DUROCHER, MARIE JOSEPHINE MATHILDE: mudanças entre as edições

De Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
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<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Outros nomes e/ou títulos:&nbsp;''' [[Durocher, Madame]]; [[Durocher, Maria Josephina Mathilde]]; [[Durocher]]</span></span>
<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Outros nomes e/ou títulos:&nbsp;''' [[Durocher, Madame]]; [[Durocher, Maria Josephina Mathilde]]; [[Durocher]]</span></span>


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Resumo:&nbsp;'''<Insira o texto aqui></span></span>
<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Resumo:&nbsp;'''Marie Josephine Mathilde Durocher nasceu na cidade de Nancy (França), em 6 de janeiro de 1809, e era filha de Anne Nicolli Colette Durocher. Durocher e sua mãe emigraram para o Brasil, tendo desembarcado na cidade do Rio de Janeiro em 8 de agosto de 1816. Em 1833 ingressou no curso de partos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tendo se diplomado como parteira no ano seguinte, tornando-se a primeira brasileira ali formada como parteira. Prestava atendimento como parteira em sua residência, e em clínicas, como a Casa de Saúde Nossa Senhora da Ajuda. Foi a primeira mulher a ingressar na Academia Imperial de Medicina, autora de artigos sobre a arte dos partos, e do livro “Ideias por coordenar á respeito da emancipação” (1871). Naturalizou-se brasileira em 1871, e faleceu em 25 de dezembro de 1893, na cidade do Rio de Janeiro.</span></span>


=<span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Dados pessoais</span>=
=<span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Dados pessoais</span>=
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<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Casou-se com o comerciante francês Pedro David, com quem teve dois filhos, Vicente João Francisco do Rocher (nascido em 19 de julho de 1830) e Pedro Humberto David (nascido em 23/12/1831), que em 15 de novembro de 1873 foi nomeado 1º tenente da Armada e faleceu em 1874.</span></span>  
<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Casou-se com o comerciante francês Pedro David, com quem teve dois filhos, Vicente João Francisco do Rocher (nascido em 19 de julho de 1830) e Pedro Humberto David (nascido em 23/12/1831), que em 15 de novembro de 1873 foi nomeado 1º tenente da Armada e faleceu em 1874.</span></span>  


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Faleceu no dia 25 de dezembro de 1893, aos 84 anos, na cidade do Rio de Janeiro.</span></span>  
<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Faleceu no dia 25 de dezembro de 1893, aos 84 anos, na cidade do Rio de Janeiro.</span></span>


=<span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Trajetória profissional</span>=
=<span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Trajetória profissional</span>=


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Para Marie Josephine Mathilde Durocher que, em 1830 trabalhava como caixeira na loja de sua mãe, tendo em vista os afazeres de sua mãe, essa não podia dedicar-se plenamente a sua educação, e assim estudou em vários colégios, um brasileiro, um inglês e um holandês, para aprender o alemão e o inglês (DUROCHER, 1871 (b). Sua mãe adoeceu em 1828, e assim Durocher foi emancipada para poder aceitar a sociedade e dirigir a loja.</span></span>
Marie Josephine Mathilde Durocher, em 1830, trabalhava como caixeira na loja de sua mãe. Estudou em vários colégios, inclusive em instituições de ensino em línguas estrangeiras, para aprender o alemão e o inglês (DUROCHER, 1871 (b). Sua mãe adoeceu em 1828, e assim Durocher foi emancipada para poder dirigir a loja de sua propriedade.


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Com os falecimentos, de sua mãe em 28 de novembro de 1829, e de seu esposo, assassinado em julho de 1832, Durocher buscou, então, meios que lhe pudesse garantir os recursos para seu sustento e de seus filhos. Durocher pensou, então, em seguir o ofício de parteira, e lembrou dos exemplos de duas parteiras francesas Mme Pipar, e Mme Estephania Berthou (1806-    ), que fora parteira da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro:</span></span><blockquote><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">“Educada e bem relacionada no paiz onde, tanto minha mãi como eu tínhamos encontrado agasalho, proteção de seus habitantes e sinceras provas de amizade, não podia resolver-me a deixa-lo; era porém preciso tomar um partido, quando lembrei-me de Mme. Pipar, que tinha sido hospede em nossa casa, e de Mme. Berthout que então clinicava aqui. Veio-me á idéa de estudar e comuniquei o meu desejo ao Dr. Julio pai, amigo sincero de minha mãi, ao Dr. Julio filho, amigo de minha infância. (...) o nosso amigo o ilustrado Dr. Joaquim Candido Soares de Meirelles que nem só apoiou a minha idéa como indicou-me logo os livros, Capuron e Velpeau, que devia procurar. Comprei-os e mais o dicionário de Hysten, que naquele tempo era muito menos volumoso.”  (DUROCHER, 1871 (b).  </span></span></blockquote><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Sua formação como parteira foi guiada pelo apoio e conselhos de várias pessoas, como <u>[[MEIRELLES, JOAQUIM CÂNDIDO SOARES DE|Joaquim Candido Soares de Meirelles]]</u>, que havia sido um dos fundadores da <u>[[SOCIEDADE DE MEDICINA E CIRURGIA DO RIO DE JANEIRO|Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro]]</u>, em 1829, e dos professores da <u>[[FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO|Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro]]</u>, Francisco Julio Xavier (pai), lente da cadeira partos, moléstias de mulheres pejadas e paridas e de meninos recém-nascidos, José Maria Cambuci do Vale, lente de higiene, e do o médico Antônio Freire Allemão de Cysneiros, irmão do botânico <u>[[CYSNEIROS, FRANCISCO FREIRE ALLEMÃO DE|Francisco Freire Allemão de Cysneiros]]</u>.</span></span>


