SIMONI, LUÍS VICENTE DE: mudanças entre as edições
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<p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Luís Vicente de Simoni nasceu em Novi, no ducado de Gênova (Itália), em 24 de fevereiro de 1792. Era filho de Giovan Battista De Simoni, natural de Gênova e farmacêutico, e de Maria Cherubina De Gaspari. Seus irmãos eram Andre Miguel Ângelo De Simoni e Clemente Patricio De Simoni. Casou-se, em 1833, com Maria Ursolina de Araújo Azambuja. Registra-se que teria tido ao todo 14 filhos, entre estes Higina Henirato Benedita de Simoni, Theresa Cherubina, Paulina Adelaide, Luiz Ignácio, Maria Luiza e Placídia Clementina (FIALHO, 1977).</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#231f20">Foi condecorado como Cavaleiro da Ordem de Cristo, Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz, Oficial da Imperial Ordem da Rosa, e Ordem do Cruzeiro (2 de dezembro de 1844).</span></span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Naturalizou-se como cidadão brasileiro (1855).</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">Faleceu a 10 de setembro de 1881, em sua residência na Travessa Marquês do Paraná nº10, no bairro de Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro. Seu atestado de óbito foi assinado por José Pereira Rego, então presidente da Academia Imperial de Medicina, e registrava como causa da morte pneumonia concorrendo com cistite crônica (FIALHO, 1977).</span></span></p> | <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Luís Vicente de Simoni nasceu em Novi, no ducado de Gênova (Itália), em 24 de fevereiro de 1792. Era filho de Giovan Battista De Simoni, natural de Gênova e farmacêutico, e de Maria Cherubina De Gaspari. Seus irmãos eram Andre Miguel Ângelo De Simoni e Clemente Patricio De Simoni. Casou-se, em 1833, com Maria Ursolina de Araújo Azambuja. Registra-se que teria tido ao todo 14 filhos, entre estes Higina Henirato Benedita de Simoni, Theresa Cherubina, Paulina Adelaide, Luiz Ignácio, Maria Luiza e Placídia Clementina (FIALHO, 1977).</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#231f20">Foi condecorado como Cavaleiro da Ordem de Cristo, Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz, Oficial da Imperial Ordem da Rosa, e Ordem do Cruzeiro (2 de dezembro de 1844).</span></span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Naturalizou-se como cidadão brasileiro (1855).</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">Faleceu a 10 de setembro de 1881, em sua residência na Travessa Marquês do Paraná nº10, no bairro de Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro. Seu atestado de óbito foi assinado por José Pereira Rego, então presidente da Academia Imperial de Medicina, e registrava como causa da morte pneumonia concorrendo com cistite crônica (FIALHO, 1977).</span></span></p> | ||
= <span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Trajetória profissional</span> = | = <span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Trajetória profissional</span> = | ||
<p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Luís Vicente de Simoni f</span></span></span><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">ormou-se em medicina na Università di Genova, e aperfeiçoou seus estudos na Università de Pavia, em 1817. Veio para o Brasil neste mesmo ano, desembarcando no Rio de Janeiro em 14 de julho de 1817. Acredita-se que sua vinda tenha sido em decorrência de sua insatisfação com clima político sob o Império napoleônico (HEISE, 2007).</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Em 18 de janeiro de 1818 foi nomeado ajudante médico do hospital da <u>Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro</u>, função esta mantida até 1819, quando foi enviado como físico-mor para Moçambique. Em 27 de março de 1826, reassumiu suas funções neste hospital, então como médico interino substituindo a Amaro Baptista Pereira. Foi nomeado médico efetivo em 14 de fevereiro de 1827, assumiu a direção de uma das enfermarias de clínica médica, e tornou-se médico facultativo em 1849. Atuou como médico facultativo nesta instituição até 1852, quando passou a assumir, juntamente com José Theodoro da Silva Azambuja, a direção do serviço sanitário da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, e encerrou suas atividades no hospital da Santa Casa da Misericórdia em 1860 (FIALHO, 1977). No período em que atuou no hospital da Santa Casa, também eram médicos e facultativos desta instituição [[JOBIM,_JOSÉ_MARTINS_DA_CRUZ|<u>José Martins da Cruz Jobim</u>]], Francisco Praxedes de Andrade Pertence, Manoel Feliciano Pereira de Carvalho, e Luigi Bompani, lente da Università di Modena (Itália).</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Em 30 de junho de 1819 foi enviado para Moçambique, então sob colonização portuguesa, como físico-mor, e lá trabalhou no Real Hospital Militar desde 15 de setembro deste ano até 10 de julho de 1821 (RODRIGUES, 2005). Sua saída de Moçambique deveu-se à conjuntura política decorrente da revolução liberal ocorrida em 1821, e dadas suas relações próximas com o governador-geral deposto. Regressou, então, ao Brasil, em 3 de agosto de 1821.</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">No período em que se encontrava em Moçambique elaborou o “Tratado Medico sobre Clima e Enfermidades de Moçambique” a partir de sua experiência como físico-mor:</span></span></span></span></p> <blockquote><p style="margin-top:0cm; margin-right:1.0cm; margin-bottom:.0001pt; margin-left:1.0cm; text-align:justify"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:"><span style="color:#231f20">“Durante o tempo em que exerceu medicina em Moçambique, Simoni foi registando minuciosamente os aspectos relacionados com as moléstias dos seus doentes. Partindo do princípio de que as doenças variavam consoante o meio (fls. 169v-170v), o médico pretendia contribuir para o conhecimento das enfermidades moçambicanas e facultar, assim, aos futuros clínicos informações para uma prática médica adequada às condições do país. Com efeito, ele estava convicto da possibilidade de reverter a imagem de Moçambique como um cemitério de europeus, alicerçada na ideia de que para os reinóis, na colónia, «seis anos passa por uma longa vida» (Tratado Medico sobre Clima e Enfermidades de Moçambique.fl. 42-42v). Ademais pretendia demonstrar que não era apenas a malignidade do clima a provocar a alta mortalidade europeia, argumentando que “o metodo adoptado para povoar essas terras, e o sistema politico com que forão governadas, e sobretudo a negligencia, e o descuido na boa policia medica tem augmentado e talvez triplicado a força ou influencia do clima, e causado maiores estragos” (Tratado Medico sobre Clima e Enfermidades de Moçambique,fl. 43-43v).” (RODRIGUES, 2005, p.619)</span></span></span></span></p> <p style="margin-top:0cm; margin-right:1.0cm; margin-bottom:.0001pt; margin-left:1.0cm; text-align:justify"> </p> <p style="margin-top:0cm; margin-right:1.0cm; margin-bottom:.0001pt; margin-left:1.0cm; text-align:justify"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:"><span style="color:#231f20"> “Luís Vicente de Simoni empenhou-se na investigação das doenças da colónia, ocupando-se da sua tipificação e descrição. (....). Longe de se circunscrever ao estudo das doenças, o médico interessou-se pela «inquirição das causas que as produzião, e a consideração da influencia que as circunstancias do clima, e dos costumes devião ter no seu desenvolvimento [...] afim de tornar não so mais facil o curativo, mas de poder preveni llas, e evita llas em muitos cazos» (Tratado Medico sobre Clima e Enfermidades de Moçambique, fl. 11).” (RODRIGUES, 2005, p.620-621)</span></span></span></span></p> </blockquote> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Luís Vicente de Simoni f</span></span></span><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#231f20">oi um dos fundadores, juntamente com </span></span></span></span>[[SIGAUD,_JOSÉ_FRANCISCO_XAVIER|<u><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">José Francisco Xavier Sigaud</span></span></span></u>]]<span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">, [[JOBIM,_JOSÉ_MARTINS_DA_CRUZ|<u>José Martins da Cruz Jobim</u>]], João Maurício Faivre <span style="color:#231f20">e </span>[[MEIRELLES,_JOAQUIM_CÂNDIDO_SOARES_DE|<u>Joaquim Cândido Soares de Meirelles</u>]], <span style="color:#231f20">da [[SOCIEDADE_DE_MEDICINA_DO_RIO_DE_JANEIRO|<u>Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro</u>]], criada em 30 de junho de 1829 com o objetivo de viabilizar o crescimento das diversas áreas da medicina e ampliar a participação desses profissionais junto ao Governo Imperial em questões referentes à higiene e políticas de saúde pública.</span> A Ata da sessão de inauguração da [[SOCIEDADE_DE_MEDICINA_DO_RIO_DE_JANEIRO|Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro]], em 24 de abril de 1830, foi redigida por Luís Vicente de Simoni. Em 1830 foi autor de um programa, para a realização de concurso de memórias que tratassem de qualquer objeto de estudos médicos, principalmente sobre os meios de melhorar a saúde pública no Rio de Janeiro, cujos prêmios eram oferecidos em medalha de ouro. Foi Secretário da [[SOCIEDADE_DE_MEDICINA_DO_RIO_DE_JANEIRO|Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro]] desde a primeira sessão preparatória em 28 de maio de 1829, e ocupou este cargo até o ano de 1872. Em 28 de abril de 1832, por proposta de Octaviano Maria da Rosa, foi aclamado como Secretário Perpétuo, título este confirmado, por portaria governamental assinada por José Lino Coutinho, então Ministro do Império, em 21 de maio de 1832. Por sua atuação como Secretário, registrando e historiando tudo o que se passava naquela Sociedade, foi considerado o “Cronista da Academia”, nas palavras de Alfredo Nascimento, em 1929, na publicação comemorativa do centenário daquela instituição. Além de Secretário também foi Orador daquela associação, tendo sido encarregado de fazer o necrológio dos sócios falecidos nas ocasiões comemorativas da Sociedade. <span style="color:#231f20">Posteriormente, em 1849, foi redator dos ''Annaes Brasilienses de Medicina, ''publicação da então [[ACADEMIA_IMPERIAL_DE_MEDICINA|<u>Academia Imperial de Medicina</u>]].</span></span></span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Em 1839 publicou na ''Revista Médica Fluminense'' o artigo intitulado “Importância e necessidade da criação de um manicômio ou estabelecimento especial para o tratamento dos alienados”, no qual defendia a necessidade de construção de um hospital destinado especialmente para os alienados, os quais até então se encontravam recolhidos em condições inadequadas no hospital da Santa Casa da Misericórdia.</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">De acordo com o ''Almanak Laemmert'', desde o ano de 1844 registra-se Luís Vicente de Simoni como médico do hospital das Ordens Terceiras de São Francisco da Penitência e de São Francisco de Paula</span></span></span><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">, na cidade do Rio de Janeiro.</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">No “Relatório sobre duas memórias do Sr. Dr. João Mauricio Faivre: uma acerca das águas thermaes de Caldas Novas na província de Goyaz, e outra acerca da morphéa; lido em sessão publica na Academia Imperial de Medicina”, publicado em 1845, Luís Vicente De Simoni apresentou sua posição com referência à etiologia da morféia, conforme destacou Dilma Fátima Avellar Cabral da Costa (2007):</span></span></span></span></p> <blockquote><p class="MsoBodyText" style="margin-top:0cm; margin-right:1.0cm; margin-bottom:.0001pt; margin-left:1.0cm; text-align:justify">“Segundo De Simoni, a hipótese preponderante entre os médicos no Rio de Janeiro era de considerar a morféia uma afecção das capilaridades do sistema vascular sanguíneo da pele, mas, haveria ainda aqueles que consideravam-na uma afecção das capilaridades linfáticas. O próprio De Simoni não concordava com tal hipótese, para quem a elefantíase jamais fora apenas uma «simples inflamação da pele» [p.386]”. (COSTA, 2007, p.93-94)</p> </blockquote> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">De acordo com um requerimento de sua autoria, datado de 1846 e apresentado à Provedoria do hospital da Santa Casa da Misericórdia, Simoni era co-proprietário da fazenda de Sernambetiba, localizada na Freguesia de Guapy, na então província do Rio de Janeiro (FIALHO, 1977).</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Na Casa de Saúde de Saco de Alferes, inaugurada em 1849 na rua do Saco do Alferes nº 253 (posteriormente rua de Santo Cristo dos Milagres) no centro do Rio de Janeiro, cujo serviço de medicina era dirigido por [[SIGAUD,_JOSÉ_FRANCISCO_XAVIER|<u>José Francisco Xavier Sigaud</u>]], Luís Vicente de Simoni foi professor consultador, juntamente com [[JOBIM,_JOSÉ_MARTINS_DA_CRUZ|<u>José Martins da Cruz Jobim</u>]] e [[MEIRELLES,_JOAQUIM_CÂNDIDO_SOARES_DE|<u>Joaquim Cândido Soares de Meirelles</u>]],</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#231f20">Exerceu a clínica particular em um consultório instalado na Rua do Ouvidor nº 167, o qual foi transferido posteriormente, em 1855, para a Rua da Carioca nº 1-A. Instalou-se, em 1860, na Rua dos Barbonos (atual Rua Evaristo da Veiga), e em 1863 mudou-se para a Rua da Princesa nº 102. Manteve seu consultório até o ano de 1879, conforme registraram os anúncios, embora já não mais clinicasse (FIALHO, 1977).