BOMTEMPO, JOSÉ MARIA

De Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Revisão de 13h49min de 14 de setembro de 2025 por Ana.guedes (discussão | contribs)
(dif) ← Edição anterior | Revisão atual (dif) | Versão posterior → (dif)
Ir para navegação Ir para pesquisar

Outros nomes e/ou títulos:  Bomtempo

Resumo: José Maria Bomtempo nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto de 1774. Doutorou-se em medicina na Universidade de Coimbra, em 1798. Foi físico-mor de Angola (1801-1808), juiz comissário da Real Junta do Protomedicato (1801-1808), fidalgo da Real Casa e médico da Real Câmara de Portugal. Mudou-se para o Brasil em 1809 e foi delegado do físico-mor (1808-1821) e formou um regulamento para a Fisicatura-Mor do Império do Brasil, escrito em 1824 e publicado em 1825. Foi professor da cadeira de medicina clínica teórica e prática e princípios elementares de matéria médica e farmacêutica da Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, tendo elaborado os “Compendios de materia medica” (1814). Faleceu no Rio de Janeiro em 2 de janeiro de 1842 [ou 1843].

Dados pessoais

José Maria Bomtempo nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto de 1774. Era filho de Francesco Saverio Buontempo, italiano, natural de Foggia (Reino de Nápoles), que foi professor no Conservatório de Sant’Onofrio em Nápoles, e de Mariana da Silva, natural de Lisboa. Era irmão mais velho do professor, pianista e compositor português, João Domingos Bomtempo (1775-1842).

Casou-se com Rosa Maria da Silveira, e tiveram como filhos Jacintho Maria Bomtempo (1849-1919), Fernando Antonio da Silveira Bomtempo, que cursou a Academia Nacional e Imperial da Marinha e se formou Guarda-Marinha, Francisco Xavier Bomtempo (1800-1891) e Marianna Coutto (JACINTO, 2025; REQUERIMENTO, 1813; GENI, 2025).

Pelo Alvará de 13 de agosto de 1818, foi nomeado fidalgo da Real Casa e médico da Real Câmara de Portugal. Foi também condecorado como Cavaleiro da Ordem de Cristo e como Comendador da Imperial Ordem da Rosa.

Faleceu no Rio de Janeiro em 2 de janeiro de 1842 (FEITAL, 1848; GENI, 2025), ou em 2 de janeiro de 1843 (LEMOS, 1899; BLAKE, 1899).

Trajetória profissional

José Maria Bomtempo formou-se em medicina e filosofia pela Universidade de Coimbra, no ano de 1798. Enquanto era estudante, estabeleceu amizade com os médicos Vicente Navarro de Andrade e Francisco Manoel de Paula, com os quais serviria, posteriormente, no Rio de Janeiro, junto no Paço Real. Depois de concluídos os estudos em Coimbra, regressou à Lisboa e foi nomeado físico-mor de Angola, em 1798, tendo permanecido por sete anos neste país (FEITAL, 1848).

A viagem de Bomtempo a Angola teria sido estimulada pela promessa de ordenado de 800.000 réis (ABREU, 2021). Ainda na África, exerceu o cargo de Juiz Comissário da Real Junta do ProtoMedicato, entre 1801 e 1808 (BOMTEMPO, 1825). Foi nomeado delegado do físico-mor, em 1808, tendo permanecido no cargo até 1821, período em que já se encontrava no Brasil.

Elaborou, em 1824, um regulamento para a Fisicatura-Mor do Império do Brasil, que foi publicado na obra “Trabalhos Medicos”, oferecida ao Imperador D. Pedro I, e impressa, em 1825, pela Typographia Nacional. A Fisicatura-Mor era a instituição responsável por regular e fiscalizar a prática da medicina e das artes de curar no Brasil da época. De acordo com este regulamento, o físico-mor do Império deveria ser um médico legalmente habilitado, escolhido entre os médicos da Câmara Imperial. Era função do físico-mor a inspeção das boticas, definir os requisitos para a prática dos boticários, observar a aplicação dos exames para aqueles que poderiam exercer a medicina (médicos, facultativos e cirurgiões), inspecionar as bebidas e licores para o consumo do público e organizar os preços dos remédios. Bomtempo baseou-se em sua extensa experiência para justificar a elaboração do regulamento:

