Exibir código-fonte para RODRIGUES, RAYMUNDO NINA


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Outros nomes e/ou títulos:&nbsp;'''Rodrigues, Raimundo Nina; Rodrigues, Nina</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Resumo:&nbsp;'''Raymundo Nina Rodrigues nasceu em 4 de dezembro de 1862, na fazenda Santa Severa, localizada na Vila da Manga do Iguará, no interior da então província do Maranhão. Concluiu o curso médico na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1887, apresentando a tese intitulada ‘’Das amyotrophias de origem peripherica’’. Foi professor das cadeiras de clínica médica e de medicina legal na Faculdade de Medicina da Bahia. Autor de estudos sobre patologia tropical, mestiçagem, medicina legal, antropologia criminal, psiquiatria clínica, e religiões afro-brasileiras, destacando-se ‘’O alienado no direito civil brasileiro: apontamentos medicos-legaes ao projeto de Codigo civil’’ e “Os africanos no Brasil”. Faleceu, em 17 de julho de 1906, na cidade de Paris (França).</span></span>

=<span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Dados pessoais</span>=

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Raymundo Nina Rodrigues nasceu em 4 de dezembro de 1862, na Fazenda Santa Severa, localizada na Vila da Manga do Iguará, no interior da então província do Maranhão. Era filho do Coronel Francisco Solano Rodrigues, criador de gado e dono do Engenho São Roque, em Vargem Grande, região que foi cenário da Balaiada, importante revolta popular ocorrida no Maranhão do século XIX. Sua mãe, Luiza Rosa Ferreira Nina Rodrigues, era descendente de família de judeus sefarditas, que haviam vindo para o Brasil em decorrência das perseguições aos judeus na Península Ibérica. Foi batizado em 12 de dezembro de 1863, na fazenda onde nascera, tendo recebido o nome de um santo, São Raymundo, do qual sua mãe era devota (LIMA, 2006).</span></span>


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Raymundo Nina Rodrigues casou-se com Maria Amélia Couto, conhecida como Dona Maricas, filha de José Luiz de Almeida Couto, médico, professor da <u>[[FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA|Faculdade de Medicina da Bahia]]</u>, e liderança no movimento abolicionista na Bahia. Tiveram uma única filha, Alice Couto Nina Rodrigues, que viria a falecer alguns meses após a morte de Nina Rodrigues.</span></span>


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Faleceu, em 17 de julho de 1906, no Nouvel Hotel, na Rue La Fayette nº49, na cidade de Paris (França), para onde havia viajado para participar de eventos científicos.</span></span>

=<span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Trajetória profissional</span>=

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Raymundo Nina Rodrigues realizou o curso de humanidades no Seminário de N. S. das Mercês, criado em 4 de fevereiro de 1863 pelo Frei Luiz da Conceição Saraiva, e fez o curso preparatório no Collegio de São Paulo, dirigido pelo escritor José Ribeiro do Amaral e inaugurado em 7 de janeiro de 1877, ambas instituições estabelecidas na cidade de São Luís, no Maranhão. Entre 1879 e 1881, prestou os exames do preparatório, tendo recebido, em 1879, o certificado de proficiência nas línguas portuguesa e francesa da Secretaria de Delegacia Especial da Inspetoria Geral da Instrução Pública da Corte do Maranhão, e dois anos depois recebeu a aprovação em língua inglesa (TERRA, 2014).</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em Salvador realizou um estágio na <u>[[SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DA BAHIA|Santa Casa da Misericórdia da Bahia]]</u>, e em 1873, na mesma cidade, conheceu a <u>[[ESCOLA TROPICALISTA BAIANA|Escola Tropicalista Baiana]]</u>, que era um grupo de médicos, estabelecidos na então Província da Bahia, que, especialmente no âmbito da Santa Casa, se dedicavam à prática de uma medicina voltada para a pesquisa da etiologia das doenças tropicais, que acometiam as populações pobres do país, principalmente os negros escravos. A formação deste grupo, em 1860, teria partido das iniciativas dos médicos estrangeiros radicados naquela Província, <u>[[WUCHERER, OTTO EDWARD HENRY|Otto Edward Henry Wucherer]]</u>, <u>[[PATERSON, JOHN LIGERTWOOD|John Ligertwood Paterson]]</u>, e <u>[[LIMA, JOSÉ FRANCISCO DA SILVA|José Francisco da Silva Lima]]</u>. Junto a este grupo, Raymundo Nina Rodrigues desenvolveu estudos anatomopatológicos, especialmente realizando pesquisas sobre o beribéri. Nesta época conheceu José Luiz de Almeida Couto, então professor de clínica médica, que viria a ser seu sogro.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Foi eleito, em 1º de setembro de 1881, vice-presidente da sociedade literária denominada Recreio Instructivo, que funcionava no colégio Atheneu Cearense, em São Luís, e era presidida por Agrypino Cyriaco d´Azevedo, advogado, professor e um dos fundadores do Clube Abolicionista do Maranhão (1886).</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Raymundo Nina Rodrigues matriculou-se, em 15 de março de 1882, na <u>[[FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA|Faculdade de Medicina da Bahia]]</u>, na cidade de Salvador, na qual realizou os primeiros anos do curso médico. Em 1885 solicitou sua transferência para a <u>[[FACULDADE DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO|Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro]]</u>, tendo permanecido, entretanto, pouco tempo no Rio de Janeiro.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Ainda estudante de medicina, publicou na Bahia, em 1886, a obra “A morphéa em Anajatuba (Maranhão)’’, sobre a qual o médico Julio de Moura destacou o fato de ser tão raro, naquele tempo, “apparecer no meio da mocidade academica, alguém que se occupe em escrever para a imprensa aquillo que se adquiriu com o fructo embora limitado do estudo e da observação” (''Apud'' DR. NINA, 1889)''.''</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Logo depois se transferiu novamente para a cidade do Rio de Janeiro, onde cursou o 6º e último ano na [[FACULDADE DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO|<u>Faculdade de Medicina do Rio de Janeir</u>]]<nowiki/>o, quando teve a oportunidade de atuar como auxiliar do professor Agostinho José de Souza Lima, na cadeira de medicina legal. Integrou a mesma turma de <u>[[VASCONCELLOS, ERMELINDA LOPES DE|Ermelinda Lopes de Vasconcellos]]</u>, que em 1888 viria a ser primeira doutora formada naquela instituição. Nina Rodrigues concluiu, então, o curso médico na <u>[[ESCOLA ANATÔMICA, CIRÚRGICA E MÉDICA DO RIO DE JANEIRO|Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro]]</u>, em 1887, apresentando a tese intitulada ‘’Das amyotrophias de origem peripherica’’ (RODIRGUES, 1887).</span></span>  

