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<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Resumo: '''Luiz da Cunha Feijó nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1º de junho de 1817. Em 1839, doutorou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e no ano seguinte, tornou-se professor substituto na seção de patologia cirúrgica desta faculdade. Foi lente de patologia interna, e em 1851 foi transferido para a cadeira de partos, moléstias de mulheres pejadas e paridas e de meninos recém-nascidos, na mesma instituição. Foi vice-diretor (1859-1871), e diretor (1872-1881) da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e cirurgião-mor da Guarda Nacional. Tomou posse, em 4 de junho de 1846, como membro titular da Academia Imperial de Medicina, e mais tarde, tornou-se patrono da cadeira nº 61 desta associação. Faleceu em 6 de março de 1881.</span></span> | <span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Resumo: '''Luiz da Cunha Feijó nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1º de junho de 1817. Em 1839, doutorou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e no ano seguinte, tornou-se professor substituto na seção de patologia cirúrgica desta faculdade. Foi lente de patologia interna, e em 1851 foi transferido para a cadeira de partos, moléstias de mulheres pejadas e paridas e de meninos recém-nascidos, na mesma instituição. Foi vice-diretor (1859-1871), e diretor (1872-1881) da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e cirurgião-mor da Guarda Nacional. Tomou posse, em 4 de junho de 1846, como membro titular da Academia Imperial de Medicina, e mais tarde, tornou-se patrono da cadeira nº 61 desta associação. Faleceu em 6 de março de 1881.</span></span> |
Edição das 09h41min de 8 de novembro de 2023
Outros nomes e/ou títulos: Santa Isabel, Barão de; Santa Isabel, Visconde de
Resumo: Luiz da Cunha Feijó nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1º de junho de 1817. Em 1839, doutorou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e no ano seguinte, tornou-se professor substituto na seção de patologia cirúrgica desta faculdade. Foi lente de patologia interna, e em 1851 foi transferido para a cadeira de partos, moléstias de mulheres pejadas e paridas e de meninos recém-nascidos, na mesma instituição. Foi vice-diretor (1859-1871), e diretor (1872-1881) da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e cirurgião-mor da Guarda Nacional. Tomou posse, em 4 de junho de 1846, como membro titular da Academia Imperial de Medicina, e mais tarde, tornou-se patrono da cadeira nº 61 desta associação. Faleceu em 6 de março de 1881.
Dados pessoais
Luiz da Cunha Feijó nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1º de junho de 1817. Era filho do farmacêutico Tristão da Cunha Feijó e de Anna Joaquina da Natividade. Casou-se com Maria Luiza da Silva, e teve dois filhos, sendo um deles Luiz da Cunha Feijó Filho (1843-1913), que foi professor da cadeira de partos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Seu neto, Gentil Luiz José Feijó, viria a ser catedrático Universidade Federal do Rio de Janeiro, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e da Universidade Federal Fluminense (LUIZ da Cunha Feijó, visconde de Santa Isabel, 2023).
Recebeu diversas honrarias e congratulações, como Comendador da Imperial Ordem de Cristo, Grande Dignitário da Imperial Ordem da Rosa, Comendador da Imperial Ordem Austríaca da Coroa de Ferro, Grande do Império, Comendador da Americana Real Ordem Espanhola de Isabel a Católica e da Real Ordem de Cristo de Portugal. Recebeu títulos nobiliárquicos, o de Barão de Santa Isabel, por Carta de mercê em 14/03/1872, e o de Visconde de Santa Isabel, em 23/09/1874.
Faleceu na cidade de Petrópolis em 6 de março de 1881.
Trajetória profissional
Luiz da Cunha Feijó teve suas primeiras lições com a senhora D. Marianna, uma educadora que lecionava em um colégio estabelecido na Rua Direita, entre a Rua do Ouvidor e o Beco dos Barbeiros, na cidade do Rio de Janeiro (O VISCONDE, 1943).