“Se o Estado cuida com esmero, e desvelo da instrucção de Médicos, e Cirurgiões; e sendo evidente que curas nada são sem o efficaz auxilio da Farmácia, manipulado por mãos hábeis, e intelligentes, parece que he hum dos objectos da Policia, não só attender á instrucção de homens tão precisos, como á escolha de suas qualidades, visto o exercício de huma tão nobre Profissão, a qual não versa em menos que na comfiança, que o Publico faz no restabelecimento de sua saúde, e vida, o qual se deve obter pelos preparados Farmacêuticos, e que nem os Médicos poderá n'elles confiar, sem os preditos requisitos. (...). (...) vendo-me em circunstancias de poder dizer alguma coisa sobre este objecto pela pratica de muitos annos, e movido a este fim de utilidade publica, escrevi este Regimento de Policia Medica, que ora manifesto, simplesmente por julgar que n’isto faço serviço ao Estado, e ao Publico” (BOMTEMPO, 1825, p.21-22).

Em 1809, José Maria Bomtempo mudou-se para o Brasil e instalou-se na cidade do Rio de Janeiro. Por decreto real de 12 de abril de 1809, foi nomeado professor da então Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, que funcionava no Hospital Real Militar e Ultramar, tendo assumido a cadeira de medicina clínica teórica e prática e princípios elementares de matéria médica e farmacêutica. Na ocasião da transformação da Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro em Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro, no ano de 1813, ainda atuava como lente de medicina prática e matéria médica. Presidiu a congregação desta instituição até fins de 1820, quando se jubilou.

Por ocasião da publicação do decreto de 1809, que havia nomeado José Maria Bomtempo como professor da Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, o Príncipe Regente D. João, determinou que José Maria Bomtempo elaborasse um resumo relativo ao assunto que pudesse servir como base para a explicação dos conhecimentos aos alunos matriculados no curso médico. Este trabalho resultou na obra “Compendios de Materia Medica”, publicada em 1814, pela Regia Officina Typographica, na qual o autor definiu a matéria médica como “aquella sciencia que em si contém os meios de contribuir para o restabelecimento, ou restauração da saúde” (BOMTEMPO, 1814: 1). Nesta obra, também trabalhou os conhecimentos que considerava essenciais para os alunos que, em suas palavras, “não possuião conhecimentos de Chimica, e Historia Natural” (BOMTEMPO, 1814, p.V).

Além dos “Compendios de Materia Medica”, Bomtempo também foi autor dos “Compendios de Medicina Pratica”, elaborados por ordem do Principe-Regente D. João, em 1815, e que tinha como finalidade ser um conjunto de obras de medicina que servissem aos ensinamentos dos alunos matriculados na Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro. A medicina prática foi definida como a “sciencia que ensina a conhecer, distinguir, e curar as enfermidades que attacão a espécie humana” (BOMTEMPO, 1815, p.1). José Maria Bomtempo buscou utilizar-se de uma linguagem simples, adaptada ao nível dos alunos, tal como descreveu:

“como era possível preencher hum tal objecto sem livros elementares, e sem o conhecimento dos Alumnos nas lingoas vivas, e mais ainda pela impossibilidade de mandar conduzir aquelles, pelo estado da Europa tão incomunicável!! Em hum estado tão critico, lembrei-me que o único expediente útil, seria reduzir á simplicidade, e precisão, qualquer obra elementar que houvesse das de melhor nota” (BOMTEMPO, 1815, p.VIII).

Estes dois compêndios, antes de serem publicados, foram entregues, em 1810, à Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra, para servirem de amostra das teorias e terapias médicas em voga no período, e para refletirem a relevância do uso das plantas medicinais nos tratamentos médicos (SANTOS, 2008). A elaboração de ambos os compêndios seriam resumos simplificados da obra “Nosographie Philosophique”, publicada em 1797 pelo médico francês Philippe Pinel (1745-1826) (FERREIRA, 1994).

Elaborou, em 1813, novos estatutos para a então Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro, que foram adotados em dezembro de 1820, quando a instituição era dirigida pelo próprio José Maria Bomtempo. Os estatutos modificaram a seriação de disciplinas, estabelecendo que a estrutura curricular, que deveria ser cumprida em cinco anos, seria dividida da seguinte forma: 1º ano - anatomia; 2º ano - fisiologia, patologia; 3º ano - matéria médica, higiene geral e particular, terapêutica geral; 4º ano - instituições cirúrgicas e medicina operatória; 5º ano - medicina clínica, nosografia médica. Os alunos também deveriam cursar as disciplinas de química e botânica, consideradas como requisitos para a prestação de exames do 5º ano (FERREIRA; FONSECA; EDLER, 2001). Além disso, o estatuto definia, também, as questões administrativas referentes às atribuições do diretor, às obrigações dos lentes, secretário, arquivo e demais funcionários, e os direitos e deveres dos alunos.