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">A publicação ''Annuario Medico Brazileiro'', fundada e dirigida pelo médico Carlos Antônio de Paula Costa, assim se referiu à tese elaborada por Raymundo Nina Rodrigues:</span></span><blockquote><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">“(...) está na ordem do dia no modernismo scientifico. É assumpto da actualidade. (...). A these do Dr. Nina é o estudo e a critica de todos os factos que a ellas se referem. É um trabalho de muito valor, escripto com muita logica. Não sabemos o que mais admirar, si a ousadia do autor em discutir teorias algumas evidentemente ainda em phase transitória, si a profusão de dados scientificos que condensou em sua these.” (DAS AMYONTROPHIAS, 1887, p.90-91)</span></span></blockquote> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Já formado como médico, Nina Rodrigues retornou, em 1887, para São Luís, onde manteve um consultório, em sua residência, na Rua do Sol nº17 (atual Rua Nina Rodrigues) por um período, tendo retornado depois para a província da Bahia. Em 1888 seu nome constava da lista de profissionais licenciados e matriculados na Inspetoria de Higiene do Maranhão.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Nina Rodrigues publicou, em 1887, o “Estudo sobre o regimen alimentar no Norte”, obra dedicada ao médico José Luiz de Almeida Couto. Ficou conhecido pelo apelido de “Dr. Farinha Seca”, em decorrência da publicação de artigos no periódico ''A Pacotilha,'' publicado no Maranhão, intitulados “A nova agricultura e o regimen alimentar do Norte”, nos quais tratou da alimentação, da carência alimentar, e da farinha de mandioca (CORRÊA, 2013).</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em 1888 a Sociedade dos Marítimos, em São Luís, lhe conferiu o título de sócio benfeitor pelos serviços médicos que havia prestado aos sócios daquela entidade. Nesta época, oferecia consultas médicas no consultório do médico Manoel Bernardino da Costa Rodrigues, na Rua da Estrella nº5. Manteve, também, um consultório na Rua do Quebra Costa nº7, em cima da farmácia de Theodoro José de Abreu Sobrinho.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Raymundo Nina Rodrigues, em fevereiro de 1889, partiu no vapor “Manáos” para a Bahia, com o objetivo de fixar-se na cidade de Salvador. Nesta cidade prestou concurso para a vaga de professor adjunto na 2ª cadeira de clínica médica, a de patologia geral, da <u>[[ESCOLA DE CIRURGIA DA BAHIA|Faculdade de Medicina da Bahia]]</u>, tendo sido aprovado em 16 de julho de 1889:</span></span><blockquote><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">“Attendendo ao merecimento e às habilitações que em concurso mostrou o Doutor Raymundo Nina Rodrigues, Hei por bem nomeal-o para o logar de adjunto à 2ª cadeira de clinica médica da Faculdade de Medicina da Bahia, com o vencimento que lhe competisi. Palacio do Rio de Janeiro em seis de setembro de mil oitocentos e oitenta e nove, sexagesimo oitavo da Independencia e do Imperio. Com a rubrica de sua Magestade o Imperador. Barão de Loreto. Cumpra-se e registra-se Palacio da Presidencia da Bahia, 27 de setembro de 1889 Almda Coreto. Nº 2032. 3 of. Pagou trinta mil reis, Re. e B. provinceal 27 de setembro de 1889. O Fiel. A. Guimarães. O escrivão. N. Carneiro da Rocha. Registrada a fl 216 N do livro de diplomas imperiaes. Secretaria do Governo da Bahia, 28 de setembro de 1889. C. Seabra. Cumpra-se e registra-se. Bahia e Faculdade de Medicina 28 de setembro de 1889. Dr José Olimpio. Prestou juramento e tomou posse no dia 28 de setembro de 1889. Dr. T. A. Gaspar." (''Apud.'' DUARTE, 2006, p.37)</span></span></blockquote> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Nina Rodrigues assumiu, então, a cadeira, que até então era de responsabilidade do professor José Luiz de Almeida Couto, cuja filha Maria Amélia viria a ser sua esposa.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Durante a pandemia de gripe, em Salvador, em 1890, Raymundo Nina Rodrigues acompanhou alguns casos de gripe nas enfermarias do Hospital Santa Isabel, e publicou na ''Gazeta Medica da Bahia'', em 1891, o artigo “A epidemia de influenza na Bahia em 1890” sobre um estudo de caso que havia realizado naquelas enfermarias (SOUZA, 2007).</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em 1891 foi nomeado como lente substituto da 2ª cadeira de clínica médica, para a denominada 5ª seção (história da medicina, higiene, mesologia, medicina legal) da <u>[[ESCOLA DE CIRURGIA DA BAHIA|Faculdade de Medicina da Bahia]]</u>, para substituir o catedrático Virgílio Clímaco Damásio, que havia sido eleito senador constituinte à época. Em 1895, quando este catedrático se aposentou, Nina Rodrigues assumiu efetivamente a cadeira de medicina legal. Ao tomar posse proferiu um discurso intitulado “A medicina legal no Brazil”. Na cadeira de medicina legal, Nina Rodrigues deu continuidade aos projetos do professor Virgílio Clímaco Damásio, que anteriormente, após visitar países europeus, havia defendido a necessidade da introdução do ensino prático naquela instituição, e a nomeação dos professores de medicina legal como agentes da polícia.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Nina Rodrigues integrou, juntamente com Alfredo Thomé de Britto, <u>[[MOREIRA, JULIANO|Juliano Moreira]]</u> e Antônio Pacheco Mendes, o grupo de médicos responsável pela fundação, em 1895, da Sociedade de Medicina Legal da Bahia, e fundou o veículo oficial desta associação, a ''Revista Medico Legal da Bahia''.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Integrou, em 1892, o Conselho Geral de Saúde Pública do Estado da Bahia, tendo elaborado, juntamente com <u>[[PEREIRA, ANTONIO PACÍFICO|Antonio Pacífico Pereira]]</u> e Eduardo Gordilho Costa, o Regimento Interno deste conselho.</span></span>  

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Raymundo Nina Rodrigues participou de campanhas e comissões em prol de reformas sanitárias no âmbito federativo, manifestando seu descontentamento com a autonomia municipal vigente e defendendo a aprovação de uma legislação estadual:</span></span> <blockquote><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">‘’A organização municipal autônoma e completamente independente tem provado mal em toda parte; entre nós será um desastre completo. À exceção das grandes cidades, a falta de recursos, a pobreza dos municípios, a carência de instrução pública e de pessoal habilitado, a influência perniciosa de uma política de pequenos interesses, tudo isso concorrerá fatalmente para que as mais urgentes e imperiosas necessidades higiênicas nunca passem da letra morta nos regulamentos e nas posturas dos municípios.’’ (RODRIGUES, 1891, p.421)</span></span></blockquote> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">No ano de 1897, foi autor da “Memoria historica” da <u>[[FACULDADE DE MEDICINA E FARMÁCIA DA BAHIA|Faculdade de Medicina e Farmácia da Bahia]]</u>, na qual apresentou sérias críticas às insuficiências e desmandos do ensino realizado naquela instituição:</span></span><blockquote><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">"Em matéria de instalação, o laboratório de Medicina Legal é o menos afortunado desta Faculdade (...). A desabar pelos fundos, crivado de goteiras, sem caiação, nem água encanada, com o seu instrumental todo incompleto... (...). Tenho conseguido particularmente das autoridades policiais e dos médicos peritos da polícia, todo o concurso em favor do ensino prático da cadeira de Medicina Legal, mas duvido que os alunos possam aproveitar esse material de ensino, atentando-se à disposição dos cursos da Faculdade a se moldarem pela rotina do ensino teórico, para o qual só a palavra e não os fatos tem valor e merece respeito”. (RODRIGUES, 1897).</span></span></blockquote> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Neste laboratório, Nina Rodrigues realizou análises dos crânios de pessoas consideradas delinquentes, segundo os critérios da teoria de Lombroso, para verificar a correlação entre as medidas dos ângulos físicos, especialmente a craniometria, e a questão da criminalidade, e concluiu que que a teoria de Cesare Lombroso não encontrava fundamentos nos estudos que realizara (LIMA, 2006).</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em 1902, Nina Rodrigues tornou-se membro do Conselho Geral de Saúde Pública da Bahia, organização esta que fora encarregada da regulamentação dos diversos serviços do hospital de isolamento, na Bahia, que estava preste a ser construído com o objetivo de prestar serviços no combate de moléstias contagiosas. Apresentou, em 1904, perante o Congresso Nacional, uma proposta de regulamentação do perito em medicina Legal.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Participou das discussões e debates sobre o projeto do novo código civil nacional proposto pelo jurista Clovis Bevilaqua, em 1901 e efetivado em 1916, apresentando suas críticas especialmente na obra intitulada ‘’O alienado no direito civil brasileiro: apontamentos medicos-legaes ao projeto de Codigo civil’’ (1901). Para Nina Rodrigues, aquele projeto colocava no mesmo plano “ao lado do simples fraco de espirito, ou imbecil, o maniaco ou o demente paralytico terminal; a par da simples fraqueza mental senil, a confusão mental declarada; juntamente com as loucuras chronicas ou incuráveis, os episódios delirantes, mais ou menos ephemeros, dos degenerados” (RODRIGUES, 1939, p.146-147). Muitos de seus comentários e conclusões foram incorporados ao Código Civil Brasileiro, o qual entrou em vigência somente em 1º de janeiro de 1916, dez anos após o falecimento de Nina Rodrigues (PACHECO,2006).</span></span>  

