MAZAREM, JOAQUIM DA ROCHA

De Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
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Outros nomes e/ou títulos: Mazarém, Joaquim da Rocha

Resumo: Joaquim da Rocha Mazarem nasceu na Vila e Praça de Chaves (Portugal), em 12 de dezembro de 1775. Estabeleceu-se na cidade do Rio de Janeiro em 1808, e foi lente de anatomia, de medicina operatória e arte obstetrícia, e de fisiologia na Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro. Retornou a Portugal em 1821, onde foi cirurgião da Armada e da Casa Real, lente da cadeira de obstetrícia e diretor da Régia Escola de Cirurgia de Lisboa, e chefe da enfermaria Santa Bárbara no Hospital Nacional e Real de São José. Faleceu em Lisboa, em 21 de abril de 1849.

Dados pessoais

Joaquim da Rocha Mazarem nasceu na Vila e Praça de Chaves, cidade no norte de Portugal, em 12 de dezembro de 1775. 

Foi Cirurgião da Real Câmara e foi agraciado com o título de Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo.

Faleceu em Lisboa, em 21 de abril de 1849.

Trajetória profissional

Joaquim da Rocha Mazarem aos 17 anos estabelece-se em Lisboa, onde passou a frequentar a Aula de Anatomia e Cirurgia do Hospital Real de São José, formando-se em cirurgia, em 1806.

Era o primeiro cirurgião da Nau Príncipe Real que saiu de Portugal em 29 de novembro de 1907 com destino ao Brasil, transportando o Príncipe-Regente D. João, sua família e importantes membros da Corte portuguesa. A Família Real e sua comitiva chegaram ao Rio de Janeiro em 8 de março de 1808.  

Joaquim da Rocha Mazarem estabeleceu-se, a partir de então, na cidade do Rio de Janeiro, e foi nomeado pelo decreto régio de 2 de abril de 1808 para lecionar a cadeira de anatomia no Hospital Real Militar e Ultramar:  

“Hei por bem nomear a Joaquim da Rocha Mazarem, Lente da nova Cadeira de Anatomia, que se vai estabelecer, com declaração que vencerá, desde o dia que principiar as suas lições, o mesmo ordenado, que se arbitrar para os outros Lentes, que eu mandar crear no Hospital, aproveitando a presente estação, principiando logo a sua escola de Anatomia. D. Rodrigo de Souza Coutinho, do meu Conselho de Estado, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios Estrangeiros e da Guerra o tenha assim entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em 2 de Abril de 1808. Com a rubrica do Principe Regente Nosso Senhor”. (BRASIL. 1891, p. 11).

Este decreto de 02 de abril de 1808, que nomeou o cirurgião Joaquim da Rocha Mazarem para a cadeira de anatomia, foi considerado por Lycurgo de Castro Santos Filho (1991) como o marco da criação da Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, que inicialmente funcionou no Hospital Real Militar e Ultramar, no município da Corte. 

Pelo decreto de 12 de outubro de 1808, e atendendo a uma solicitação do próprio Joaquim da Rocha Mazarem, foi definido o ordenado de 480$000 anuais para o lente da cadeira de anatomia. Neste decreto também ficou estabelecido que este lente, além de lecionar a referida cadeira, deveria ensinar a seus alunos um curso regular de ligaduras, partos e operações de cirurgia.

No final de 1808, segundo Francisco Bruno Lobo, Joaquim da Rocha Mazarem teria se ausentado tendo sido nomeado Joaquim José Marques, cirurgião-mor do Reino de Angola, para substituí-lo na cadeira de anatomia, como foi determinado em documento de 5 de novembro de 1808:  