José Maria Bomtempo escreveu, em 1814, a “Memória sobre algumas enfermidades do Rio de Janeiro”, na qual defendeu a ideia de que a maior parte dos casos descritos como “febre maligna” seriam febres essenciais, descritas como variações inofensivas do fenômeno (BOMTEMPO, 1825, p.18).

Envolveu-se, em 1827, em uma polêmica com o médico José Francisco Xavier Sigaud, que foi noticiada em publicações da época, como em O Propagador das Sciencias Medicas (DA ENFERMIDADE, 1827; CARTA do Snr., 1827; RESPOSTA ao Snr., 1827), no Imperio do Brasil. Diario Fluminense (BOMTEMPO, 1827) e em um folheto publicado pela Imprensa Nacional e Imperial (EXPOSIÇÃO, 1827). José Maria Bomtempo e Sigaud haviam sido convocados para prestar assistência médica ao Brigadeiro Luiz da Nobrega de Souza Coutinho, ajudante general do Exército, que se encontrava enfermo. Os médicos discordaram quanto ao diagnóstico e ao tratamento a ser ministrado, pois enquanto Sigaud exigia a mudança de tratamento e a aplicação de sangrias, José Maria Bomtempo se opunha por acreditar que era uma terapia debilitante (FREITAS, 2018). Diante do impasse, foi formada uma comissão de médicos, com a finalidade de resolver a questão, que confirmou o diagnóstico e o tratamento proposto por Sigaud. Embora tenha sido tratado, o paciente piorou e faleceu em 24 de dezembro de 1826. Diante da situação, Bomtempo expressou sua opinião na imprensa e sua insatisfação com o tratamento que fora empregado:

“(...) saiba o Publico, para quem escrevo que, tendo-se determinado na conferencia (...), logo ao retirar-me se convocou uma nova conferencia, e de encontro ao que eu me havia oposto, enchem o doente de bixas, cáusticos, sinapismos, e com estes remédios, por mim refutados, acabou” (EXPOSIÇÃO, 1827, p.3).

Logo após a morte de Luiz da Nobrega de Souza Coutinho, outra comissão foi mobilizada para proceder à autópsia. Perante tal situação, a opinião de Sigaud mais uma vez foi confirmada e, nas páginas de O Propagador das Sciencias Medicas, José Francisco Xavier Sigaud fez críticas à conduta clínica de José Maria Bomtempo (DA ENFERMIDADE, 1827).  A autópsia foi feita em 24 de dezembro de 1826, no próprio dia do falecimento do Brigadeiro, e foi conduzida pelo conselheiro Domingos Ribeiro dos Guimarães Peixoto, e contou com a presença dos médicos José Francisco Xavier Sigaud e Antônio Francisco Leal, dos cirurgiões Hercules Octaviano Muzzi e Octaviano Maria da Rosa, além de dois alunos da Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro.

Tendo em vista o fato de não ter sido chamado para acompanhar a autópsia, José Maria Bomtempo expressou sua insatisfação:

“Tem já decorrido mais de oito dias, depois da Autopsia que se fez no cadáver do Excel. Sr. Brigadeiro Nobrega, Ajudante de Campo de S. M. I. sem que ainda conste o que se observou em semelhante acto, para o qual, em rigor, eu deveria ter sido chamado, não só para expor o juízo que formei da moléstia, á qual lhe assisti pelo espaço de sete dias; mas também para dizer, antes da abertura do corpo, o que eu julgava do estado das entranhas do mesmo cadáver: nada disto se fez, e por isso reclamo a publicação do exame que se praticou, e do estado que se observou, para depois francamente referir, não só o apropriado tratamento que lhe prestei, mais ao mesmo passo patentear toda extraordinária conducta, que houve com este (...) benemérito Brasileiro, a qual sem duvida acelerou o termo de sua existência” (BOMTEMPO, 1827, p.7-8).

