CARVALHO, MANOEL LUIZ ALVARES DE

De Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
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Outros nomes e/ou títulos: Carvalho, Manuel Luiz Alvares de; Carvalho, Manuel Luís Alvares de

Resumo: Manoel Luiz Alvares de Carvalho nasceu na província da Bahia, em 1751, e faleceu no Rio de Janeiro, antes do ano de 1825, segundo Sacramento Blake. Foi cirurgião-mor honorário do Reino, e Diretor dos Estudos de Medicina e Cirurgia da Corte e Estado do Brasil (1812), professor da Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro, e foi considerado o fundador da Academia Médico-Cirúrgica da Bahia.

Dados pessoais

Manoel Luiz Alvares de Carvalho nasceu na província da Bahia, em 1751, e era filho de Luís José Chaves (RIBEIRO, 1971).

Foi membro do Conselho de D. João VI.

Faleceu no Rio de Janeiro, em data não identificada, mas provavelmente antes do ano de 1825 (BLAKE, 1893).

Trajetória profissional

Manoel Luiz Alvares de Carvalho formou-se em medicina, na Universidade de Coimbra, em 13 de julho de 1782, tendo sido aluno de José Francisco Leal (Rio de Janeiro, 1744-Coimbra, 1786), lente de fisiologia, matéria médica e instituições médico-cirúgicas, e de José Correia Picanço (Recife,1745-Rio de Janeiro, 1823), lente de anatomia. Na Academia Real de Sciencias de Lisboa foi acadêmico correspondente (1786), acadêmico livre (1787), acadêmico efetivo (17/03/1794), acadêmico veterano (13/01/1798).  Nesta instituição também foi nomeado, em 10 de novembro de 1788, o encarregado da Correspondência Médica para Observação sobre a Medicina Nacional.

O cenário de morte evidenciado pelo terremoto de 1755, em Lisboa, estimulou o interesse de médicos e estudiosos pelo tema da saúde pública e da construção de cemitérios. Em 1770, o Provedor Mor da Saúde, Luís de Vasconcelos e Sousa, baseando-se nos argumentos higienistas, propôs a criação de um cemitério público em Lisboa, estabelecido fora do espaço de uma igreja. Em 11 de julho de 1794, o Intendente Geral português Diogo Inácio de Pina Manique (1733-1805) encarregou os médicos Inácio Francisco Tamagnini (1731-1805) e Manuel Luís Álvares de Carvalho para avaliarem e escolherem terrenos adequados para o estabelecimento de cemitérios públicos em Lisboa (CARREIRA, 2012).

Em 8 de agosto de 1812, em uma correspondência apresentou seus comentários sobre o ambiente da Academia Real de Sciencias de Lisboa, comparou o efeito moral do terremoto de 1755 com a Guerra que se iniciava, e sugeriu que aquele momento era propício para se empreender obras, renascer as Letras, as Artes, Agricultura, o Comércio e a Marinha, e desta forma imortalizar o nome do Príncipe-regente (CARTA, 1812).


Ainda em Portugal, Manoel Luiz Alvares de Carvalho fez parte do grupo de jovens, como Luiz Antonio de Mendonça Furtado, Manuel Joaquim de Paiva, Joaquim Veloso, e Alexandre Ferreira, que, junto ao naturalista Domenico Agostino Vandelli (1735-1816), compartilhavam de ideias comuns sobre reforma e conhecimento útil (VAZ, 2000).

Balthazar da Silva Lisboa (1761-1840), professor e funcionário público, em sua obra “Discurso Historico, Politico, e Economico dos progressos, e estado actual da Filozofia Natural Portugueza” (1786), destacou os estudantes que seguiam o objeto de outras ciências, como Manoel Joaquim de Paiva, e os companheiros das expedições Filosóficas, como Manoel Luís Alvares de Carvalho e José da Silva Lisboa. Ressaltou, ainda, que:

“Era indubitavel, que devião aquelles sublimes conhecimentos da natureza, fazer-nos evidentemente comprehender, o quanto elles tem influido na conservação da vida fyzica dos Cidadoens uteis, que pela impericia dos medicos seriaõ assacinados; a pezar de que eles geralmente não tem para esta parte mostrado o extremo das suas inclinaçoens: se bem que na Real Academia das Sciencias tem aparecido mui importantes Memorias de Manoel Alvares de Carvalho, de Jozé Henriques de Paiva, e de alguns outros habeis Medicos, concernentes aos estudos Fyzicos da Natureza” (LISBOA, 1786).