“Atendendo ao reconhecido préstimo e inteligencia de Joaquim José Marques, Cirurgião Mor do Reyno de Angola, Sou Servido de o Nomear Lente da Cadeira de Anatomia para o Hospital Real Militar desta Corte, continuando-lhe o ordenado de seiscentos mil réis, que ali vencia, porque anteriormente havia Provido nesta Cadeira a Joaquim da [Rocha Mazarem]. Por agora terá ele de prosseguir nas suas lições enquanto não chega aquele Lente Proprietario, mas passará depois a ensinar Medicina Operatória, e o Curso de Partos, ficando ao mesmo tempo encarregado da assistencia de uma das Enfermarias da Cirurgia do mesmo Hospital pelo qual vencerá o Ordenado que já lhe tinha arbitrado ao exercício da mencionada cadeira, Dom Fernando José de Portugal do Meo Conselho de Estado, o tenha assim entendido e faça expedir as ordens necessárias. Palácio do Rio de Janeiro em cinco de Novembro de mil oitocentos e oito. Com a rubrica do Príncipe Regente Nosso Senhor. (Registrado a fls. 167 v, do Livro numero 6 Decretos e Cartas Regias — existente na Secretaria da Guerra.)” (Apud. LOBO, 1964, p.15)

Foi criada uma cadeira de medicina operatória e arte obstetrícia na Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, pela Decisão de nº 6, promulgada em 25 de janeiro de 1809, a qual também indicava Joaquim da Rocha Mazarem como lente da cadeira:

“O Príncipe Regente Nosso Senhor, attendendo á necessidade que havia de uma cadeira de Anatomia de Medicina operatória, e Arte Obstetrícia para o ensino dos estudantes que se dedicam aos estudos cirúrgicos, foi servido mandar erigir e estabelecer a dita cadeira no Hospital Real Militar desta Corte, constituindo Lente della a Joaquim da Rocha Mazarem, attendendo porém a que o mesmo Lente no tempo lectivo lhe seria dificil ditar as lições, e instruir no exercicio pratico alumnos de diversos ramos da arte de curar; foi servido crear uma cadeira separada para o ensino de Medicina Operatoria,e Arte Obstetrícia, continuando o ensino destas duas partes o dito Lente Joaquim da Rocha Mazarem com o mesmo ordenado que actualmente tem, não obstante diminuir-lhe os encargos, pois que Sua Alteza Real continua a ter presente o bom conceito do seu merecimento facutativo, tendo dado provas manifestas nos progressos vantajosos dos seus alumnos.Outrosim é Sua Alteza Real servido mandar remetter a Vm. Copia do decreto que por esta Secretaria de Estado baixou ao dito respeito e manda que Vm. O participe assim ao referido Lente Joaquim da Rocha Mazarem para sua inteligência. Deus Guarde a Vm. Palácio do Rio de Janeiro em 25 de Janeiro de 1809. Conde de Linhares. Sr. Fr. Custodio de Campos e Oliveira.” (BRASIL, Índice da Decisões de 1809, p.5-6)

O médico Pedro Nava destacou, em sua obra “Capítulos da História da Medicina no Brasil”, que foi com José Maria Bomtempo e Joaquim da Rocha Mazarem “que teve início o ensinamento normal da Medicina e Cirurgia no Rio de Janeiro, sendo que sempre devido à atuação daqueles dois mestres da Escola Médico-Cirúrgica, ele começou sob o patrocínio de duas grandes figuras francesas: Pinel e Richerand” (NAVA, 2003, p.66). Joaquim da Rocha Mazarem traduziu obras de renomados médicos franceses e alemães, como Balthasar-Anthelme Louis Claude Marie Richerand (1779-1840), Marie François-Xavier Bichat (1771-1802), e Dietrich Wilhelm Heinrich Busch (1788-1858). Entre as traduções feitas por Mazarem estava a obra ““Tratado de Inflammação, Feridas, e Ulceras, extrahido da Nosographia Cirúrgica de Anthelmo Richerand”, publicada em 1810, na qual em suas primeiras páginas destacava a necessidade de obras traduzidas para o ensino médico no país:

