LÖFGREN, JOHAN ALBERT CONSTANTIN
Outros nomes e/ou títulos: Löefgren, Alberto; Löefgren, Albert; Lofgren, Albert
Resumo: Johan Albert Constantin Löfgren, mais conhecido como Albert Löefgren, nasceu em Estocolmo (Suécia), no dia 11 de setembro de 1854. Chegou ao Brasil em 1874, integrando a expedição comandada pelo naturalista Anders Fredrik Regnell (1807-1884). Botânico, foi responsável pelo serviço botânico e metereológico da Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo, diretor do Museu do Estado, criador do Horto Botânico (atual Horto Florestal Parque Estadual Albert Löefgren, em São Paulo), chefe da seção de botânica da Inspetoria de Obras Contra as Secas, e chefe da seção de botânica e de fisiologia vegetal do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Autor do "Manual das Famílias Naturaes Phanerogamas: com chaves dichotonicas das Famílias e Generos brasileiros" (1918).
Dados pessoais
Johan Albert Constantin Löfgren, mais conhecido como Albert Löefgren, nasceu em Estocolmo (Suécia), em 11 de setembro de 1854. Casou-se em 1878 com Emma Bremer, teve seis filhos, e entre estes Axel Löfgren, engenheiro de minas do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil e autor de “Reconhecimento geológico dos Rios Tocantins e Araguaya” (1936).
Recebeu em 1902 a comenda de Cavalheiro de Primeira Classe da Ordem de Wasa, da Suécia, e em 1895 a Regnell Medal da Stockholm Academy of Science.
Faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 30 de agosto de 1918.
Trajetória profissional
Johan Albert Constantin Löfgren formou-se em filosofia e ciências naturais na Uppsala Universitet (Suécia). Löfgren chegou ao Brasil em 1874, integrando a expedição comandada pelo naturalista Anders Fredrik Regnell (1807-1884), que havia solicitado à Royal Swedish Academy of Sciences (Estocolmo) a indicação de um aluno formado para participar desta empreitada. Löfgren auxiliou Regnell na expedição dirigida pelo naturalista Hjalmar Monsén, realizada entre os anos de 1874 e 1877, que explorou a botânica das regiões de São Paulo e de Minas Gerais. Em 1877 realizou estudos na Serra do Caracol, na província de Minas Gerais. Hjalmar Monsén retornou em seguida a seu país, mas Löfgren permaneceu no Brasil após o término dos trabalhos da expedição.
Löfgren trabalhou como engenheiro-arquiteto da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, até 1881, e neste período residiu na cidade de Pirassununga (São Paulo). Posteriormente mudou-se para Campinas, onde se dedicou ao ensino de ciências naturais.
Em 1880, realizou, como botânico, estudos sobre a flora algológica presente na região de São Paulo. Naquele período, já residindo na cidade de São Paulo, lecionou no Collegio Morton, instituição de confissão protestante fundada em 1879 e instalada na rua da Consolação, na cidade de São Paulo. Foi, também, foi professor particular de línguas.
Em 1883, Löfgren foi contratado pelo coronel Joaquim Sertório para organizar o Museu Sertório, de sua propriedade, cujo acervo era de valor mineralógico, zoológico, arqueológico, etnográfico e histórico. O acervo deste Museu, juntamente com o do Museu Provincial, pertencente à Sociedade Auxiliadora do Progresso da Província de São Paulo, deu origem ao Museu do Estado, posteriormente denominado Museu Paulista.
Em julho de 1886 foi nomeado pelo Presidente da Província de São Paulo, Antonio de Queiroz Telles (Visconde do Parnaíba), ajudante-botânico para iniciar estudos sobre a flora e a fauna da província, principalmente o estudo da vegetação dos campos com referência especial às plantas forrageiras, têxteis e medicinais. Em seus estudos pesquisou um conjunto de 438 espécies, representando cerca de 300 gêneros e 119 famílias colecionadas em estações impróprias (EXPOSIÇÃO, 1888). Neste período coordenou o serviço botânico e meteorológico da Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo, chefiada pelo geólogo e naturalista norte-americano Orville Adelbert Derby, tendo como auxiliar F.J.C. Schneider. Em função de suas atividades no serviço de botânica, percorreu grande parte da província de São Paulo em busca de espécies vegetais.