</span></span></span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#231f20">Integrou a Comissão Central de Saúde Pública, nomeada pelo Ministro do Império José da Costa Carvalho (Marquês de Monte Alegre), em 1850, para planejar as medidas sanitárias contra a epidemia de febre amarela que avançava sobre a cidade, juntamente com [[REGO,_JOSÉ_PEREIRA|<u>José Pereira Rego</u>]], [[MONTEIRO,_CÂNDIDO_BORGES|<u>Cândido Borges Monteiro</u>]], Manoel de Valladão Pimentel, José Maria de Noronha Feital, [[MARTINS,_ANTÔNIO_FELIX|<u>Antônio Felix Martins</u>]], Roberto Jorge Haddock Lobo, José Bento da Rosa, [[SIGAUD,_JOSÉ_FRANCISCO_XAVIER|<u>José Francisco Xavier Sigaud</u>]] e Joaquim José da Silva.</span></span></span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#231f20">Luís Vicente De Simoni foi conselheiro (1844-1864), vice-presidente (1857; 1865-1877), e vice-presidente e presidente honorário (1879-1880) da Imperial</span></span></span></span><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Sociedade Amante da Instrução, fundada em 5 de outubro de 1829, na cidade do Rio de Janeiro, com a denominação Sociedade Jovial e Instructiva, e destinada a promover e proteger a instrução de crianças pobres e órfãs.</span></span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Foi nomeado pelo Imperador D. Pedro II, em 1855, professor de língua e literatura italianas do Imperial Colégio Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro, do qual integrava desde 1837 sua Congregação de fundação. Lecionou também a cadeira de língua latina, e foi por alguns anos professor das princesas Izabel e Leopoldina Thereza (NECROLOGIA, 1882).</span></span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Foi membro <span style="color:#231f20">correspondente de diversas sociedades médicas estrangeiras, como a Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, a Boston Medical Society e a Société Médicale de Louvain, a Accademia dei Concordi (Rovigo, Itália) e sócio e secretário da Academia Litteraria dos Concordes (Gênova, Itália), com o nome arcádico de Dermino Lubéo. </span></span></span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Em 1829 foi colaborador do periódico ''Astréa,'' lançado no Rio de Janeiro em 1826. Defensor de idéias liberais manifestou admiração por Evaristo Ferreira da Veiga, político e editor do ''Aurora Fluminense'', especialmente no texto “Honras e saudades à memória de Evaristo Ferreira da Veiga”, recitado em 12 de agosto de 1837 na Sociedade Amante da Instrução. Colaborou com o periódico ''L ´Iride Italiana'', fundado em 1854 pelo professor e poeta A. Galleano Ravara, considerado uma das primeiras publicações periódicas em língua italiana no Brasil. </span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Luís Vicente De Simoni foi autor, além dos trabalhos sobre medicina, de diversas traduções de libretos de ópera e de obras clássicas para o vernáculo. Sua paixão pelo belo canto e pela música lírica se destacaram nos libretos, como o do drama lírico “Marília de Itamaracá, ou a donzella da mangueira”, musicado por Adolpho Maersch, e publicado em 1854:</span></span></span></span> </p><blockquote><p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">“''Marília de Itamaracá'' não foi seu primeiro texto dramático, musicado no Brasil. Escreveu o d´''O Califa de Bagdá'', ópera musicada pelo tenor espanhol Paulo Rosquellas, e encenada no Real Teatro de São João (existente onde hoje se ergue o Teatro João Caetano), em 1820, ao tempo em que se encontrava em Moçambique, ainda, portanto, no reinado de D.João VI, e o poema lírico, a cantata ''Harmonia Celeste no Brasil'', posta em música pelo maestro Gioacchino Giannini, e representada em 2 de dezembro de 1851, no Teatro São Januário, na praia de D. Manuel (depois rua desse nome). (......). Ao lançar-se ao imenso trabalho de escrever ''Marília de Itamaracá'', toda em versos rimados, com variável número de sílabas De Simoni não era mais jejuno no assunto, o que de certo modo fala em favor de Maersch, cuja capacidade devia conhecer e reconhecer. (....) De Simoni escolheu para tema deste libreto um episódio que se teria iniciado durante o domínio espanhol, ao tempo da ocupação holandesa da costa da Capitania de Pernambuco, mais exatamente de 1632 até 1655.” (WEHRS, 1993, p.113)</span></span></span></span></p></blockquote><p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Luís Vicente De Simoni integrou, no século XIX, o movimento pela criação do teatro nacional de música, para o qual recebeu o apoio de D. Pedro II e de Miguel Calmon Du Pin e Almeida, Marquês de Abrantes, tendo culminado com a fundação da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional em 25 de março de 1857. Em 12 de maio de 1860 esta Academia foi extinta e transformada na Ópera Lírica Nacional, na qual foram apresentadas óperas italianas traduzidas por Simoni.</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Traduziu obras de Vittorio Alfieri (1749-1803), Ippolito Pindemonte (1753-1828), Giacomo Leopardi (1798-1837), Vincenzo Monti (1754-1828), e Giovanni Torti (1774-1852), e foi considerado o primeiro tradutor de Dante Alighieri em língua portuguesa, tendo traduzido diversos cantos da “Divina Comédia” que foram publicados no “Ramalhete poético do Parnaso Italiano” publicado em 1843 (HEISE, 2007). Sua residência se tornou um importante veículo de difusão do romantismo italiano na Corte do Rio de Janeiro, um local de reuniões culturais e de discussão política, nas quais habitualmente estavam presentes, entre outros, o ator e estudioso de teatro João Caetano dos Santos, o escritor e jornalista Francisco de Paula Brito, os escritores José de Alencar e Salvador de Menezes Drummond Furtado de Mendonça, o compositor Carlos Gomes, e o médico dinamarquês Theodor Langaard (1813-1883) (MOTTI,1999). </span></span></span></span></p> | <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Luís Vicente de Simoni f</span></span></span><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">ormou-se em medicina na Università di Genova, e aperfeiçoou seus estudos na Università de Pavia, em 1817. Veio para o Brasil neste mesmo ano, desembarcando no Rio de Janeiro em 14 de julho de 1817. Acredita-se que sua vinda tenha sido em decorrência de sua insatisfação com clima político sob o Império napoleônico (HEISE, 2007).</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Em 18 de janeiro de 1818 foi nomeado ajudante médico do hospital da <u>[[SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RIO DE JANEIRO|Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro]]</u>, função esta mantida até 1819, quando foi enviado como físico-mor para Moçambique. Em 27 de março de 1826, reassumiu suas funções neste hospital, então como médico interino substituindo a Amaro Baptista Pereira. Foi nomeado médico efetivo em 14 de fevereiro de 1827, assumiu a direção de uma das enfermarias de clínica médica, e tornou-se médico facultativo em 1849. Atuou como médico facultativo nesta instituição até 1852, quando passou a assumir, juntamente com José Theodoro da Silva Azambuja, a direção do serviço sanitário da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, e encerrou suas atividades no hospital da Santa Casa da Misericórdia em 1860 (FIALHO, 1977). No período em que atuou no hospital da Santa Casa, também eram médicos e facultativos desta instituição [[JOBIM,_JOSÉ_MARTINS_DA_CRUZ|<u>José Martins da Cruz Jobim</u>]], Francisco Praxedes de Andrade Pertence, Manoel Feliciano Pereira de Carvalho, e Luigi Bompani, lente da Università di Modena (Itália).</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Em 30 de junho de 1819 foi enviado para Moçambique, então sob colonização portuguesa, como físico-mor, e lá trabalhou no Real Hospital Militar desde 15 de setembro deste ano até 10 de julho de 1821 (RODRIGUES, 2005). Sua saída de Moçambique deveu-se à conjuntura política decorrente da revolução liberal ocorrida em 1821, e dadas suas relações próximas com o governador-geral deposto. Regressou, então, ao Brasil, em 3 de agosto de 1821.</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">No período em que se encontrava em Moçambique elaborou o “Tratado Medico sobre Clima e Enfermidades de Moçambique” a partir de sua experiência como físico-mor:</span></span></span></span></p> <blockquote><p style="margin-top:0cm; margin-right:1.0cm; margin-bottom:.0001pt; margin-left:1.0cm; text-align:justify"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:"><span style="color:#231f20">“Durante o tempo em que exerceu medicina em Moçambique, Simoni foi registando minuciosamente os aspectos relacionados com as moléstias dos seus doentes. Partindo do princípio de que as doenças variavam consoante o meio (fls. 169v-170v), o médico pretendia contribuir para o conhecimento das enfermidades moçambicanas e facultar, assim, aos futuros clínicos informações para uma prática médica adequada às condições do país. Com efeito, ele estava convicto da possibilidade de reverter a imagem de Moçambique como um cemitério de europeus, alicerçada na ideia de que para os reinóis, na colónia, «seis anos passa por uma longa vida» (Tratado Medico sobre Clima e Enfermidades de Moçambique.fl. 42-42v). Ademais pretendia demonstrar que não era apenas a malignidade do clima a provocar a alta mortalidade europeia, argumentando que “o metodo adoptado para povoar essas terras, e o sistema politico com que forão governadas, e sobretudo a negligencia, e o descuido na boa policia medica tem augmentado e talvez triplicado a força ou influencia do clima, e causado maiores estragos” (Tratado Medico sobre Clima e Enfermidades de Moçambique,fl. 43-43v).” (RODRIGUES, 2005, p.619)</span></span></span></span></p> <p style="margin-top:0cm; margin-right:1.0cm; margin-bottom:.0001pt; margin-left:1.0cm; text-align:justify"> </p> <p style="margin-top:0cm; margin-right:1.0cm; margin-bottom:.0001pt; margin-left:1.0cm; text-align:justify"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:"><span style="color:#231f20"> “Luís Vicente de Simoni empenhou-se na investigação das doenças da colónia, ocupando-se da sua tipificação e descrição. (....). Longe de se circunscrever ao estudo das doenças, o médico interessou-se pela «inquirição das causas que as produzião, e a consideração da influencia que as circunstancias do clima, e dos costumes devião ter no seu desenvolvimento [...] afim de tornar não so mais facil o curativo, mas de poder preveni llas, e evita llas em muitos cazos» (Tratado Medico sobre Clima e Enfermidades de Moçambique, fl. 11).” (RODRIGUES, 2005, p.620-621)</span></span></span></span></p> </blockquote> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Luís Vicente de Simoni f</span></span></span><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#231f20">oi um dos fundadores, juntamente com </span></span></span></span>[[SIGAUD,_JOSÉ_FRANCISCO_XAVIER|<u><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">José Francisco Xavier Sigaud</span></span></span></u>]]<span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">, [[JOBIM,_JOSÉ_MARTINS_DA_CRUZ|<u>José Martins da Cruz Jobim</u>]], João Maurício Faivre <span style="color:#231f20">e </span>[[MEIRELLES,_JOAQUIM_CÂNDIDO_SOARES_DE|<u>Joaquim Cândido Soares de Meirelles</u>]], <span style="color:#231f20">da [[SOCIEDADE_DE_MEDICINA_DO_RIO_DE_JANEIRO|<u>Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro</u>]], criada em 30 de junho de 1829 com o objetivo de viabilizar o crescimento das diversas áreas da medicina e ampliar a participação desses profissionais junto ao Governo Imperial em questões referentes à higiene e políticas de saúde pública.</span> A Ata da sessão de inauguração da [[SOCIEDADE_DE_MEDICINA_DO_RIO_DE_JANEIRO|Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro]], em 24 de abril de 1830, foi redigida por Luís Vicente de Simoni. Em 1830 foi autor de um programa, para a realização de concurso de memórias que tratassem de qualquer objeto de estudos médicos, principalmente sobre os meios de melhorar a saúde pública no Rio de Janeiro, cujos prêmios eram oferecidos em medalha de ouro. Foi Secretário da [[SOCIEDADE_DE_MEDICINA_DO_RIO_DE_JANEIRO|Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro]] desde a primeira sessão preparatória em 28 de maio de 1829, e ocupou este cargo até o ano de 1872. Em 28 de abril de 1832, por proposta de Octaviano Maria da Rosa, foi aclamado como Secretário Perpétuo, título este confirmado, por portaria governamental assinada por José Lino Coutinho, então Ministro do Império, em 21 de maio de 1832. Por sua atuação como Secretário, registrando e historiando tudo o que se passava naquela Sociedade, foi considerado o “Cronista da Academia”, nas palavras de Alfredo Nascimento, em 1929, na publicação comemorativa do centenário daquela instituição. Além de Secretário também foi Orador daquela associação, tendo sido encarregado de fazer o necrológio dos sócios falecidos nas ocasiões comemorativas da Sociedade. <span style="color:#231f20">Posteriormente, em 1849, foi redator dos ''Annaes Brasilienses de Medicina, ''publicação da então [[ACADEMIA_IMPERIAL_DE_MEDICINA|<u>Academia Imperial de Medicina</u>]].