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">No campo da psiquiatria médica, Nina Rodrigues dedicou-se à psiquiatria clínica, à psicologia forense e à psiquiatria social. No que diz respeito à psiquiatria clínica, Nina Rodrigues participou da identificação do diagnostico relativo às causas dos surtos epidêmicos que assolavam o estado da Bahia, identificadas pelo próprio médico como ‘’abasia coreiforme epidêmica” (JACOBINA, 2006).</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Nina Rodrigues se empenhou na defesa da criação de mais instituições de assistência psiquiátrica no país, tendo proposto mudanças especialmente visando promover a melhoria das instituições e da assistência ao doente mental na Bahia.  Em seu artigo intitulado ‘’A assistência medico-legal a alienados nos Estados brazileiros’’, publicado em ''O Brazil-Medico'', em 1º de fevereiro de 1906, demonstrou sua preocupação com a saúde dos alienados e com as condições físicas do Asylo S. João de Deus, que havia sido fundado em 1874 em Salvador, Bahia. Propôs, ainda, uma campanha em prol da melhoria das condições para os alienados, tendo conseguido um acordo com a <u>[[ESCOLA DE CIRURGIA DA BAHIA|Faculdade de Medicina da Bahia]]</u> e o governo do Estado da Bahia:  </span></span><blockquote><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">‘’O plano geral do serviço de assistência medica aos alienados da Bahia não pode ser outra cousa sinão as bases de sua legislação sobre a assistência a alienados. Seria erro lamentável acreditar que este Estado possa continuar, como até aqui, a não possuir outra legislação sobre alienados sinão as disposições da proteção jurídica aos incapazes do código civil e os estatutos, mais ou defeituosos, sem cunho legal, dos nossos hospitais e asylos’’ (RODRIGUES, 1906, p.53)</span></span> 

</blockquote><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Foi autor de diversas matérias, publicadas em diversos jornais baianos da época, como o ''Jornal de Noticias,'' nas quais criticava as condições de assistência prestada no Asylo São João de Deus, por ocasião da epidemia de beribéri, que havia ocasionado o falecimento de parte da população interna deste estabelecimento (JACOBINA; CARVALHO, 2001).</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Propôs a criação de uma habilitação específica para a profissão do médico perito, proposta esta que se concretizaria anos depois, e para a qual recebeu importante apoio de um ex-aluno seu, <u>[[PEIXOTO, JÚLIO AFRÂNIO|Júlio Afrânio Peixoto]]</u>, que foi médico e professor da <u>[[ESCOLA DE CIRURGIA DA BAHIA|Faculdade de Medicina da Bahia]]</u>, da <u>[[ESCOLA ANATÔMICA, CIRÚRGICA E MÉDICA DO RIO DE JANEIRO|Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro]]</u>, e da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Defendeu que o serviço médico-legal da polícia fosse absorvido pela <u>[[ESCOLA DE CIRURGIA DA BAHIA|Faculdade de Medicina da Bahia]]</u>, o que ocorreu somente no ano de 1905 (MONTEIRO, 2016).</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Nina Rodrigues, mostrou seu interesse pelos estudos sobre os afrodescendentes no Brasil, relatando o histórico de suas culturas e hábitos, e as diversas insurreições negras que aconteceram desde o início do período colonial. Em 1890, em seu estudo ‘’Os mestiços brasileiros’’, publicado nos periódicos ''Gazeta Medica da Bahia'' e ''O Brazil-Medico'', debateu as questões raciais no Brasil. Seu estudo intitulado “O problema da raça negra na America portuguesa”, publicado em 1905, havia demonstrado claramente seu interesse nestas temáticas. Posteriormente, em 1931, foi descoberto no Instituto Nina Rodrigues, na Bahia, o frontispício e o índice do livro, manuscritos pelo próprio Nina Rodrigues, e foi constatado que a obra, que portava um título comum, “O problema da raça negra na America portuguesa”, teria vários volumes, sendo um deles “Os africanos no Brasil”. Assim, em 1932, foi publicada postumamente a obra ‘’Os africanos no Brasil’’, de Nina Rodrigues (PIRES, 1935).</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">O médico Raymundo Nina Rodrigues, ao longo de sua trajetória, publicou inúmeros artigos em periódicos brasileiros e estrangeiros. Desde 1891 publicou diversos trabalhos sobre beribéri, lepra, a incidência de doenças e a necessidade da reforma da organização da saúde na Bahia, na ''Gazeta Medica da Bahia'', que havia sido criada em 1866, em Salvador, pelo professor da <u>[[ESCOLA DE CIRURGIA DA BAHIA|Faculdade de Medicina da Bahia]]</u>, <u>[[PEREIRA, ANTONIO PACÍFICO|Antonio Pacífico Pereira]]</u>. Nina Rodrigues também foi redator-gerente desta publicação a partir de 1891 a 1893.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Participou da comissão responsável pela publicação da ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', concretizada em 1902, e também foi redator da ''Revista Medico-Legal'', órgão da Sociedade de Medicina Legal da Bahia da qual havia sido um dos fundadores. Nesta mesma época, ainda em Salvador, integrou a redação da ''Tribuna Academica'', juntamente com Almachio Dinis, professor de filosofia jurídica na Faculdade Livre de Direito da Bahia. Em 1888 integrava o quadro de Correspondentes do ''Annuario Medico Brazileiro'', sob a direção de Carlos Antônio de Paula Costa.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Foi colaborador de diversas publicações periódicas brasileiras, especialmente nos ''Archivos Brasileiros de Psychiatria, Neurologia e Sciencias Afins,'' fundado no Rio de Janeiro por Juliano Moreira e Afranio Peixoto, em ''O'' ''Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia'', fundado e dirigido por Azevedo Sodré, e na ''Gazeta Medica da Bahia''. Colaborou, também, com outras revistas, como a ''Revista Medica de São Paulo'', a ''Revista Brasileira de Direito,'' a ''Revista da Sociedade de Medicina e Cirurgia da Bahia'', e a ''Revista Brasileira,'' e com jornais de grande circulação como o ''Jornal do Commercio.''</span></span>  

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Também publicou em periódicos internacionais como os ''Archivos de Psiquiatría, Criminología, Medicina Legal y Ciencias Afines'', dirigida por José Ingenieros (1877-1925), de Buenos Aires, os ''Annales Publiques et de Medicine Légale'', de Paul Camille Hippolyte Brouardel (1837-1906), os ''Annales Medicos-Psychologiques'', de Antoine Ritti (1844-1920) de Paris, os ''Archives de  L’Antropologie Criminelle'', de Alexandre Lacassagne (1843-1924) em Lyon, e com o ''Archivio de Psychiatria e Antropologia Criminale'' de Cesare Lombroso (1835-1909) em Turim.</span></span>  

