DIAS, ANTONIETA CESAR

De Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
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Outros nomes e/ou títulos: Dias, Antonieta César; Morpurgo, Antonieta Dias; Morpurgo, Antonieta; Morpurgo, Antonietta; Morpurgo, Antonieta César

Resumo: Antonieta Cesar Dias nasceu na cidade de Pelotas, na província de São Pedro do Rio Grande do Sul, no ano de 1869.  Em 1884 iniciou o curso na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tendo concluído 1889, com a apresentação da tese intitulada “Hemorrhagia Puerpural”. Clinicou como médica de mulheres e de crianças em Pelotas, Rio de Janeiro, Juiz de Fora e Vitória. Trabalhou, juntamente com Jayme Silvado, no serviço de ginecologia e exame de mulheres grávidas no Dispensário do Instituto de Proteção e Assistência à Infância, fundado em 1899 por Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo Filho. Neste dispensário foi instalado o primeiro serviço de incubadoras da marca “Lyon”, baseado no material obtido trazido por Antonieta Morpurgo, por ocasião de sua viagem a Paris. Faleceu, em 1919, na cidade do Rio de Janeiro.

Dados pessoais

Antonieta Cesar Dias nasceu na cidade de Pelotas, na província de São Pedro do Rio Grande do Sul, no ano de 1869. Era filha de Cesaria Marques Dias e do português Antonio Joaquim Dias, escritor, fundador e proprietário do periódico Correio Mercantil, cujo primeiro número foi lançado em janeiro de 1875 na cidade de Pelotas, nesta província riograndense. O Correio Mercantil é considerado o primeiro jornal, naquela província, a usar o motor a gás e manter um serviço telegráfico para transmissão e recepção das notícias. Antonio Joaquim Dias, que também tinha sido responsável pela criação de outros jornais locais, como A Arcadia e o Jornal do Commercio, participou da fundação da Biblioteca Pública Pelotense, em 1875, e do Asilo de Mendigos, em 1880.  Antonio Joaquim Dias faleceu em 1892, e seu filho, César Dias, assumiu a direção do Correio Mercantil (LONER, 2017).

Trajetória profissional

Antonieta Cesar Dias realizou seus primeiros estudos em sua cidade natal, Pelotas, no Collegio São Francisco de Paula, dirigido pelos professores Carlos André Laquintinie e Benjamin Manoel do Amarante. Nesta escola, Antonieta foi colega, em 1879, de Rita Lobato Velho Lopes, também da mesma província, e que, como ela, cursaria medicina. Realizou seu curso preparatório na capital da província do Rio Grande do Sul, na Instrução Pública de Porto Alegre.

Em março de 1884, já aprovada nos cursos preparatórios, Antonieta Cesar Dias viajou com seu pai, para o Rio de Janeiro, para matricular-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Tendo em vista o fato de que Antonieta Dias, na época, tinha apenas 15 anos, era necessária uma dispensa especial da comissão de instrução pública (HISTÓRICO, 1889). Seu pai, Antônio Joaquim, teria conseguido, por meio do deputado Eleutério de Camargo, a aprovação da dispensa para autorizar sua matrícula (LONER, 2017). A aprovação foi concedida, na Câmara dos Deputados, em de 23 de julho de 1883:

"A Assembléia Geral resolve Art.1: É dispensada a idade exigida por lei para matrícula nos cursos superiores do Império a D. Antonieta César Dias, afim de ser ella admitida à matricula na Faculdade Medicina do Rio de Janeiro”. (DISPENSA, 1883)


Nos primeiros anos na cidade do Rio de Janeiro, Antonieta teve a companhia de Cesária, sua mãe. Posteriormente com o falecimento de sua mãe, Antonio Joaquim Dias, seu pai, passou a acompanhá-la (ANTONIETA, 2024).