</span></span></span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Em 1839 publicou na ''Revista Médica Fluminense'' o artigo intitulado “Importância e necessidade da criação de um manicômio ou estabelecimento especial para o tratamento dos alienados”, no qual defendia a necessidade de construção de um hospital destinado especialmente para os alienados, os quais até então se encontravam recolhidos em condições inadequadas no hospital da Santa Casa da Misericórdia.</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">De acordo com o ''Almanak Laemmert'', desde o ano de 1844 registra-se Luís Vicente de Simoni como médico do hospital das Ordens Terceiras de São Francisco da Penitência e de São Francisco de Paula</span></span></span><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">, na cidade do Rio de Janeiro.</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">No “Relatório sobre duas memórias do Sr. Dr. João Mauricio Faivre: uma acerca das águas thermaes de Caldas Novas na província de Goyaz, e outra acerca da morphéa; lido em sessão publica na Academia Imperial de Medicina”, publicado em 1845, Luís Vicente De Simoni apresentou sua posição com referência à etiologia da morféia, conforme destacou Dilma Fátima Avellar Cabral da Costa (2007):</span></span></span></span></p> <blockquote><p class="MsoBodyText" style="margin-top:0cm; margin-right:1.0cm; margin-bottom:.0001pt; margin-left:1.0cm; text-align:justify">“Segundo De Simoni, a hipótese preponderante entre os médicos no Rio de Janeiro era de considerar a morféia uma afecção das capilaridades do sistema vascular sanguíneo da pele, mas, haveria ainda aqueles que consideravam-na uma afecção das capilaridades linfáticas. O próprio De Simoni não concordava com tal hipótese, para quem a elefantíase jamais fora apenas uma «simples inflamação da pele» [p.386]”. (COSTA, 2007, p.93-94)</p> </blockquote> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">De acordo com um requerimento de sua autoria, datado de 1846 e apresentado à Provedoria do hospital da Santa Casa da Misericórdia, Simoni era co-proprietário da fazenda de Sernambetiba, localizada na Freguesia de Guapy, na então província do Rio de Janeiro (FIALHO, 1977).</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Na Casa de Saúde de Saco de Alferes, inaugurada em 1849 na rua do Saco do Alferes nº 253 (posteriormente rua de Santo Cristo dos Milagres) no centro do Rio de Janeiro, cujo serviço de medicina era dirigido por [[SIGAUD,_JOSÉ_FRANCISCO_XAVIER|<u>José Francisco Xavier Sigaud</u>]], Luís Vicente de Simoni foi professor consultador, juntamente com [[JOBIM,_JOSÉ_MARTINS_DA_CRUZ|<u>José Martins da Cruz Jobim</u>]] e [[MEIRELLES,_JOAQUIM_CÂNDIDO_SOARES_DE|<u>Joaquim Cândido Soares de Meirelles</u>]],</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#231f20">Exerceu a clínica particular em um consultório instalado na Rua do Ouvidor nº 167, o qual foi transferido posteriormente, em 1855, para a Rua da Carioca nº 1-A. Instalou-se, em 1860, na Rua dos Barbonos (atual Rua Evaristo da Veiga), e em 1863 mudou-se para a Rua da Princesa nº 102. Manteve seu consultório até o ano de 1879, conforme registraram os anúncios, embora já não mais clinicasse (FIALHO, 1977).</span></span></span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#231f20">Integrou a Comissão Central de Saúde Pública, nomeada pelo Ministro do Império José da Costa Carvalho (Marquês de Monte Alegre), em 1850, para planejar as medidas sanitárias contra a epidemia de febre amarela que avançava sobre a cidade, juntamente com [[REGO,_JOSÉ_PEREIRA|<u>José Pereira Rego</u>]], [[MONTEIRO,_CÂNDIDO_BORGES|<u>Cândido Borges Monteiro</u>]], Manoel de Valladão Pimentel, José Maria de Noronha Feital, [[MARTINS,_ANTÔNIO_FELIX|<u>Antônio Felix Martins</u>]], Roberto Jorge Haddock Lobo, José Bento da Rosa, [[SIGAUD,_JOSÉ_FRANCISCO_XAVIER|<u>José Francisco Xavier Sigaud</u>]] e Joaquim José da Silva.</span></span></span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:"><span style="color:#231f20">Luís Vicente De Simoni foi conselheiro (1844-1864), vice-presidente (1857; 1865-1877), e vice-presidente e presidente honorário (1879-1880) da Imperial</span></span></span></span><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Sociedade Amante da Instrução, fundada em 5 de outubro de 1829, na cidade do Rio de Janeiro, com a denominação Sociedade Jovial e Instructiva, e destinada a promover e proteger a instrução de crianças pobres e órfãs.</span></span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Foi nomeado pelo Imperador D. Pedro II, em 1855, professor de língua e literatura italianas do Imperial Colégio Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro, do qual integrava desde 1837 sua Congregação de fundação. Lecionou também a cadeira de língua latina, e foi por alguns anos professor das princesas Izabel e Leopoldina Thereza (NECROLOGIA, 1882).</span></span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Foi membro <span style="color:#231f20">correspondente de diversas sociedades médicas estrangeiras, como a Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, a Boston Medical Society e a Société Médicale de Louvain, a Accademia dei Concordi (Rovigo, Itália) e sócio e secretário da Academia Litteraria dos Concordes (Gênova, Itália), com o nome arcádico de Dermino Lubéo. </span></span></span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Em 1829 foi colaborador do periódico ''Astréa,'' lançado no Rio de Janeiro em 1826. Defensor de idéias liberais manifestou admiração por Evaristo Ferreira da Veiga, político e editor do ''Aurora Fluminense'', especialmente no texto “Honras e saudades à memória de Evaristo Ferreira da Veiga”, recitado em 12 de agosto de 1837 na Sociedade Amante da Instrução. Colaborou com o periódico ''L ´Iride Italiana'', fundado em 1854 pelo professor e poeta A. Galleano Ravara, considerado uma das primeiras publicações periódicas em língua italiana no Brasil. </span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Luís Vicente De Simoni foi autor, além dos trabalhos sobre medicina, de diversas traduções de libretos de ópera e de obras clássicas para o vernáculo. Sua paixão pelo belo canto e pela música lírica se destacaram nos libretos, como o do drama lírico “Marília de Itamaracá, ou a donzella da mangueira”, musicado por Adolpho Maersch, e publicado em 1854:</span></span></span></span> </p><blockquote><p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">“''Marília de Itamaracá'' não foi seu primeiro texto dramático, musicado no Brasil. Escreveu o d´''O Califa de Bagdá'', ópera musicada pelo tenor espanhol Paulo Rosquellas, e encenada no Real Teatro de São João (existente onde hoje se ergue o Teatro João Caetano), em 1820, ao tempo em que se encontrava em Moçambique, ainda, portanto, no reinado de D.João VI, e o poema lírico, a cantata ''Harmonia Celeste no Brasil'', posta em música pelo maestro Gioacchino Giannini, e representada em 2 de dezembro de 1851, no Teatro São Januário, na praia de D. Manuel (depois rua desse nome). (......). Ao lançar-se ao imenso trabalho de escrever ''Marília de Itamaracá'', toda em versos rimados, com variável número de sílabas De Simoni não era mais jejuno no assunto, o que de certo modo fala em favor de Maersch, cuja capacidade devia conhecer e reconhecer. (....) De Simoni escolheu para tema deste libreto um episódio que se teria iniciado durante o domínio espanhol, ao tempo da ocupação holandesa da costa da Capitania de Pernambuco, mais exatamente de 1632 até 1655.” (WEHRS, 1993, p.113)</span></span></span></span></p></blockquote><p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Luís Vicente De Simoni integrou, no século XIX, o movimento pela criação do teatro nacional de música, para o qual recebeu o apoio de D. Pedro II e de Miguel Calmon Du Pin e Almeida, Marquês de Abrantes, tendo culminado com a fundação da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional em 25 de março de 1857. Em 12 de maio de 1860 esta Academia foi extinta e transformada na Ópera Lírica Nacional, na qual foram apresentadas óperas italianas traduzidas por Simoni.</span></span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="line-height:150%"><span style="font-size:10.0pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:">Traduziu obras de Vittorio Alfieri (1749-1803), Ippolito Pindemonte (1753-1828), Giacomo Leopardi (1798-1837), Vincenzo Monti (1754-1828), e Giovanni Torti (1774-1852), e foi considerado o primeiro tradutor de Dante Alighieri em língua portuguesa, tendo traduzido diversos cantos da “Divina Comédia” que foram publicados no “Ramalhete poético do Parnaso Italiano” publicado em 1843 (HEISE, 2007). Sua residência se tornou um importante veículo de difusão do romantismo italiano na Corte do Rio de Janeiro, um local de reuniões culturais e de discussão política, nas quais habitualmente estavam presentes, entre outros, o ator e estudioso de teatro João Caetano dos Santos, o escritor e jornalista Francisco de Paula Brito, os escritores José de Alencar e Salvador de Menezes Drummond Furtado de Mendonça, o compositor Carlos Gomes, e o médico dinamarquês Theodor Langaard (1813-1883) (MOTTI,1999). </span></span></span></span></p> | ||
= <span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Produção intelectual</span> = | = <span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Produção intelectual</span> = | ||
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= <span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Fontes</span> = | = <span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Fontes</span> = | ||
<p style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- COLEÇÔES de manuscritos literários no acervo da Biblioteca Nacional. ''Anais da Biblioteca Nacional'', Rio de Janeiro, v.122 - 2002, p.59-290, 2007. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. '''Hemeroteca Digital. '''Capturado em 9 jul. 2020. Online. Disponível na Internet: </span></span><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">[http://memoria.bn.br/pdf/402630/per402630_2002_00122.pdf http://memoria.bn.br/pdf/402630/per402630_2002_00122.pdf]</span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- COSTA, Dilma Fátima Avellar Cabral da. '''Entre idéias e ações: medicina, lepra e políticas públicas de saúde no Brasil (1894-1934)'''. Niterói, 2007. Tese (Doutorado em História) – Departamento de História, ICHF/UFF, 2007. Capturado em 09 jun. 2020. Online. Disponível na Internet: </span></span | <p style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- COLEÇÔES de manuscritos literários no acervo da Biblioteca Nacional. ''Anais da Biblioteca Nacional'', Rio de Janeiro, v.122 - 2002, p.59-290, 2007. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. '''Hemeroteca Digital. '''Capturado em 9 jul. 2020. Online. Disponível na Internet: </span></span><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">[http://memoria.bn.br/pdf/402630/per402630_2002_00122.pdf http://memoria.bn.br/pdf/402630/per402630_2002_00122.pdf]</span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- COSTA, Dilma Fátima Avellar Cabral da. '''Entre idéias e ações: medicina, lepra e políticas públicas de saúde no Brasil (1894-1934)'''. Niterói, 2007. Tese (Doutorado em História) – Departamento de História, ICHF/UFF, 2007. Capturado em 09 jun. 2020. Online. Disponível na Internet: </span></span> <span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">http://www.historia.uff.br/stricto/teses/Tese-2007_COSTA_Dilma_Fatima_Avellar_Cabral_da-S.pdf </span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- <span style="letter-spacing:-.3pt">EXPOSIÇÃO Comemorativa do Primeiro Decênio da Seção de Música e Arquivo Sonoro. '''Música no Rio de Janeiro Imperial 1822-1870. ''' Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, Ministério de Educação e Cultura, [1962]. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Biblioteca Digital. Capturado em 09 jun. 2020. Online. Disponível na Internet: </span>[http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_iconografia/icon1285826.pdf http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_iconografia/icon1285826.pdf]</span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- FIALHO, Sylvio Abreu. Memórias Históricas da Academia Nacional de Medicina. De Simoni – o Secretário Perfeito. Rio de Janeiro: [s.n.], fevereiro 1977. Datilografado. (<u>[[Fontes de informação#ANM|ANM]]</u>)</span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- HEISE, Pedro Falleiros.'''A introdução de Dante no Brasil: o Ramalhete poético do parnaso italiano de Luiz Vicente de Simoni. '''São Paulo, 2007. Dissertação (Mestrado) – Departamento de Letras Modernas, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humana/USP, 2007. In: Biblioteca Digital USP. Capturado em 09 jun. 2020. Online. Disponível na Internet: </span></span><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">[http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8148/tde-02012008-111131/pt-br.php http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8148/tde-02012008-111131/pt-br.php]</span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- LUIS Vicente de Simoni. In: SILVA, Innocencio Francisco da; ARANHA, Pedro V. de Britto. '''Diccionario bibliographico portuguez: Estudos applicaveis a Portugal e ao Brasil'''. '''Tomo Quinto.''' Lisboa: Na Imprensa Nacional, 1860. pp.334-339. In: SENADO FEDERAL. Institucional. Biblioteca Digital. Capturado em 17 jun. 2020. Online. Disponível na Internet: </span></span></span><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">[http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/242735 http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/242735]</span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- LUIZ Vicente de Simoni. In: BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. '''Diccionario Bibliographico Brazileiro.''' '''Quinto volume'''. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1899. p.473-481. Capturado em 17 jun. 2020. Online. Disponível na Internet: [https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/5450 https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/5450]</span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- LUIZ Vicente de Simoni. In: ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA. Capturado em 8 out. 2020. Online. Disponível na Internet: [https://www.anm.org.br/luiz-vicente-de-simoni/ https://www.anm.org.br/luiz-vicente-de-simoni/] </span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="text-autospace:none"><span lang="ES" style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- MOTTIN, Antonio J.S.; CASOLINO, Enzo.</span></span><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">Luigi Vincenzo de Simoni, naturalista, médico e humanista. In: ________________________________. '''Italianos no Brasil. Contribuições na literatura e nas ciências.''' Porto Alegre: EDIPUCRS, 1999. pp.187-208.</span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- <span style="letter-spacing:-.2pt">NECROLOGIA da Nobreza e dos Varões Illustres Brazileiros. In: '''Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Corte e Província do Rio de Janeiro e do município de Santos na Província de São Paulo para 1882'''. p.61. Obtido via base de dados Brazilian Government Documents do Center for Research Librairies-Global Resources Network. Capturado em 09 jun. 2020. Online. Disponível na Internet: </span></span></span></span><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">[http://ddsnext.crl.edu/titles/88#?c=0&m=38&s=0&cv=142&r=0&xywh=-1455,-1,5148,3632 http://ddsnext.crl.edu/titles/88#?c=0&m=38&s=0&cv=142&r=0&xywh=-1455%2C-1%2C5148%2C3632]</span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- ORDEM Terceira de S. Francisco de Paula. In: '''Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro para o anno bissexto de 1844'''. Obtido via base de dados Brazilian Government Documents do Center for Research Librairies-Global Resources Network. Capturado em 09 jun. 2020. Online. Disponível na Internet: [http://ddsnext.crl.edu/titles/88#?c=0&m=0&s=0&cv=141&r=0&xywh=-1304,0,4846,3418 http://ddsnext.crl.edu/titles/88#?c=0&m=0&s=0&cv=141&r=0&xywh=-1304%2C0%2C4846%2C3418]</span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- RODRIGUES, Eugénia. <span style="color:#231f20">Alimentação, Saúde e Império. O físico-mor Luís Vicente de Simoni e a nutrição dos moçambicanos.'''Arquipélago. História, Açores, Portugal,2ª Série, v.IX-X, p.617-656,'''</span></span></span>'''<span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:"><span style="color:#231f20">2005. Capturado em 09 jun. 2020. </span></span></span>'''Online. </span><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">Disponível na Internet: [https://core.ac.uk/download/pdf/61434212.pdf https://core.ac.uk/download/pdf/61434212.pdf]</span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- SANTOS FILHO, Lycurgo de Castro. '''História Geral da Medicina Brasileira.''' São Paulo: HUCITEC/EDUSP, 1991. v. 2. ([[Fontes_de_informação#BCCBB|<u>BCCBB</u>]])</span></span></span></p> <p style="text-align:justify">''<span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">-</span></span></span>''<span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">SIMONI, Luiz Vicente de. Arquivo pessoal da Academia Nacional de Medicina. [Rio de Janeiro]: [s.n.], [s.d.]. ([[Fontes_de_informação#ANM|<u>ANM</u>]])</span></span></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">- WEHRS, Carlos. Neukomm e A. Maersch, músicos, e De Simoni, libretista, precursores do nacionalismo musical brasileiro.</span></span></span>Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, v.154, n.380, p.104-117, jul./set. 1993. Capturado em 09 jun. 2020. Online. Disponível na Internet: <span style="text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt"><span style="font-family:">[https://drive.google.com/file/d/0B_G9pg7CxKSsUzh4TnhWMlFJUnM/view https://drive.google.com/file/d/0B_G9pg7CxKSsUzh4TnhWMlFJUnM/view]</span></span></span></p> | ||
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Edição atual tal como às 20h03min de 25 de agosto de 2023
Outros nomes e/ou títulos: Simoni, Luigi Vincenzo De; Simoni, Luiz Vicente De
Resumo: Luís Vicente de Simoni nasceu em Novi, no ducado de Gênova (Itália), em 24 de fevereiro de 1792. Veio para o Brasil em 1817, e foi médico-ajudante e diretor do serviço sanitário da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Em 1819 foi enviado para Moçambique, como físico-mor, e lá trabalhou no Real Hospital Militar. Foi um dos fundadores da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, criada em 30 de junho de 1829. Foi autor de trabalhos de medicina, como o “Tratado Medico sobre Clima e Enfermidades de Moçambique” (1821), e de inúmeras poesias, textos dramáticos, e traduções de obras clássicas para o vernáculo. Faleceu no Rio de Janeiro em 10 de setembro de 1881.
Dados pessoais
Luís Vicente de Simoni nasceu em Novi, no ducado de Gênova (Itália), em 24 de fevereiro de 1792. Era filho de Giovan Battista De Simoni, natural de Gênova e farmacêutico, e de Maria Cherubina De Gaspari. Seus irmãos eram Andre Miguel Ângelo De Simoni e Clemente Patricio De Simoni. Casou-se, em 1833, com Maria Ursolina de Araújo Azambuja. Registra-se que teria tido ao todo 14 filhos, entre estes Higina Henirato Benedita de Simoni, Theresa Cherubina, Paulina Adelaide, Luiz Ignácio, Maria Luiza e Placídia Clementina (FIALHO, 1977).
Foi condecorado como Cavaleiro da Ordem de Cristo, Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz, Oficial da Imperial Ordem da Rosa, e Ordem do Cruzeiro (2 de dezembro de 1844).
Naturalizou-se como cidadão brasileiro (1855).
Faleceu a 10 de setembro de 1881, em sua residência na Travessa Marquês do Paraná nº10, no bairro de Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro. Seu atestado de óbito foi assinado por José Pereira Rego, então presidente da Academia Imperial de Medicina, e registrava como causa da morte pneumonia concorrendo com cistite crônica (FIALHO, 1977).
Trajetória profissional
Luís Vicente de Simoni formou-se em medicina na Università di Genova, e aperfeiçoou seus estudos na Università de Pavia, em 1817. Veio para o Brasil neste mesmo ano, desembarcando no Rio de Janeiro em 14 de julho de 1817. Acredita-se que sua vinda tenha sido em decorrência de sua insatisfação com clima político sob o Império napoleônico (HEISE, 2007).
Em 18 de janeiro de 1818 foi nomeado ajudante médico do hospital da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, função esta mantida até 1819, quando foi enviado como físico-mor para Moçambique. Em 27 de março de 1826, reassumiu suas funções neste hospital, então como médico interino substituindo a Amaro Baptista Pereira. Foi nomeado médico efetivo em 14 de fevereiro de 1827, assumiu a direção de uma das enfermarias de clínica médica, e tornou-se médico facultativo em 1849. Atuou como médico facultativo nesta instituição até 1852, quando passou a assumir, juntamente com José Theodoro da Silva Azambuja, a direção do serviço sanitário da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, e encerrou suas atividades no hospital da Santa Casa da Misericórdia em 1860 (FIALHO, 1977). No período em que atuou no hospital da Santa Casa, também eram médicos e facultativos desta instituição José Martins da Cruz Jobim, Francisco Praxedes de Andrade Pertence, Manoel Feliciano Pereira de Carvalho, e Luigi Bompani, lente da Università di Modena (Itália).
Em 30 de junho de 1819 foi enviado para Moçambique, então sob colonização portuguesa, como físico-mor, e lá trabalhou no Real Hospital Militar desde 15 de setembro deste ano até 10 de julho de 1821 (RODRIGUES, 2005). Sua saída de Moçambique deveu-se à conjuntura política decorrente da revolução liberal ocorrida em 1821, e dadas suas relações próximas com o governador-geral deposto. Regressou, então, ao Brasil, em 3 de agosto de 1821.
No período em que se encontrava em Moçambique elaborou o “Tratado Medico sobre Clima e Enfermidades de Moçambique” a partir de sua experiência como físico-mor:
“Durante o tempo em que exerceu medicina em Moçambique, Simoni foi registando minuciosamente os aspectos relacionados com as moléstias dos seus doentes. Partindo do princípio de que as doenças variavam consoante o meio (fls. 169v-170v), o médico pretendia contribuir para o conhecimento das enfermidades moçambicanas e facultar, assim, aos futuros clínicos informações para uma prática médica adequada às condições do país. Com efeito, ele estava convicto da possibilidade de reverter a imagem de Moçambique como um cemitério de europeus, alicerçada na ideia de que para os reinóis, na colónia, «seis anos passa por uma longa vida» (Tratado Medico sobre Clima e Enfermidades de Moçambique.fl. 42-42v). Ademais pretendia demonstrar que não era apenas a malignidade do clima a provocar a alta mortalidade europeia, argumentando que “o metodo adoptado para povoar essas terras, e o sistema politico com que forão governadas, e sobretudo a negligencia, e o descuido na boa policia medica tem augmentado e talvez triplicado a força ou influencia do clima, e causado maiores estragos” (Tratado Medico sobre Clima e Enfermidades de Moçambique,fl. 43-43v).” (RODRIGUES, 2005, p.619)
“Luís Vicente de Simoni empenhou-se na investigação das doenças da colónia, ocupando-se da sua tipificação e descrição. (....). Longe de se circunscrever ao estudo das doenças, o médico interessou-se pela «inquirição das causas que as produzião, e a consideração da influencia que as circunstancias do clima, e dos costumes devião ter no seu desenvolvimento [...] afim de tornar não so mais facil o curativo, mas de poder preveni llas, e evita llas em muitos cazos» (Tratado Medico sobre Clima e Enfermidades de Moçambique, fl. 11).” (RODRIGUES, 2005, p.620-621)
Luís Vicente de Simoni foi um dos fundadores, juntamente com José Francisco Xavier Sigaud, José Martins da Cruz Jobim, João Maurício Faivre e Joaquim Cândido Soares de Meirelles, da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, criada em 30 de junho de 1829 com o objetivo de viabilizar o crescimento das diversas áreas da medicina e ampliar a participação desses profissionais junto ao Governo Imperial em questões referentes à higiene e políticas de saúde pública. A Ata da sessão de inauguração da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, em 24 de abril de 1830, foi redigida por Luís Vicente de Simoni. Em 1830 foi autor de um programa, para a realização de concurso de memórias que tratassem de qualquer objeto de estudos médicos, principalmente sobre os meios de melhorar a saúde pública no Rio de Janeiro, cujos prêmios eram oferecidos em medalha de ouro. Foi Secretário da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro desde a primeira sessão preparatória em 28 de maio de 1829, e ocupou este cargo até o ano de 1872. Em 28 de abril de 1832, por proposta de Octaviano Maria da Rosa, foi aclamado como Secretário Perpétuo, título este confirmado, por portaria governamental assinada por José Lino Coutinho, então Ministro do Império, em 21 de maio de 1832. Por sua atuação como Secretário, registrando e historiando tudo o que se passava naquela Sociedade, foi considerado o “Cronista da Academia”, nas palavras de Alfredo Nascimento, em 1929, na publicação comemorativa do centenário daquela instituição. Além de Secretário também foi Orador daquela associação, tendo sido encarregado de fazer o necrológio dos sócios falecidos nas ocasiões comemorativas da Sociedade. Posteriormente, em 1849, foi redator dos Annaes Brasilienses de Medicina, publicação da então Academia Imperial de Medicina.