“Nomeado Lente de huma das Cadeiras Medico-Cirurgicas, que V.A.R. mandou estabelecer no Hospital Real Militar desta Corte; incumbido juntamente do tratamento das moléstias cirúrgicas dos enfermos das Reaes Armadas no mesmo hospital, aonde concorrem os alumnos, que se deicão á arte de curar; vi a falta que há de autores, e de livros desta sciencia no nosso idioma, por onde elles se podessem applicar. Os meus limitados conhecimentos, não permittião o poder formar huma doutrina, que lhes servisse de instrucção, e me servi (para fazer hum tratado de inflammação, feridas e ulceras) da Nosographia de Richerand. Eis o pequeno fructo do meu trabalho; seja o Augusto Nome de V.A.R. quem lhe sirva de égide para a mordaz critica. Digne-se pois V.A.R. de acceitar o insufficiente tributo que offerece com o mais profundo respeito, O mais humilde, e fiel vassallo, Joaquim da Rocha Mazarem” (MAZAREM, 1810)

Em 1810 Joaquim da Rocha Mazarem era Primeiro Cirurgião do Numero da Armada Real, e Cirurgião da Primeira e Segunda Enfermaria do Hospital Real dos Exércitos e Armadas.

A partir de 1813 tornou-se lente de fisiologia no segundo ano do curso de medicina na então Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro

De acordo com o Almanach do Rio de Janeiro para o ano de 1816, Joaquim da Rocha Mazarem era lente do 2º ano da Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro e residia na Rua do Cano.

Em 1817 integrava, como 1º cirurgião, juntamente com os médicos Antonio Francisco Leal, Antonio Francisco Leal Filho, e José Antonio Esperança, o corpo médico-cirúrgico da Direção Médico-Cirúrgica e Administrativa do Hospital Real Militar da Corte, criada em 2 de março de 1812.

Segundo alguns autores, Joaquim da Rocha Mazarem teria sido nomeado pelo Príncipe Regente, em 14 de abril de 1821, inspetor de Junta da Instituição Vacínica da Corte, criada em 1811, e teria embarcado junto com a comitiva de D. João VI de retorno a Portugal, em 26 de abril de 1821. (CABRAL, 2013).   Com seu retorno a Portugal, foi indicado, em 1822, Domingos Ribeiro dos Guimarães Peixoto para substituí-lo na cadeira de fisiologia na Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro.

Chegando à Lisboa, Joaquim da Rocha Mazarem foi nomeado cirurgião da Armada e da Casa Real, lente da cadeira de obstetrícia e diretor da Régia Escola de Cirurgia de Lisboa, e chefe da enfermaria Santa Bárbara no Hospital Nacional e Real de São José, instituição esta associada à Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa.

De 1825 a 1849, Joaquim da Rocha Mazarem foi lente de partos da Real Escola de Cirurgia, no Hospital Nacional e de São José, posteriormente denominada Eschola Medico-Cirurgica de Lisboa (1836). 

Em seu “Compendio de obstetrícia”, publicado em Lisboa em 1823, Joaquim da Rocha Mazarem destacou a importância de algumas obras para a elaboração desta obra:

“Concluo este Prefacio confessando, que não me empenharia em huma tal empreza, como a de fazer hum Compendio de Obstetrícia, se não tivesse a vantajem de poder illustrar-me nas obras desta natureza, dos Sábios Estrangeiros; taes são vários Artigos do Diccionaire des Sciences Médicales: Baudeloque, L´Arte dês Accouchemens: Gardien, Traité Complet d´Accouchemens: Capuron, Cours Theorique et Pratique d´Accouchemens: Maygrier, Nouveaux Elemens de la Science, et de l´Arte dês Accouchemens: Chaussier, Table Synoptique dês Mesures relatives à la pratique dês Accouchemens.”  (MAZAREM, 1823, p.III)

Renilda Barreto em seu estudo sobre Joaquim da Rocha Mazarem destacou que a obra “Recopilação da arte dos partos, ou quadro elementar obstetricio para instrucção das aspirantes que freqüentão o curso de partos”, publicada em 1838, era um manual de obstetrícia destinado às parteiras, e apresentava uma “riqueza de informações sobre o nascimento da obstetrícia como ramo da medicina e da cirurgia, sobre os profissionais envolvidos, a legislação profissional da arte obstétrica, a estrutura dos cursos de formação para parteiras na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, as doutrinas e os sistemas médicos que permeavam a formação de parteiras, médicos e cirurgiões, entre outros” (BARRETO, 2011, p.64-65).