Realizou suas primeiras pesquisas meteorológicas regulares em sua residência, situada à Rua da Consolação, nº38, na cidade de São Paulo. O Serviço Meteorológico, do Estado de São Paulo, embora ainda de forma embrionária, passou a funcionar em sua residência (SANTOS, 2005). A estação meteorológica na residência de Löfgren não era adequada para a realização das observações sobre o clima da capital paulista. Desta forma pensou-se em fazê-las no Jardim da Luz, criado em 1825, que havia sido projetado inicialmente para abrigar um jardim botânico. Neste local havia uma torre circular, na qual foi instalada, em 1888, uma estação meteorológica.
Segundo Yuri Tavares Rocha (2001) a primeira iniciativa de criação de um outro jardim botânico na cidade de São Paulo foi apresentava, em 1888, por Löfgren, e propunha transformar o Jardim da Luz em um jardim botânico. Seu projeto foi votado na Assembléia Provincial, em 6 de março daquele ano, mas não obteve aprovação.
Em 1889 publicou o livro “Instruções Práticas para Observações Meteorológicas”, destinado àqueles que trabalhavam nas estações meteorológicas da Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo, e considerado uma das primeiras obras sobre o tema publicadas no país (SANTOS, 2005).
Löfgren foi diretor do Museu do Estado, assim denominado à época, entre os anos de 1891 a 1893.
Entre os anos de 1891 e 1911 atuou como Cônsul da Suécia no Brasil.
A partir da iniciativa do próprio Alberto Löfgren, o ensino de meteorologia prática passou a integrar o curso masculino da Escola Normal, em 1894, em sua sede na Praça da República, na cidade de São Paulo. Em relação ao ensino de meteorologia também foi construída, nesta Escola, uma plataforma especial sobre o telhado do prédio para abrigar uma estação meteorológica. Em 1894, a antiga estação meteorológica do Jardim da Luz foi transferida para este local.
Em 1896, ainda na chefia das duas seções da Comissão Geográfica e Geológica do Estado de São Paulo, Löfgren realizou, juntamente com Orville Adelbert Derby e Francisco de Paula Ramos de Azevedo, seu antigo desejo criando o Horto Botânico nas imediações da Serra da Cantareira, na cidade de São Paulo, do qual foi seu primeiro diretor, de 1907 a 1909. O Horto Botânico foi posteriormente denominado Horto Florestal Parque Estadual Albert Löefgren.
Incentivou, ainda, a preservação das florestas do Estado e a formação de florestas artificiais, tendo inclusive, apresentado à Câmara dos Deputados uma proposta de regulamentação e de proteção das matas no Estado de São Paulo.
Löfgren, juntamente com Orville Adelbert Derby e Theodoro Fernandes Sampaio, teria sido responsável pela indicação, em março de 1897, de Euclides da Cunha para o quadro de sócios do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (SANTANA, 1998).
Em 1899 integrou o quadro de docentes da Escola Livre de Farmácia de São Paulo, sendo responsável pela disciplina “botânica, especialmente a brasileira”.
Löfgren apresentou, em 1901, ao Presidente do Estado de São Paulo, Francisco de Paula Rodrigues Alves, um documento a ser submetido à Câmara dos Deputados, que propunha a proteção e regulamentação da exploração das matas, incluindo a proposição de uma legislação florestal. Neste mesmo ano foi indicado para chefiar uma comissão responsável pela elaboração do primeiro Código Florestal do país. Esta iniciativa não obteve resultado, mas suas idéias subsidiaram a elaboração do primeiro Código Florestal brasileiro, criado pelo decreto nº 23.793, de 23 de janeiro de 1934.
Os interesses de Löfgren não eram direcionados somente para a botânica e a meteorologia, pois também realizou estudos sobre a fruticultura, climatologia e sambaquis. Em 1904 foi encarregado pelo Governo do Estado de São Paulo para integrar a Comissão encarregada de observar a fruticultura na Argentina e de visitar uma exposição de frutas que viria a ocorrer na cidade de Buenos Aires naquele mesmo momento. Em decorrência desta viagem, Löfgren elaborou um relatório detalhado que foi muito bem recebido pela Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo.