Em 1839 publicou na Revista Médica Fluminense o artigo intitulado “Importância e necessidade da criação de um manicômio ou estabelecimento especial para o tratamento dos alienados”, no qual defendia a necessidade de construção de um hospital destinado especialmente para os alienados, os quais até então se encontravam recolhidos em condições inadequadas no hospital da Santa Casa da Misericórdia.
De acordo com o Almanak Laemmert, desde o ano de 1844 registra-se Luís Vicente de Simoni como médico do hospital das Ordens Terceiras de São Francisco da Penitência e de São Francisco de Paula, na cidade do Rio de Janeiro.
No “Relatório sobre duas memórias do Sr. Dr. João Mauricio Faivre: uma acerca das águas thermaes de Caldas Novas na província de Goyaz, e outra acerca da morphéa; lido em sessão publica na Academia Imperial de Medicina”, publicado em 1845, Luís Vicente De Simoni apresentou sua posição com referência à etiologia da morféia, conforme destacou Dilma Fátima Avellar Cabral da Costa (2007):
“Segundo De Simoni, a hipótese preponderante entre os médicos no Rio de Janeiro era de considerar a morféia uma afecção das capilaridades do sistema vascular sanguíneo da pele, mas, haveria ainda aqueles que consideravam-na uma afecção das capilaridades linfáticas. O próprio De Simoni não concordava com tal hipótese, para quem a elefantíase jamais fora apenas uma «simples inflamação da pele» [p.386]”. (COSTA, 2007, p.93-94)
De acordo com um requerimento de sua autoria, datado de 1846 e apresentado à Provedoria do hospital da Santa Casa da Misericórdia, Simoni era co-proprietário da fazenda de Sernambetiba, localizada na Freguesia de Guapy, na então província do Rio de Janeiro (FIALHO, 1977).
Na Casa de Saúde de Saco de Alferes, inaugurada em 1849 na rua do Saco do Alferes nº 253 (posteriormente rua de Santo Cristo dos Milagres) no centro do Rio de Janeiro, cujo serviço de medicina era dirigido por José Francisco Xavier Sigaud, Luís Vicente de Simoni foi professor consultador, juntamente com José Martins da Cruz Jobim e Joaquim Cândido Soares de Meirelles,
Exerceu a clínica particular em um consultório instalado na Rua do Ouvidor nº 167, o qual foi transferido posteriormente, em 1855, para a Rua da Carioca nº 1-A. Instalou-se, em 1860, na Rua dos Barbonos (atual Rua Evaristo da Veiga), e em 1863 mudou-se para a Rua da Princesa nº 102. Manteve seu consultório até o ano de 1879, conforme registraram os anúncios, embora já não mais clinicasse (FIALHO, 1977).
Integrou a Comissão Central de Saúde Pública, nomeada pelo Ministro do Império José da Costa Carvalho (Marquês de Monte Alegre), em 1850, para planejar as medidas sanitárias contra a epidemia de febre amarela que avançava sobre a cidade, juntamente com José Pereira Rego, Cândido Borges Monteiro, Manoel de Valladão Pimentel, José Maria de Noronha Feital, Antônio Felix Martins, Roberto Jorge Haddock Lobo, José Bento da Rosa, José Francisco Xavier Sigaud e Joaquim José da Silva.
Luís Vicente De Simoni foi conselheiro (1844-1864), vice-presidente (1857; 1865-1877), e vice-presidente e presidente honorário (1879-1880) da ImperialSociedade Amante da Instrução, fundada em 5 de outubro de 1829, na cidade do Rio de Janeiro, com a denominação Sociedade Jovial e Instructiva, e destinada a promover e proteger a instrução de crianças pobres e órfãs.
Foi nomeado pelo Imperador D. Pedro II, em 1855, professor de língua e literatura italianas do Imperial Colégio Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro, do qual integrava desde 1837 sua Congregação de fundação. Lecionou também a cadeira de língua latina, e foi por alguns anos professor das princesas Izabel e Leopoldina Thereza (NECROLOGIA, 1882).
Foi membro correspondente de diversas sociedades médicas estrangeiras, como a Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, a Boston Medical Society e a Société Médicale de Louvain, a Accademia dei Concordi (Rovigo, Itália) e sócio e secretário da Academia Litteraria dos Concordes (Gênova, Itália), com o nome arcádico de Dermino Lubéo.
Em 1829 foi colaborador do periódico Astréa, lançado no Rio de Janeiro em 1826. Defensor de idéias liberais manifestou admiração por Evaristo Ferreira da Veiga, político e editor do Aurora Fluminense, especialmente no texto “Honras e saudades à memória de Evaristo Ferreira da Veiga”, recitado em 12 de agosto de 1837 na Sociedade Amante da Instrução. Colaborou com o periódico L ´Iride Italiana, fundado em 1854 pelo professor e poeta A. Galleano Ravara, considerado uma das primeiras publicações periódicas em língua italiana no Brasil.
Luís Vicente De Simoni foi autor, além dos trabalhos sobre medicina, de diversas traduções de libretos de ópera e de obras clássicas para o vernáculo. Sua paixão pelo belo canto e pela música lírica se destacaram nos libretos, como o do drama lírico “Marília de Itamaracá, ou a donzella da mangueira”, musicado por Adolpho Maersch, e publicado em 1854:
“Marília de Itamaracá não foi seu primeiro texto dramático, musicado no Brasil. Escreveu o d´O Califa de Bagdá, ópera musicada pelo tenor espanhol Paulo Rosquellas, e encenada no Real Teatro de São João (existente onde hoje se ergue o Teatro João Caetano), em 1820, ao tempo em que se encontrava em Moçambique, ainda, portanto, no reinado de D.João VI, e o poema lírico, a cantata Harmonia Celeste no Brasil, posta em música pelo maestro Gioacchino Giannini, e representada em 2 de dezembro de 1851, no Teatro São Januário, na praia de D. Manuel (depois rua desse nome). (......). Ao lançar-se ao imenso trabalho de escrever Marília de Itamaracá, toda em versos rimados, com variável número de sílabas De Simoni não era mais jejuno no assunto, o que de certo modo fala em favor de Maersch, cuja capacidade devia conhecer e reconhecer. (....) De Simoni escolheu para tema deste libreto um episódio que se teria iniciado durante o domínio espanhol, ao tempo da ocupação holandesa da costa da Capitania de Pernambuco, mais exatamente de 1632 até 1655.” (WEHRS, 1993, p.113)
Luís Vicente De Simoni integrou, no século XIX, o movimento pela criação do teatro nacional de música, para o qual recebeu o apoio de D. Pedro II e de Miguel Calmon Du Pin e Almeida, Marquês de Abrantes, tendo culminado com a fundação da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional em 25 de março de 1857. Em 12 de maio de 1860 esta Academia foi extinta e transformada na Ópera Lírica Nacional, na qual foram apresentadas óperas italianas traduzidas por Simoni.
Traduziu obras de Vittorio Alfieri (1749-1803), Ippolito Pindemonte (1753-1828), Giacomo Leopardi (1798-1837), Vincenzo Monti (1754-1828), e Giovanni Torti (1774-1852), e foi considerado o primeiro tradutor de Dante Alighieri em língua portuguesa, tendo traduzido diversos cantos da “Divina Comédia” que foram publicados no “Ramalhete poético do Parnaso Italiano” publicado em 1843 (HEISE, 2007). Sua residência se tornou um importante veículo de difusão do romantismo italiano na Corte do Rio de Janeiro, um local de reuniões culturais e de discussão política, nas quais habitualmente estavam presentes, entre outros, o ator e estudioso de teatro João Caetano dos Santos, o escritor e jornalista Francisco de Paula Brito, os escritores José de Alencar e Salvador de Menezes Drummond Furtado de Mendonça, o compositor Carlos Gomes, e o médico dinamarquês Theodor Langaard (1813-1883) (MOTTI,1999).
Produção intelectual
- “Da necessidade da eloqüência. Seção do Cavalheiro Vicente Monti, pronunciada em 29 de novembro de 1803, na occasião da abertura do curso de eloqüência, da Universidade de Pávia. Versão de Luís Vicente De Simoni”. [Rio de Janeiro]: [s.n.], 1803.
- “Poesias dedicadas a Lasagna; [Zenoizoi]; Vitorio Montanelli; M. Barthélemy; Sociedade Amante da Instrução”. Manuscrito. [s.l.], 1810 - 1879.
- “Poesias epistolares ao padre José de Santa Maria Amaral; epístola em terceto ao barão de São Félix; epístolas a Georgio Furtado Mendonça; epístola literária ao Antônio José de Sousa; epístola ao Sr. Francisco Bisio; epístolas comunicativas a Carolo Kornis; poesias didascalicas ao padre José de Santa Maria; logografia explicativa das sílabas do latim; alfabeto húngaro; charadas latinas; Hino Nacional da Sociedade Phil-Euterpe; manuscritos com o título "Carmen"; epístola Carminativa e Ode Sáfica e carta enviada a Carolo Kornis; contando que escreveu Ode Sáfica em prosa”. Manuscrito. [s.l.]. 1814 - 1869.
- “Requerimento encaminhado ao Ministerio do Imperio, solicitando licença para prestar exame para poder continuar a exercer sua profissão”. Manuscrito. [s.l.], 1819.
- “A gamboada - poema heróico-cômico”. Manuscrito. [Moçambique], 1819 - 1876.
- “O Grande Califa de Bagdad, drama joco-serio por Dermino Lubeo, acadêmico concorde, para se representar no Real Theatro de S. João, do Rio de Janeiro. Com musica de Paulo Rosquellas”. Rio de Janeiro: Impressão Regia, 15 de setembro de 1819. Obs.: o libreto é de Luis Vicente De Simoni, que o publicou com o seu nome arcade. Composto originalmente em italiano; representado no Theatro de S. João, no Rio de Janeiro e em Buenos Aires e Montevidéu.
- “Requerimentos encaminhados ao Ministerio do Imperio, solicitando ser reconduzido a seu cargo, ja que considera ter sido demitido injustamente. Solicita tambem pagamento de salario atrasado e licença para apanhar alguns livros que lhe pertencem e que estao no Hospital de Moçambique, de onde e ex-administrador da Botica Real”. Manuscrito. [s.l.], 1820-1822.
- “Tratado Medico sobre Clima e Enfermidades de Moçambique”. 1821.
- “A Clemência - poema dedicado a Sua Magde. Impel. O Senhor Dom Pedro Primeiro Imperador do Brasil”. Manuscrito. 1823.
- “Requerimento encaminhado ao Ministerio do Imperio, solicitando o lugar de fisico-mor da provincia do Maranhao”. Manuscrito. 1826.
- “Poesias jocosas dirigidas ao Luiz Raphael Soyé, sobre sua hipocondria”. [s.l.], 1828.
- “Ode Seraphica em latim e vulgar, na solemne installação da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro”. Rio de Janeiro: Typ. d´Astréa, [1830]. Publicada também nos: Annaes Brasilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo II, p.19, 1846.
- “Relatório sobre a memória intitulada ´Estreitamento da uretra` com a qual Torres Homem candidatou-se a membro titular da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, em julho de 1830.” Rio de Janeiro: [s.n.], 1830.
- “Comunicação à sociedade de uma afecção comatosa com paralisia da pálpebra e do olho direito hemiplegia do mesmo lado (com os resultados da necrotomia), na sessão de 30/12/1830”. Rio de Janeiro: [s.n.], 1830.
- “Sobre a febre epidemica que em 1828 e 1829 grassava nas villas de Magé e Macacú e n´outras localidades da provincia do Rio de Janeiro. Parecer apresentado à Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro.” Rio de Janeiro: Typ. Nacional, 1831.
- “Relatório dos trabalhos da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, desde a sua fundação em 30 de junho de 1829, até o fim de março de 1831, para ser lido na sessão publica de 24 d´abril do mesmo anno; primeiro anno da solemne installação, pelo dr. Luiz Vicente De-Simoni”. Rio de Janeiro: na Typ. Imperial de E. Seignot-Plancher, 1831.