Retornou ao Brasil, em 1808, como membro do Conselho do Príncipe-Regente D. João, acompanhando a Família Real em sua viagem paras terras brasileiras. Foi nomeado Censor Régio da Meza do Desembargo do Paço, que havia sido estabelecida na Corte em 22 de abril de 1808.

Era médico honorário da Real Câmara, e em 26 de fevereiro de 1812 foi nomeado cirurgião-mor honorário do Reino, e Diretor dos Estudos de Medicina e Cirurgia da Corte e Estado do Brasil, com honras de físico-mor do Reino.

Era um dos subscritores do periódico O Patriota. Jornal Litterario, politico, mercantil, & c. do Rio de Janeiro, que foi fundado em janeiro de 1813, no Rio de Janeiro, por Manuel Ferreira de Araújo Guimarães (1777 - 1838), e que se propunha a resgatar conhecimentos, que se encontravam esquecidos, a divulgar os conhecimentos científicos como instrumentos para o benefício da sociedade.

Foi autor do “Plano dos Estudos de Cirurgia”, aprovado pelo decreto de 1º/04/1813 que reformou as escolas médicas existentes no país::

“Tendo por Aviso de desoito de Março passado pôr em execução no Hospital da Santa casa da Misericordia desta Corte o Curso de Cirurgia, que faz parte do de Medicina, que Me proponho estabelecer neste Estado do Brasil: Hei por bem aprovar, para que lhe sirva de Estatutos, em quanto não Dou mais amplas providencias, o Plano de Estudos de Cirurgia, que offereceo Manoel Luiz Alvares de Carvalho, Medico Honorario da Minha Real Camara, e Director dos Estudos de Medicina, e Cirurgia nesta Corte, e Estado do Brasil, e que com este baixa assignado pelo Conde de Aguiar, do Meu Conselho de Estado, Ministro Assistente ao Despacho do Gabinete, e Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do Brasil, que assim o tenha entendido, e o faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em o primeiro de Abril de mil oitocentos e treze. Com a Rubrica do PRINCIPE REGENTE N. S. Plano dos Estudos de Cirurgia (............................)” (THE CÓDIGO, 2020)

O plano de estudos aprovado por este decreto deu origem a uma reforma que organizaria, segundo o médico Alexandre José de Mello Moraes (1816-1882) as “três escolas, sendo as já existentes da Bahia, Rio de Janeiro, bem outra em S. Luiz do Maranhão, onde se deveria ensinar anatomia geral e descriptiva, physiologia, pathologia interna, externa, e geral, therapeutica, operações, aparelhos, sciencia dos partos, matéria medica, pharmacia, e cursos de clinica interna e externa” (MORAES, 1863, p.427). O plano foi instituído na Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro por decreto de 1º/04/1813, e na Academia Medico-Cirúrgica da Bahia por Carta Régia de 29/12/1815.

Este Plano ficou conhecido como reforma do “Bom Será”, uma referência à expressão “Bom será que entendam as línguas francesa e inglesa...”, presente em seu texto. A proposta de Manoel Luiz Alvares de Carvalho apresentava exigências não muito severas para o ingresso no curso, devendo o candidato saber apenas ler e escrever, e compreender as línguas francesa e inglesa. O curso deveria ser de cinco anos, compreendendo no 1º ano as disciplinas de anatomia em geral, química, farmacêutica e noções de matéria médica e cirúrgica sem aplicações; no 2º ano anatomia (repetição) e fisiologia; no 3º higiene, etiologia, patologia e terapêutica; no 4º instruções cirúrgicas, operações e arte obstetrícia; e no 5º ano prática de medicina, assistência as lições do quarto e obstetrícia. Concluídos os exames do quarto ano, os alunos receberiam a Carta de aprovados em Cirurgia, e aqueles que, após completarem os anos exigidos, freqüentassem novamente o quarto e quinto anos e prestassem os exames receberiam a graduação de formados em Cirurgia. Estes cirurgiões formados poderiam curar todas as enfermidades nos locais onde inexistissem médicos, e seriam membros do Colégio Cirúrgico e Opositores das escolas médicas.