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Nina Rodrigues foi eleito, em 13 de novembro de 1899, membro honorário da <u>[[ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA|Academia Nacional de Medicina]]</u>, e posteriormente tornou-se patrono da cadeira nº59 desta associação médica. É patrono da cadeira nº 14 da Academia Maranhense de Letras, fundada em 1908, e da cadeira nº31 do Instituto Brasileiro de História da Medicina e Ciências Afins, fundado em 2008. Participou, juntamente com Júlio Afranio Peixoto, Antônio Pacheco Mendes, Alfredo Thomé de Britto e outros, da fundação da Sociedade de Medicina e Cirurgia da Bahia, criada em 18 de novembro de 1894. O Instituto Bahiano de História da Medicina e Ciências Afins, fundado em 30 de novembro de 1945, tornou Raymundo Nina Rodrigues o patrono da Cadeira nº 31 da associação.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Foi tesoureiro no 2°Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, promovido pela <u>[[SOCIEDADE DE MEDICINA E CIRURGIA DO RIO DE JANEIRO|Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro]]</u>, e realizado entre 16 e 26 de setembro de 1889, no Salão do Museu Escolar do Edifício da Imprensa Nacional, na cidade do Rio de Janeiro. No final do ano de 1890, integrou, como secretário-geral, a comissão executiva do 3º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, realizado entre 15 e 25 de outubro de 1890, na cidade de Salvador (Bahia), na qual expôs estudos sobre as epidemias que mais acometiam a Bahia.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Participou de eventos no exterior, tendo sido membro da comissão organizadora do Tercer Congreso Científico Latinoamericano, realizado no Rio de Janeiro de 6 a 16 de agosto de 1905, representando o Estado da Bahia. Em 1906, apresentou a comunicação “De la coexistence chez un même individu de la folie et la criminalité, au point de vue de l´assistance aux alienés dits criminels" no XV Congresso Internacional de Medicina (Lisboa, 19-26/04/1906), realizado no edifício da Escola Médica de Lisboa, e presidido por Manuel da Costa Alemão, lente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Integrou, também, sociedades científicas estrangeiras, tendo sido sócio efetivo e vice-presidente da Medico-Legal Society, fundada em 1901, que promovia mensalmente encontros entre médicos e advogados em Nova Iorque, e membro estrangeiro da Société Médico-Psychologique, fundada em Paris em 1852, pelo neurologista francês Jules Gabriel François Baillarger.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Raymundo Nina Rodrigues, em 1903, viajou com sua família para a cidade de São Paulo, na qual visitou várias instituições, como o então denominado <u>[[INSTITUTO SERUMTERÁPICO DO ESTADO DE SÃO PAULO|Instituto Serumterápico do Estado de São Paulo]]</u>, a Santa Casa da Misericórdia de São Paulo, a Repartição Central de Polícia, o Quartel do Corpo de Bombeiros e a <u>[[ESCOLA DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E OBSTETRÍCIA DE SÃO PAULO|Escola de Farmácia, Odontologia e Obstetrícia de São Paulo]]</u>. Nesta ocasião, foi homenageado por médicos, políticos e juristas, com um banquete no Grand Hotel de La Rotisserie Sportsman, no qual estavam presentes Emílio Marcondes Ribas, João Passos, Brasílio Augusto Machado de Oliveira, Candido Nazianzeno Nogueira da Motta, Antonio de Godoy, e Vital Brazil Mineiro da Campanha (CORRÊA, 2005).</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em 1900 integrou o conselho fiscal da Equitativa dos Estados Unidos do Brazil (Sociedade de Seguros Mutuos sobre a Vida e contra Fogo), presidido pelo médico Franklin Ferreira Sampaio, ao lado de Affonso Celso de Assis Figueiredo e Manuel Lopes de Oliveira. A sociedade de seguros tinha sua sede social na Rua da Candelária nº7, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1899 era médico da sede da Equitativa dos Estados Unidos do Brazil, em Salvador.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Participou também do mundo do carnaval, tendo sido, em 1904, um dos sócios protetores do clube carnavalesco baiano conhecido como ‘’Fantoches da Euterpe’’, que tinha sua sede situada na Rua Democrata, em Salvador, capital do Estado da Bahia (FANTOCHES, 1904).</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Raymundo Nina Rodrigues embarcou, juntamente com sua mulher, Maria Amélia Couto Nina Rodrigues, e filha Alice Nina Rodrigues, a bordo do paquete francês “Atlantique”, em 5 de maio de 1906, para a Europa, para participar do IV Congresso Internazionale d'Assistenza Pubblica e Privata (Milão, 23-27 maio, 1906). Em sua chegada em Lisboa, em 17 de maio, apresentou problemas de saúde, como uma hemoptise leve.  Proferiu, ainda em Lisboa, uma conferência, e seguiu em 19 de junho para Paris. Na cidade parisiense, foi acometido de uma intensa hemoptise, que o deixou bastante enfraquecido. Nina Rodrigues veio a falecer no Nouvel Hotel, em Paris, em 17 de julho de 1906 (BRITTO, 2020). Seu corpo foi trasladado para o Brasil, tendo chegado na Bahia, em 10 de agosto, quando foi recebido por uma comissão de professores e alunos das instituições de ensino superior baianas. Seu enterro foi realizado no Cemitério do Campo Santo, na cidade de Salvador, em 11 de agosto de 1906.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Logo após a notícia de seu falecimento, um grupo de alunos do 6º ano da <u>[[ESCOLA DE CIRURGIA DA BAHIA|Faculdade de Medicina da Bahia]]</u> dirigiu-se à residência do professor e médico Alfredo Thomé de Britto, para a preparação das homenagens a Nina Rodrigues. Em 18 de julho, na sessão da Congregação da instituição, o professor <u>[[PEREIRA, ANTONIO PACÍFICO|Antonio Pacífico Pereira]]</u> proferiu o elogio fúnebre de Nina Rodrigues, e foi aprovada a proposta do professor Francisco Bráulio Pereira para conferir o nome do médico ao novo pavilhão de medicina legal. A Congregação da <u>[[FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA|Faculdade de Medicina da Bahia]]</u> intitulou, então, aquele pavilhão como Instituto Nina Rodrigues, que funcionou por sessenta anos no prédio junto à faculdade, no Terreiro de Jesus. Em 26 de maio de 1908, recebeu o nome de Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues (RIBEIRO, 1995).</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Foram apresentadas, ainda, outras propostas de homenagens, como a decretação de luto por oito dias pela <u>[[FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA|Faculdade de Medicina da Bahia]]</u>, o envio de um telegrama de condolências à família, e conferir o nome de Nina Rodrigues ao necrotério em construção.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Outras instituições realizaram suas homenagens, como a <u>[[ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA|Academia Nacional de Medicina]]</u>, que, em 24 de julho de 1906, organizou uma sessão solene em homenagem a Nina Rodrigues, na qual foi orador Henrique Autran da Matta e Albuquerque, e falou em nome dos estudantes maranhenses o acadêmico Achilles Faria Lisboa. Para prestar suas homenagens, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia suspendeu suas atividades e hasteou a bandeira nacional a meio-mastro, e o Colégio Estadual da Bahia suspendeu as classes e indicou o comparecimento de seus alunos na cerimônia fúnebre de Nina Rodrigues (RIBEIRO, 1995).</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Após o falecimento de Raymundo Nina Rodrigues, em Paris em 1906, sua esposa, Maria Amélia, se mudou para a cidade do Rio de Janeiro, onde se dedicou em preservar a memória e as obras do seu falecido marido. Neste sentido, solicitou ao Governo Federal a compra dos direitos autorais da obra de Nina Rodrigues, por meio de um telegrama encaminhado ao senador Lauro Sodré. Maria Amélia, em uma carta sem data, apresentando-se como a "viúva Nina Rodrigues", se dirigiu, também, ao Presidente Getúlio Vargas, solicitando, tendo em vista o escasso montepio que recebia à época, a aquisição pelo Governo Federal dos direitos autorais da obra do marido (RIBEIRO, 1995). O governo Getúlio Vargas autorizou, em 27 de junho de 1930, a aquisição dos direitos autorais da obra de Nina Rodrigues por sessenta contos de réis, que deveriam ser entregues à viúva, e a publicação de todo o acervo do autor. Entretanto, como transcorreu muitos anos entre a autorização e a efetivação da compra dos direitos, a viúva de Nina Rodrigues, na fase final de sua vida passou por situações difíceis e de doenças, vivendo no asilo dos expostos da <u>[[SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RIO DE JANEIRO|Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro]]</u>. Faleceu em 9 de março de 1941 (RIBEIRO, 1995).</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">O governo do Estado do Maranhão havia adquirido, em 1939, a Quinta Dois Leões de Almeida, pela quantia de 30.000$000 (trinta mil contos de reis), e posteriormente a Chácara Carmem, em um terreno vizinho, para a construção de um hospital destinado ao tratamento das doenças mentais. A construção do hospital ficou a cargo da Construtora Leão, Ribeiro e Companhia Ltda, com sede no Rio de Janeiro. E, em 25 de março de 1941, foi inaugurado em São Luís, por Paulo Martins Ramos, então Interventor Federal no Maranhão, e João de Barros Barreto, diretor do Departamento de Saúde, o Hospital Colônia dos Psicopatas, depois denominado Hospital Colônia Nina Rodrigues, em homenagem ao cientista. Seu primeiro diretor foi Benedito Metre.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">A Vila da Manga do Iguará, localidade aonde Raymundo Nina Rodrigues havia nascido, foi integrada ao município de Vargem Grande, e em 1961 este foi desmembrado e elevado à categoria de município e distrito, com a denominação de “Nina Rodrigues”, em homenagem ao cientista.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Raymundo Nina Rodrigues foi médico legista, escritor, antropólogo, psiquiatra e etnólogo brasileiro, e deixou seu nome consolidado na história da medicina brasileira, especialmente por seus estudos sobre a cultura negra no Brasil, obras estas reconhecidas até os dias atuais.</span></span>  

=<span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Produção intelectual</span>=