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em 1833 matriculou-se no curso de partos, criado na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro a partir Lei de 3 de Outubro de 1832. Este curso, de dois anos, era lecionado pelo professor de partos, e ao final do qual era concedido o título de parteira às alunas.  A própria Durocher, em artigo publicado nos ''Annaes Brazilienses de Medicina,'' em 1871, comentou que a aluna parteira, antes de ingressar no curso, passava inicialmente por um exame de preparatórios, que significava ler, escrever o português, ler e traduzir em francês e conhecer as quatro operações (DUROCHER, 1871 (b). Durocher diplomou-se como parteira em 1834, sendo a primeira brasileira ali formada como parteira.</span></span>  
Com os falecimentos, de sua mãe em 28 de novembro de 1829, e de seu esposo, assassinado em julho de 1832, Durocher buscou, então, meios que lhe pudesse garantir os recursos para seu sustento e de seus filhos. De acordo com seu próprio relato, pensou, então, em seguir o ofício de parteira, e lembrou dos exemplos de duas parteiras francesas Mme Pipar, e Mme Estephania Berthou (1806-    ), que fora parteira da <u>Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro</u>:


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Existe o registro de que Duroche, em 1834, já atuava como parteira da Casa Imperial, tendo atuado no nascimento da Princesa Leopoldina, em 1847, filha da Imperatriz Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias, e de D. Pedro II. E em 1866 foi nomeada Parteira da Casa Imperial.</span></span>  
<blockquote>“Educada e bem relacionada no paiz onde, tanto minha mãi como eu tínhamos encontrado agasalho, proteção de seus habitantes e sinceras provas de amizade, não podia resolver-me a deixa-lo; era porém preciso tomar um partido, quando lembrei-me de Mme. Pipar, que tinha sido hospede em nossa casa, e de Mme. Berthout que então clinicava aqui. Veio-me á idéa de estudar e comuniquei o meu desejo ao Dr. Julio pai, amigo sincero de minha mãi, ao Dr. Julio filho, amigo de minha infância. (...) o nosso amigo o ilustrado Dr. Joaquim Candido Soares de Meirelles que nem só apoiou a minha idéa como indicou-me logo os livros, Capuron e Velpeau, que devia procurar. Comprei-os e mais o dicionário de Hysten, que naquele tempo era muito menos volumoso.”  (DUROCHER, 1871 (b).  </blockquote>


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Nesta época, já havia anúncios de sua atuação no ''Jornal do Commercio'':</span></span><blockquote><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">“Maria Josephina Mathilde Durocher moradora na rua dos Siganos n.61, participa ao respeitável publico que tendo concluído o seu curso de parta n´Academia Medico-Cirurgica do Rio de Janeiro, foi nella no dia 25 approvada plenamente no seu exame, e em consequencia do exposto oferece o seu préstimo a quem dela precisar, não execeptuando pessoa alguma, qualquer que seja a sua condição, tendo por única ambição desempenhar dignamente os deveres que lhe impõe o honrado titulo de Parteira” (ANNUNCIOS, 1834).</span></span></blockquote> <span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em 1839 realizava serviços de sangria, “sendo a sangria ordenada por hum facultativo, independentemente dos casos de parto”, em sua residência então na rua do Sabão n.62, localizada entre as ruas dos Ourives e da Quitanda, na capital do império (ANNUNCIOS, 1839).</span></span>


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">No ano de 1840, passou atender em sua nova residência na Rua do Hospicio, nº82, 2º andar, na cidade do Rio de Janeiro. A partir de 1842 o atendimento era realizado na Rua das Violas, nº168, em 1861 na Rua da Imperatriz, nº41, casa de sua amiga Felicissima Roza Ferreira, também parteira, com a qual dividia o cômodo, em 1865, na Rua do Sabão nº 413, e em 1868 atendia suas pacientes na rua da Alfandega nº106, 1º andar.</span></span>
Sua formação como parteira foi guiada pelo apoio e por conselhos de várias pessoas, como Joaquim Cândido Soares de Meirelles, que havia sido um dos fundadores da <u>Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro</u>, em 1829, e dos professores da <u>Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro</u>, Francisco Julio Xavier (pai), lente da cadeira partos, moléstias de mulheres pejadas e paridas e de meninos recém-nascidos, José Maria Cambuci do Vale, lente de higiene, e do o médico Antônio Freire Allemão de  Cysneiros, irmão do botânico <u>Francisco Freire Allemão de Cysneiros</u>.


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em 1840, uma nota na seção de “Noticias particulares”  do ''Diario do Rio de Janeiro,'' noticia que a Madame Durocher não mais podendo prestar seus serviços  à “imensidade de pessoas que se dignão honral-a com sua confiança”, indicava a Madame Pascall, parteira aprovada pelo hospital de partos de Paris e pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, moradora na rua D´Ajuda nº 55. A nota ainda registra que Madame Durocher naquela oportunidade que os brasileiros sabiam respeitar e acolher o verdadeiro talento, quando este respeitasse as leis do país (NOTICIAS, 1840).</span></span>


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Durocher, em 1857, dava atendimento no Consultorio Obstetrico, juntamente com o Dr. O. Araujo e a parteira Felicissima Roza Ferreira, instalado na rua da Carioca nº 111 (CONSULTORIO, 1857).</span></span>
Em 1833 matriculou-se no curso de partos, criado na <u>Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro</u> a partir Lei de 3 de outubro de 1832. Este curso, de dois anos, era lecionado pelo professor de partos, e ao final do qual era concedido o título de parteira às alunas.  A própria Durocher, em artigo publicado nos ''Annaes Brazilienses de Medicina,'' em 1871, comentou que a aluna parteira, antes de ingressar no curso, passava inicialmente por um exame de preparatórios, que significava ler, escrever o português, ler e traduzir em francês e conhecer as quatro operações (DUROCHER, 1871 (b). Durocher diplomou-se como parteira em 1834, sendo a primeira brasileira ali formada como parteira.  