Em 10 de dezembro de 1839, doutorou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, com a apresentação da tese intitulada “Considerações sobre os aneurismas da aorta e hum novo processo para a ligadura d´esta artéria, e das iliacas primitiva, interna e externa”. No ano seguinte, tornou-se lente substituto, por concurso, na cadeira de patologia cirúrgica desta faculdade. O periódico Revista Medica Fluminense, ao comentar sobre as teses defendidas na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, assim se referiu à tese Luiz da Cunha Feijó:
“Este he sem duvida hum dos trabalhos de importancia, que appareceo o anno passado na escola de Medicina desta Côrte; e sobre elle chamamos a attenção dos praticos”.(CONSIDERAÇÕES, 1840)
Sua tese também teria sido objeto de comentário do médico José Francisco Xavier Sigaud, em sua obra “Du climat et des maladies du Brésil ou statistique médicale”, publicada em 1844 (O VISCONDE, 1943).
Em 4 de setembro de 1840 foi nomeado lente substituto da seção cirúrgica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e em 5 de maio de 1851, foi nomeado lente de patologia externa na mesma instituição. Ainda em 1851, em 7 de junho (ou agosto), foi transferido para a cadeira de partos, moléstias de mulheres pejadas e paridas, e de meninos recém-nascidos, na qual lecionou até o ano de 1860. Seu sucessor nesta cadeira foi o seu próprio filho, Luiz da Cunha Feijó Filho, por concurso.
Em texto de caráter memorialista, publicado na edição de 1943 da Revista do Instituto Histórico e Geografico, a trajetória do professor Luiz da Cunha Feijó, o visconde Santa Isabel, foi assim descrita:
“Como lente, soube o visconde de Santa Isabel satisfazer aos requisitos exigidos dos que se destinam ao ensino da mocidade. Modesto, sem pedantismo, usando de linguagem apropriada e correta, ilustrando suas palavras com fatos de observação e experiencias, o antigo professor de Partos teve sempre concorridas as suas aulas. Nelas muito se aprendia.” (O VISCONDE, 1943, p.494).
Durante o período de 1859-1871, Luiz da Cunha Feijó tornou-se vice-diretor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, jubilando-se como lente em 1872. No mesmo ano, tornou-se diretor da referida instituição de ensino, exercendo esta função até o ano de 1881.
Em 1847, Manoel Feliciano Pereira de Carvalho, lente catedrático de clínica externa na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, realizou, pela primeira vez, no Brasil, a anestesia pelo éter no Hospital Militar da Guarnição da Corte e, um ano após, em 18 de fevereiro de 1848, efetuou a primeira cloroformização, na Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, com pleno êxito. O Jornal do Commercio, em 22 do mesmo mês e ano, noticiou a realização dessa cirurgia, com base em anotações fornecidas pelo professor Luiz da Cunha Feijó que assistira à operação – uma amputação de coxa em um rapaz de 15 anos de idade devido a um tumor de joelho:
“Situado o doente convenientemente na mesa de operações, começou o Sr. Manoel Feliciano a applicar o bocal do apparelho de Simpson à boca do doente; e tendo-lhe previamente tapado as ventas com a pinça compressora de Charière, o obrigou a respirar chloroforme. Passados tres minutos, o doente apenas apresentava mais acceleração do pulso e da respiração. Seis minutos depois da operação, vendo-se que não se manifestava phenomeno algum mais, e reconhecendo-se que as ventas não estavão bem comprimidas, nem o bocal do instrumento se adaptava perfeitamente á boca do doente, e que elle