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’A morphéa em Anajatuba (Maranhão)’’. Bahia: Lith.-Typ. Liquori & Comp., 1886.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Das amyotrophias de origem peripherica’’. These apresentada à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 29 de agosto de 1887 e perante ella defendida em 31 de dezembro de 1887. Rio de Janeiro: Typographia, Lithographia e Electrotypia a vapor Laemmert & C., 1887.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Estudo sobre o regimem alimentar no Norte”. Maranhão: Typografia a vapor do Pacotilha, 1887.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Myopathia atrophica progressiva. A proposito das observações de paralysia pseudo-hypertrophica feitas entre nós”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XIX, n.10, p.440-449, abril de 1888.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “A nova agricultura e o regimen alimentar do Norte”. ''Pacotilha.'' ''Jornal da Tarde,'' Maranhão, anno VIII, n.154, p.3, 5 de junho de 1888; anno VIII, n.157, p.3, 8 de junho de 1888; anno VIII, n.158, p.2, 9 de junho de 1888; anno VIII, n.164, p.3, 15 de junho de 1888; anno VIII, n.167, p.2, 18 de junho de 1888; anno VIII, n.188, p.2, 9 de julho de 1888.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “A Junta de Hygiene”. ''Pacotilha.'' ''Jornal da Tarde'', Maranhão, 1º de agosto de 1888.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Contribuição para o estudo da lepra no Maranhão”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XX, n. 3, p.105- 113, set. de 1888; anno XX, n. 5, p.205-210, nov. de 1888; anno XX, n. 7, p.301-314, jan. de 1889; anno XX, n. 8, p.358-368, fev. de 1889; anno XX, n. 9, p.404-409, mar. de 1889; anno XXI n. 3, p.121-132, set. de 1889; anno XXI n. 5, p.225-234, nov. de 1889; anno XXI n. 6, p.255-265, dez. de 1889; anno XXI n. 10, p.445-455, abr. 1890.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “O bacharel Hugo Barroso Barradas”. ''Pacotilha.'' ''Jornal da Tarde'', Maranhão, anno IX, n.17, p.1, 19 de janeiro de 1889; anno IX, n.19, p.2, 22 de janeiro de 1889.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Um caso de surdez verbal com paraphasia”. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, anno XX, n. 12, junho de 1889.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Estudo sobre o regimen alimentar no norte”. ''Pacotilha.'' ''Jornal da Tarde'', Maranhão, anno IX, n.39, p.3, 14 de fevereiro de 1889.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Polynevrites toxicas e infectuosas; beri-beri. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA E CIRURGIA, v.3, p.13, 1889.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Os mestiços brazileiros”. ''Brasil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia,'' Rio de Janeiro, anno IV, n.7, p.51-52, 22 fev.1890; anno IV, n. 8, p.59, 1 mar. 1890; anno IV, n.9, p.67, 8 mar.1890; anno IV, n.10, p.77-78, 15 mar.1890.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’A abasia choreiforme no norte do Brazil”. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, anno XXII, n.1, p.396-405, jul. 1890; anno XXII, n.1, p.452-459, jul.1890.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’O beri-beri e as polynevrites; diagnostico differencial”. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, anno XXII, n.1, p.9-14, jul. 1890; anno XXII, n.2, p.66-72, ago. 1890; anno XXII, n.3, p.108-113, set.1890; anno XXII, n.4, p.164-168, out. 1890; anno XXI, n.5, p.211-218, nov.1890; anno XXII, n.6, p.250-254. dez.1890.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Abasia choreiforme no norte do Brazil”. Trabalho apresentado no 3º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia. Salvador, 15 a 25 de outubro de 1890.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Abasia choreiforme epidemica no norte do Brazil”. ''Brasil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia,'' Rio de Janeiro, anno IV, n.42, p.333-336, 15 nov.1890; anno IV, n. 43, p.341-343, 22 nov.1890.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “A lepra no Estado da Bahia”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXII, n. 8, p.346-354, fev. 1891.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Abasia choreiforme epidemica no Norte do Brasil”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXII, n.9, p.396-405, mar.1891.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “A epidemia de Influenza na Bahia em 1890”. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, anno XXII, n. 12, p.548-557, jun.1891.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Os aneurismas da aorta na Bahia”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXIII, n. 1, p.9-22, jul. 1891; anno XXIII, n. 2, p.62-77, ago. 1891.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “A organização do serviço sanitario no Brazil”. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, anno XXIII, n.3, p.97-108, set. 1891.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Estudos estatisticos sobre as nephrites chronicas na Bahia”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXIII, n.4, p.157-165, out. 1891; anno XXIII, n.5, p.203-213, nov.1891.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’A febre amarella”. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, anno XXIV, n. 7, p.289-295, jan. de 1892.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Declaração de óbitos”. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, anno XXIV, n.7, p.303-306, jan. 1892.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Organização sanitária”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXIII, n.8, p.348-354, fev.1892.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Lentes sem concurso”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXIV, n.8, p.376-380, fev.1892.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Estudos de craniometria. O craneo do salteador Lucas e o de um indio assassino”. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, anno XXIV, n. 9, p.385-388, mar.1892; anno XXIV, n.10, p.433-437, abr.1892; anno XXIII, n.11, p.479-487, mai.1892; anno XXIII, n.12, p.528-531, jun.1892.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “A classe medica e a administração sanitaria no Brazil e nos Estados-Unidos”. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, anno XXIV, n. 9, p.420-425, mar.1892; anno XXIV, n.10, p.445-449, abr. 1892; anno XXIII, n.12, p.528, junho de 1892.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Os serviços de hygiene publica nos Estados brazileiros”. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, anno XXIV, n. 10, p.441-445, abril de 1892.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’A organização das repartições sanitárias da Bahia’’''. Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXIII, n.11, p.499-503, maio de 1892.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “A organisação dos serviços de hygiene publica e de vaccinação, no Estado da Bahia”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXIV, n. 2, p.49-55, ago. 1892; anno XXIV, n. 3, p.95-104, set.1892.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “A vulvo-vaginite em medicina-legal: erros a que dá logar. Um caso de supposto defloramento”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXIV, n. 3, p.110-115, setembro de1892.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Exercício de medicina”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXIV, n. 4, p.143-148, outubro de 1892.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Regimento Interno do Conselho Geral de Saude Publica do Estado da Bahia”.  Com Antonio Pacífico Pereira e Eduardo Gordilho Costa. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXIV, n.5, p.197-208, novembro de 1892.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Bibliographia. Hematologia Tropical”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXIV, n.5, p.224-235, novembro de 1892.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Fragmentos de pathologia intertropical: beri-beri, afecções cardíacas e renaes”. Bahia: Litho</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Typographia Tourinho, 1892.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “As nephrites chronicas na Bahia: causas e frequencia. Curiosidades clinicas”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXIV, n. 7, p.287-294, janeiro de 1893.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Parecer do Conselho Geral de Saude Publica sobre a organização da assistencia publica no Estado da Bahia”. Com José Francisco da Silva Lima, Lydio de Mesquita, J. Eduardo Freire de Carvalho, Jacome Martins Bage, A. Pacifico Pereira, Eduardo G. Costa, Eduardo José de Araujo e Euclides Emilio Pires Caldas. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXV, n.3, p.117-125, setembro de 1893.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Exercicio de medicina publica. ''O Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia,'' Rio de Janeiro, anno VII, n. 37, p. 313-314, 1º out.1893; anno VII, n.38, p.320, 8 out. 1893; anno VII, n.39, p.329-330, 15 out. 1893; anno VII, n.40, p.337-338, 22 out. 1893; anno VII, n.41, p.344-345, 1º novembro de 1893.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘As raças humanas e a responsabilidade penal no Brazil’’. Bahia: Imp. Popular, 1894.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Serviço demographo-sanitario no Estado da Bahia’’. Et. Al. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXV, n.7, p.302-314, janeiro de 1894.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Parecer sobre o estado mental de um individuo julgado incapaz por supposta existencia de um delirio de perseguição”. Com Matheus dos Santos. ''O Brazil-Medico.'' ''Revista Semanal de Medicina e Cirurgia'', Rio de Janeiro, anno VIII, n. 8, p.20-21, 15 janeiro de 1894.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Regulamento do serviço de estatística demógrafo-sanitaria da Inspectoria de Hygiene da Bahia”. Com Eduardo Araujo e Eduardo Gordilho Costa. ''O Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia'', Rio de Janeiro, anno VIII, n.4, p.29-30, 22 janeiro de 1894.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Carta da Bahia. Janeiro de 1894”. ''O Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia'', Rio de Janeiro, anno VIII, n. 6, p.41-43, fevereiro de 1894.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Estatistica demographo-sanitaria do Estado da Bahia’’. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, anno XXV, n.8, p.348-356, fevereiro de 1894.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Conselho Geral de Saude Publica do Estado da Bahia. Parecer sobre a accummulação de exercício das profissões medica e phamaceutica”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXV, n.10, p.459-462, abril de 1894.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Nova contribuição para o estudo dos aneurismas da aorta na Bahia”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXVI, n.10, p.446-462,  abril de 1895.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Négres Criminels au Brésil’. ''Archivio di Psichiatria, Antropologia Criminale e Scienze Penali per Servire allo Studio dell’Uomo Alienato e Deliquente,'' Turim, Itália, v. XVI, fasc. IV e V, 1895.