- “Discurso sobre as matriculas dos estudantes das Escholas-medicas, lido na Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, na sessão de 29 de novembro de 1830. Rio de Janeiro: Typ. Imp. de E. Seignot-Plancher, 1831.
- “Noticia sobre o caracter da epidemia de cholera-morbus, que grassou na ilha de Bourbon em 1821 e 1822, lida na Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro em 12 de setembro de 1831”. Rio de Janeiro, 1831.
- CARTA de Luís Vicente De Simoni, Secretário da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro ao Ministro dos Negócios do Império, sugerindo medidas práticas para o combate às febres que grassavam em Cachoeira de Macacu [Rio de Janeiro] 8 jun. 1831. Autógrafo.
- CARTA de Luís Vicente De Simoni ao Ministro dos Negócios do Império, enviando juntamente o Semanário n" 25 de Saúde Pública, pela Soc. de Medicina do Rio de Janeiro (18/6/1851) e o parecer da Comissão de Salubridade Geral, sôbre a carta do Sr. Manoel de Valladão Pimentel, relativa às febres da Vila de Macacu [Rio de Janeiro] 13 de jul. 1831. Autógrafo.
- CARTA de Luís Vicente De Simoni, Secretário da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, ao Ministro dos Negócios do Império, transcrevendo as impressões do cirurgião Felicíssimo Neto de Sousa, estabelecido em Macacu sobre o flagelo das febres que têm desolado aquele local. O cirurgião aponta várias causas e sugere medidas para o combate às febres [Rio de Janeiro] 3 jul. 1832. Autógrafo.
- “Aos annos do Illmo. Snr. João Alvares Carneiro, bemfeitor da pobreza... em 18 de outubro de 1832. Soneto”. [Rio de Janeiro]: Typ.Imp. e Const. de Seignot-Plancher, [1832?].
- “O cholera-morbus: pequeno poema de M.Barthelemy, traduzido e dedicado à Sociedade de Medicina do Rio de janeiro”. Rio de Janeiro: Typ. Imperial e Constitucional de E. Seignot-Plancher, 1832.
- “Relatorio dos trabalhos da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro: desde 24 de abril de 1831 até 30 de junho de 1832: lido na sessão publica de 30 de junho de 1832, anniversario da Sociedade; pelo Dr. Luiz Vicente De-Simoni”. Rio de Janeiro:Na Typog. Imp. e Const. de Seignot-Plancher et ce, 1832.
- “Discurso sobre a estatística da sociedade medica do Brazil, lido na Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro na sessão publica de 30 de junho de 1832; traduzido”. Rio de Janeiro, 1832.
- “Parecer sobre as medidas de hygiene publica e privada contra o cholera-morbus epidêmico, novamente reformado segundo os últimos conhecimentos da arte acerca desta enfermidade em conseqüência de nova solicitação, feita pelo Governo a este respeito; pela Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro”. Rio de Janeiro, 1833.
- “Hospital da Misericordia. Febre typhoide. Dia 5 de Julho de 1836”. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro,anno X, n.144, p.2, 1836.
- “Caderno de várias poesias originais e de algumas traduzidas do italiano, tendo estas últimas dedicadas para o Ramalhete poético do Parnaso italiano que deve ser oferecido”. Manuscrito. [s.l.], 01/02/1836 - 11/08/1842.
- “Honras e saudades à memória de Evaristo Ferreira da Veiga, tributadas pela Sociedade Amante da Instrucção em 12 de agosto de 1837. Rio de Janeiro: Typ. Imperial e Constitucional de J. Villeneuve & Cª., 1837.
- “Relatório dos trabalhos d´Academia Imperial de Medicina desde 30 de junho de 1836 até 30 de junho de 1837, lido em sessão publica annual [pelo Dr. Luiz Vicente De-Simoni]”. Rio de Janeiro: Typographia Imparcial de F. de P. Brito, 1837.
- “Relatório dos trabalhos e estado d´Academia Imperial de Medicina, lido na sessão pública de 30 de junho de 1838 / [pelo Dr. Luiz Vicente De-Simoni]”. Rio de Janeiro: Typographia Imparcial de F. de p. Brito, 1838.
- “Importância e necessidade da criação de um manicômio ou estabelecimento especial para o tratamento dos alienados”. Revista Médica Fluminense, ano V, n.6, p.241-262, setembro de 1839.
- “Histórias clínicas”. Manuscrito. [s.l.], 1839-1841.
- “Relatório da commissão especial, encarregada de examinar a água anti-febril do Dr. Ezequiel Correia dos Santos, e verificar suas propriedades medicas; lido e approvado na sessão geral de 17 de setembro de 1840”. Revista de Medicina Militar, Rio de Janeiro, p.20, 1841/1842.
- “Canto dos alumnos da Sociedade Amante da Instrucção, recitado na sessão solemne de 30 de julho de 1841. Rio de Janeiro: Typ. Imperial e Constitucional de J. Villeneuve & Cª., 1841.
- “Gemidos poeticos sobre os túmulos, ou, Carmes epistolares de Hugo Foscolo: Hyppolito Pindemonte e João Torti sobre os sepulchros, traduzidos do italiano; com outros do traductor sobre a religião dos túmulos, e sobre os tumulos do Rio de Janeiro”. Rio de Janeiro: Typ. Imperial e Constitucional de J.de Villeneuve & Cª., 1842.
- “Francisca de Rimini: tragédia em cinco actos, de Silvio Pellico: traduzida (em verso)”. Rio de Janeiro: Typ. Imperial e Constitcuional de J. de Villeneuve & Cª., 1842.
- “Versão homeométrica da balata em diálogo do Sr. Carlos Augusto Taunay”. [1843]. Revista Trimensal do Instituto Histórico e Geographico Brazileiro, Rio de Janeiro, tomo LXI, parte II (3º e 4º trimestres), p.492-496, 1898.
- “Cómala; A morte de Cucullim; Bérato; Oitona; Colanto e Cutona; Calto e Cólama; Temora e Fingal: versões de poesias e traduções do abade Melchiorre Cesarotti”. De James Macpherson. Tradução de Luís Vicente De Simoni. Manuscrito. [s.l.], 1842 - 17/05/1866.
- “Ramalhete poético do Parnaso Italiano, offerecido a SS. MM. Il. o Senhor D.Pedro Segundo, Imperador do Brazil, e a Senhora D. Thereza Christina Maria, Imperatriz, Sua Augusta Esposa, na occasião do seu faustissimo consorcio; pelo Dr. Luiz Vicente De Simoni, e pelos Subscriptores que concorrerão para se dar à luz esta pequena collecção de Trechos de alguns dos melhores Poetas Italianos, homeometricamente vertidos”. As primeiras três pag. são preenchidas com quatro poesias originais do traductor, relativas ao consorcio imperial, precedidas de um soneto dedicatorio; a que se segue uma prefação em prosa, e depois 815 pag. que compreendem trechos escolhidos de 25 poetas italianos, vertidos homeometricamente com os originaes. Entre estes os “Episódios” da Divina Comedia, de Dante. Rio de Janeiro: Typ. Imperial e Constitucional de J.C. de Villeneuve & Cª., 1843.
- Tradução de episódios de “Orlando Furioso” de Ludovico Ariosto. 1843.
- Tradução de “Sobre a morte de Mmª Laura” de Petrarca. 1843.
- “Poesias líricas em português e italiano relativas a família imperial do Brasil e das famílias dos reinos de Portugal e Itália”. Manuscrito. [s.l.]. 04/09/1843 - 09/02/1878.
- “A rosa da Italia. Lyra extrahida do Ramalhete poético offerecido A SS. MM. II. pelo dr. L. V. de Simoni, posta em musica por . . .” |1843|.
- “Ao felicissimo dia Natalicio de S.M. a Imperatriz Thereza Chrisitina Maria nascida das duas Secilias. /offerecido pela direção do Theatro Soneto”. [Rio de Janeiro]: F. de P. Brito, 1844.
- “Norma: tragédia lyrica em dous actos, de Felix Romano, posta em musica por Bellini, traduzida litteralmente para facilitar a comprehensão do canto”. Rio de Janeiro: Typ. Imp. e Const. de J. de Villeneuve & Cª., 1844.
- “Belisario: tragédia lyrica em três partes, por Salvador Cammarano, musica de Caetano Donizetti. Traduzido litteralmente”. Rio de Janeiro: Typ. Imp. e Const. de J. de Villeneuve & Cª., 1844.
- “O Elixir d´Amor: melodrama jocoso de Felix Romano, musica de Donizetti. Traduzido litteralmente”. Rio de Janeiro: Typ. Imp. e Const. de J. de Villeneuve & Cª., 1844.
- “Poesias em louvor de cantores e cantoras insignes e notáveis”. Manuscrito. 1844-1877.
- “Relatório sobre duas memórias do Sr. Dr. João Mauricio Faivre: uma acerca das águas thermaes de Caldas Novas na província de Goyaz, e outra acerca da morphéa; lido em sessão publica na Academia Imperial de Medicina”. Rio de Janeiro, 1845.
- “Climatologia e termometrologia”. Annaes Brasilienses de Medicina, Rio de Janeiro, 1845.
- “Sonetos dedicados ao violinista Agostino Robbio”. Manuscrito. [s.l.], 25/08/1845.
- “Hymno cantado pelas alumnas da Sociedade Amante da Instrução no dia 30 de julho de 1845...”. Rio de Janeiro: Typ. Imp. de Paula Brito, 1845.
- “Opiniões dos médicos do Rio de Janeiro acerca da elephantíase-dos-gregos, vulgarmente denominada morphéa, expendidas e conhecidas antes das memórias do Sr. Faivre sobre esta moléstia”. Annaes Brasilienses de Medicina, Rio de Janeiro, 1845-1846.
- “Observações sobre a memoria do Dr. Paula Candido relativamente à communicação entre o ar atmospherico e o systema arterial”. Annaes Brazileinses de Medicina, Rio de Janeiro, p.11, 30, 53, 1847-1848.
- “Soneto [a D. Thereza Mafalda Lopes Dias, falecida a 26 de outubro de 1848]”. [s.n.t.].
- “Discurso lido na sessão da imperial Sociedade Amante da Instrucção em 24 de julho de 1848 para solemnisar o feliz nascimento de Sua Alteza o Príncipe Imperial”. Folhinha de saúde, Rio de Janeiro, E.H.Laemmert, p.86, 106, [1848].
- “Versos ao meu compadre e amigo o cirurgião Dr. Antônio Martins Pinheiro Júnior e pessoas de sua família em dias de festividades caseiras; versos ao meu compadre o comendador José Maria do Amaral e pessoas de sua família em dias de festas caseiras; sonetos ao meu amigo e colega o sr. Dr. Antônio Felix Martins hoje barão de S. Félix e sonetos e poemas dedicados a pessoas de seu convívio”. Manuscrito. 20/12/1848 - 29/09/1880.
- “Noticia acerca dos vulcões de lama””. Manuscrito. 22 de dezembro de 1849.
- “Os Salteadores: melodrama em quatro partes, por André Maffei, musica de Jose Verdi”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro, 1849.
- “A Vestal: tragédia lyrica em três actos, por Salvador Cammarano, musica de Mercadante”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro, 1849.
- “Observações sobre a opinião do Sr. Dr. Firmino Coelho do Amaral acerca da origem espontânea e não importada da epidemia da febre amarella que grassou na Bahia em 1849 e 1850”. Gazeta dos Hospitaes, tomo 2º, [1850].
- “Descripção da febre amarella que tem reinado epidemicamente no Rio de Janeiro nos primeiros mezes do corrente anno”. Rio de Janeiro, 1850.
- “La Fidanzata corsa, ou a noiva promettida da Córsega: melodrama trágico em tres actos, por Salvador Cammarano, musica de Pacini”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro, 1850.
- “Discurso lido na sessão da Imperial Sociedade Amante da Instrucção em 26 de julho de 1848, para solemnisar o feliz nascimento de Sua Alteza, o Príncipe Imperial. Folhinha de saude para o anno de 1850”. Rio de Janeiro: E. & H. Laemmert, [s.d.].
- “Poesias sacras dedicadas aos alunos e alunas da Sociedade Amante da Instrução, a Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora da Penha, Nossa Senhora da Conceição, Santa Verônica Giuliani, poesias traduzidas do italiano e orações”. Manuscrito. [s.l.], [26] /08/1850.