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em 1863, Madame Durocher, juntamente com a parteira Theresa Jesuina Tygna, dava assistência às parturientes na maternidade, ou enfermaria de partos, junto à Casa de Saúde Nossa Senhora da Ajuda, estabelecida na Rua da Ajuda nº66, de propriedade do Dr. Eiras, e que tinha Luiz da Cunha Feijó como médico responsável. Em nota divulgada no ''Diario do Rio de Janeiro'', Madame Durocher informava que:</span></span><blockquote><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">“ (....) que o edifício tem salas próprias para escravas, fornecendo-se tudo o que fôr mister, inclusive roupa. (....) As pessoas que mandarem suas escravas para esta enfermaria podem certificar-se do tratamento, desvelos e attenções que se prodigalizam a todos os doentes indo visitar seus enfermos; quer por parte dos médicos, quer por parte das parteiras, todos os doentes têm direito ás mesmas attenções, remédios, etc., pois a caridade não conhece posições, nem é distinctiva para o livre ou escravo”. (ATTENÇÃO, 1863, p.3)</span></span></blockquote> <span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Durocher publicou uma carta nos ''Annaes Brasilienses de'' Medicina, em 1865, na qual defendia a necessidade de uma maior fiscalização das amas de leite por meio da criação de uma junta de inspeção (DUROCHER, 1865).</span></span>


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Trabalhou em 1870 junto ao médico Francisco de Paula Menezes, no consultório situado no Largo do Capim nº 50, na capital imperial.</span></span>
Registra-se que Durocher, desde 1834, já atuava como parteira da Casa Imperial, tendo auxiliado no nascimento da Princesa Leopoldina, em 1847, filha da Imperatriz Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias, e de D. Pedro II. Em 1866 foi nomeada Parteira da Casa Imperial.


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em 1871, Madame Durocher, em uma série de artigos, com o título “Deve ou não haver parteiras?” apresentou várias considerações sobre o ofício das parteiras e sobre sua formação, propondo inclusive um curso de partos mais efetivo e regular. Destacou as lacunas do curso de partos realizado na <u>[[FACULDADE DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO|Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro]]</u>:</span></span><blockquote><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">“Deste modo, (....) supprirão as faltas, as lacunas que deixão o ensino de partos na Faculdade do Rio de Janeiro. Agora perguntaremos ás pessoas de boa fé, se isto é systema de ensino; se o repetir duas vezes o compendio a mulheres que não estão preparadas para comprehendê-lo, é ensinar partos; se fallaar a mulheres sem noções algumas de anatomia, physiologia, hygiene e therapeutica, como quem falla a estudantes  do 4º anno, que já tem todos estes conhecimentos ou quasi todos, é por ventura systema de ensino? No nosso entender, um semelhante meio é um firme proposito de não querer que se saiba. (....) Um curso de 3 a quatro anos, nas condições por mim expendidas, é de vantagem considerável e ao legislador, convencido dessa verdade, cumpre reformar a lei, á faculdade, maior rigor na admissão das alumnas, que depois respeitadas, virão a contribuir dignos membros de uma corporação nobre e distincta, que dará o pão a muitas viúvas de médicos, de farmacêuticos e outras que não se matriculão, para não serem confundidas com aquellas que se tem até hoje matriculado, honrosa excepção á parte”. (DUROCHER. Deve ou não haver parteiras? 1871 (b)</span></span></blockquote>


Nesta época, já eram veiculados diversos anúncios de sua atuação nos diversos jornais locais, como o ''Jornal do Commercio'':<blockquote>“Maria Josephina Mathilde Durocher moradora na rua dos Siganos n.61, participa ao respeitável publico que tendo concluído o seu curso de parta n´Academia Medico-Cirurgica do Rio de Janeiro, foi nella no dia 25 approvada plenamente no seu exame, e em consequencia do exposto oferece o seu préstimo a quem dela precisar, não execeptuando pessoa alguma, qualquer que seja a sua condição, tendo por única ambição desempenhar dignamente os deveres que lhe impõe o honrado titulo de Parteira” (ANNUNCIOS, 1834).


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Mme. Durocher, em 1871, foi a primeira mulher a ingressar na <u>[[ACADEMIA IMPERIAL DE MEDICINA|Academia Imperial de Medicina]]</u>.</span></span>
De acordo com anúncios publicados em jornais da época, em 1839, Durocher realizava serviços de sangria, “sendo a sangria ordenada por hum facultativo, independentemente dos casos de parto”, em sua residência então na rua do Sabão n.62, localizada entre as ruas dos Ourives e da Quitanda, na capital do Império (ANNUNCIOS, 1839).</blockquote>


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Ao lado do Dr, Oliveira Araujo em 1875, realizava consultas sobre moléstias que acometem durante a gravidez e aos órgãos de reprodução da mulher, na Rua General Camara (Sabão) nº 97.</span></span>


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em 1877, trabalhava em seu consultório, juntamente com o médico Francisco Lopes de Oliveira Araujo, instalado na Rua do General Camara nº97, onde mantinha sua residência.</span></span>
No ano de 1840, passou atender em sua nova residência na Rua do Hospicio, nº82-2º andar, em 1842 na Rua das Violas, nº168, e em 1861 na Rua da Imperatriz, nº41, casa de sua amiga Felicissima Roza Ferreira, também parteira, com a qual dividia o cômodo. Posteriormente, em 1865, atendia suas pacientes na Rua do Sabão nº 413, e anos depois na Rua da Alfandega nº106, 1º andar.