Alberto Löfgren chefiou, de 1910 a 1913, a seção de botânica da Inspetoria de Obras Contra as Secas, então sob a direção do engenheiro Miguel Arrojado Ribeiro Lisboa. Durante este período na Inspetoria realizou estudos das condições do solo e da flora da região do semi-árido do nordeste do Brasil, percorrendo os Estados da Bahia, Paraíba, Pernambuco e Ceará. Foi responsável pela criação dos Hortos Florestais, em Juazeiro (Bahia), e em Quixadá (Ceará), tendo sido diretor do horto cearense até 1912. A partir das observações feitas nestas viagens, Löfgren publicou vários trabalhos, como as “Notas botânicas (Ceará)” (1910), e elaborou um programa de reflorestamento para a região Nordeste, de acordo com o qual seriam criadas diversas estações florestais em pontos estratégicos.
Em 1913 Alberto Löfgren foi convidado por John Christopher Willis, diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, para assumir a chefia da seção de botânica e de fisiologia vegetal daquela instituição, tendo sido efetivado neste cargo em 2 de janeiro de 1918, por meio de concurso. Foi o primeiro pesquisador da instituição a realizar trabalhos sobre a anatomia de madeiras. Nesta instituição organizou o herbário, e colaborou de forma expressiva com a publicação Archivos do Jardim Botânico. Embora não existam informações precisas sobre a atuação dos membros do conselho desta publicação, Löfgren exerceu um papel de destaque semelhante ao atualmente desempenhado por um editor de periódico (BEDIAGA, 2005).
Löfgren traduziu, para a língua portuguesa, obras de cientistas estrangeiros, como do botânico sueco Carl Axel Magnus Lindman (1856-1928) e do botânico dinamarquês Eugenius Warming (1841-1924), que tratavam da vegetação de regiões como Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Atuou, ainda, como parecerista e membro de comissões da Secretaria Nacional de Agricultura, e foi um importante colaborador da Sociedade Nacional de Agricultura, integrando comissões e emitindo pareceres.
Foi sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, e membro da Sociedade Científica de São Paulo, criada em 1903, e do Centro de Ciências, Letras e Artes, fundado em Campinas em 1901. Integrou o quadro de fundadores e foi secretário geral da 1ª diretoria da Sociedade Brasileira de Ciências, criada em 1916. Löfgren foi sócio correspondente do Instituto Arqueológico de Pernambuco, do Grêmio Literário da Bahia, do Instituto Cearense, e de associações e academias estrangeiras de Estocolmo, Uppsala (Suécia), Christiania (Dinamarca), Copenhagen, Berlim e Helsingfors (Finlândia). Foi sócio efetivo da Société Internationale des Botanistes e sócio remido da Linnean Society of London.
Considera-se que a idéia de uma data comemorativa para o dia da árvore, no Brasil, tenha se originado do empenho de Löfgren, que desde 1901, procurou defendê-la em artigos em jornais paulistas, apoiando-se no modelo do “arbor day” norte americano. Em 7 de junho de 1902, na cidade de Campinas, e sob a iniciativa de João Pedro Cardoso, inspetor de agricultura no Estado de São Paulo, foi realizada a primeira Festa das árvores.
Johan Albert Constantin Löfgren dedicou grande parte de sua vida aos estudos da flora brasileira, e foi um incansável defensor da preservação das matas, preocupando-se inclusive com a criação e aperfeiçoamento de instrumentos legais para proteção da natureza florestal e agrícola (PAIVA, 2000). Várias espécies e gêneros foram dedicados a Löfgren. Por sugestão de Frederico Carlos Hoene, a espécie de orquídea descrita por Löfgren, em 1918, como Leptotes blanche-amesiae, deveria ser classificada em outro gênero e propôs o gêneroLoefgrenianthus em homenagem a Loefgren.
Faleceu, em 1918, no ano em que concluiu um trabalho de destaque, denominado “Manual das Famílias Naturaes Phanerogamas: com chaves dichotonicas das Famílias e Generos brasileiros”.