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Un cas curieux d’hymen double avec défloration unilaterale". ''Revista Medico-Legal da Bahia,'' Salvador, anno I, fasc.1, 1895.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Nègres criminels au Brésil”. ''Archivio di Psichiatria Scienze Penali e de Antropologia criminale'', v. XVI, fasc. I-II, p.356, 1895.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Lucas da Feira”. ''Archivio di Psichiatria Scienze Penali e de Antropologia criminale'', v. XVI, fasc. IV-V, 1895.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Illusões de catechese”. ''Revista Brazileira,'' Rio de Janeiro, 3º anno, tomo IX, p.321-335, jan.-mar.1895.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’O crime do Uruguay. Relatorio medico-legal’’. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, anno XXVI, n.8, p.267-277, fevereiro de 1895.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “A medicina legal no Brazil”. Discurso proferido na posse da cadeira de medicina legal na Faculdade de Medicina da Bahia. Março de 1895.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Relatorio sobre as medidas prophylacticas contra a invasão do cholera-morbus entre nós’’. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXVI, n.10, p.361-363, abril de 1895.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- Lesões pessoaes; sua doutrina medico-legal na legislação criminal brasileira. Apontamentos para o novo Codigo”. ''Revista Medico-Legal,'' Bahia'','' ano I, n.1, setembro de 1895.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- "Le dépeçage criminel au Brésil". ''Revista Medico-Legal da Bahia,'' Salvador, dez.1895.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Consulta medico-legal. Supposto homicidio, por queimaduras, seguido de condenação; erro judiciario provável; valor da perícia medico-legal”. ''Revista Medico-Legal da Bahia,'' Salvador, anno I, p.156, dez.1895-mar.1896.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Serviço medico-judiciario do Estado da Bahia”. Com Juliano Moreira e Carlos Chenaud. ''Revista Medico-Legal da Bahia'', Salvador, jun. 1896.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Nulidade de testamento. Incapacidade mental em estado agônico. ''Revista Medico-Legal da Bahia'', Salvador, setembro 1896.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’O animismo fetichista dos negros bahianos”. ''Revista Brazileira,'' Rio de Janeiro, 2º anno, tomo VI, p.75-84, 164-174, 334-345,1896; tomo VII, p.44-50, 79-92, 166-173, 343-355, jul.-set.1896.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Pernambuco – tentativa de envenenamento do Governador. Relatorio medico-legal dos drs. Constancio Pontual, Rodolpho Galvão e João Rangel. Exame toxicologico da fritada suspeita. Reflexões”. ''Revista Medico-Legal da Bahia'', Salvador, dez. 1896-dez.1897.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Memoria historica apresentada pelo professor Raymundo Nina Rodrigues à Egrégia Congregação da Faculdade de Medicina e Pharmacia da Bahia em 29 de março de 1897”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, v.73, outubro de 1976.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’O caso medico-legal Custódio Serrão (1ª parte)”. Moção apresentada a Sociedade de Medicina Legal da Bahia. ''Revista Medico-Legal da Bahia'', Salvador, anno II, n.2, p.61, jul.1897; anno II, n.3, p.109; 186, set. 1897.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’A loucura epidemica de Canudos. Antonio conselheiro e os jagunços”. ''Revista Brazileira,'' Rio de Janeiro, 3º, tomo XII, p.129-144, out.- dez. 1897.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Jurisprudencia medica. Lesões dos dentes. ''Revista Medico-Legal da Bahia'', Salvador, dezembro 1897.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Un cas de blessure de la moëlle épiniére par instrument piquant"''. Annales d’Hygiène Publique et de Médecine Légale,'' Paris, troisième série, tome XXXVIII, p.562-573, 1897.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- "Des conditions psychologiques du dépeçage criminel". ''Archives d'anthropologie criminelle de criminologie et de psychologie normale et pathologique,'' Lyon, p.5, 1898.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’O Problema Medico-Juridico (Sua solução no Brazil)”. ''Revista Brazileira'', Rio de Janeiro, 4] anno, tomo XIV, p.327-352, abr.-jun.1898.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">-  "Épidémie de folie religieuse au Brésil". ''Annales Médico-Psychologiques,'' huitième série, tome septième, p.371-392, mai-jun. 1898.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “O regicida Marcelino Bispo”. ''Revista Brazileira,'' Rio de Janeiro, 5º ano, tomo XVII, p.21-42, jan.-mar.1899.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Liberdade profissional em medicina. Lição inaugural do curso de Medicina Legal”. ''Revista Médica de São Paulo,'' São Paulo, II, p.170-182, 1899.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Métissage, dégénérescense et crime”. ''Archives d’ Anthropologie Crimenelle'', v.14, n.83, p.1-44, 1899. </span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Métissage, dégénérescence et crime”. ''Annales d´Anthropologie Criminelle,''  Lyon, v.14, n.83, 1899.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- "Des formes de l’hymen et le leur rôle dans la rupture de cette membrane". ''Annales d’Hygiène Publique et de Médecine Légal,'' Paris, série 3, n.43, p.481-518, 1900.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Os negros maometanos no Brasil’’. ''Jornal do Commercio'', Rio de Janeiro, anno 80, n.305, p.1-2, 2 de novembro de 1900.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- "L’ animisme fétichiste des nègres de Bahia’’. Salvador: Typ. Reis & Companhia, 1900.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Des formes de l´hymen et de leur role dans la rupture de cete membrane". Paris : Baillière, 1900.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Manual de Autopsia medico-legal’’. Salvador: Editores Reis & Cia., 1901.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’O alienado no direito civil brasileiro: apontamentos medicos-legaes ao projeto de Codigo civil’’. Bahia: Prudencio de Carvalho Editor, 1901. </span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’La folie des foules. Nouvelle contribution à l’étude des folies épidémiques au Brésil’’. ''Annales médico-Psychologiques'', Paris, huitième série, tome quartozième, cinquante-neuvième année, p.5-18, p.202-209, jan.-ago.1901.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Os progressos da Medicina Legal no Brazil no século XIX’’. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', Salvador, anno l, tomo l, p.11, 1902.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Contribuição ao estudo dos índices ostemetricos dos membros na identificação da raça negra’’. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', Salvador, anno l, tomo l, p.55, 1902.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’A prova micro-chimica em Medicina Legal. Os cristaes de hemochromogeneo”. Com colaboração do Dr. Costa Pinto. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', Slavador, anno l, tomo l, p.70, 1902.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Atavisme psychique et paranoia”''. Archives d'Anthropologie Criminelle de Criminologie et de Psychologie Normale et Pathologique,'' Lyon, tome dix-septième, n.102, p. 325-355, 1902.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- "A filiação legitima". ''O Direito'', Salvador, v.88, 1902.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Os craneos anormaes do laboratório de Medicina Legal”. ''Revista Medica'', São Paulo, v.6, n.20, p.431-434, 1903.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “La paranoïa chez les nègres”, ''Archives d’Anthropologie Criminelle, de Criminologie et de Psychologie Normale et Pathologique'', Lyon, tome dix-huitième, n. 118, p. 609-651, 1903; n. 119, p. 689-714, 1903.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Das rupturas do hymen nas quedas”. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia,'' Salvador, anno ll, tomo ll, p.31-56, 1903.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’A putrefação gazoza dos pulmões dos nati-mortos, trabalho experimental do laboratório de Medicina Legal’’. Com colaboração do Dr. Albino Leitão. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia,'' anno ll, tomo ll, 1903.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’O crime de homicídio no ponto de vista da legislação e jurisprudencia pátrias”. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', anno ll, tomo ll, 1903.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “É licito ao medico-legista responder ás consultas medico-legaes propostas pelas duas partes letigantes de um mesmo pleito?’’. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', anno ll, tomo ll, 1903.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’O problema da raça negra América Portuguesa’’. ''Jornal do Commercio'', Rio de Janeiro, 1903.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- " Des ruptures de l'hymen dans les chutes". ''Annales d'hygiène publique et de médecine légale,'' série 3, n. 50, p.206-234, 1903.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- "Curso de medicina legal na Faculdade de Medicina da Bahia no estrangeiro”. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', anno ll, tomo ll, p.203, 1903.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Um caso de loucura lucida. As providencias legaes reclamadas pelos alienados d´este genero no direito brasileiro”. ''O Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia'', Rio de Janeiro, anno XVIII, n. 5, p.43-46, 1º fev.1904; anno XVIII, n.6, p.54-59, 8 fev.1904; anno XVIII, n.7, p.66-72, 15 fev.1904.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Os craneos anormaes do laboratório de Medicina Legal”. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia,'' anno l, tomo l, p.55-61,1904.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Os progressos da medicina legal no Brazil no século XIX. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia,'' Salvador, anno I, Tomo I, p.11- 54.1904.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “O crime de homicidio. No ponto de vista da legislação e da jurisprudência pátrias. Estudo medico-legal”. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', Salvador, anno II, Tomo II, p. 73-118,1904.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “A psychologia da mutilação cadaverica. O esquartejamento criminoso”. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', Salvador, anno II, tomo II, p.157-199,1904.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’O Problema medico-juridico. Sua solução no Brazil. (Lição de abertura do curso de medicina legal, abril de 1898)”. ''Revista dos cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', Salvador, anno lll, tomo lll, 1904.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “A reforma dos exames medico-legaes no Brasil. Appello ao congresso de unificação das leis processuais”. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', Salvador, anno III, tomo III, p. 9-52,1904.</span></span> 