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">A <u>[[ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA|Academia Nacional de Medicina]]</u> criou, no ano de 1909, o “Prêmio ’Madame Durocher’’, concedido a trabalhos em destaque no campo da obstetrícia e da ginecologia. Em 1916 a Academia Nacional de Medicina instituiu a medalha “Madame Durocher”, do gravador Girardet, em prata, tendo de um lado a efígie entre seu nome “Madame Durocher”, com a inscrição “Academia Nacional de Medicina” e a “1809-Rio de Janeiro-1893”, e no reverso a representação de um parto de um bebê apoiado por uma mão, com a inscrição “Prêmio Madame Durocher-8 de Agosto de 1916” e a frase “Homenagem ao Mérito e Virtude Profissional”.</span></span>


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em 10 de agosto de 1916 foi realizada a comemoração do centenário da chegada de Marie Josephine Mathilde Durocher ao país, no edifício do Syllogeu Brasileiro, então sede da <u>[[ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA|Academia Nacional de Medicina]]</u>. Nesta ocasião discursou o médico Alfredo do Nascimento Vieira Souto e foi inaugurado o retrato de Madame Durocher (COMMEMORAÇÂO, 1916, p.3).</span></span>
Em 1840, uma nota na seção de “Noticias particulares”  do ''Diario do Rio de Janeiro,'' noticiou que como a Madame Durocher não podia mais prestar seus serviços  à “imensidade de pessoas que se dignão honral-a com sua confiança”, indicava a Madame Pascall, parteira aprovada pelo hospital de partos de Paris e pela <u>Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro</u>, moradora na rua D´Ajuda nº 55. A nota ainda relatou que para Madame Durocher os brasileiros sabiam respeitar e acolher o verdadeiro talento, quando este respeitasse as leis do país (NOTICIAS, 1840).
 
 
Durocher atuou também em estabelecimentos particulares, como o Consultorio Obstetrico, instalado na rua da Carioca nº 111, no qual, em 1857, juntamente com o Dr. O. Araujo e a parteira Felicissima Roza Ferreira (CONSULTORIO, 1857). Ainda neste ano, uma nota publicada no ''Jornal do Commercio'', informou que a parteira Durocher havia comunicado que no caso de sua ausência, as pessoas que a procurassem poderiam recorrer às parteiras Felicissima Roza Ferreira (rua da Alfandega nº140) e Thereza Jesuina Tygna (rua do Sabão nº170), pois ambas eram parteiras formadas no curso de partos na <u>Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro</u>. Durocher destacou ainda o fato destas parteiras terem sido alunas do médico Luiz da Cunha Feijó, um “homem scientifico e sympatico” e importante professor daquela faculdade (ATTENÇÃO, 1857).
 
 
Um anúncio do veiculado no ''Jornal do Commercio'', em 1859, informava que o médico Manoel da Gama Lobo e as parteiras Durocher e Tygna haviam estabelecido um consultório médico-cirúrgico na Rua do Sabão nº170, 2º andar (CONSULTORIO, 1859). Em 1863, Madame Durocher, igualmente em companhia da parteira Tygna, dava assistência às parturientes na maternidade, ou enfermaria de partos, junto à Casa de Saúde Nossa Senhora da Ajuda, estabelecimento privado estabelecido na Rua da Ajuda nº66, de propriedade do médico Manuel Joaquim Fernandes Eiras, e que tinha Luiz da Cunha Feijó como médico responsável. Em nota divulgada no ''Diario do Rio de Janeiro'', Madame Durocher informava que:<blockquote>“ (....) que o edifício tem salas próprias para escravas, fornecendo-se tudo o que fôr mister, inclusive roupa. (....) As pessoas que mandarem suas escravas para esta enfermaria podem certificar-se do tratamento, desvelos e attenções que se prodigalizam a todos os doentes indo visitar seus enfermos; quer por parte dos médicos, quer por parte das parteiras, todos os doentes têm direito ás mesmas attenções, remédios, etc., pois a caridade não conhece posições, nem é distinctiva para o livre ou escravo”. (ATTENÇÃO, 1863, p.3)</blockquote>
 
 
Durocher, em 1860, era tesoureira da Irmandade do Senhor Santo Christo dos Milagres, na matriz de Santa Rita.
 
 
Publicou uma carta nos ''Annaes Brasilienses de'' Medicina, em 1865, na qual defendia a necessidade de uma maior fiscalização das amas de leite por meio da criação de uma junta de inspeção (DUROCHER, 1865).
 
 
Trabalhou em 1870 junto ao médico Francisco de Paula Menezes, no consultório situado no Largo do Capim nº 50, na capital imperial.
 
 
Em 1871, Madame Durocher, em uma série de artigos, com o título “Deve ou não haver parteiras?” apresentou várias considerações sobre o ofício das parteiras e sobre sua formação, propondo inclusive um curso de partos mais efetivo e regular. Destacou as lacunas do curso de partos realizado na <u>Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro</u>:<blockquote>“Deste modo, (....) supprirão as faltas, as lacunas que deixão o ensino de partos na Faculdade do Rio de Janeiro. Agora perguntaremos ás pessoas de boa fé, se isto é systema de ensino; se o repetir duas vezes o compendio a mulheres que não estão preparadas para comprehendê-lo, é ensinar partos; se fallaar a mulheres sem noções algumas de anatomia, physiologia, hygiene e therapeutica, como quem falla a estudantes  do 4º anno, que já tem todos estes conhecimentos ou quasi todos, é por ventura systema de ensino? No nosso entender, um semelhante meio é um firme proposito de não querer que se saiba. (....) Um curso de 3 a quatro anos, nas condições por mim expendidas, é de vantagem considerável e ao legislador, convencido dessa verdade, cumpre reformar a lei, á faculdade, maior rigor na admissão das alumnas, que depois respeitadas, virão a contribuir dignos membros de uma corporação nobre e distincta, que dará o pão a muitas viúvas de médicos, de farmacêuticos e outras que não se matriculão, para não serem confundidas com aquellas que se tem até hoje matriculado, honrosa excepção á parte”. (DUROCHER. Deve ou não haver parteiras? 1871 (b)</blockquote>
 
 
Em 1871, Durocher foi a primeira mulher a ingressar na Academia Imperial de Medicina. Neste mesmo ano foi autora da publicação “Ideias por coordenar á respeito da emancipação”, na qual apresentou suas ideias sobre a emancipação dos escravos (RIBEIRO JÚNIOR, 2022).
 