Produção intelectual
- “A respeito das Uvas de Matto Grosso”. 1888.
- “Instrucções praticas para observações meteorologicas”. 1889
- “Contribuição para a Botânica Paulista. Região Campestre. Memoria das excursões botanicas de 1887, 1888 e 1889”. Boletim da Commissão Geographica e Geológica do Estado de São Paulo, São Paulo, n.5, 1890.
- “Dados climatológicos do anno de 1889”. Boletim da Comissão Geographica e Geologica do Estado de São Paulo, São Paulo, n.5, 1890.
- “A Sciencia em S. Paulo”. 1890.
- “Dados climatológicos do anno de 1890”. Boletim da Comissão Geographica e Geologica do Estado de São Paulo, São Paulo, n.8, 1891.
- “Flora Paulista, Familia Compositae”. 1892.
– “Contribuições para a Archeologia Paulista: os Sambaquis de São Paulo”. Boletim da Comissão Geográfica de São Paulo, São Paulo, n.9, p.1- 91, 1893.
- “Dados climatológicos do anno de 1891”. São Paulo: Comissão Geographica e Geologica do Estado de São Paulo; Typographia a vapor Vanorden & Comp.,1893.
- “Ensaio para uma synonimia dos nomes populares das plantas indígenas do Estado de São Paulo”. Boletim da Commissão Geographica e Geológica do Estado de São Paulo, São Paulo, n.10 e 16, 1894.
- “Synonimia dos Nomes Populares das Plantas Indigenas de S. Paulo”. 1895.
- “O manuscripto botânico do Sr. Corrêa de Mello, de Campinas”. 1895.
- “Ensaio para uma distribuição dos vegetaes nos diversos grupos floristicos do Estado de São Paulo”. Boletim da Comissão Geographica e Geologica de São Paulo, n.11, p.1-50, 1896.
- “A Flora da Lagôa Santa”. 1896.
- “Da Colheita e do preparo das plantas para herbários, especialmente dos Phanerogamos”. São Paulo: Comissão Geographica e Geologica do Estado de São Paulo; Typographia do Diario Official,1897.
- Flora paulista. (Parte 1 - “Família Compositae”; Parte 3 - “Famílias Campanulaceae, Cucurbitaceae e Calyceraceae; Série Aggregatae, Família Valerianaceae”). Separata de Boletim [da Commissão Geographica e Geológica de São Paulo], n. 12, 13, 14, 15. São Paulo: Typographia e papelaria de Vanorden & Cia., 1897-1905.
- “Phytographia: com indicação sobre o modo de colleccionar e preparar as plantas para o herbario para uso das escolas no curso de botânica”. São Paulo: Carlos Jeep, 1900.
- “Dados climatológicos do anno de 1900”.Boletim da Commissão Geographica e Geológica do Estado de São Paulo, São Paulo, n. 14, p. 1-4, 1900.
- “As plantas úteis indígenas ou para introduzir”. Boletim da Agricultura, n.2, p.169-186, 1901.
- “A Familia Oedogoniaceae”. 1902.
- “A destruição das formigas”. Boletim da Agricultura, 1902.
- “Serviço Florestal no Estado de S. Paulo – Introdução”. Boletim da Agricultura, 1902.
- Serviço Florestal no Estado de S. Paulo – I. Secção Florestal”. Boletim da Agricultura, 1902.
- “A Lenha”. Boletim da Agricultura, 1903.
- “Conservação dos Mattos”. Boletim da Agricultura, 1903.
- “A devastação das Mattas”. 1903.
- “O Mangue”. Boletim da Agricultura, 1903.
- “Relatorio de 1902, do Royal Botanic Gardens, na Ilha de Ceylão”. Boletim da Agricultura, 1903.
- “Serviço florestal de particulares”. São Paulo: Typographia do Diario Official, 1903.
- “Rhipsalis pilocarpa n. s. p.”. Revista do Centro de Sciencias, Letras e Artes de Campinas, Campinas, 1903.
- “Os Sambaquis” Revista do Instituto Histórico e Geographico de São Paulo, São Paulo, 1903.
- “Monographia da «Rhipsalis pilocarpa», nova espécie”. 1904.