Em matéria publicada na edição de 1814 do Jornal de Coimbra, foi destacado que o Plano de Estudos proposto por Manoel Luiz Alvares de Carvalho ligava “o Ensino ao adiantamento da Sciencia, que os Cirurgiões formados n´aquella Escola, serão desde logo Membros do Collegio Cirurgico, e Oppositores ás Cadeiras da dita Escola do Rio de Janeiro, e das que se-hão estabelecer nas Cidades da Bahia, Maranhão, e em Portugal” (CASTILHO, 1814).


A congregação dos lentes da então Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro , reunida em 13 de dezembro de 1816, decidiu pela distinção dos títulos de “creador” e “fundador” daquela escola a Manoel Luiz Alvares de Carvalho, que fora diretor (de 1813 a 1820) e professor substituto de cirurgia e obstetrícia (nomeação em 18/02/1817) daquela instituição, “cuja memoria será sempre venerada por todos os lentes e alunos deste collegio”  (SANTOS, 1855, p.28).

Em 1816, residia no sobrado do político e escritor António Fernando de Araújo e Azevedo (Conde da Barca) (1754-1817), na Rua do Passeio nº42, no centro da cidade do Rio de Janeiro, no qual comumente se reuniam literatos, políticos, e artistas, estudiosos das ciências, e onde fora instalado em 1812 um Laboratorio Quimico-Pratico.

Em 1817 Manoel Luiz Alvares de Carvalho, então Diretor dos Estudos de Medicina e Cirurgia da Corte e Estado do Brasil, teria doado livros à Academia Médico-Cirúrgica da Bahia para que fossem ofertados como prêmios para os alunos que se destacassem na instituição (SANTOS, 1855). Foram premiados Francisco de Paula de Araújo e Almeida, Fortunato Candido da Costa Dormund, Francisco Marcellino Gesteira, Jonathas Abbott, e Manuel Antonio Pires.

Doou, também, parte de sua livraria para a Biblioteca Pública da Bahia, que havia sido fundada pelo coronel Pedro Gomes Ferrão Castello-Branco e inaugurada em 11 de agosto de 1811.

Manoel Luiz Alvares de Carvalho foi professor substituto de cirurgia e obstetrícia (nomeação em 18/02/1817) e diretor (1813-1820) da Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro.

Em 1820 foram aprovados os estatutos elaborados por José Maria Bomtempo, diretor interino e professor da Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro, que complementavam o Plano proposto por Manoel Luiz Álvares de Carvalho.

Por meio do decreto de 11 de abril de 1821, Manoel Luiz Alvares de Carvalho foi nomeado Físico-mor do Reino Honorário com vencimento de efetivo:

“Tendo por Decreto de 26 de Fevereiro de 1812, Conferido a Manoel Luiz Alvares de Carvalho, do Meu Conselho, as honras de Physico Mór do Reino; e attendendo aos bons serviços por elle praticados com muito zelo e intelligencia, não só como Director Geral dos Estudos Medicas e Cirurgicos desta Côrte e Reino do Brazil, mas também como Medico da minha, Real Camara: Hei por bem que se lhe passe o seu competente Alvará de Physico Mór do Reino honorario; com expressa declaração do vencimento de ordenado próprio do dito cargo, como si fosse Physico Mór effectivo desde a sobredita data de 26 de Fevereiro de 1812, que Sou servido conceder-lhe por graça especial que não será allegada para exemplo. A Mesa elo Desembargo do Paço o tenha assim entendido, e faça executar com os despachos necessários” (BRASIL. Decreto, 1821).

Alexandre José de Mello Moraes, em sua obra “Corographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do Imperio do Brasil.  Tomo I. Segunda parte”, publicada em 1863, ao referir-se a Manoel Luiz Alvares de Carvalho, comentou que este era:

“Firme em seu caracter, sabia respeitar a sua dignidade de homem, e excellencia de medico; e para comprovar o caracter nobre do conselheiro Manoel Luiz, disse-se que em uma occasião em que se achava no paço real, estando dentro de um carrinho a brincar o infante D. Sebastião, a dama de honor, que o divertia, lhe offerecêra os cordões do carro para ele puxar, como manifestação de honra que lhe queria dar; porém o Dr. Manoel Luiz, em presença de vários fidalgos, e cortezãos, compondo-se, disse a dama de honor: Dê V. Ex. a honra de puxar o carro do infante á quem quiser, porque eu não sou besta de sege. Os cortesãos estremecerão, porém ele não se perturbou. Em outra ocasião estando o príncipe regente com dôres de dentes, chamou ao Dr. Manoel Luiz para lhe examinar a boca, e o fazendo, disse: V. Magestade limpe a boca, porque as dôres que sofre são causadas pela falta de aceio. Com a fidalguia fazia-se respeitar, porque olhava para a filaucia dela como partilha da matéria que nada significa”. (MORAES, 1863, p.427)