- “Estará a Academia realmente moribunda?”. Annaes Brazileinses de Medicina, Rio de Janeiro, nov. 1850.
- “Factos relativos ao contagio da febre amarella e às medidas sanitárias contra ella, extrahidos do relatório de uma commissão medica, ultimamente publicado em Genova, communicados em breves observações”. Annaes Brazileinses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo 6º, p.45, 1850-1851.
- “Relatorio da commissão encarrregada pela Academia Imperial de Medicina do exame das causas e origem das enfermidades dos aprendizes menores do arsenal de guerra da corte, apresentado em 3 de junho de 1851”. Rio de Janeiro, 1851.
- “Maria de Rudenz: drama trágico em tres actos, de Cammarano; musica de Donizetti”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro, 1851.
- “Anna La Prie: tragédia lyrica em tres actos, por Nicolau Leon Cavallo, musica de Vicente Baptista”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro, 1851.
- “L´Armonia celeste nel Bresile. Cantata, posta em musica pelo professor Gianini, para festejar o anniversario do Sr. D. Pedro II em 2 de dezembro de 1851, e representada no theatro provisório da praia de D. Manuel. Impresso junto com o libreto de opera Maria de Rudens”.
- “A harmonia celestial no Brasil: representação theatral lyrica e allegorica em um só acto; para festejar o faustissimo dia 2 de dezembro do anno de 1851 feliz anniversario do nascimento de S. M. I. o Senhor D. Pedro Segundo Imperador do Brasil; para ser posta em scena no Theatro de S. Januario do Rio de Janeiro, com musica do sr. maestro Joaguim Giannini”. Rio de Janeiro, Typ. de F. de Paula Brito, 1851.
- “Composição apresentada à censura para ser cantada no Teatro: Le mie Salxixe”. Manuscrito. Rio de Janeiro, 05/08/1851.
- “Os Puritanos e os Cavalheiros: drama lyrico serio em tres actos, pelo Conde Pepoli, posto em musica pelo maestro Vicente Bellini para ser representado no Theatro provisório”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro de P. Brito, 1852.
- “A Rainha de Chypre: drama lyrico em quatro actos de F. Guidi, posto em musica por João Pacini, traduzido em metro similhante ao do original, para ser representado no theatro provisório”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro de P. Brito, 1852.
- “A Favorita; drama serio em quatro actos, musica de Donizetti, para ser representado no theatro provisório”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro de P. Brito, 1852.
- “Merope: tragédia lyrica em três actos, por Salvador Cammarano posta em musica por Pacini, e que vai ser representada no theatro provisório”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro de P. Brito, 1852.
- “O Trovador; drama trágico em quatro actos, por Slavador Cammarano, posto em musica por José Verdi, que vai ser representado no theatro lyrico fluminense. Versão pelo Dr.L.V.D.S.”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro de P. Brito, 1852.
- “MacBeth: melodrama em quatro partes, posto em musica por Verdi”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro, 1852.
- “Hymo Exultatorio ao feliz anniversario da fundação da Sociedade Phil'- Euterpe. Composto, em nome dos sócios, em lingua Italiana e Nacional pelo socio honorario o Dr. Luiz Vicente De Simoni, e posto em musica pelo socio honorario o Dr. Adolfo Maersch, para ser cantado na reunião solene do dito dia”. [s.l.]: [s.n.], 1852.
- “Semiramis: melodrama trágico em dous actos de L. V. De Simoni, musica de Joaquim Rossini”. Rio de Janeiro: Emp.Typ.Dous de Dezembro, 1852.
- “Descripção da circulação do sangue, em versos latinos e portuguezes”. Inserta nos Annaes Brasilienses de Medicina, vol. VIII, p.90, 1852-1853.
- “Poliuto, ou os martyres: tragédia lyrica em quatro actos de Salvador Cammarano, para ser representada com a musica de Donizetti no theatro provisório”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro de P. Brito, 1853.
- “O Bravo de Veneza: melodrama em quatro actos, posto em musica por Xavier Mercadante, para representar-se no theatro provisório”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro de P. Brito, 1853.
- “D. Paschoal: drama jocoso em três actos, posto em musica por Donizetti, para ser representado no theatro provisório”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro de P. Brito, 1853.
- “Leonor: melodrama em quatro actos, por Marcos d´Arienzo, posto em musica por Mercadante, que vai ser representado no theatro provisório”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro de P. Brito, 1853.
- “Attila: drama lyrico em um prólogo e três actos, poesia de Themistocles Solera, musica de José Verdi, que vai ser representado no theatro provisório”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro de P. Brito, 1853.
- “Luisa Miller: melodrama em quatro partes, posto em musica por Verdi”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro, 1853.
- “Roberto o Diabo: drama em cinco actos por Scribe e Delavigne, tirado do francez em italiano por Calixto Bassi, e do italiano vertido pelo Dr. L.V.D.S.”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro de P. Brito, 1854.
- “Marília de Itamaracá ou A donzella da Mangueira. Drama lyrico em 4 actos pelo dr. Luiz Vicente De-Simoni, posto em musica pelo snr. Adolpho Maersch, para ser representado no Theatro Provisorio do Rio de Janeiro. Com Aditamento de um acto intermedio, por ora, só destinado para ser lido”. Rio de Janeiro, Emp. typ. Dous de dezembro, 1854.
- “Discurso recitado no acto da inhumação dos restos mortaes do conselheiro d´Estado, senador do império, etc., José Clemente Pereira, no cemitério de S. Francisco Xavier no dia 12 de março de 1854”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro, 1854.
- “Le Favole di Fedro - tradução”. Manuscrito. Rio de Janeiro, 1854.
- “Poesias líricas em francês; poesias eróticas feitas na juventude e mais tarde vistas e revisadas”. 02/12/1854 - 1870.
- “Nenia, em italiano, composta e mandada distribuir pelo auctor no collegio de Pedro II, por occasião de substituir na cadeira da aula da referida língua o finado professor Galeano Ravara”. Rio de Janeiro: Typ. Dous de Dezembro, 1855.
- “Agli alunni della Scuola di lingua italiana dell´Imperial Collegio di Pietro Secondo in Rio de Janeiro...”. [Rio de Janeiro]: Emp. Typ. Dous de Dezembro, 1855.
- “Poesias dedicadas as sociedades literárias, científicas e caridosas”. Manuscrito. Rio de Janeiro, 11/10/1857 - 11/05/1879.
- “A Volta de Columella dos estudos de Padua; ou O novo concerto da razão e dos amores desconcentrados”. De Carlos Cambiaggio. Rio de Janeiro: Typ. de Paula Brito, 1857.
- “Cantata sacra italiana offerecida a Suas Magestades Imperiais pelo maestro João Pacini, reduzida em língua nacional pelo dr. L. V. De-Simoni”. [Rio de Janeiro]: Emp. typ. Dous de dezembro, 1857.
- “Ao Illmo. Sr. Commendador João Caetano dos Santos, na occasião da segunda restauração do Theatro S. Pedro d´Alcantara. Canto das orphãs e alumnas da Imperial Sociedade Amante da Instrução”. [Rio de Janeiro]: Typ. dp Theatro S. Pedro d´Alcantara de M.G.S. Rego, [1857].
- “Allo spirito liberale e generoso del publico brasiliano in occasione della serata a benefizio della Societá di Beneficenza Italiana di Rio de Janeiro nel Teatro Lirico Fluminense, 1o. d Ottobre 1857" . Rio de Janeiro]: Typ. de Paula Brito, [1857].
- “Moysés no Egypto. Novo drama lyrico tragico-sacro em 4 actos de xxx Posto em musica pelo grande maestro Joaquim Rossini. Versão homeometrica pelo dr. Luiz Vicente De-Simoni, para uso do Theatro Lyrico Fluminense”. Rio de Janeiro, Typ. de F. de Paula Brito, 1858.
- “Requerimento a Antonio Luis Fernandes da Cunha, solicitando exame censório para a ópera: Os expostos”. Manuscrito. Rio de Janeiro, 21/02/1858.
- “Soneto [Na occasição da representação em beneficio da Sociedade de Beneficencia Italiana no Theatro Lyrico Fluminense em 4 de Dezembro de 1858". Rio de Janeiro: Typ. de Paula Brito, [1858].
- “Joanna d'Arco: drama lírico em um prólogo e tres atos”. De T. Solera. Posto em música por José Verdi, versão em prosa pelo dr. Luiz Vicente de Simoni para uso do teatro Lirico Fluminense. Manuscrito. [s.l.], 1858.
- “Os Lombardos na primeira cruzada: drama lyrico em quatro actos de Themistocles Solera, posto em musica por José Verdi, trad. Traduzido pelo Dr. L. V. De Simoni, e representado no Theatro Lyrico Fluminense”. Rio de Janeiro: Typ. de F. de Paula Brito, 1859.
- “Discurso recitado pelo Dr. Luiz Vicente de Simoni em 21 de novembro de 1859, no Cemitério de São Francisco de Paula, na ocasião do sepultamento do Dr Emílio Joaquim da Silva Maia”. Annaes Brasilienses de Medicina, 13º ano, v.13, p.208-210, 10 de dezembro de 1859.
- “Discurso recitado no dia 1º de junho na igreja dos Terceiros de N.S. do Carmo no fim da missa do sétimo dia do passamento do brigadeiro Miguel de Frias Vasconcellos”. Rio de Janeiro, 1859.
- “Ao faustissimo consorcio da Illma. Sra.D.Rosa d´Oliveira Amaral... com o Illmo. Snr. Pedro Rodrigues Fernandes Chaves... nas Laranjeiras em 20 de Setembro de 1860". Rio de Janeiro: Paula Brito, 1860.
- “Marco Visconti: melodrama trágico em tres actos por Domingos Bolgnese, posto em musica por Henrique Petrella”. Rio de Janeiro: Typ. de F. de P. Brito, 1860.
- “Dom Chico esfomeado, ou o devedor guloso em anciãs: drama jocoso, posto em musica pelo maestro Nicolau de Giosa, e livremente reduzido em língua nacional, para ser cantado pela Companhia Lyrica Nacional”. Rio de Janeiro; Typ. Popular, [1860].
- “À sua magestade imperial o senhor D. Pedro Segundo...Ode saphica”. Rio de Janeiro: Typ. de Paula brito, 1860.
- “Soneto. In occasione della serata a Beneficio della Societá Italiana di Beneficenza nel Teatro Lirico Fluminense li 18 luglio 1860. / Offerto all´esimia artista Giuseppina Medori”. Rio de Janeiro: Typ. de Paula Brito, 1860.
- “Carron Du Villards. Discurso de adus em nome dos amigos e da Academia ao ensejo do seu sepultamento no Cemitério de São João Batista, em 1860.” Rio de Janeiro, 1860.
- “Canto lyrico à inauguração da estatua equestre em bronze do Imperador D. Pedro I fundador do Imperio do Brazil”. De João Batista Calógeras. Tradução de Luiz Vicente De Simoni. Rio de Janeiro: Typographia de Paula Brito, 1862.
- “À inauguração da estatua em bronze do Imperador D. Pedro Primeiro no lugar em que está colocada. / Soneto”. Rio de Janeiro: Typographia de Paula Brito, 1862.
- “À l´inauguration de la statue equestre en bronze de l´Empereur D. Pierre Prémier, fondateur de l´empire du Brésil. / [Poesia]”. [Rio de Janeiro]: Typographia de Paula Brito, 1862.
- “All´inaugurazione della statua equestre in bronzo dell´Imperatore D. Pietro Primo fondatore dell´impero brasiliano. / Soneto”. [Rio de Janeiro]: Typographia de Paula Brito, 1862.
- “Per l´inaugurazion da statua equestre en bronze de l´Imperatô Don Péo Primmo, fondatô de l´Impero de Brasî. / Soneto”. [Rio de Janeiro]: Typographia de Paula Brito, 1862.
- “Ad aeneam equestrem statum Petri Primi brasiliensis imperii fundatoris novissime erectam. / Epigramma”. [Rio de Janeiro]: Typographia de Paula Brito, 1862.
- “A poesia augmenta, diffunde e torna mais entendida a eloquencia dos monumentos, soneto”. [Rio de Janeiro] Typ. de Paula Brito, 1862.
- “Aos faustissimos annos do meu amigo e compadre o Ilm. Sr. Commendador José Maria do Amaral em 29 de setembro de 1862. Brinde”. [s.n.t.].
- “À inauguração do retrato do Dr. Antonio da Costa na sala das sessões da Academia Imperial de Medicina”. Rio de Janeiro, 1862-1863.