- “Sambaquis”. Revista do Instituto Histórico e Geographico de São Paulo, São Paulo, v.8, p.458-465, 1904.
- “A fructicultura em Argentina”. São Paulo: Ed. Revista Agricola / Duprat & Comp., 1904.
- “A «Arvore para Papel» em Tonkin e em S. Paulo”. Boletim da Agricultura, 1904.
- “A Baunilha”. Boletim da Agricultura, 1904.
- “Industria de Juta na Inglaterra e na Índia”. Boletim da Agricultura, 1904.
- “Instrucções para a cultura de Eucalyptus”.Boletim da Agricultura, 1904.
- “O Kapok”. Boletim da Agricultura, 1904.
- “A «Herva de Passarinho» Productora de Borracha”. Boletim da Agricultura, 1905.
- “A Industria da seda no Japão”. Boletim da Agricultura, 1905.
- “As Cascas para Cortume”. Boletim da Agricultura, 1905.
- “As Formigas Cuyabanas”. Boletim da Agricultura, 1905.
- “Moléstia das folhas do pessegueiro”. Boletim da Agricultura, 1905.
- “O Carrapato”. Boletim da Agricultura, 1905.
- “Preparado fluido para enxertos”. Boletim da Agricultura, p.3, 1905.
- “Reservas Florestaes e Serviço Florestal”. Boletim da Agricultura, 1905.
- “Semenstes de maniçoba”. Boletim da Agricultura, 1905.
- “Analysis de plantas: ensaio para uma botanica descriptiva das especies mais freqüentes em São Paulo e outros estados do Brazil”. São Paulo: Typ. Vanorden, 1905.
- “A etnografia da América: especialmente do Brasil”. De autoria com Carlos Frederico Philippe de Martius, e Th. Sampaio. São Paulo: [Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo], 1905.
- “Resumo dos trabalhos efetuados no Horto Botânico durante o mês de janeiro de 1905”. Boletim da Agricultura, 6, p.32-34, 1905.
- “La flore de St. Paul”. Revista do Centro de Sciencias, Letras e Artes de Campinas, Campinas, 5 (2), p.53-61, 1906.
- “Notas sobre as plantas exóticas introduzidas no Estado de São Paulo”. São Paulo: Typographia Brazil, Carlos Gerke & Rothschild, Rothschild & Co., 1906.
- “Nova chave para as Rhipsalideas Paulistas”. Revista do Centro de Sciencias, Letras e Artes de Campinas, Campinas, 1906.
- “Sobre a destruição das mattas”. Revista do Centro de Sciencias, Letras e Artes de Campinas, Campinas, 1906.
- “Adubos Chimicos compatíveis e incompativis”. Boletim da Agricultura, 1906.
- “As Arvores Fructiferas e o Inverno”.Boletim da Agricultura, 1906.
- “A Enxertia”. Boletim da Agricultura, 1906.
- “Plantação Sanitaria dos Brejos”. Boletim da Agricultura, 1906.
- “A Genista”.Boletim da Agricultura, 1907.
- “Systema analytico de plantas, ensaio de uma botânica descriptiva das espécies mais frequentes em S. Paulo e outros Estados do Brasil”. Com H. L. Everett. 1909.
- “Géographie Botanique de la Flore de Saint Paul”. In: Anais do 3º Congresso Científico Latino-Americano, Rio de Janeiro, 1909.
- “Notas botânicas (Ceará)”. Rio de Janeiro: Inspectoria de Obras Contra as Seccas, Ministerio da Viação e Obras Publicas, 1910. [+ 23 pranchas s. numer.], il. (Serie I, A, Publicação 2).
- “Catalogo das plantas colhidas na viagem a Ceará”. 1910.
- “A Cobra Mussurana”. 1910.
- “A Flora em uma Região de Seccas”. 1911.
- “Segunda Excursão à Zona da Secca”. 1911.
- “Contribuição para a questão florestal da região do nordeste do Brazil”. Rio de Janeiro: Inspectoria Federal de Obras Contra as Seccas,1912.
- “A tamareira e seu cultivo”. 1912.
- “Um perigo serio para os Coqueiraes do Littoral Brasileiro”. 1912.
