Ordem de S. Alteza Real, o Principe Regente Nosso Senhor por Antonio Carlos Ribeiro de Andrade formado em Leis, e Bacharel em Philosophia; publicadas por Fr. Joze Mariano Velloso”. Lisboa: na Offic. da Casa Litteraria do Arco do Cego, anno de 1800.

- “continuação de huma carta sobre a nitreira artificial, estabelecida na Villa de Santos, da capitania de S. Paulo, ....”. Lisboa: na Typpographia Chalcographica e Litteraria do Arco do Cego, 1800.

- “Extracto sobre os engenhos de assucar do Brasil, e sobre o methodo já então praticado na factura deste sal essencial, tirado da obra Riqueza e opulencia do Brasil, para se combinar com os novos methodos que agora se propõem debaixo dos auspícios de Sua Alteza Real o Principe Renge Nosso Senhor por fr. José Mariano da Conceição Velloso”.  Lisboa: Typographia Chalcographica e Litteraria do Arco do Cego, anno de 1800.

- “Historia Nova, e Completa da America, colligida de diversos autores, debaixo dos auspícios e ordem de S. Alteza Real o Principe Regente Nosso Senhor, pelo Bacharel José Feliciano Fernandes Pinheiro. Publicado por Fr. José Mariano da Conceição Velloso. Lisboa: Na Officina da Casa Litteraria do Arco do Cego, 1800.

- “Manual do mineralogico, ou, Esboço do reino mineral disposto segundo a analyse chimica por Mr. Torben Bergman, Cavalleiro da Ordem de Wasa, Profeffor de Chimiça em Upsal, Membro de muitas Academias,  publicado por Mr. Ferber, Professor de Chimica em Mittaw. Traduzido, e augmentado de notas. Traduzido e augmentado de notas por Mr. Mongez, o Moço. Nova edição, consideravelmente augmentada por M.J.C. de la Metherie; ultimamente traduzido por Martim Francisco Ribeiro de Andrade Machado, formado em Mathematica, e Bacharel em Filosophia. Publicado por Fr. José Marianno da Conceição Velloso”. Lisboa: Na Officina de João Procopio Correa da Silva, anno de 1799 - 1800.

- “Memoria sobre a cultura, e productos da cana de assucar, oferecida a S. Alteza Real. O Principe Regente Nosso Senhor pela Mesa da Inspecção do Rio de Janeiro. Apresentada por Joze Caetano Gomes, e de ordem do mesmo Senhor. Publicada por Fr. Joze Mariano Velloso”. Lisboa: Officina Litteraria do Arco do Cego, anno 1800.

- “Memoria sobre os prejuisos causados pelas sepulturas dos cadaveres nos templos, e methodo de os prevenir: offerecida a S. Alteza Real o Principe Regente Nosso Senhor / por Vicente Coelho de Seabra Silva GamaMedico, e Lente substituto de Zoologia, Mineralogia, Botanica, e Agricultura, na Universidade de Coimbra, e Socio da Academia Real das Sciencias de Lisboa, etc.; publicada por Fr. José Mariano Velloso.” Lisboa: na Officina da Casa Litteraria do Arco do Cego, 1800.

- “Naturalista instruido nos diversos methodos antigos, e modernos de ajuntar, preparar e conservar as producções dos tres reinos da natureza, colligido de differentes authores, dividido em varios livros. Reino animal I.Tom. Debaixo da Protecção, e ordem de S. Alteza Real, o Principe Regente Nosso Senhor. Por José Mariano da Conceição Velloso”. Lisboa: na Offic. da Casa Litter. do Arco do Cego,1800.

- “Relação das moedas dos paizes estrangeiros, com o valor de cada huma, reduzido ao dinheiro portuguez: para uso dos commerciantes publicada debaixo dos auspicios, e Ordem de S. Alteza Real, o Principe Regente Nosso Senhor por Fr. Jose Mariano Velloso”. Lisboa: na Off. da Casa Litter. do Arco do Cego, 1800.