 
Ao lado do médico e integrante da <u>Sociedade Farmacêutica Brasileira</u>, Francisco Lopes de Oliveira Araujo, realizava em 1875 consultas sobre moléstias que acometem durante a gravidez e aos órgãos de reprodução da mulher, na Rua General Camara nº 97 (antiga Rua do Sabão).
 
 
A <u>Academia Nacional de Medicina</u> criou, no ano de 1909, o “Prêmio ’Madame Durocher’’, concedido a trabalhos em destaque no campo da obstetrícia e da ginecologia. Em 1916 a <u>Academia Nacional de Medicina</u> instituiu a medalha “Madame Durocher”, do gravador Girardet, em prata, tendo de um lado a efígie entre seu nome “Madame Durocher”, com a inscrição “Academia Nacional de Medicina” e a “1809-Rio de Janeiro-1893”, e no reverso a representação de um parto de um bebê apoiado por uma mão, com a inscrição “Prêmio Madame Durocher-8 de Agosto de 1916” e a frase “Homenagem ao Mérito e Virtude Profissional”.
 
 
Em 10 de agosto de 1916 foi realizada a comemoração do centenário da chegada de Marie Josephine Mathilde Durocher ao país, no edifício do Syllogeu Brasileiro, então sede da <u>Academia Nacional de Medicina</u>. Nesta ocasião discursou o médico Alfredo do Nascimento Vieira Souto e foi inaugurado o retrato de Madame Durocher (COMMEMORAÇÂO, 1916, p.3).


=<span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Produção intelectual</span>=
=<span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Produção intelectual</span>=
Linha 257: Linha 281:
<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Pesquisa – Júlio Cesar Oliveira Matheus.</span></span>
<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Pesquisa – Júlio Cesar Oliveira Matheus.</span></span>


<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Redação – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Júlio Cesar Oliveira Matheus.</span></span>
<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Redação – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.</span></span>
 
<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Revisão – Maria Rachel Fróes da Fonseca.</span></span><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">&nbsp;</span>


=<span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Forma de citação</span>=
=<span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Forma de citação</span>=

Edição das 18h27min de 7 de julho de 2023

Outros nomes e/ou títulos:  Durocher, Madame; Durocher, Maria Josephina Mathilde; Durocher

Resumo: Marie Josephine Mathilde Durocher nasceu na cidade de Nancy (França), em 6 de janeiro de 1809, e era filha de Anne Nicolli Colette Durocher. Durocher e sua mãe emigraram para o Brasil, tendo desembarcado na cidade do Rio de Janeiro em 8 de agosto de 1816. Em 1833 ingressou no curso de partos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tendo se diplomado como parteira no ano seguinte, tornando-se a primeira brasileira ali formada como parteira. Prestava atendimento como parteira em sua residência, e em clínicas, como a Casa de Saúde Nossa Senhora da Ajuda. Foi a primeira mulher a ingressar na Academia Imperial de Medicina, autora de artigos sobre a arte dos partos, e do livro “Ideias por coordenar á respeito da emancipação” (1871). Naturalizou-se brasileira em 1871, e faleceu em 25 de dezembro de 1893, na cidade do Rio de Janeiro.

Dados pessoais

Marie Josephine Mathilde Durocher nasceu em Nancy, França, em 6 de janeiro de 1809, e era filha de Anne Nicolli Colette Durocher, uma florista que aprendera, em Paris, o ofício com Constantino José Marques de Sampaio e Melo, um mestre português (MOTT, 1994).  Durocher e sua mãe emigraram para o Brasil, a bordo do navio a velas “Dois amigos”, desembarcando na cidade do Rio de Janeiro em 8 de agosto de 1816. A mãe de Durocher foi proprietária de uma loja de fazendas francesas instalada na Rua dos Ourives, e de acordo com o Almanak Imperial do Commercio e das Corporações Civis e Militares do Imperio do Brazil de 1829, era uma das “marchandes des modes” na Corte (MARCHANDES, 1829).  

Naturalizou-se brasileira no ano de 1871.

Casou-se com o comerciante francês Pedro David, com quem teve dois filhos, Vicente João Francisco do Rocher (nascido em 19 de julho de 1830) e Pedro Humberto David (nascido em 23/12/1831), que em 15 de novembro de 1873 foi nomeado 1º tenente da Armada e faleceu em 1874.

Faleceu no dia 25 de dezembro de 1893, aos 84 anos, na cidade do Rio de Janeiro.

Trajetória profissional

Marie Josephine Mathilde Durocher, em 1830, trabalhava como caixeira na loja de sua mãe. Estudou em vários colégios, inclusive em instituições de ensino em línguas estrangeiras, para aprender o alemão e o inglês (DUROCHER, 1871 (b). Sua mãe adoeceu em 1828, e assim Durocher foi emancipada para poder dirigir a loja de sua propriedade.


Com os falecimentos, de sua mãe em 28 de novembro de 1829, e de seu esposo, assassinado em julho de 1832, Durocher buscou, então, meios que lhe pudesse garantir os recursos para seu sustento e de seus filhos. De acordo com seu próprio relato, pensou, então, em seguir o ofício de parteira, e lembrou dos exemplos de duas parteiras francesas Mme Pipar, e Mme Estephania Berthou (1806-    ), que fora parteira da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro:

“Educada e bem relacionada no paiz onde, tanto minha mãi como eu tínhamos encontrado agasalho, proteção de seus habitantes e sinceras provas de amizade, não podia resolver-me a deixa-lo; era porém preciso tomar um partido, quando lembrei-me de Mme. Pipar, que tinha sido hospede em nossa casa, e de Mme. Berthout que então clinicava aqui. Veio-me á idéa de estudar e comuniquei o meu desejo ao Dr. Julio pai, amigo sincero de minha mãi, ao Dr. Julio filho, amigo de minha infância. (...) o nosso amigo o ilustrado Dr. Joaquim Candido Soares de Meirelles que nem só apoiou a minha idéa como indicou-me logo os livros, Capuron e Velpeau, que devia procurar. Comprei-os e mais o dicionário de Hysten, que naquele tempo era muito menos volumoso.”  (DUROCHER, 1871 (b).  