Interessante registrar que este episódio, sobre o carro do infante, foi posteriormente incorporado pelo político e escritor Humberto de Campos (1886-1934), em 1927, em sua obra “O Brasil Anedoctico. Frases históricas que resumem a chronica do Brasil-Colonia, do Brasil-Imperio e do Brasil-Republica”, no capítulo CCLXXVII sob o título de “Besta de sege”:

“O conselheiro Dr. Manuel Luiz Álvares de Carvalho, que redigiu os primeiros estatutos do curso médico-cirúrgico do Rio de Janeiro, era um caráter altivo e, apesar do tempo em que vivia, um espírito independente. Saía o Dr. Manuel Luiz, certa vez, do Paço, onde fora como profissional, quando encontrou em um dos corredores uma das damas de honor puxando o carro do príncipe D. Sebastião. Sendo isso, então, uma honraria, achou a dama que o médico se sentiria desvanecido com a distinção e ofereceu-lhe um dos cordões do carro para puxar.  – Dê V. Excia. A honra de puxar o carro do Infante a quem quiser, - respondeu, azedo, o velho cirurgião. E indignado com as baixezas da época: - Eu não sou besta de sege!” (CAMPOS, 1927).

Adrian Balbi, em sua obra "Essai Statistique sur le Royaume de Portugal et d’Algarve" (Rey et Gravier, Libraires, Paris, 1822), referiu-se à participação de Manuel Joaquim Henriques de Paiva que também havia se doutorado na Universidade de Coimbra, e fora professor da Universidade de Coimbra e da Academia Médico-Cirúrgica da Bahia, e de Manoel Luiz Alvares de Carvalho na Sociedade de Celas ou Sociedade dos Mancebos Patriotas, criada em 1780 em Coimbra, e dedicada ao adiantamento das ciências naturais e da indústria:

"Ce fut pour cette société que Manuel Joaquim Henriques de Paiva publia ces éléments de chimie, qu’un autre membre traduisit en portugais; les Eléments d’agriculture de Valerius et de Bertrand, et que Manoel Luiz Álvares de Carvalho composa ses Eléments d’économie politique" (Apud. DINIZ, 2018, p.88)

A “Memoria histórica da Faculdade de Medicina da Bahia relativa ao anno de 1854”, elaborada pelo Dr. Malaquias Alvares dos Santos, assim descreveu a trajetória de Manoel Luiz Alvares de Carvalho:

“Motor desta primeira reforma do Statutos médicos na Bahia foi um bahiano distincto, o Conselheiro Dr. Manoel Luiz Alvares de Carvalho, medico de D. João 6º,  Physico-mór Honorário, e Director geral dos stutos medico-cirurgicos de todo o Reino unido de quem existe memoria muito honrosa na Bibliotheca publica desta cidade da bahia, quer pela dadiva de muitos livros de lettras e de sciencias, e de linguas diversas, quer ainda por dous manuscriptos, que ainda alli se acham, e que tem por títulos Bibliotheca scolhida e rasoada da materia medica, ou Repertorio dogmatico dos melhores remedios, que a experiencia clinica tem confirmado; e Summa da excelente obra medida, intitulada Medicinae Praxeos systema.”  (SANTOS, 1855, p.5)

Produção intelectual

- “Plano dos estudos de cirurgia. Offerecido por Manoel Luiz Alvares de Carvalho, Medico Honorario da Real Camara, & C.; junto com o mesmo Plano que sirva de Estatutos ao Curso de Cirurgia no Hospital da Santa Caza da Mizericordia desta Corte - Plano dos estudos de cirurgia”. Rio de Janeiro: Imp. Regia, 1813.
- “Biblioteca escolhida e razoada da materia medica ou Repertorio dogmatico dos melhores remedios, que a experiencia clinica tem confirmado”. [s.l.[: [s.n.], [s.d.].
- “Summa da excellente obra medica intitulada Medicinae Praxeos systema”. [s.l.[: [s.n.], [s.d.].