Em 1884 iniciou o curso na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tendo concluído em 30 de agosto de 1889, e apresentado a tese intitulada “Hemorrhagia Puerpural”. Seu diploma foi emitido em 21 de dezembro daquele ano, e em sua formatura, realizada no Externato do então Instituto Nacional de Instrução Secundaria, tendo como paraninfo o médico Benjamin Antônio da Rocha Faria. Depois de formada, Antonieta Cesar Dias retornou para Pelotas, juntamente com seu pai, e abriu um consultório na Rua São Miguel n°112 (posteriormente denominada R. Quinze de Novembro). Prestava, então, atendimentos em diferentes horários, entre consultas pagas e consultas gratuitas. Depois passou a atender gratuitamente no hospital da Santa Casa da Misericórdia de Pelotas, e transferiu seu consultório para a Rua Felix da Cunha n°139.


Entre dezembro de 1889 e fevereiro de 1890, seu pai, Antonio Joaquim Dias, teria veiculado notícias sobre sua filha, então já formada como médica, em jornais diversos, que circulavam pelo país, tendo publicado em 33 jornais do Rio Grande do Sul, um jornal de São Paulo e 12 do Rio de Janeiro (ANTONIETA, 2024).


Retornou, em 1891, para a cidade a cidade do Rio de Janeiro, então capital da República, e no ano seguinte casou com Eduardo Morpurgo:

“Casou-se ultimamente em Pelotas a Dra. Antonieta Dias, médica, filha do fundador do Correio Mercantil, daquela cidade, com o dr. Eduardo Morpurgo, engenheiro que aqui trabalhou nas obras de abastecimento d’agua em companhia do Sr. Dr. Paulo de Frontin. O dr. Morpurgo é o mesmo que por ocasião do “Água em seis dias”, foi colhido por uma árvore, na Serra do Tinguá, e veio moribundo para esta capital, onde conseguiu se estabelecer. Por motivo do seu casamento, a Dra. Antonieta Dias fez publicar o seguinte aviso nos jornais do Rio Grande doSul: ‘A Doutora Antonieta Dias participa aos seus pacientes que, durante 30 dias a contar desta data, suspende os seus trabalhos profissionais.” (CASOU-SE, 1892)


No ano seguinte ao casamento, Antonieta Morpurgo abriu seu consultório, em seu próprio domicílio, na Rua do Catete, nº162, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1894, Antonieta Morpurgo deu à luz a seu filho, Admar Morpurgo, tendo sido o parto realizado pelo médico Luiz da Cunha Feijó Filho, professor da cadeira de partos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e chefe da clínica do Hospital da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro (DR. FRANCISCO PORTELLA, 1894).


Antonieta Morpurgo integrou, em 1893, a diretoria do Asilo de Mendigos, em Pelotas.

Atuou em vários estados, incluindo Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo. Em 1893, inclusive, encontra-se notícias, em jornais, da abertura de um consultório para atendimento de senhoras na cidade de Juiz de Fora (DRA. ANTONIETA, 1893).

Em 1896 foi largamente veiculada, nos jornais, a notícia de uma acusação de abuso sexual de menores, que teria ocorrido no Recolhimento Santa Rita de Cássia, na cidade do Rio de Janeiro. A notícia informava que as menores haviam sido defloradas por um homem do convívio da então diretora da instituição, denominada Leonor Santos. Essa diretora, que foi acusada de cumplicidade no crime, solicitou à Antonieta Morpurgo que examinasse as moças a fim de confirmar ou não a ocorrência daquele crime. Antonieta Morpurgo foi,então, chamada para depor, e nesta ocasião confirmou o defloramento de uma das três das jovens examinadas (SANTA RITA DE CÁSSIA, 1896). De acordo com as notícias veiculadas nos jornais,


Antonieta Morpurgo estava atendendo, em 1897, como médica na província do Espírito Santo, possivelmente por conta da fazenda que havia sido comprada por seu marido na região de Piuma, às margens do rio Iconha, onde residiriam por um curto espaço de tempo.Em 1898, voltou a residir no Rio de Janeiro, onde realizou atendimentos, a partos e moléstias de senhoras, na Rua Senador Dantas, nº 21, no centro da cidade.  Em 1903 seu consultório, no Rio de Janeiro, foi transferido para o Largo da Lapa nº 90.