- Ensaio Preliminar para uma Phytogeographia Brasileira”. Revista do Centro de Sciencias, Letras e Artes de Campinas, Campinas, 1912.
- “Mais algumas riquezas naturaes do Ceara”. Revista Industrial, 1913.
- “Hortos florestaes”. 1914.
- “Ensaio para uma introdução de Ecologia Botanica”. Revista do Centro de Sciencias, Letras e Artes de Campinas, Campinas, 1914.
- “Flora Brasileira não Brasiliensis”. 1914.
- “O Radium na Agricultura, sua importância para o Brasil”. 1915.
- “O gênero Rhipsalis”. Archivos do Jardim Botânico, Rio de Janeiro, v.1, p.59-104,1915. il. (25 estampas anexas).
- “Observações meteorológicas no Jardim Botanico: Anno de 1914”. Archivos do Jardim Botanico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v.1, p.127 -132, 1915. il. (11 tab. e graf. anexas).
- “O problema da forragem nas seccas do Norte”. Chácaras e Quintaes, São Paulo, XIV (4), p.741-746, 1916.
- “Observações meteorológicas: 1915 e 1916”. Archivos do Jardim Botanico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v. 2, p. 73-109, 1917.
- “Os Generos Zygocactus e Schlumbergera”. 1917.
- “Subsidios para a Flora Orchidacea”. 1917.
- “Nova contribuição para o Genero Rhipsalis”. 1917.
- “Novas contribuições para as cactáceas brasileiras sobre os gêneros Zygocactus e Schlumbergera”. Archivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v.2, p.17-32, 1917. il. (4 estampas anexas).
- “Novas contribuições para o gênero Rhipsalis”. Archivos do Jardim Botanico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v.2, p.33-45, 1917. il. (11 estampas anexas).
- “Novos subsídios para a flora Orquidacea do Brasil”. Archivos do Jardim Botanico, Rio de Janeiro,
v.2, p.47-62, 1917. il. (9 estampas anexas).
- “Observações meteorológicas: [no Jardim Botânico] 1915 e 1916”. Archivos do Jardim Botanico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v.2, p.73-109, 1917. il. (11 tab. anexas).
- “Manual das Familias Naturaes Phanerogamas. Com chaves dichotomicas das Famílias e dos Gêneros Brasileiros”. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1917.
- “Novos subsídios para a flora Orchidaceae do Brasil”. Arquivos do Jardim Botanico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v.2, p. 58, 1918.
- “As plantas aclimatadas em São Paulo”. [S.l.]: [s.n.], 19---.
Traduções:
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- “A Vegetação no Rio Grande do Sul (Brasil Austral)”. Porto Alegre: Universal, 1906. Tradução da obra de Carl Axel Magnus Lindman (1856-1928). “Vegetationen i Rio Grande do Sul (Sydbrasilien)”. Stockholm: Nordin & Josephson, 1900.
- Tradução para o sueco de “Ligeiras Notas de Viagem do Rio de Janeiro à Capitania de São Paulo no Brasil, no verão de 1813, com algumas notícias sobre a Cidade da Bahia e a Ilha de Tristão da Cunha, entre o Cabo e o Brasil e que há pouco foi ocupada”, de Gustavo Beyer.Revista do Instituto Histórico e Geográphico de São Paulo, São Paulo, v. XII, p.275-311, 1908.
- “Lagoa Santa. Contribuição para a geographia phytobiologica por Eugenio Warming”. Bello Horizonte: Imprensa Official do Estado de Minas Geraes, 1908. Tradução da obra de Eugenius Warming (1841-1924). “Lagoa Santa, et Bidrag til den biologiske Plantegeografi, af Eug. Warming,.. Med en Fortegnelse over Lagoa Santas Hvirveldyr, meddelt af Kjøbenhavns Universitets zoologiske Museums 1ste Afdeling”.
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Fontes
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Ficha técnica
Pesquisa - Gil Baião, Lucilia Maria Esteves Santiso Dieguez, Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Redação - Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Revisão - Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Atualização – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.
Forma de citação
LÖFGREN, JOHAN ALBERT CONSTANTIN. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 22 nov.. 2024. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario
Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)