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “As pericias medico-legaes no Brazil. Documentos para instruir a necessidade de sua reforma. Pareceres e consultas medico-legaes. I O caso médico-legal Antonio Aleixo. Consulta mmédico-legal. Analise e discussão do exame do corpo de delito. II Processo Jansen Pereira, do Maranhão; III O caso Manuel Pedro Celestino”. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', Salvador, anno III, Tomo III, 1904.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Documentos que instruem o apelo: I O problema médico-judiciário: sua solução no Brasil; II Serviço médico-judiciario do Estado da Bahia; III O Alienado no Direito Civil Brasileiro; IV Os progressos da medicina legal no Brasil no século XIX”. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', Salvador, anno III, tomo III, 1904.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’As Bellas Artes nos colonos pretos do Brazil: a escultura’’. ''Kósmos. Revista Artistica, Scientifica e Litteraria'', Rio de Janeiro, anno I, n.8, p.6-11, ago.1904.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “A Medicina Legal no Brasil. Homenagens aos juristas de São Paulo pelo Dr. Nina Rodrigues”. Bahia: Typographia bahiana, 1905.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “A assistencia medico-legal aos alienados no Estado da Bahia’. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia,'' Salvador, anno III, tomo III, p.63-470, 1905.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Das concausas: sua doutrina medico-legal’’. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, v. XXXVI, n.11, p.503-511, mai.1905.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’A Tróia negra: (Erros e lacunas da história de Palmares)’’. ''Diario da Bahia,'' 20, 22, 23 de agosto de 1905.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Oficio apresentando e justificando as bases par o acordo com o governo do Estado sobre parte do serviço médico legal da polícia a ser feita no pavilhão de medicina legal da faculdade de medicina’’. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', Salvador, anno IV, tomo IV, p.13, 1905.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Bases para o acordo entre a secretaria de policia e de segurança publica e a Faculdade de Medicina do Estado da Bahia sobre a parte do serviço médico-legal da policia feito no pavilhão de medicina legal da mesma faculdade. Bahia, 30 de julho de 1905.’’ ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', Salvador, anno IV, tomo IV, 1905.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’A Medicina Legal no Brasil”. Salvador: Typographia Bahiana de Cincinnato Melchiades’, 1905.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’A assistencia medico-legal aos alienados no Estados da Bahia. I O que ela pode e deve ser. II O que ela é. ''Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia'', Salvador, anno IV, tomo IV, 1905.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Relatório apresentado ao Dr. Alfredo Britto, diretor da Faculdade de Medicina da Bahia, sobre a organização do ensino de Clinica Psychiatra da mesma faculdade e do Asylo de Alienados do Estado”. Antonio Pacífico Pereira; Nina Rodrigues (relator) e Luiz Pinto de Carvalho. Salvador: Litho-Typographia Almeida, 1905.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “O problema da raça negra na America portuguesa”. Bahia: Lib.-typ. Almeida, 1905.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’A assistencia medico-legal a alienados nos Estados brazileiros’’. ''O Brazil-Medico. Revista Semanal de medicina e Cirurgia,'' Rio de Janeiro, anno XX, n.5, p.43-45, 1º fev.1906; anno XX, n.6, p.53-55, 8 fev. 1906.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Considerações sobre a Liberdade Profissional”. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, v. XXXVIII, n. 3, setembro de 1906.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “A Troia negra”. ''Revista do Instituto Historico e Geográfico Brasileiro'', Rio de Janeiro, tomo 75, v.125, p.231-258, 1912.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’Os africanos no Brasil’’. Biblioteca Pedagógica Brasileira, Série 5, v.9. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1932.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil”. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1933.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Carta a Arthur Ramos, acusando o recebimento do trabalho para o Jubileu Científico de Afrânio Peixoto e agradecendo o que tem feito pela memória de Nina Rodrigues”. Manuscrito. [S.l.: s.n.], 20/02/1937.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “O alienado no Direito Civil brasileiro”. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1939.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Collectividades anormaes”. Organização e prefácio de Arthur Ramos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1939.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- ‘’ ‘O sociólogo em Gonçalves Dias’ na poliantéia A Glorificação de Gonçalves Dias”. ''Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão'', jun. 1952.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “A Troia Negra (erros e lacunas de história dos Palmares)”. Salvador: Liv. Progresso, 1954.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- “Memória Histórica apresentada pelo professor Nina Rodrigues à Egrégia Congregação da Faculdade de Medicina e Farmácia da Bahia em 29 de março de 1897. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, v. 73, p. 11-30, outubro de 1976.</span></span>