José Maria Bomtempo exigiu a publicação do relatório da autópsia, e buscou se defender publicamente (AVISOS, 1827). Publicou, ainda, a “Exposição ao respeitavel publico”, na qual rebateu as críticas feitas por Sigaud, além de expor sua própria versão dos fatos. José Francisco Xavier Sigaud, em resposta às manifestações de José Maria Bomtempo, publicou, em O Spectador Brasileiro, em sua edição de 8 de janeiro de 1827, uma matéria, e declarou:

“ordem methodica indicada pelos principaes mestres da Arte, e não a ordem subversiva do Sr. Bomtempo, que reclama a publicação da autopsia, antes da publicação da historia da moléstia; e que quer ter noticia do verdadeiro estado das partes mortes antes de aventurar em publico o nome da moléstia” (Apud. FREITAS, 2018, p.28)

Hercules Octaviano Muzzi, médico que também havia participado da autópsia, se manifestou a respeito de toda a situação, em matéria publicada no periódico Astrea (MUZI, 1827).  Perante todas estas manifestações, José Maria Bomtempo levou a discussão para a esfera política, e acusou Sigaud de interferir nos assuntos político-administrativos do Império (FERREIRA, 2004).

Participou de diversas sociedades científicas, tendo sido eleito, em 3 de abril de 1830, membro da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi, também, membro correspondente da Academia Medica da Bahia, sócio da Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, que havia sido inaugurada em 1º de dezembro de 1822, e da Sociedad de Emulación Medica de Barcelona.

Em 3 de janeiro de 1843, o médico Luís Vicente de Simoni, um dos fundadores da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, em discurso recitado no ato de inumação dos restos mortais de José Maria Bomtempo, realizado no claustro sepulcral de São Francisco de Paula, ressaltou sua contribuição:

“Mas esta cinza será a de um ancião respeitável, de um medico insigne na sua pratica, de um homem sábio e prudente, do mestre de muitos dos melhores médicos desta capital (....). Lembre-se qual era o estado das luzes medicas neste paiz quando Bomtempo compendiava e publicava em lingua nacional os princípios de Pinel, e dava noticia de nosographia philosophica desse homem ilustre, tão estimado e applaudido naquelle tempo, e das idéas de Darwin a respeito da classificação dos remédios. Mas não direi porque no meu conceito, quando outro não tivesse, bastaria só esta flor para enfeitar gloriosamente o seu tumulo, e distingui-lo das de outros que, em iguaes circunstancias como ele, e talvez com maiores meios, não fizeram nem isso que alguém talvez ache pouco.” (DISCURSO, 1842, p.3)

Produção intelectual

- “Compendios de materia medica feitos por ordem de Sua Alteza Real e organizados por José Maria Bomtempo, medico de Sua Real Camara”. Rio de Janeiro: Na Regia Officina Typografica, 1814.

- “Compendios de medicina pratica feito por ordem de Sua Alteza Real, e organizados por José Maria Bomtempo, medico de Sua Real Camara.  Rio de Janeiro: Na Regia Officina Typografica, 1815.

- “Trabalhos medicos offerecidos à Majestade do Sr. D. Pedro I, Imperador do Brasil, invicto, augusto, exímio protector das Artes, Sciencias, e Commercio; Solicito e Incansavel na Harmonia, e Progresso Deste Vasto Imperio”. Rio de Janeiro: Na Typographia Nacional, 1825.

- “Memoria sobre algumas enfermidades do Rio de Janeiro e mui particularmente sobre o abuso geral, e pernicioso effeito da applicação da preciosa casca peruviana, ou quina. Escrita no anno de 1814 por José Maria Bomtempo. Rio de Janeiro: Na Typographia Nacional, 1825.

- “Plano ou regulamento interino para os exercícios da Academia Medico-Cirurgica do Rio de Janeiro, feito e dirigido á Secretaria d’Estado dos Negócios do Reino, por officio de 14 de agosto de 1820 por José Maria Bomtempo. Anno 1820”. Rio de Janeiro:  Na Typographia Nacional, 1825.

- “Esboço de hum systema de medicina pratica, pelo qual em qualquer parte do Globo se podem curar todas as moléstias irritativas, com hum só, e simples remédio; applicação, e formação d’este, e rasão de sua simplicidade; bem como o modo, pelo qual se podem conhecer taes enfermidades: neste systema se expõe o verdadeiro e imparcial juízo sobre o remédio de le Roy”. In: “Trabalhos médicos oferecidos à Majestade do Sr. D. Pedro I, Imperador do Brasil, invicto, augusto, exímio protector das Artes, Sciencias, e Commercio; Solicito e Incansavel na Harmonia, e Progresso Deste Vasto Imperio”. Rio de Janeiro: Na Typographia Nacional, 1825.