Antonieta Morpurgo viajou pelo Brasil atuando como médica de mulheres e de crianças, e efetuando partos e cirurgias. Entre os anos de 1900 e 1901, voltou a residir em sua cidade natal, Pelotas, no Rio Grande do Sul (SILVA, 1954, p.53). No ano de 1899, foi publicado em A Imprensa, um balanço das atividades e dos atendimentos realizados por Antonieta Morpurgo, no Rio de Janeiro, até aquele momento. Chama a atenção a diversidade de atividades e sua publicidade feita em um jornal de grande circulação:

“A Dra. Antonieta Dias Morpurgo, medica formada pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, praticou, de 12 de abril a 12 maio corrente, as seguintes operações importantes: Extirpação de uma mola hydatica e uma senhora que se supunha gravida de sete meses. A operada restabeleceu em oito dias. Extração de um polypo intra-uterino. A doente reclamou os cuidados profissionais, sujeitando-se à operação, depois de ter sofrido abundantes hemorragias e dores, durante oito a nove meses. O resultado foi plenamente satisfatório, entregando-se a operada aos seus trabalhos após vinte dias de convalescença. Curetagem do útero (raspagem) reclamada por acidentes puerpurais, determinados pela incapacidade de uma curiosa, que criminosamente partejou a operada nesta capital, quase um mês antes da operação. Hemorragias graves se reproduziram depois do parto diariamente, devidas às adherencias de parte da placenta à cavidade uterina, formando um verdadeiro tumor ligado ao útero, do qual a parte não aderente se achava em decomposição, infeccionando o organismo da operada. Tais acidentes, que puseram sua vida em sério risco, cederam imediatamente após a operação, seguida da mais franca convalescença e em poucos dias de cura completa. A dra. Antonieta menciona especialmente este ultimo caso como um dos frequentes em que a incúria ou a imprudência das famílias fal-as recorrer ao auxílio de pessoas sem capacidade profissional. É este o terceiro caso que nesse sentido tem operado nos últimos três meses. As operações acima indicadas foram feitas sem aparato assustador, sem o auxílio do chloraformio e com o simples recurso da anestesia local, não tendo ocorrido o mais leve incidente”. (INTERESSANTE, 1899)

A atuação de Antonieta Morpurgo foi relevante no Instituto de Proteção e Assistência à Infância, fundado pelo médico Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo Filho, no Rio de Janeiro, em 24 de março de 1899. Foi inaugurado em 14 de julho de 1901, o Dispensário central deste instituto, no qual trabalhou junto a Moncorvo de Figueiredo Filho e Jayme Silvado. Foi criado, por Jayme Silvado e Antonieta Morpurgo, o serviço de ginecologia e exame de mulheres grávidas do Dispensário Moncorvo, instalado no Instituto de Proteção e Assistência à Infância (O DISPENSÁRIO MONCORVO, 1905). Neste dispensário foi instalado o primeiro serviço de incubadoras da marca “Lyon”, baseado no material trazido por Antonieta Morpurgo, que teria obtido por ocasião de sua visita a Paris, em 1901 (REGRESSARAM, 1901).

Morpurgo havia trazido um folheto que informava sobre as incubadoras que posteriormente foram trazidas, e instaladas duas unidades na instituição, com seu apoio, de Jayme Silvado e de Francisco Campello (O MALHO, 1903). Jayme Silvado, em matéria sobre a instalação das incubadoras no Instituto de Proteção e Assistência à Infância, publicada nos Archivos de Assistência à Infância, afirmou:

“Sinto-me feliz por ter conseguido obter a installação de um serviço tão útil e termino esta noticia rendendo a devida homenagem aos meus illustres colega Antonieta Morpurgo e Moncorvo Filho; á primeira porque lhe devo ter conhecido esses uteis e aperfeiçoados aparelhos, além da honra que me deu de ser minhacolaboradora quando se tratou da installação do serviço; ao segundo por ter abraçado a nossa idéia, tornando-a uma realidade” (SILVADO, 1903).