respirava ar não impregnado de chloroforme, o operador abandonou este apparelho, e applicou um lenço delgado aberto sobre o nariz e boca do doente, e sobre este lenço uma esponja embebida em chloroforme, gastando nisto dous minutos. Immediatamente o doente se mostrou incommodado e a respiração se accelerou; dous minutos depois socegou. Neste tempo as pupillas estavão dilatadas e immoveis, a respiração se accelerou muito e o doente procurou tirar a esponja do nariz: respondia ás perguntas e conservava toda a sensibilidade. Aos 14 minutos, depois de começada a operação, ensopou-se novamente a esponja no chloroforme, e o doente mostrou-se outra vez incommodado, apresentando, porém, mais resignação. Aos 16 minutos, foi pela terceira vez molhada a esponja no chloroforme, e então o doente procurou outra vez tirá-la do nariz e agitou os braços com força; todavia, beliscando-se a pelle dos braços, elle não mostrou sentir. As palpebras superiores estavão cahidas e immoveis, as pupillas dilatadas e também immoveis; o pulso pequeno e concentrado, a respiração larga e lenta. A physionomia era estupida. Neste estado se achava o doente quando quando o Sr. Dr. Manoel Feliciano principiou a amputação da coxa, que durou nove minutos, incluindo o tempo que empregou para ligar quatro arterias, sendo tres de mui pequeno calibre, as quais se achavão retrahidas na espessura das carnes. Em nenhum dos tempos da operação o doente fez o menor movimento; não deu um só gemido, nem manifestou o mais equívoco sinal de dôr, não obstante ser muito pusilanime e estar com os olhos desvendados. Terminada a operação, ainda se mostrou insensível a todas as provanças que se empregaram até 40 minutos depois que principiou a inalação. (...). Esta noticia é extrahida das notas que tomou o Sr. Dr. Feijó. O operador desenvolveu em todo o tempo da operação a pericia e prudencia que lhe são conhecidas. Presenciarão a experiencia e a operação vários medicos e estudantes da escola de medicina. O chloroforme foi preparado pelo Sr. Ezequiel Corrêa os Santos”. ([Rio de Janeiro]. 1848).
No hospital da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, Cunha Feijó foi facultativo da classe cirúrgica, e em 1855 integrou a divisão de medicina deste hospital, atuando com os médicos José Martins da Cruz Jobim, Robert Christian Berthold Avé Lallemant, e José Mariano da Silva.
Foi nomeado, em 1849, subdelegado da Freguesia da Candelária, na cidade do Rio de Janeiro, e nesta freguesia atuou como juiz de paz. Neste mesmo ano integrou como cirurgião a Quinta Legião da Guarda Nacional da Corte, e em 12 de agosto de 1843 foi nomeado cirurgião-mor desta instituição, instalada no Campo da Aclamação nº99.
Atuou, desde 1849, como inspetor da Bibliotheca Fluminense, fundada em 11 de abril de 1847, sob a presidência de Paulino José Soares de Souza, e instalada desde na Rua dos Ourives nº87, na cidade do Rio de Janeiro. Esta biblioteca tinha, em 1849, um acervo de 5.000 volumes, dedicados a diferentes temáticas, ciências, literatura, e artes, em edições em língua portuguesa, inglesa, espanhola, italiana e latim (BIBLIOTHECA, 1849).
Luiz da Cunha Feijó realizou, em 1855, uma operação cesariana, que foi considerada por alguns estudiosos como sendo a primeira cesariana feita no Brasil (MAGALHÃES, 1922). Nesta intervenção, o feto encontrava-se em apresentação pélvica, nasceu vivo, mas a mãe acabou falecendo por “comoção cerebral” seguida de “convulsões”. Em 1862, Feijó teria realizado uma outra cesariana, com nascido vivo (PARENTE, 2010).