- “O vagabundo ou A infidelidade, seducção e vaidade punidas. Melodrama semiserio em 1 prologo e 3 actos. Composto originariamente em italiano pelo Sr. Francisco Gumirato e por elle offerecido ao Sr. D. José Amat; livremente reduzido em lingua nacional pelo Dr. L. V. De-Simoni e posto em musica pelo Sr. Henrique Alves de Mesquita”. Rio de Janeiro, Typ. do commercio de Pereira Braga, 1863.
- “Ode saphica ao faustissimo consorcio de Sua Alteza Imperial a senhora D. Isabel Christina princeza imperial do Brasil com Sua Alteza Real o senhor D. Luiz Filippe Castão d"Orleans conde d"Eu em 15 de outubro de 1864”. Rio de Janeiro, Typ. de F. A. de Almeida, 1864.
- “Epitalamio a Sua Altezza Imperiale la signora principessa D. Isabella Cristina e a Sua Altezza Reale il signor conte d'Eu, Luigi Filippo d'Orleans, nell'occasione del lore feudalismo consorzie ai 15 di ottobre del 1864”. Rio de Janeiro, Typ. di F. A. d'Almeida, 1864.
- “Versos epithalamos em italiano, latim e portuguez à S. A. a sereníssima princeza D. Leopoldina Thereza e à S. A. o Sr. D. Augusto Luiz Maria Eudes Cobourg Gotha, Duque de Saxônia, por occasião de seu faustissimo natalício em 15 de dezembro de 1864”. Rio de Janeiro, 1865.
- “Exultação da população fluminense pela feliz e mui desejada volta de S. M. o Imperador D. Pedro II da campanha do sul depois da rendição d'Uruguayana. Cantata do dr. L. V. De-Simoni, para ser exhibida no Theatro Lyrico, com musica do maestro Archangelo Fiorito para festejar-se a dita volta. Rio de Janeiro, Typ. de Quirino & irmão, 1865.
- “Joaquim Cândido Soares de Meirelles. Discurso proferido na missa do sétimo dia do seu falecimento, rezada na Igreja do Carmo a 20 de julho de 1868”. Rio de Janeiro, 1868.
- “Poesias líricas e sonetos dedicados as iluminações e festividades ocorridas no Rio de Janeiro”. Manuscrito. Rio de Janeiro, 1868 - 1870.
- “Medêa; tragédia em tres actos e em versos de Ernesto Legouvé verida em italiano... / pelo Dr. Luiz Vicente de Simoni”. Rio de Janeiro: Typ. Americana, 1869.
- “All´Esimia ed incomparabile Regina della scena tragica e drammatica <st1:personname productid="la Signora Adelaide" w:st="on">la Signora Adelaide</st1:personname> Ristori...nel Teatro Lirico Fluminense li 10 d´Agosto del <st1:metricconverter productid="1869”" w:st="on">1869”</st1:metricconverter>. [s.n.t.].
- “Aos faustos e apreciados annos do Illm. Sr. Comendador José Maria do Amaral... no dia 29 de Setembro de 1869. Lyra”. [s.l.]: [s.n.], 1869.
- “Poesias líricas em português, italiano e latim relativas aos notáveis artistas: Marquesa Adelaide Ristori del Grillo, Ernesto Rossi, Thomas Salvini, Celestina de Paladini, Agostinho Robbio e Adelaide Tessero”. Manuscrito. [s.l.],23/11/1869 - 31/08/1879.
- “Alla molto insigne cantatrice la signora Carlotte Patti nella serata del 3 d´Agosto 1870, a benefizio delle due Societá Italiane Filantropiche nel Teatro Lirico di Rio de Janeiro”. [s.n.t.].
- “Lições de literatura latina, literatura italiana, língua latina e língua italiana, contendo perguntas, respostas e explicações sobre: a origem, o aperfeiçoamento e a decadência da língua latina; informações sobre a vida pessoal e política dos poetas latinos (Juvenal, Plauto, Sêneca, Horácio, Livio Andronico, Gneo Nevio, Auto Persio Flaceo, Ovidio e Virgílio); origem da linguagem; cronologia do latim romano; exercícios de leitura e pronúncia da língua italiana; explicações sobre diferentes linhas, ângulos e círculos, gramática da língua portuguesa”. Manuscrito. 1870 - 1875.
- “All´Exm.Signora D. Zélia: 12 sonetos em italiano no livro ´O adolescente educado na bondade, sciencia e industria` por C. Cantú, traduzido por uma menina brazileira”. Rio de Janeiro, 1871.
- “Cândido Borges Monteiro, Visconde de Itaúna. Discurso à beira do seu túmulo, no cemitério da Venerável Ordem Terceira da Penitência, no dia 25 de agosto de 1872 (publicado noa Annaes Brasilienses de Medicina)”. Rio de Janeiro, 1872.
- “Poesias líricas dedicadas a atriz dramática Celestina Paladini”. Manuscrito. [s.l.], 08/08/1873.
- “À Illustrissima Senhora Corinha de Vivaldi... / Soneto”. Rio de Janeiro: [s.n.], 1874.
- “Poesias sobre a ereção da estátua de bronze do imperador D. Pedro I no Largo do Roscio, hoje Praça da Constituição”. Manuscrito. 23/03/1874.
- “Sonetos dedicados ao retorno da marquesa Adelaide Ristori ao Rio de Janeiro”. Manuscrito. Rio de Janeiro, 24/02/1874.
- “Sonetos dedicados a 2ª Companhia Lírica do Sr. Ferrari”. Manuscrito. [1877] - [1879].
- “O Guarany. Opera-baile em quatro actos. Posta em musica pelo maestro brasileiro o cavalheiro Antonio Carlos Gomes e homeometricamente vertida pelo dr. L. V. de Simoni”. Rio de Janeiro, Liv. de Cruz Coutinho, 1877.
- “Carta a Benjamin Franklin Ramiz Galvão tratando de algumas publicações da Academia Imperial de Medicina da Corte”. Manuscrito. Rio de Janeiro, 18/03/1877.
- “A necessidade e utilidade da instrucção nas mulheres: versos lidos na sessão anniversaria da fundação da imperial Sociedade Amante da Instrucção no dia 5 de setembro deste anno”. Rio de Janeiro, [1878].
- “Brindisi - poesia lírica”. Manuscrito. Rio de Janeiro, 12/06/1879.
- “A aranha e a mosca - fábula”. Manuscrito. [s.l.], 07/10/1879.
- “Poesia e sonetos dedicados ao Tricentenário de Camões”. Manuscrito. Rio de Janeiro, 10/06/1880.
- “Nenia (canto fúnebre) em memória da Rainha de Portugal D. Estefânia; discurso proferido em memória de João Martins de Garcia Jobin; sonetos em memória de José Bonifácio de Andrada, do Sr. Bulhões, do filho do reitor do Colégio Pedro II, Manoel Pacheco da Silva, de Emílio Adet (seu amigo pessoal) e de Duque de Caxias e nenia recitada pelos alunos e alunas da Sociedade dos Amantes da Instituição em memória de João da Silva”. Manuscrito. [s.l.], 1880.
- “Memória sobre o fim a que serve a aderência do pericardio ao diafragma”. Manuscrito. 22 págs. [s.d.].
- “Novas observações sobre a pretendida indispensabilidade do vácuo do pericárdio para a circulação venosa”. Manuscrito. 20 págs. [s.d.].
- “Observações sobre o ponto geométrico real que o coração ocupa no sistema circulatório e sobre a parte que este órgão tem na função da circulação”. Manuscrito. 36 págs. [s.d.].
- “Observações sobre a circulação sanguínea e o ponto geométrico real”. Manuscrito. 54 págs. [s.d.].
- “Hymno patriótico brasileiro, em versos senarios, posto em musica por Paulo Rosquellas, e contado no theatro de S. João na época da independência”. Imprimido em folha avulsa.
- “Hymno ao faustissimo nascimento de Sua Alteza o principe imperial para ser cantado por meninas... da Imperail Sociedade Amante da Instrução em 26 de Julho...”. Rio de Janeiro: Typ. da M.A. da Silva Lima, [s.d.].
- “Al felice arrivo al porto délia cita del Rio de Janeiro delia celebre e somma cantatrice, la signora Carlotta Patti. Soneto”. [s. n. t.].
- “Lições de historia do Brasil, em oitavas rythmadas, escriptas para uso das escholas”. Publicadas nas Folhinhas de Seignot-Plancher. Rio de Janeiro, [s.d.].
- “Lições de gramática da Língua italiana”. Manuscrito. [s.l.], [s.d.].
- “Relatório sore uma relação da moléstia escorbutica, observada a bordo da fragata sarda Eurídice, pelo Sr.Dr.Nicolao Franchelli, cirurgião da dita fragata”. Revista Medica Fluminense, Rio de Janeiro, tomo 4º, p.316, [s.d.].
- “Soneto [Representação na augusta presença de SS.MM. Imperiaes, no theatro de S. Januario, o drama intitulado A Graça de Deos, em beneficio dos alumnos pobres da Sociedade Amante da Instrucção. / pela companhia de João Caetano dos Santos”. Rio de Janeiro: Typ. Imp. de Paula Brito, [s.d.].
- “Aida: texto em 4 atos”. Versão de Luiz Vicente de Simoni. Manuscrito. [s.l.], [s.d.].
- “À morte da rainha de Portugal, a Sra. D. Estephania”. [s.l.], [s.d.].
- “Hino composto para celebrar o dia dos estudiosos do Colégio Pedro II”. Manuscrito. [s.l.], 12/08/[18__].
- “Hino para o dia da instituição de um estabelecimento de Artes Belas e Ciências”. Manuscrito. [18 ].
- “Prosas de Luís Vicente de Simoni”. Manuscrito. [18 ].
- “Poesias diversas”. Manuscrito. [18 ].
- “Poesias escritas nos primeiros anos de sua juventude; Volume 2.” [s.l.], [s.d.].
- “Poesias, hinos, árias, coros e lundus”. Manuscrito. Manuscrito. [s.l], [18 ].
- “Poesia lírica ao insigne trágico italiano Tommaso Salvini”. Manuscrito. [18 ].
- “Poesias líricas, sonetos, odes e árias”. Manuscrito. [18 ].
- “Poesias líricas, sonetos, canto lírico livre e poema”. Manuscrito. [18 ].
- “Poesias líricas sobre a minha vida e modo de pensar e viver a respeito da morte”. Manuscrito. [18 ].
- “Poesias relativas a questão tratual da cantora Carolina Merea”. Manuscrito. [s.l.], [s.d.].
- “Poesias satíricas jocosas - novelinhas”. Manuscrito. [s.l], [18 ].
- “Sonetos satíricos e prosas”. Manuscrito. [s.l], [18 ].
- “Sonetos acerca de um Dr. Pretencioso Improvisado cuja alma está falando de si mesma”. Manuscrito. [s.l], [18 ].
- “Manuscritos sobre as poesias de Melchiorre Cesarotti”. Manuscrito. [18 ].
- “Caderno contendo poesia, fábula, anedota e sonetos”. Manuscrito. [s.l], [18 ].
- “Poema lírico ou Canto da Rosa dedicado a S. Magestade Imperial o senhor D. Pedro II”. Manuscrito. [s.l], [18 ].
- “Fábulas latinas”. Manuscrito. [s.l], [18 ].
- “Fábulas em português e latim”. Manuscrito. [s.l], [18 ].
- “Novelas e anedotas em versos”. Manuscrito. [s.l], [18 ].
- “A Quem Toca: Sarabanda infernal - canção”. Manuscrito. [s.l], [18 ].
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- “As novas Reformas - poesia”. Manuscrito. [s.l], [18 ].
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- “A Caridade - canto livre”. Manuscrito. [18 ].
- “CARME Latino sobre a chegada do Cabo Submarino transatlântico ao Rio de Janeiro”. Manuscrito. [s.l], [18 ].
- “Branca Maria: drama lírico”. Manuscrito. [s.l], [18 ].
- “Hino de Jubilo para o fim da guerra”. Manuscrito. [18 ].
- “A viagem de S. M. J. Imperatriz do Brasil D. Teresa Cristina Maria ao parto do Rio de Janeiro - poema lírico”. Manuscrito. [18 ].
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Ficha técnica
Pesquisa - Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Redação - Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Revisão – Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Atualização - Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.
Forma de citação
SIMONI, LUÍS VICENTE DE. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 15 nov.. 2024. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario
Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)