Fontes

- BRASIL. Decreto de 11 de abril de 1821. In: Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Capturado em 29 nov. 2024. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/CCiVil_03/Atos/dim/1821/DIM-11-4-1821.htm

- BRITTO, Antonio Carlos Nogueira.História da Medicina. Memória Histórica do Colégio Médico-Cirúrgico da Cidade da Bahia concernente ao ano de 1817. Capturado em 14 abr.2020. Online. Disponível na Internet: http://www.medicina.ufba.br/historia_med/hist_med_art34.htm
- CAMPOS, Humberto de. O Brasil Anedótico. 1927. In: WIKISOURCE. O Brasil Anedótico / CCLXXVII. Capturado em 10 jul. 2020. Online. Disponível na Internet:
https://pt.wikisource.org/wiki/O_Brasil_Aned%C3%B3tico/CCLXXVII
- CARREIRA, Adélia Maria Caldas. Lisboa de 1731 a 1833: da Desordem à Ordem no Espaço Urbano. Tese (Doutor em História da Arte), Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2012. In: RUN. Repositório Universidade Nova. Capturado em 25 nov. 2024. Online. Disponível na Internet: https://run.unl.pt/handle/10362/9467

-- CARTA de Manuel Luís Álvares de Carvalho. Data de produção:1812-08-08.  4 pp. [3 pp. + 1 p. em branco]; 202 mm x 254 mm. Arquivo Distrital de Braga. Capturado em 25 nov. 2024. Online. Disponível na Internet: http://pesquisa.adb.uminho.pt/details?id=1408955

- CASTILHO, José Feliciano de. Memoria sobre a repartição medico-militar portuguesa por José Feliciano de Castilho, lente de pratica de Medicina e Cirurgia da Universidade de Coimbra, Sócio da Academia R. das Sciencias de Lisboa, membro da Instituição Vaccinica. (cont. do num. XXVII, pág.195). Jornal de Coimbra, Lisboa, v. VI, p.272-291, janeiro de 1814. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 25 nov. 2024. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/819352/2672

- DINIZ, Aires Antunes. O Albicastrense Manuel Joaquim Henriques de Paiva, a Reforma Pombalina e a emancipação científica do Brasil. Cadernos de Cultura. Medicina na Beira Interior da pré-história ao século XXI, Castelo Branco, Portugal, n. XXXII, p.71-88, novembro de 2018.  Capturado em 25 nov. 2024. Online. Disponível na Internet:

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- LIMA, Péricles Pedrosa.  Homens de ciencia a servigo da coroa: os intelectuais do Brasil na Academia Real de Ciencias de Lisboa: 1779/1822. Dissertação (Mestrado em História dos Descobrimentos e da Expansão), Universidade de Lisboa, Lisboa, 2009. In: UNIVERSIDADE DE LISBOA. Sistema Integrado de Bibliotecas. Repositorio. Capturado em 10 jul. 2020. Online. Disponível na Internet: https://repositorio.ul.pt/handle/10451/514
-- LISBOA, Balthazar da Silva. Discurso Historico, Politico, e Economico dos progressos, e estado actual da Filozofia Natural Portugueza, acompanhado de algumas reflexoens sobre o Estado do Brazil. Offerecido a Sua Alteza Real o Serenissimo Principe e Nosso Senhor pelo seu humilde vassalo Balthazar da Silva Lisboa, Doutor em Leis pela Universidade de Coimbra e Oppositor aos lugares de Letras. Lisboa na Officina de Antonio Gomes, MDCCLXXXVI. In: INTERNET ARCHIVE. Capturado em 25 nov. 2024. Online. Disponível na Internet:

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- RIBEIRO, Lourival. Medicina no Brasil Colonial. Rio de Janeiro: [Editorial Sul Americana], 1971.  (BCOC)
- SANTOS, Malaquias Alvares dos. Memoria Historica da Faculdade de Medicina da bahia relativa ao anno de 1854 pelo Dr. Malaquias Alvares dos Santos. (apresentada em 1855). Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1905. In: UFBA. Repositório Institucional Capturado em 10 jul. 2020. Online. Disponível na Internet: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27277
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- VAZ, Francisco António Lourenço. Instrução e Economia. As ideias Económicas nos discursos da Ilustração Portuguesa (1746-1820). Dissertação (Doutorado em História da Cultura Moderna e Contemporanea), Universidade de Évora, Évora, 2000. Disponível na Internet: https://dspace.uevora.pt/rdpc/handle/10174/11228

Ficha técnica

Pesquisa - Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Redação - Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Revisão – Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Atualização – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.

Forma de citação

CARVALHO, MANOEL LUIZ ALVARES DE. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 3 dez.. 2024. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario


Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)