O médico João Vicente Torres Homem, então opositor da seção de ciências médicas na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, comentou sobre as operações realizadas por Luiz da Cunha Feijó, em matéria publicada em 1864 na Gazeta Medica do Rio de Janeiro:
“Como se vê, alem de ter praticado a operação cezarianna na post mortem, o Sr. Dr. Feijó, distincto professor de partos da Faculdade da Côrte e clinico muito abalisado, já a praticou duas vezes durante a vida da mulher, e em ambas por se achar em condições de não poder desembaraçar a parturiente de outro modo. Sempre que embryotomia póde ser praticada, comtanto que a vida da mãi possa salvar-se, o ilustrado parteiro não hesita em lançar mão d´ella de preferencia á operação cezarianna. Pensa a êste respeito como os parteiros inglezes e o Sr. Cazeaux. Nos dous casos que referimos, os fetos forão extrahidos vivos e fortes; o que nasceu em 1855 viveu ainda dous annos, e o outro vive ainda gozando de saude. Se não fosse o acidente que causou a morte da primeira doente, não é provável, á vista do que se observou durante a vida e demonstrou a autopsia, que assim como o filho, a mãi também se salvasse? Acreditamos que sim. Ainda mesmo sem o duplo sucesso de salvarem a mãi e o filho, o que é muito raro, as duas operações que acabamos de noticiar merecem ser registradas como muito importantes nos annaes da cirurgia obstetrica brazileira. Ellas honrão o paiz e glorificão o parteiro illustre que as praticou”. (HOMEM, 1864, p.53)
Luiz da Cunha Feijó dirigiu, juntamente com Francisco de Paula Costa, autor da tese “Algumas reflexões sobre o charlatanismo em medicina” apresentada à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1841, o Gabinete de Consultas Medico-Cirurgicas, estabelecido na Rua da Candelária nº19, no centro da cidade do Rio de Janeiro, amplamente anunciado nos jornais da cidade, em 1855. Neste mesmo ano, presidiu a Comissão Paroquial de Saúde Pública da Freguesia da Candelária.
Em 13 de junho de 1859, Feijó foi nomeado médico da Imperial Câmara. Neste mesmo ano passou a integrar o Conselho de Direção da Companhia Brasileira dos Paquetes de Vapor, estabelecida na Rua do Rosário nº1.
Atuou na maternidade e seção de moléstias especiais às mulheres, da Casa de Saúde Nossa Senhora da Ajuda e Maternidade Anexa, de propriedade de Manuel Joaquim Fernandes Eiras, datada de 1862, situada na rua Ajuda (atual rua Chile) nº 66-68, no Rio de Janeiro (CASA de Saude, 1864). Nesta casa de saúde teve também importante atuação a parteira Marie Josephine Mathilde Durocher.
Nesta época também atuou como médico na Casa de Saude Nictheroyense, fundada e dirigida pelos médicos João José Pimentel e José Martins da Rocha, localizada na Rua Nova S. Domingos nº 55, em Niterói.
Em 1866, participou nas operações do Exército e da Armada na Campanha da Guerra do Paraguai.
Foi médico da família imperial, especialmente da Princesa Isabel (Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança). Em 28 de julho de 1874 realizou o parto do primeiro filho da Princesa Imperial, tendo sido uma operação extremamente complicada. Feijó procurando salvar a vida da mãe, teria sacrificado a criança ao realizar uma craniotomia, o que teria suscitado uma forte comoção na imprensa da época (ROHDEN,2001). No ano seguinte, a Princesa Isabel engravidou novamente e dessa vez não se submeteu aos cuidados de Luiz da Cunha Feijó. Seu marido Luís Gastão de Orléans, o Conde D’eu, preferiu o obstetra francês Jean Anne Henri Depaul (1811-1883), professor da Faculté de Médecine de Paris, para realizar o parto, no qual nasceu Pedro de Alcântara, com o título de Grão-Pará, que competia ao primogênito do Príncipe Imperial. Em Petrópolis, no dia 26 de janeiro de 1878, nasceu o segundo filho da Princesa, D. Luís Maria, ainda sob os cuidados do referido obstetra francês, cuja presença no país suscitou a publicação de violentos artigos na imprensa carioca, todos de ataque ao médico e, também ao casal principesco, por ter delegado a um profissional estrangeiro tal incumbência (SANTOS FILHO, 1977).
Luiz da Cunha Feijó candidatou-se, em 19 de maio de 1846, à classe dos membros titulares da Academia Imperial de Medicina, com a apresentação da memória intitulada “Rutura do útero durante o trabalho de parto”. Após ser aprovado, Luiz da Cunha Feijó tomou posse na sessão de 4 de junho de 1846, sob a presidência do acadêmico Joaquim Cândido Soares de Meirelles, e integrou a seção cirúrgica da associação. Foi também tesoureiro da associação, e em 17 de agosto de 1869, tornou-se membro titular honorário. Posteriormente tornou-se patrono da cadeira nº 61 da Academia Imperial de Medicina.