- “Tractado do melhoramento da navegação por Canaes, onde se mostrão as numerosas vantagens, que se podem tirar dos pequenos canaes, e barcos de dous até cinco pés de largo, que contenhão duas até cinco toneladas de carga, com huma descripção das maquinas precisas para facilitar a condução por agua por entre os mais montanhosos paizes, sem dependencia de comportas, e aqueductos; incluindo observações sobre a grande importância das communicações por agua com reflexões e desenhos para aqueductos, e pontes de ferro, e madeira. Ilustrado com XVIII estampas. Escrito na lingua ingleza por Robert Fulton..., traduzido para a portugueza por Antonio Carlos Ribeiro de Andrade Machado da Silva...; publicado por Fr. Joze Mariano da Conceição Velloso”. Lisboa: Na Officina da casa Litteraria do Arco do Cego, anno de 1800.

- “Tratado historico e fysico das Abelhas, composto, por Francisco de Faria e Aragão, Presbytero Secular, publicado debalxo dos auspicios, e ordem de S. Alteza Real, o Principe Regente Nosso Seuhor, por Fr. José Marianno Velloso”. Lisboa, Na Offic. da Casa Litteraria do Arco do Cego. anno 1800.

- “Tractado sobre a cultura, uso e utilidade das batatas ou papas Solanum Tuberosum, e instrucção para a sua melhor propagação, por D. Henrique Doyle. Traduzido do hespanhol de Ordem Superior por Fr. José Mariano Velloso”. Lisboa: Na Typographia Chalcographica e Litteraria do Arco do Cego, anno 1800.

- “Collecção de memorias sobre a quassia amarga e simaruba, (com estampas) / traduzidas por Ordem de S. Alteza Real o Principe Regente, Nosso Senhor, por Fr. José Mariano Velloso”. Lisboa: na Typographia Chalcographica e Litteraria do Arco do Cego, 1801.

- “Memoria sobre a qualidade, e sobre o emprego dos adubos, ou estrumes por M. de Massac, traduzida de ordem superior”. Tradução de José Marianno da Conceição Velloso. Lisboa: Na Typographia Chalcographica, Typoplastica, e Litteraria do Arco do Cego, 1801. 

- “Mineiro do Brasil melhorado pelo conhecimento da mineralogia, e metalurgia, e das sciencias auxiliadoras. Segunda parte. Mineiro geometra, ou Geometria pratica e subterrânea, applicada ao uso dos trabalhos das minas por Mr. de Genssane, membro da Sociedade Real das Sciencias de Mompelher, etc etc, traduzido em portuguez de ordem de Sua Alteza Real, o Principe Regente N.S. por Fr. José Mariano da Conceição Velloso”. Na Officina de Antonio Rodrigues Galhardo, 1801.

- “Principios do desenho tirados do Grande livro dos pintores; ou, Da arte da pintura de Gerardo Lairesse, traduzidos do francez para o beneficio dos gravadores do Arco do Cego, de ordem e debaixo dos auspicios de Sua Alteza Real o Principe Regente N.S.” [Traduzido da ed. em francês por Frei Marianno da Conceição Velloso]. Lisboa: Typographia Chalcographica, Typoplastica, e Litteraria do Arco do Cego, 1801.

- “Instrucções para o transporte por mar de arvores, plantas vivas, sementes, e de outras diversas curiosidades naturaes. Dadas à luz por Fr. José Mariano da Conceição Velloso”. Lisboa: Na Impressão Regia,1805.

- “Petro Nomine ac Imperio Primo Brasiliensis Imperii Perpetuo Defensore, Imo Fundatore, Scientiarum, Artium, Litterarumque Patrono et Cultore Jubente, Flora Fluminensis a Fr. Josepho Mariano a Conceptione Velloso Ordinis Minorum collecta, descripta, et elaborata anno MDCCXC ex M.S. Cod. Imperialis Bibliothecae eruta nunc primo editur. Flumine Januario A.D. MDCCCXXV, Imperii IV.