Sua formação como parteira foi guiada pelo apoio e por conselhos de várias pessoas, como Joaquim Cândido Soares de Meirelles, que havia sido um dos fundadores da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1829, e dos professores da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Francisco Julio Xavier (pai), lente da cadeira partos, moléstias de mulheres pejadas e paridas e de meninos recém-nascidos, José Maria Cambuci do Vale, lente de higiene, e do o médico Antônio Freire Allemão de  Cysneiros, irmão do botânico Francisco Freire Allemão de Cysneiros.


Em 1833 matriculou-se no curso de partos, criado na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro a partir Lei de 3 de outubro de 1832. Este curso, de dois anos, era lecionado pelo professor de partos, e ao final do qual era concedido o título de parteira às alunas.  A própria Durocher, em artigo publicado nos Annaes Brazilienses de Medicina, em 1871, comentou que a aluna parteira, antes de ingressar no curso, passava inicialmente por um exame de preparatórios, que significava ler, escrever o português, ler e traduzir em francês e conhecer as quatro operações (DUROCHER, 1871 (b). Durocher diplomou-se como parteira em 1834, sendo a primeira brasileira ali formada como parteira.


Registra-se que Durocher, desde 1834, já atuava como parteira da Casa Imperial, tendo auxiliado no nascimento da Princesa Leopoldina, em 1847, filha da Imperatriz Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias, e de D. Pedro II. Em 1866 foi nomeada Parteira da Casa Imperial.


Nesta época, já eram veiculados diversos anúncios de sua atuação nos diversos jornais locais, como o Jornal do Commercio:

“Maria Josephina Mathilde Durocher moradora na rua dos Siganos n.61, participa ao respeitável publico que tendo concluído o seu curso de parta n´Academia Medico-Cirurgica do Rio de Janeiro, foi nella no dia 25 approvada plenamente no seu exame, e em consequencia do exposto oferece o seu préstimo a quem dela precisar, não execeptuando pessoa alguma, qualquer que seja a sua condição, tendo por única ambição desempenhar dignamente os deveres que lhe impõe o honrado titulo de Parteira” (ANNUNCIOS, 1834). De acordo com anúncios publicados em jornais da época, em 1839, Durocher realizava serviços de sangria, “sendo a sangria ordenada por hum facultativo, independentemente dos casos de parto”, em sua residência então na rua do Sabão n.62, localizada entre as ruas dos Ourives e da Quitanda, na capital do Império (ANNUNCIOS, 1839).


No ano de 1840, passou atender em sua nova residência na Rua do Hospicio, nº82-2º andar, em 1842 na Rua das Violas, nº168, e em 1861 na Rua da Imperatriz, nº41, casa de sua amiga Felicissima Roza Ferreira, também parteira, com a qual dividia o cômodo. Posteriormente, em 1865, atendia suas pacientes na Rua do Sabão nº 413, e anos depois na Rua da Alfandega nº106, 1º andar.


Em 1840, uma nota na seção de “Noticias particulares”  do Diario do Rio de Janeiro, noticiou que como a Madame Durocher não podia mais prestar seus serviços  à “imensidade de pessoas que se dignão honral-a com sua confiança”, indicava a Madame Pascall, parteira aprovada pelo hospital de partos de Paris e pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, moradora na rua D´Ajuda nº 55. A nota ainda relatou que para Madame Durocher os brasileiros sabiam respeitar e acolher o verdadeiro talento, quando este respeitasse as leis do país (NOTICIAS, 1840).


Durocher atuou também em estabelecimentos particulares, como o Consultorio Obstetrico, instalado na rua da Carioca nº 111, no qual, em 1857, juntamente com o Dr. O. Araujo e a parteira Felicissima Roza Ferreira (CONSULTORIO, 1857). Ainda neste ano, uma nota publicada no Jornal do Commercio, informou que a parteira Durocher havia comunicado que no caso de sua ausência, as pessoas que a procurassem poderiam recorrer às parteiras Felicissima Roza Ferreira (rua da Alfandega nº140) e Thereza Jesuina Tygna (rua do Sabão nº170), pois ambas eram parteiras formadas no curso de partos na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Durocher destacou ainda o fato destas parteiras terem sido alunas do médico Luiz da Cunha Feijó, um “homem scientifico e sympatico” e importante professor daquela faculdade (ATTENÇÃO, 1857).


Um anúncio do veiculado no Jornal do Commercio, em 1859, informava que o médico Manoel da Gama Lobo e as parteiras Durocher e Tygna haviam estabelecido um consultório médico-cirúrgico na Rua do Sabão nº170, 2º andar (CONSULTORIO, 1859). Em 1863, Madame Durocher, igualmente em companhia da parteira Tygna, dava assistência às parturientes na maternidade, ou enfermaria de partos, junto à Casa de Saúde Nossa Senhora da Ajuda, estabelecimento privado estabelecido na Rua da Ajuda nº66, de propriedade do médico Manuel Joaquim Fernandes Eiras, e que tinha Luiz da Cunha Feijó como médico responsável. Em nota divulgada no Diario do Rio de Janeiro, Madame Durocher informava que:

“ (....) que o edifício tem salas próprias para escravas, fornecendo-se tudo o que fôr mister, inclusive roupa. (....) As pessoas que mandarem suas escravas para esta enfermaria podem certificar-se do tratamento, desvelos e attenções que se prodigalizam a todos os doentes indo visitar seus enfermos; quer por parte dos médicos, quer por parte das parteiras, todos os doentes têm direito ás mesmas attenções, remédios, etc., pois a caridade não conhece posições, nem é distinctiva para o livre ou escravo”. (ATTENÇÃO, 1863, p.3)


Durocher, em 1860, era tesoureira da Irmandade do Senhor Santo Christo dos Milagres, na matriz de Santa Rita.