Por Portaria de 13 de julho de 1845, foi autorizada a remuneração requerida por Joaquim da Rocha Mazarem para a impressão do compêndio “Doutrinas obstetrícias”, cuja compilação era de sua autoria. Nesta Portaria, afirmava-se “o quanto importa remunerar razoavelmente os trabalhos litterarios, especialmente das sciencias naturaes, de que a humanidade enferma deve tirar proveito, animando aswsim a cultura geral das sciencias e o trabalho dos escriptores publicos” (ABREU, 1772-1850, p.295). 

Foi sócio efetivo e correspondente da Academia Real das Sciencias de Lisboa, membro da Academia Imperial de Medicina (Rio de Janeiro), e da Real Academia de Medicina y Cirugía de Cádiz (Espanha).

Foi colaborador do Jornal da Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, publicação da Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, fundada em 1822. Foi também vice-diretor da Comissão de Physiologia desta associação.

O elogio fúnebre, publicado no Diario do Governo (Lisboa, Portugal), de 25 de abril de 1849, destacava sua trajetória e afirmava que "ele foi destinado, desde verdes anos, aos estudos cirúrgicos”. A Câmara Municipal de Chaves, para homenageá-lo, deu seu nome a uma rua da cidade.

Produção intelectual

- “Requerimento encaminhado ao Ministerio do Imperio, solicitando merce do habito da Ordem de Cristo; solicitando atestado de boa conduta”. Manuscrito. [s.l], 1808-1809.
- Tradução de “Novo ensaio sobre a arte de formular”.
- “Requerimento encaminhado ao Ministerio do Imperio, solicitando um aviso ao desembargador corregedor do civil para que recolha sua sentença de despejo ate que sua causa seja decidida; solicitando licença de um ano para ir a Portugal com sua esposa enferma”. Manuscrito. [s.l.], 1811-1822.
- “Tratado de Inflammação, Feridas, e Ulceras, extrahido da Nosographia Cirúrgica de Anthelmo Richerand, Doutor, Cirurgião em Chefe adjunto do Hospital de S. Luiz, Cirurgião-mór da Guarda de Paris, Professor de Cirurgia, Membro da Sociedade da Escolla de Medicina de Paris, oferecido ao Príncipe Regente Nosso Senhor por Joaquim da Rocha Mazarem, Cavalleiro na Ordem de Christo, Lente da Regia Cadeira de Medicina Operatória, Primeiro Cirurgião do Numero da Armada Real e Cirurgião da Primeira e Segunda Enfermaria do Hospital Real dos Exércitos e Armada”. Rio de Janeiro: Na Impressão Regia, 1810.
- “Novo ensaio sobre a arte de formular. Por Jean Louis Marie Alibert”. Traduzido por Joaquim da Rocha Mazarem. Rio de Janeiro: Na Impressão Regia, 1811.
- “Indagações Physiologicas sobre a vida, e a morte. Por Xavier Bichat, Medico do Hospital de Paris, Professor de Anatomia, de Physiologia, e de Medicina, Membro de muitas sociedades sabias. Traduzidas por Joaquim da Rocha Mazarem, Cavalleiro da Ordem de Christo, Lente de Medicina Operatória, Primeiro Cirurgião do Numero da Armada Real, e Cirurgião em Chefe do Hospital Real do Exercito e Armada”. Rio de Janeiro: Na Impressão Regia, 1812.
- “Instituição Vaccinica”. Gazeta do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, anno de 1821, número 51, pp.3-4, 27 de junho de 1821.  
- “Compendio de obstetricia por Joaquim da Rocha Mazarem, Cavalleiro Professo na Ordem de Christo, Cirurgião da Real Camera, e Professor de Obstetricia no Hospital Nacional, e Real de S. José”. Lisboa: Em a Nova Impressão da Viúva Neves e Filhos, 1823.
- Tradução de “Indagações Physiologicas sobre a vida e a morte”, de Bichat. Rio de Janeiro, [1812].
- “Annuario clinico de arte obstetricia, começando no principio de Setembro de 1825, e terminando no fim de Agosto de 1826”. Lisboa: Impr. Na Rua dos Fanqueiros, 1826.
- “Elementos de medicina forense applicada aos phenomenos da reprodução, para uso doa Alumnos da arte obstetrica”. Lisboa: Imp. Da Rua dos Fanqueiros, 1830.
- “Compilação de doutrinas obstetricas em fórma de compendio, para a instrucção dos que se dedicão ao estudo desta arte”. Lisboa: Na Imprensa da Rua dos Fanqueiros nº129B, 1833. 
- “Recopilação da arte dos partos, ou quadro elementar obstetricio para instrucção das aspirantes que freqüentão o curso de partos”. Lisboa: Na imp. de J.M.R. e Castro, 1838.
- “Quadros synopticos das molestias das mulheres de parto e recem-nascidos”. Lisboa, 1839.
- “Obstetrical Clinique in St. Joseph´s Hospital by Dr. Mazarem”. London Medical Gazette: Or, Journal of Practical Medicine, London, v. XXVII, p.223, 1840-1841.
- “Do Atlas de Estampas da Arte Obstetrícia do Doutor Dietr. Wilh. Heinr. Busch, Professor de Medicina e Director do Instituto Clinico da Arte dos Partos na Universidade de Berlim copiadas e vertidas do original allemão pelo Doutor F. Kessler, Medico de Sua Magestade El Rei D. Fernando II. Coadjuvado por J. da R. Mazarem, Lente de partos da Escola Medico- Cirúrgica de Lisboa”. Lisboa: Na Imprensa Nacional, 1842.
- “Considerações sobre o perigo causado pelas sepulturas dentro das cidades”. Rio deJaneiro: Typographia Nacional, [1846].