Integrou a seção cirúrgica do Imperial Instituto Médico Fluminense, associação inaugurada em 9 de maio de 1867, em uma sala do edifício do Largo da Memória nº 131, na cidade de Niterói, tendo como primeiro presidente o médico João Fernandes Tavares, autor da tradução de “Tratado dos venenos e seus antídotos”, de 1813, de Mateo José Buenaventura Orfila Rotger (Mateus Orfila).
Feijó integrou outras associações e sociedades, tendo sido sócio correspondente do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro, presidente da Associação Brasileira de Acclimação, e sócio efetivo da Sociedade Auxiliadora da Industria Nacional. Em 1849 integrou o quadro de colaboradores do periódico Archivo Medico Brasileiro. Gazeta Mensal de Medicina, Cirurgia e Sciencias Accessorias, dirigido por Ludgero da Rocha Ferreira Lapa, e fundado em 1844. Foi, também, colaborador do Boletim Medico-Litterario.
Por ocasião de seu falecimento, na cidade de Petrópolis em 1881, o periódico petropolitano O Mercantil assim referiu-se a Luiz da Cunha Feijó:
“distincto e notável mestre da sciencia, o qual por muitos anos exerceu dignamente o importante e honroso cargo de diretor da faculdade de medicina do Rio de Janeiro e de medico da família imperial. (...). Na occasião de se dar o corpo á sepultura no carneiro n.2297 do cemitério desta cidade, o Sr. Dr. Fernandes Eiras, inteiramente commovido, disse algumas palavras commemorando os serviços e a gloria do benemérito brasileiro visconde de Santa Izabel (....).” (NOTICIAS, 1881)
Produção intelectual
- “Considerações sobre os aneurismas da aorta e hum novo processo para a ligadura d´esta artéria, e das iliacas primitiva, interna e externa”. These que foi apresentada a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e sustentada em 10 de dezembro de 1839. Rio de Janeiro: Typographia e Livraria Francesa de J. S. Saint-Amant, 1839.
- “Algumas idéas das feridas penetrantes no ventre”. These apresentada a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro por ocasião do concurso ao lugar de substituto da seção cirúrgica, para ser sustentada perante ella no dia... de Agosto de 1840 por Luiz da Cunha Feijó”. Rio de Janeiro: Typographia Imperial e Constitucional de J. Villeneuve e Comp.,1840.
- “A proposito do aborto terapeutico”.1848.
- “Breves considerações acerca das rupturas no utero durante o trabalho de parto, seguido da importante observação d´um caso, em que existia, além das causas communs de tal accidente, um vicio da bacia, não descripto pelos autores. Memoria offerecida ´Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro; pelo Sr. Dr. Luis da Cunha Feijó”. Annaes de Medicina Brasiliense, Rio de Janeiro, 4º anno, vol.4º, n.3, p.63-68, setembro 1848; 4º anno, vol.4º, n.5, p.109-112, novembro 1848.
- “Oclusão vaginal por septos membranosos”. 1849.
- “Observação de um caso de febre amarella (pelo dr. Luiz da Cunha Feijó)”. Gazeta dos Hospitaes, 11, p. 98, 1851-52.
- “Função placentar – Replica ao Dr. Sabóia”.1860.
- “Allocução dirigida aos alunos da faculdade de medicina, contratados para o corpo de saúde do exercito da armada por ocasião de se doutorarem”. Rio de Janeiro, 1866.
- “Estatutos da Associação Brazileira de Acclimação, fundada na cidade do Rio de janeiro sob a immediata proteção de S. M. I. o Sr. D. Pedro 2º”. Rio de Janeiro, 1873.
- “Relatorio de director da faculdade de medicina”. 1879.
- “Exposição de diversos pontos da legislação relativa á faculdade de medicina do Rio de Janeiro que carecem de reforma, e das necessidades do ensino pratico: memoria apresentada ao ... ministro do Imperio”. Rio de Janeiro, 1880.