Publicou uma carta nos Annaes Brasilienses de Medicina, em 1865, na qual defendia a necessidade de uma maior fiscalização das amas de leite por meio da criação de uma junta de inspeção (DUROCHER, 1865).


Trabalhou em 1870 junto ao médico Francisco de Paula Menezes, no consultório situado no Largo do Capim nº 50, na capital imperial.


Em 1871, Madame Durocher, em uma série de artigos, com o título “Deve ou não haver parteiras?” apresentou várias considerações sobre o ofício das parteiras e sobre sua formação, propondo inclusive um curso de partos mais efetivo e regular. Destacou as lacunas do curso de partos realizado na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro:

“Deste modo, (....) supprirão as faltas, as lacunas que deixão o ensino de partos na Faculdade do Rio de Janeiro. Agora perguntaremos ás pessoas de boa fé, se isto é systema de ensino; se o repetir duas vezes o compendio a mulheres que não estão preparadas para comprehendê-lo, é ensinar partos; se fallaar a mulheres sem noções algumas de anatomia, physiologia, hygiene e therapeutica, como quem falla a estudantes  do 4º anno, que já tem todos estes conhecimentos ou quasi todos, é por ventura systema de ensino? No nosso entender, um semelhante meio é um firme proposito de não querer que se saiba. (....) Um curso de 3 a quatro anos, nas condições por mim expendidas, é de vantagem considerável e ao legislador, convencido dessa verdade, cumpre reformar a lei, á faculdade, maior rigor na admissão das alumnas, que depois respeitadas, virão a contribuir dignos membros de uma corporação nobre e distincta, que dará o pão a muitas viúvas de médicos, de farmacêuticos e outras que não se matriculão, para não serem confundidas com aquellas que se tem até hoje matriculado, honrosa excepção á parte”. (DUROCHER. Deve ou não haver parteiras? 1871 (b)


Em 1871, Durocher foi a primeira mulher a ingressar na Academia Imperial de Medicina. Neste mesmo ano foi autora da publicação “Ideias por coordenar á respeito da emancipação”, na qual apresentou suas ideias sobre a emancipação dos escravos (RIBEIRO JÚNIOR, 2022).


Ao lado do médico e integrante da Sociedade Farmacêutica Brasileira, Francisco Lopes de Oliveira Araujo, realizava em 1875 consultas sobre moléstias que acometem durante a gravidez e aos órgãos de reprodução da mulher, na Rua General Camara nº 97 (antiga Rua do Sabão).


A Academia Nacional de Medicina criou, no ano de 1909, o “Prêmio ’Madame Durocher’’, concedido a trabalhos em destaque no campo da obstetrícia e da ginecologia. Em 1916 a Academia Nacional de Medicina instituiu a medalha “Madame Durocher”, do gravador Girardet, em prata, tendo de um lado a efígie entre seu nome “Madame Durocher”, com a inscrição “Academia Nacional de Medicina” e a “1809-Rio de Janeiro-1893”, e no reverso a representação de um parto de um bebê apoiado por uma mão, com a inscrição “Prêmio Madame Durocher-8 de Agosto de 1916” e a frase “Homenagem ao Mérito e Virtude Profissional”.


Em 10 de agosto de 1916 foi realizada a comemoração do centenário da chegada de Marie Josephine Mathilde Durocher ao país, no edifício do Syllogeu Brasileiro, então sede da Academia Nacional de Medicina. Nesta ocasião discursou o médico Alfredo do Nascimento Vieira Souto e foi inaugurado o retrato de Madame Durocher (COMMEMORAÇÂO, 1916, p.3).

Produção intelectual

- “Resumo estatístico da clinica de partos de Madame Durocher, desde o mez de novembro de 1834 até novembro de 1848, por Madame Durocher”. Archivo Medico Brasiliero. Gazeta Mensal de Medicina, Cirurgia, e Sciencias Accessorias, Rio de Janeiro, tomo IV, n. 12, p.270, setembro de 1848.

- “Carta da parteira Durocher”. Annaes Brasilienses de Medicina, tomo XVII, n.5, p.205-210, setembro de 1865.

- “Considerações praticas sobre o centeio e a ergotina”. Annaes Brasilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XVIII, n.2, p.46-51, julho de 1866.

- “Deve ou não haver parteiras? Por Durocher, parteira pela faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, parteira da Casa Imperial e de S. A. a Serenissima Princeza D. Leopoldina, Duqueza de Saxe Coburgo e Gotha”. Annaes Brazilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXII, n.8, p.256-271, janeiro de 1871.

- “Deve ou não haver parteiras? Por Durocher, parteira pela faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, parteira da Casa Imperial e de S. A. a Serenissima Princeza D. Leopoldina, Duqueza de Saxe Coburgo e Gotha. (Continuação)”. Annales Brazilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXII, n.9, p.289-302, fevereiro de 1871.

- “Deve ou não haver parteiras? Por Durocher, parteira pela faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, parteira da Casa Imperial e de S. A. a Serenissima Princeza D. Leopoldina, Duqueza de Saxe Coburgo e Gotha. (Continuação)”. Annales Brazilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXII, n.10, p.329-336, março de 1871.

- “Ideias por coordenar á respeito da emancipação”. Rio de Janeiro: Typographia do Diario do Rio de Janeiro, 1871.

- “O chloral. Memoria da parteira Durocher”.  Annales Brazilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXIII, n.1, p.39-40, junho de 1871; tomo XXIII, n.2, p.72-73, julho de 1871.

- “Do emprego do centeio espigado nos partos. Trabalho da parteira Durocher lido na sessão de e19 de junho de 1871”. Annales Brazilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXIII, n.3, p.93-103, agosto de 1871.  

- “Deve-se ou não empregar o sulphato de quinina durante a gravidez nos casos de febres intermittentes ou paludosas?” Annaes Brazilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXV, n.11, p.428-434, abril de 1874.