- “Florae Fluminensis. Petro Nomine ac Imperio Primo Brasiliensis Imperii Perpetus Defensore Imo Fundatore Scientiarum Artium Litterarumque Patrono et Culture Jubente Florae Fluminensis Icones Nunc Primo Editur Vol I Edidit Frater Antonius da Arrabida Biblioth. Imp. in Urb, Rio de Janeiro Profectus Caes. Maj. Bras. Poenitentiarius Episc. titul. Elcemosynarii Imp. Coadjutor Studior q. Principum & Imp. Stirpe Moderator”. 11 vols.  Paris: Off. Lithog. Senefelder 1827.

- “Florae Fluminensis, seu Descriptionum plantarum praefectura Fluminensi sponte nascentium. Liber primus ad systema sexuale concinnatus Augustissimae dominae nostrae per manus Illmmi. ao Exmmi. Aloysii de Vasconcellos & Souza Brasille pro-regis quarti & c. sistit Fr. Josephus Marianus A Conceptione Vellozo presb. Ord. S. Franc. reform. Prov. Flumin. 1790”. Flumine Januario: Apud Machado & Cia., 1881.

- “Flora alographica das hervas contheúdas nesta obra, e de outras do Brazil, cuja incineração póde dar huma maior abundancia do Alkali fixo vegetal, ou Potassa: enriquecida com estampas: debaixo dos auspicios e de ordem de sua Alteza Real o Principe do Brazil Nosso Senhor”. [s.l.]: [s.n.], [17...].

- “Descripção de varios peixes do Brazil”. Em latin. [s.l.]: [s.n.], [18...].

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- VELLOSO, fr. José Marianno da Conceição. O fazendeiro do Brazil, cultivador melhorado na economia rural dos generos já cultivados, e de outros, que se podem introduzir; e nas fabricas, que lhe são proprias, segundo o melhor, que se tem escrito a este assumpto: debaixo dos auspicios e de ordem de Sua Alteza Real o Principe do Brazil nosso senhor. Traduzido de L´Art de L´Indigotier de M. de Beauvais Raiseau por José Marianno da Conceição Velloso. L Tomo II. Tinturaria. Parte II. Lisboa: Na Officina de Simão Thaddeo Ferreira. Anno MDCCC. In: CÃMARA DOS DEPUTADOS. Biblioteca Digital. Capturado em 25 jul. 2025. Online. Disponível na Internet: https://bd.camara.leg.br/bd/bitstreams/a52d9c75-eb01-4810-a02a-7af2f55d5216/download

- VELLOSO, frei José Marianno da Conceição. Florae Fluminensis, seu Descriptionum plantarum praefectura Fluminensi sponte nascentium :liber primus ad systema sexuale concinnatus Augustissimae dominae nostrae per manus Illmmi. ao Exmmi. Aloysii de Vasconcellos & Souza Brasille pro-regis quarti & c. sistit Fr. Josephus Marianus A Conceptione Vellozo presb. Ord. S. Franc. reform. Prov. Flumin. 1790. Flumine Januario: Apud Machado & Cia., 1881. In: Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v.V, p.1-461, 1880. In: BIODIVERSITY HERITAGE LIBRAY. Capturado em 30 jun.2025. Online. Disponível na Internet: https://www.biodiversitylibrary.org/item/27094#page/19/mode/1up

- WEGNER, Robert. Livros do Arco do Cego no Brasil colonial. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v.11, supl.1, p.131-140, 2004. Capturado em 14 set. 2025. Online. Disponível na Internet: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/BRzYXL89fDPhkyTbN7TF8wH/?format=pdf&lang=pt

Ficha técnica

Pesquisa – Júlio Cesar Oliveira Matheus, Mª Rachel Fróes da Fonseca.

Redação - Mª Rachel Fróes da Fonseca. 

Forma de citação

VELLOZO, JOSÉ MARIANNO DA CONCEIÇÃO. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 18 set.. 2025. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario

 


Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)