Fontes

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- BARRETO, Renilda. A «Ciência do Parto» e a atuação de Joaquim da Rocha Mazarém (século XIX). In: BASTOS, Cristiana; BARRETO, Renilda (orgs.). A Circulação do Conhecimento: Medicina, Redes e Impérios. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, 2011. pp.59-80.  In: UNIVERSIDADE DE LISBOA. Repositório.  Capturado em 11 jun. 2020. Online. Disponível na Internet: https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/22894/1/ICS_CBastos_Circulacao_LEN.pdf
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- BRASIL. Índice das Decisões de 1809. In: CÂMARA DOS DEPUTADOS. Legislação. Capturado em 20 mai. 2020. Online. Disponível na Internet: 
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- CABRAL, Dilma. Junta da Instituição Vacínica da Corte. In: ARQUIVO NACIONAL. Mapa. Memória da Administração Pública Brasileira. Capturado em 20 mai. 2020. Online. Disponível na Internet:  http://mapa.an.gov.br/index.php/menu-de-categorias-2/354-junta-da-instituicao-vacinica-da-corte-1822-1889
- FERREIRA, Luiz Otávio; FONSECA, Maria Rachel Fróes da; EDLER, Flavio Coelho. A Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro no Século XIX: a organização institucional e os modelos de ensino. In: DANTES, Maria Amélia M. (org.). Espaços da Ciência no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2001. pp.59-80.   (BCOC)
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- NAVA, Pedro. Capítulos da História da Medicina no Brasil. Cotia, SP: Ateliê Editorial; Londrina, PR: Eduel; São Paulo: Oficina do Livro Rubens Borba de Moraes, 2003.    (BCOC)
- SANTOS FILHO, Lycurgo. História Geral da Medicina Brasileira. São Paulo: Hucitec/Edusp, 1991. v. 2.    (BCCBB)

Ficha técnica

Pesquisa –Maria Rachel Fróes da Fonseca, Bernardo da Veiga Ferreira.
Redação – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Bernardo da Veiga Ferreira.
Revisão - Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Atualização – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.

Forma de citação

MAZAREM, JOAQUIM DA ROCHA. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 10 mai.. 2024. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario


Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)