- “Regulamento Interino para a Fisicatura Mor do Imperio do Brasil feito por José Maria Bomtempo. Rio de Janeiro: Na Typographia Nacional, 1825.

- “Exposição ao respeitavel publico que faz Jose Maria Bomtempo das falsidades e contradicções contra ele publicadas no artigo correspondência do n.3 do Spectador Brasileiro deste anno (1827). assiqnado pelo Sr. Sigaud. Rio de Janeiro, na Typographia Imperial e Nacional, 1827.

- “Carta do Snr. José Maria Bomtempo”. O Propagador das Sciencias Medicas, ou Annaes de Medicina, Cirurgia, e Pharmacia; para o Imperio do Brasil, Rio de Janeiro, 1º anno, tomo primeiro, n.1, p.288-289, 1827.

- “Correspondencia”. Imperio do Brasil. Diario Fluminense, Rio de Janeiro, v.9, n.2, p.8-9, quarta-feira 3 jan.1827.

Fontes

- ABREU, Laurinda. Formações e carreiras médicas em Portugal no tempo de José Pinto de Azeredo (1764-1810). História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v.28, n.4, p.919-938, out.-dez. 2021. Capturado em 7 ago. 2025. Online. Disponível na Internet: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/QNZrFYLzwVLJhVXw9H9y3Cx/?format=pdf&lang=pt

- AVISOS. Imperio do Brasil. Diario Fluminense, Rio de Janeiro, v.9, n.8, p.32, quinta-feira 11 jan. 1827. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 5 ago. 2025. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/706744/2391

- BOMTEMPO, José Maria. Compendios de materia medica feitos por ordem de Sua Alteza Real e organizados por José Maria Bomtempo, medico de Sua Real Camara. Rio de Janeiro: Na Regia Oficina Tipographica, 1814. In: BIBLIOTECA DIGITAL DE OBRAS RARAS, ESPECIAIS E DOCUMENTAÇÃO HISTÓRICA DA USP. Capturado em 24 jul. 2024. Online. Disponível na Internet: https://obrasraras.usp.br/xmlui/handle/123456789/1833?show=full

- BOMTEMPO, José Maria. Compendios de medicina pratica feito por ordem de Sua Alteza Real, e organizados por José Maria Bomtempo, medico de Sua Real Camara.  Rio de Janeiro: Na Regia Officina Typografica, 1815. In: NATIONAL LIBRARY OF MEDICINE. DIGITAL COLLECTIONS. Capturado em 25 jul. 2025. Online. Disponível na Internet: https://collections.nlm.nih.gov/bookviewer?PID=nlm:nlmuid-2543074R-bk

- BOMTEMPO, José Maria. Compendios de materia medica feitos por ordem de Sua Alteza Real e organizados por José Maria Bomtempo, medico de Sua Real Camara. Rio de Janeiro: Na Regia Officina Typografica, 1814.

- BOMTEMPO, José Maria. Memoria sobre algumas enfermidades do Rio de Janeiro e mui particularmente sobre o abuso geral, e pernicioso effeito da applicação da preciosa casca peruviana, ou quina. Escrita no anno de 1814 por José Maria Bomtempo. Rio de Janeiro: Na Typographia Nacional, 1825. In: Trabalhos medicos offerecidos à Majestade do Sr. D. Pedro I, Imperador do Brasil, invicto, augusto, exímio protector das Artes, Sciencias, e Commercio; Solicito e Incansavel na Harmonia, e Progresso Deste Vasto Imperio. Rio de Janeiro: Na Typographia Nacional, 1825. p.0-74. In: NATIONAL LIBRARY OF MEDICINE. DIFITAL COLLECTIONS. Capturado em 24 jul. 2025. Online. Disponível na Internet: https://collections.nlm.nih.gov/bookviewer?PID=nlm:nlmuid-63320940R-bk

- BOMTEMPO, José Maria. Regulamento Interino para a Fisicatura Mor do Imperio do Brasil feito por José Maria Bomtempo. Rio de Janeiro: Na Typographia Nacional, 1825. In: Trabalhos medicos offerecidos à Majestade do Sr. D. Pedro I, Imperador do Brasil, invicto, augusto, exímio protector das Artes, Sciencias, e Commercio; Solicito e Incansavel na Harmonia, e Progresso Deste Vasto Imperio. Rio de Janeiro: Na Typographia Nacional, 1825. p.19-41. In: NATIONAL LIBRARY OF MEDICINE. DIFITAL COLLECTIONS. Capturado em 24 jul. 2025. Online. Disponível na Internet: https://collections.nlm.nih.gov/catalog/nlm:nlmuid-63320940R-bk