Além do serviço das incubadoras, também foi instalado o Serviço de puerimetria (pesagem e medidas das crianças), segundo processo original de Moncorvo Filho (INCUBADORAS.  1903).

Antonieta Morpurgo passou a integrar, em 1902, a comissão redatora dos Archivos de Assistência à Infância, órgão oficial do Instituto de Proteção e Assistência à Infância, lançados neste mesmo ano, que tinha como redator-chefe Luiz do Nascimento Gurgel, chefe do Gabinete de clínica médica do Dispensário Moncorvo. Anúncios do consultório de Antonieta Dias Morpurgo eram publicados nos jornais do Rio de Janeiro, como o Correio da Manhã, o Jornal do Brasil, Jornal do Commercio e a Rua do Ouvidor, tendo este último noticiado em sua edição de 1909:

“Dra. Antonieta Dias Morpurgo. Molestias de senhoras. Especialidade: Partos e operações, Consultorio e residência. Rua Evaristo da Veiga, n.14 proximo ao Theatro Municipal. Consultas das 2 ás 4 horas da tarde” (DRA. ANTONIETA, 1909, p.7)

Antonieta Morpurgo proferiu, também, conferências sobre a carreira de medicina e outros assuntos concernentes ao tema, como a conferência sobre a “saia calção”, realizada na Academia Nacional de Medicina, tendo boa recepção à sua fala, sobre a necessidade de uma vestimenta médica feminina que privilegie a liberdade de movimento (O DIA, 1911, p.1). Em 10 de março de 1905, foi criada a Beneficiência Médica pela Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, e por iniciativa de Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo Filho, que contou com a participação de Antonieta Morpurgo. Antonieta Morpurgo integrou a comissão de organização do 4º Congresso Médico Latino-Americano, realizado no Rio de Janeiro em 1909:

“A Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, por proposta do sr. Dr. Nascimento Gurgel, resolveu apresentar ao 4º Congresso de Médico Latino-Americano, à reunir-se em agosto próximo, um projeto sobre assistência à infância. Para elaborar esse projeto o dr. Werneck Machado, presidente daquela agremiação scientifica, nomeou uma comissão composta dos srs. Drs. Souza Brito, Antonieta Morpurgo, Nascimento Gurgel, Jayme Silvado e Urbano Figueira”. (MALA DO RIO, 1909)

Neste congresso foi realizada a Exposição Internacional de Hygiene, na qual Morpurgo apresentou o trabalho “Assistência obstétrica domiciliar” (4º CONGRESSO, 1909). Antonieta Morpurgo participou da inauguração do laboratório de pesquisas bacteriológicas, instalado na 27ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro , recebendo o nome do “Dr. Carvalho Azevedo”, quando foi prestada uma homenagem ao médico Luiz da Cunha Feijó, que fora professor e diretor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro nas últimas décadas do século XIX (SANTA CASA DE MISERICORDIA, 1911). Ao discursar na Academia Nacional de Medicina, em 1911, Antonieta Morpurgo indicou a relevância da assistência às parturientes pobres:

“A assistência às parturientes pobres virá remover os inconvenientes e o perigo das parteiras curiosas que tantos males acarretam comprometendo a saúde e mesmo a vida de suas clientes; e por outro lado removerá as dificuldades dos pais de família que se veem nos embaraços mais dolorosos quando lhes aperta a contingencia de chamarem um médico às vezes pouco cioso de seus deveres de humanidade, entregando-se de mãos atadas ao agiota (se é que lhe pode lançar mão d’ele) ou então deixarem perigar entre a vida e a morte às esposas e os filhos”. (CHRONICA, 1911)

A campanha por condições dignas no atendimento domiciliar de mulheres pobres foi pauta de diversas falas de Antonieta Morpurgo, especialmente na Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, instituição da qual era membro e foi secretária de sessão (1913). No ano de 1917, Antonieta Morpurgo passou a atuar junto à Sociedade da Cruz Vermelha Brasileira, que havia sido instalada em sessão realizada na sede da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, em 11 de janeiro de 1908. Nesta ocasião, haviam sido indicados Thaumaturgo de Azevedo como presidente, Jayme Silvado como 2º secretário, e Antonieta Dias Morpurgo para 3º secretário (SOCIEDADE, 1908).  