- [Carta para José Alexandre Teixeira de Mello]. [s.l.: s.n.], 17 ago. 1875.

- Carta para José Alexandre Teixeira de Mello. São Paulo: [s.n.], 03 mar. 1878.

- “Do emprego abusivo do chloroformio nos partos physiologicos”. Annaes Brazilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXIX, n.12, p.442-448, maio de 1878.

- “Observação de um caso de eclampsia por nós tratado”. Annaes Brazilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXX, ns.1 e 2, p.32-35, junho e julho de 1878.

- Um caso de contracções tetânicas do útero do 7º para o 8º mez de gravidez. 1881-1882 p.63

- “Uma observação clinica. Memoria apresentada á Academia Imperial de Medicina por Maria Josephina Mathilde Durocher. Annaes Brazilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXXIII, n.4, p.434-438, abril, maio e junho de 1882.

- “Reflexões sobre a eclampsia e convulsões dos recem-nascidos”. Rio de Janeiro: Typ. Central, de Evaristo Rodrigues da Costa, 1883.

- “Considerações sobre os abcessos que atacão o systema vascular durante o puerpério”. Annaes Brazilienses de Medicina, tomo XXXV, n.2, p.227-230, outubro a dezembro, 1883.

- “Fórmula geral do corpo de delicto”. Annaes Brasilienses de Medicina, tomo XXXVI, n.1, p.109-120, julho a setembro de 1884.

- “À vol d’oiseau em Relação aos corpos de delicto”. Annales Brazilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXXVI, n.1, p.107-108, julho a setembro de 1884.

- “Observação. Adherencia de placenta”. Annaes da Academia de Medicina do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, VI Serie, tomo I, n.2, p.181-185, out.-dez. 1885.

- “Um caso clinico de terminação fatal”. Annaes da Academia de Medicina do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, VI Serie, tomo I, n.3, p.359-366, janeiro a março de 1886.

- “Considerações sobre a clinica obstetrica, por Maria Josephina Mathilde Durocher, parteira da Casa Imperial e membro titular da Academia Imperial de Medicina”. Annaes da Academia de Medicina do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, VI serie, tomo II, n.3, p.241-272, janeiro a março 1887.

Fontes

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- ACADEMIA Imperial de Medicina. Sessão geral em 14 de agosto de 1871. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, anno 50, n.250, p.3, 10 de setembro de 1871. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 10 jan. 2023. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/364568_06/3239

- ANNUNCIOS, Jornal do Commercio, anno VIII, n. 271, supplemento ao n.271, p. 5. 3 de dezembro de 1834. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 10 jan. 2023. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/364568_02/5999

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- ATTENÇÃO. Diario do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, anno 53, n.290, p.3, 20 de outubro de 1870. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 17 fev. 2023.  Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/094170_02/26479

- ATTENÇÃO, é favor! Diario do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, anno 54, n.31, p.3, 31 de janeiro de 1871. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 17 fev. 2023.  Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/094170_02/26887

- ATTENÇÃO. A Republica, Rio de Janeiro, anno II, n.296, p.4, 15 de março de 1872. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 17 fev. 2023.  Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/138916/1182

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- DUROCHER, Maria Josephina Mathilde.  Deve ou não haver parteiras? Por Durocher, parteira pela faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, parteira da Casa Imperial e de S. A. a Serenissima Princeza D. Leopoldina, Duqueza de Saxe Coburgo e Gotha. Annaes Brasilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXII, n.8, p.256-271, janeiro de 1871. (a). In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 17 fev. 2023.  Online Disponível na Internet:   http://memoria.bn.br/DocReader/062014/5694

- DUROCHER, Maria Josephina Mathilde. Deve ou não haver parteiras? Por Durocher, parteira pela faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, parteira da Casa Imperial e de S. A. a Serenissima Princeza D. Leopoldina, Duqueza de Saxe Coburgo e Gotha. (Continuação). Annales Brasilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXII, n.9, p.289-302, fevereiro de 1871. (b). In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 20 mar. 2023.  Online Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/062014/5727

- DUROCHER, Maria Josephina Mathilde. Deve ou não haver parteiras? Por Durocher, parteira pela faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, parteira da Casa Imperial e de S. A. a Serenissima Princeza D. Leopoldina, Duqueza de Saxe Coburgo e Gotha. (Continuação). Annaes Brasilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXII, n.10, p.329-336, março de 1871. (c). In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 17 fev. 2023.  Online Disponível na Internet:  http://memoria.bn.br/DocReader/062014/5767

- DUROCHER, Maria Josephina Mathilde. Deve-se ou não empregar o sulphato de quinina durante a gravidez nos casos de febres intermittentes ou paludosas? Annaes Brasilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXV, n.11, p.428-434, abril de 1874. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 17 fev. 2023.  Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/062014/7321

- DUROCHER, Maria Josephina Mathilde Do emprego abusivo do chloroformio nos partos physiologicos”. Annaes Brazilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXIX, n.12, p. 442-448, maio de 1878. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 20 mar. 2023.  Online Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/062014/9347

- DUROCHER. Do emprego do centeio espignado nos partos. Trabalho da parteira Durocher lido na sessão de 19 de Junho de 1871. Annaes Brasilienses de Medicina, Rio de Janeiro, tomo XXIII, n.3, p.93-103, agosto de 1871. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 17 fev. 2023.  Online Disponível na Internet: 

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- DUROCHER. Fórmula geral do corpo de delicto. Annaes Brasilienses de Medicina, tomo XXXVI, n.1, p.109-120, julho a setembro de 1884. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 20 mar. 2023.  Online Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/062014/12560

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Ficha técnica

Pesquisa – Júlio Cesar Oliveira Matheus.

Redação – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.

Forma de citação

DUROCHER, MARIE JOSEPHINE MATHILDE. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 18 dez.. 2024. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario

 


Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)