=<span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Fontes</span>=

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- A EQUITATIVA dos Estados Unidos do Brazil. ''A Federação: Orgam do Partido Republicano,'' Porto Alegre, anno XVII, n.90, p.3, 19 de abril de 1900.In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. '''Hemeroteca Digital Brasileira.''' Capturado em 5 mar. 2020. Online. Disponível na Internet:</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;"><u>http://memoria.bn.gov.br/DocReader/388653/11642</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- BRITTO, Antonio Carlos Nogueira. O falecimento do Professor Doutor Raymundo Nina Rodrigues, em Paris, a 17 de Julho de 1906 e a narrativa da chegada do cadáver ao porto desta capital, no dia 10 de agosto do mesmo ano. A exposição minudenciosa das exéquias do célebre cientista brasileiro. In: HISTÓRIA DA MEDICINA. Capturado em 8 abr. 2020. Online. Disponível na Internet: <u>http://www.medicina.ufba.br/historia_med/hist_med_art61.htm</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- CORREA, Mariza. '''As Ilusões da Liberdade: a escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil.''' Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2013.  (<u>[[Fontes de informação#BCOC|BCOC]]</u>)</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- CORREA, Mariza. Raimundo Nina Rodrigues e a “garantia da ordem social”. ''Revista USP'', São Paulo, n.68, p.130-139, dez./fev. 2005-2006. Capturado em 4 dez. 2019. Online. Disponível na Internet: <u>https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/13488/15306</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- DAS AMYOTROPHIAS de origem peripherica. ''Annuario Medico Brasileiro'', Rio de Janeiro, Segundo anno, p.90-91, 1887. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. '''Hemeroteca Digital Brasileira'''. Capturado em 2 set. 2024. Online. Disponível na Internet: <u>http://memoria.bn.gov.br/DocReader/706418/265</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- DR. NINA Rodrigues. ''Pacotilha.'' ''Jornal da Tarde,'' Maranhão, anno IX, n.42, p.3, 18 de fevereiro de 1889. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. '''Hemeroteca Digital Brasileira'''. Capturado em 7 out.2024. Online. Disponível na Internet: <u>http://memoria.bn.gov.br/DocReader/168319_01/8908</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- DUARTE, Zeny; COELHO, Teresa; SILVA, Ademir; FARIAS, Lúcio; SOUZA, Victor; ALMEIDA, Jeane; ARAÚJO, Ana; CASTRO, Lázaro; CARVALHO, Aline. Raymundo Nina Rodrigues: Resgate da Memória na Documentação Arquivista da Faculdade de Medicina da Bahia. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, v.76, supl. 2, p.35-41, 2006. Capturado em 4 dez. 2019. Online. Disponível na Internet: <u>https://gmbahia.ufba.br/index.php/gmbahia/article/viewFile/302/292</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- FANTOCHES da Euterpe. ''Correio do Brasil. Orgam democrata'', Bahia, anno ll, n. 160, p 2, 8 de março de 1904. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. '''Hemeroteca Digital Brasileira'''. Capturado em 5 mar. 2020. Online. Disponível na Internet: <u>http://memoria.bn.gov.br/DocReader/721069/558</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- JACOBINA, Ronaldo Ribeiro. Nina Rodrigues, Psiquiatra: Contribuições de Nina Rodrigues nos campos da Psiquiatria Clinica, Forense e Social. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, v.76, supl.2, p.11-22, 2006. Capturado em 4 dez. 2019. Online. Disponível na Internet: <u>https://gmbahia.ufba.br/index.php/gmbahia/article/viewFile/298/288</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- JACOBINA, Ronaldo Ribeiro; CARVALHO, Fernando Martins. Nina Rodrigues, epidemiologista: estudo histórico de surtos de beribéri em um asilo para doentes mentais na Bahia, 1897-1904. ''História, Ciências, Saúde-Manguinhos'', Rio de Janeiro, v. VIII, n.1, p.113-132, mar.-jun. 2001. Capturado em 7 abr. 2020. Online. Disponível na Internet: <u>http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v8n1/a06v08n1.pdf</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- LIMA, Lamartine. Centenário de falecimento de Nina Rodrigues. ''Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia,'' Salvador, v.101, p.279-300, 2006.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- LOPES, Raimundo Hélio. Nina Rodrigues. In: '''Dicionário Histórico Biográfico da Primeira República'''. Rio de Janeiro. Centro de Pesquisa e Documentação da História Contemporânea do Brasil (CPDOC). Fundação Getúlio Vargas. Capturado em 12 de mar. 2020. Online. Disponível na Internet: <u>https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/RODRIGUES,%20Nina.pdf</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- MAIO, Marcos C. A Medicina de Nina Rodrigues: Análise de uma Trajetória Cientifica. ''Cadernos de Saúde Pública Online,'' Rio de Janeiro, v. 11, n.2, p.226-237,1995. Capturado em 12 mai. 2020. Online. Disponível na Internet:</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;"><u>https://www.scielo.br/j/csp/a/PBYjTV9sPc4XD7V4LGsjwYb/?format=pdf&lang=pt</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- MONTEIRO, Filipe Pinto. ''O “racialista vacilante”: Nina Rodrigues sob a luz de seus estudos sobre multidões, religiosidade e antropologia (1880-1906).'' Rio de Janeiro: s.n., 2016. Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) – Fundação Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz, 2016. Capturado em 6 abr. 2020. Online. Disponível na Internet: <u>http://www.ppghcs.coc.fiocruz.br/images/dissertacoes/teste/tese_filipe_monteiro.pdf</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- PACHECO, Maria Thereza de Medeiros. Nina Rodrigues e o Direito Civil Brasileiro. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, ano 76, supl. 2, p.3-10, 2006. Capturado em 8 abr. 2020. Online. Disponível na Internet: <u>https://gmbahia.ufba.br/index.php/gmbahia/article/viewFile/297/287</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- PIRES, Homero. Prefacio. In: RODRIGUES, Nina. '''Os Africanos no Brasil.''' São Paulo: Comapnhia Editora Nacional, 1935. Capturado em 5 dez. 2024. Online. Disponível na Internet: <u>https://bdor.sibi.ufrj.br/bitstream/doc/87/1/09%20PDF%20-%20OCR%20-%20RED.pdf</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- PROFESSOR Dr. Nina Rodrigues. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, anno XXXVIII, n.2, p.57-67, agosto de 1906. Capturado em 3 dez. 2024. Online. Disponível na Internet: <u>https://gmbahia.ufba.br/index.php/gmbahia/issue/view/567</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- RIBEIRO, Marcos A. P. Morte de Nina Rodrigues e suas Repercussões. ''Revista Afro-Ásia'', Salvador, n.16, p.54-69, 1995. Capturado em 6 mar.2020. Online. Disponível na Internet: <u>https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/3592/1/afroasia_n16_p54.pdf</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- RODRIGUES, Nina. A classe medica e a administração sanitária no Brazil e nos Estados-Unidos. ''Gazeta Medica da Bahia,'' Salvador, anno XXIII, p.420-425, julho 1891. In:  FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. '''Hemeroteca Digital Brasileira.''' Capturado em 6 mar.2020. Online. Disponível na Internet: <u>http://memoria.bn.br/DocReader/165646/10893</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- RODRIGUES, Nina. '''As coletividades anormais.''' Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2006. In: SENADO FEDERAL. Capturado em 7 abr. 2020. Online. Disponível na Internet: <u>https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/188307/As%20Coletividades%20Anormais.pdf?sequence=3</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- RODRIGUES, Nina. '''O Alienado no Direito Civil Brasileiro.''' 3ª edição. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1939. Capturado em 9 dez.2024. Online. Disponível na Internet: <u>https://bdor.sibi.ufrj.br/bitstream/doc/248/1/165%20PDF%20-%20OCR%20-%20RED.pdf</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- RODRIGUES, Raymundo Nina. '''Das amyotrophias de origem peripherica. These apresentada à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 29 de agosto de 1887 e perante ella defendida em 31 de dezembro de 1887'''. Rio de Janeiro: Typographia, Lithographia e Electrotypia a vapor Laemmert & C., 1887. In: INTERNET ARCHIVE. Capturado em 3 dez. 2024. Online. Disponível na Internet: <u>https://archive.org/details/101559872.nlm.nih.gov</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- RODRIGUES, Raymundo Nina. Parecer do Conselho Geral de Saude Publica sobre a organização da assistência publica no Estado da Bahia. Co-autoria José Francisco da Silva Lima, Lydio de Mesquita, J. Eduardo Freire de Carvalho, Jacome Martins Bage, A. Pacifico Pereira, Eduardo G. Costa, Eduardo José de Araujo e Euclides Emilio Pires Caldas. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, anno XXV, n.3, p.117-125, set. 1893. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. '''Hemeroteca Digital Brasileira'''. Capturado em 5 mar. 2020. Online. Disponível na Internet:</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;"><u>http://memoria.bn.br/docreader/165646/11709</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- RODRIGUES, Raymundo Nina. Memoria historica apresentada pelo professor Raymundo Nina Rodrigues à Egrégia Congregação da Faculdade de Medicina e Pharmacia da Bahia em 29 de março de 1897. ''Gazeta Medica da Bahia'', Salvador, v.73, outubro de 1976. Capturado em 9 dez. 2024. Online. Disponível na Internet:  <u>https://gmbahia.ufba.br/index.php/gmbahia/article/viewFile/394/382</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- SOUZA, Christiane Maria Cruz de. '''A Gripe Espanhola na Bahia: saúde, política e medicina em tempos de epidemia'''. Tese (Doutorado em História das Ciências da Saúde), Casa de Oswaldo Cruz – Fundação Oswaldo Cruz, 2007. In: ARCA. Repositório Institucional da Fiocruz. Capturado em 5 dez.2024. Online. Disponível na Internet: <u>https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6151</u></span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">- TERRA, Livia Maria. '''O "autor mal-dito": raça e nação no pensamento de Raimundo Nina Rodrigues'''. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara), Araraquara, 2014. Capturado em 7 out. 2024. Online. Disponível na Internet: <u>https://repositorio.unesp.br/server/api/core/bitstreams/b701d4ac-d6b7-4b9b-a5f2-73d099f93f66/content&#x3E;</u></span></span>

=<span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Ficha técnica</span>=

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Pesquisa - Júlio Cesar Oliveira Matheus, Mª Rachel Fróes da Fonseca.</span></span>

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Redação - Mª Rachel Fróes da Fonseca.</span></span> 

=<span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Forma de citação</span>=

<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">{{PAGENAME}}. {{SITENAME}}. Capturado em {{CURRENTDAY}} {{CURRENTMONTHABBREV}}. {{CURRENTYEAR}}. Online. Disponível na internet {{SERVER}}/dicionario</span></span>

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<p style="text-align: center;">'''<font color="#0000CC"><font size="2"><font face="Arial">''{{SITENAME}}<br /> Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – ([http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/ <font color="#0000CC">http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br</font>])''</font></font></font>'''</p>
[[Categoria:Biografias]]
[[Categoria:Verbetes]]