Ainda em 1917, foi inaugurado o Consultório Policlínico Morpurgo, sob a direção de Antonieta Morpurgo, que prestava atendimentos gratuitos, às quintas-feiras, à população pobre (A INAUGURAÇÃO, 1917)

Após a morte de Antonieta Morpurgo em 1919, Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo Filho, em sessão na Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, proferiu um discurso sobre o Abrigo da Infância, no qual prestou suas homenagens a Jayme Silvado, Alberto Ribeiro de Oliveira Motta e também a Antonieta Morpurgo, por considerá-los responsáveis pela fundação do Instituto de Proteção e Assistência à Infância.

Em sua homenagem foi conferido seu nome a uma rua, Rua Doutora Antonieta César Dias, localizada no bairro Parque Santa Fé, na cidade de Porto Alegre (Rio Grande do Sul).

Produção intelectual

- “Hemorrhagia Puerpural”. Tese de doutoramento. Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. 1889.

- “Molestias das vias genito-urinarias. Vaginites blennorrhagicas das meninas”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXII, n.30, p.291-293, 8 de agosto de 1908.

- “Assistencia obstétrica domiciliar”. Comunicação apresentada no IV Congresso Médico Latino-Americano. Rio de Janeiro, 1909. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXIII, n.41, p.417-418, 1 de novembro de 1909.

- “Puericultura”. Comunicação apresentada na Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. 1911. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXV, n.15, p.144-145, 15 de abril de 1911.

- “Assistencia domiciliária ás grávidas”. Comunicação apresentada na sessão de 4 de abril de 1911 da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.

Fontes

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- ASSOCIAÇÕES. Cruz Vermelha Brasileira. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, anno 82, n.28, p.4, 28 de janeiro de 1908. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 27 fev. 2024. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.gov.br/docreader/364568_09/14136

- CASOU-SE. O Tempo, Rio de Janeiro, anno II, n.546, p.1, 26 de novembro de 1882. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 27 fev. 2024. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/218731/1827

- CHRONICA DO RIO, A Opinião Publica, Pelotas, anno XVI, n.148, p.1, 1º de julho de 1911. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 02 mar. 2024. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/123340/2005

- DO DISPENSARIO MONCORVO. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, anno XV, n.277, p.12, 4 de outubro de 1905. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 02 mar. 2024. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/030015_02/17756

- DR. FRANCISCO PORTELLA. Correio da Tarde, Rio de Janeiro, anno II, n.249, p.1, 17 de julho de 1894. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 10 mar. 2024. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/384941/848

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- SANTA RITA DE CASSIA, A Noticia, Rio de Janeiro, anno III, n.310, p.1, 29 de dezembro de 1896. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 08 fev. 2024. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/830380/2302

- SILVA, Alberto. A primeira médica do Brasil. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti Editores, 1954. (BN)

- SILVADO, Jaime. Incubadoras. Archivos de Assistencia a Infancia, Rio de Janeiro, tomo II, ns.3-4, p.105-109, março e abril de 1903. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 02 mar. 2024. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/332798/126

- TELEGRAMAS, Pequeno Jornal, Pernambuco, anno XIII, n.78, p.3, 6 de abril de 1911. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 07 mar. 2024. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/800643/13058

- VERGONHOSA ESPECULAÇÃO: Recolhimento de Santa Rita de Cássia. Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, anno I, n.395, p.1, 30 de dezembro de 1896. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 27 mar. 2024. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/103730_03/15521

Ficha técnica

Pesquisa - Ana Carolina de Azevedo Guedes, Maria Rachel Fróes da Fonseca.

Redação - Ana Carolina de Azevedo Guedes, Maria Rachel Fróes da Fonseca.

Forma de citação

DIAS, ANTONIETA CESAR. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 20 mai.. 2024. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario

 


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Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)