Fontes
- BIBLIOTHECA Fluminense. Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 1849. p.226. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 10 set.2023. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=313394x&pesq=&pagfis=2760
- CASA de Saude Nossa Senhora da Ajuda e Maternidade Annexa. Almanak da Corte e Provincia do Rio de Janeiro para o anno bissexto de 1864, Rio de Janeiro, Vigesimo-primeiro anno (segunda serie XIV), Eduardo & Henrique Laemmet, 1864. Notabilidades p.6. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 5 out. 2023. Online. Disponível na Internet: https://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=313394x&Pesq=%22Nossa%20Senhora%20da%20Ajuda%22&pagfis=22642
- CONSIDERAÇÕES sobre os aneurismas da aorta e hum novo processo para a ligadura d´esta artéria, e das iliacas primitiva, interna e externa. Revista Medica Flunimense, Rio de Janeiro, n.2, v.6º, p.93, maio de 1840. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 10 set.2023. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/341622/1967
- HOMEM, Torres. A operação cezarianna praticada pelo Sr. Dr. Feijó em uma mulher rachitica. Gazeta Medica do Rio de Janeiro, n.5, p.51-53, 1º de março, anno 1864. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 5 out. 2023. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/809411/494
- LUIZ da Cunha Feijó. In: BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario Bibliographico Brazileiro. Quinto volume. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1899. pp.389-390. In: Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Acervo Digital. Capturado em 10 set. 2023. Online. Disponível na Internet: https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/5450
- LUIZ da Cunha Feijó (visconde de Santa Isabel). In: ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA. Capturado em 5 out. 2023. Online. Disponível na Internet:
https://www.anm.org.br/luiz-da-cunha-feijo-visconde-de-santa-isabel/
- MAGALHÃES, Fernando. Centenário da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Typ. A. P. Barthel, 1932. (BMANG)
- ____________________. A Obstetrícia no Brasil. Rio de Janeiro, Ed. Leite Ribeiro, 1922, vol. 1. (ANM)
- NOTICIAS diversas. Falecimento. O Mercantil, Petrópolis, anno XXV, n.19, p.1, 9 de março de 1881. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 5 out. 2023. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/376493/1686
- O VISCONDE de Santa Isabel. Revista do Instituto Historico e Geografico, tomo 95, v.149, p.492-496, 1943. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 5 out. 2023. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/893676/77051
- PARENTE, Raphael Câmara Medeiros; MORAES FILHO, Olimpio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge de; BOTTINO, Nathalia Gravina; PIRAGIBE, Pollyana; LIMA, Diego Trabulsi; GOMES, Danielle Orlandi Gomes. A história do nascimento (parte 1): cesariana. FEMINA, v.38, n.9, p.481-486, set. 2010. Capturado em 5 out. 2023. Online. Disponível na Internet:
http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2010/v38n9/a481-486.pdf
- [Rio de Janeiro]. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, anno XXIII, n. 53, p.1, 22 de fevereiro de 1848. In: FUNDAÇÂO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 10 set.2023. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/364568_03/12072
- ROHDEN, Fabíola. Uma ciência da diferença: sexo e gênero na medicina da mulher [online]. 2ed. rev. enl. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2001. Capturado em 5 out. 2023. Online. Disponível na Internet: https://static.scielo.org/scielobooks/8m665/pdf/rohden-9788575413999.pdf
- SANTOS FILHO, Lycurgo de Castro. História Geral da Medicina Brasileira. São Paulo: Hucitec/Edusp, 1977, v.2. (BCCBB)
- VASCONCELOS, Vasco Joaquim Smith de. Médicos e cirurgiões da Imperial Câmara. Reinados de D. Pedro I e D. Pedro II. Campinas, São Paulo: [Academia Campinense de Letras], 1964. (BN)
Ficha técnica
Pesquisa - Brian Kigler Corrêa Ramos, Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.
Redação - Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.
Forma de citação
FEIJÓ, LUIZ DA CUNHA. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 13 nov.. 2024. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario
Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)