- BOMTEMPO, José Maria. Correspondencia. Imperio do Brasil. Diario Fluminense, Rio de Janeiro, v.9, n.2, p.8-9, quarta-feira 3 jan. 1827. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 5 ago. 2025. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/706744/2366

- BOMTEMPO, José Maria. Carta do Sr. José Maria Bomtempo. O Propagador das Sciencias Medicas, ou Annaes de Medicina, Cirurgia, e Pharmacia; para o Imperio do Brasil. Rio de Janeiro: na Typographia de P. Plancher-Seignot, tomo primeiro, p. 288-289, 1827. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 5 ago. 2025. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/701262/290

- BRASIL. Decreto de 12 de abril de 1809. In:  Presidência da República. Secretaria-Geral. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Capturado em 7 ago. 2025. Online. Disponível na Internet: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Atos/dim/1809/DIM-12-4-1809.html

- DISCURSO. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, anno XVIII, n.8, p.3, 9 de janeiro de 1843. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 13 ago. 2025. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/364568_03/4165

- EXPOSIÇÃO ao respeitável publico que faz Jose Maria Bomtempo das falsidades e contradicções contra ele publicadas no artigo correspondência do n.3 do Spectador Brasileiro deste anno (1827) assinado pelo Sr. Sigaud. Rio de Janeiro, na Typographia Imperial e Nacional, 1827.

- FEITAL, J. M. de N. Elogio historico do Dr. Bomtempo lido na augusta presença de S. M. I., e na sessão annual da Academia Imperial de Medicina, pelo Dr; J. M. de N. Feital. Archivo Medico Brasileiro. Gazeta mensal de Medicina, Cirurgia, e Sciencias Acessórias, Rio de Janeiro, tomo IV, n. V, p.116-119, fev.1848. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 21 jul. 2025. Online. Disponível na internet: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/700347/1037  

- FERREIRA, Luiz Otávio. Negócio, política, ciência e vice-versa: uma história institucional do jornalismo médico brasileiro entre 1827 e 1843. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v.11, supl.1, p.93-107, 2004. Capturado em 5 ago. 2025. Online. Disponível na Internet: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/gTSrVs3mYXZdQMy3gQLzxxN/?format=pdf&lang=pt

- FERREIRA, Luiz Otávio. João Vicente Torres Homem: Descrição da Carreira Médica no Século XIX. PHYSIS-Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.4, n.1, p.57-77, 1994. Capturado em 14 jul. 2025. Online. Disponível na Internet: https://www.scielo.br/j/physis/a/yyd546qDJh3vbBf8gcrxHFv/?format=pdf&lang=pt

- FERREIRA, Luiz Otávio; FONSECA, Maria Rachel Fróes da; EDLER, Flávio. A Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro no século XIX: a organização institucional e os modelos de ensino. In: DANTES, Maria Amélia M. (Org.). Espaços da Ciência no Brasil: 1800-1930. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2001. pp.59-80.

- FREITAS, Ricardo Cabral de. Ardentes trópicos: febres e saúde pública no Brasil joanino. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Programa Nacional de Apoio à Pesquisa. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2018. pp.3-36. Capturado em 7 ago. 2025. Online. Disponível na Internet: https://www.gov.br/bn/pt-br/atuacao/pesquisa-e-editoracao/programa-nacional-de-apoio-a-pesquisa/pnap-2017/ricardo-freitas-artigo-final.pdf

- JOSÉ Maria Bomtempo. In: GENI. Capturado em 14 ago. 2025. Online. Disponível na Internet: https://www.geni.com/people/Jos%C3%A9-Maria-Bomtempo/6000000179728131832

- JOSÉ Maria Bomtempo. In: BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario Bibliographico Brazileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1893. v.5. p.39. In: BIBLIOTECA DO SENADO FEDERAL. Capturado em 24 jul. 2025. Online. Disponível na Internet: https://www2.senado.leg.br/bdsf/item/id/221681

- LEMOS, Maximiano. História da medicina em Portugal. Doutrinas e Instituições. v.II. Lisboa: Manoel Gomes Editor, 1899. In: INTERNET ARCHIVE. Capturado em 13 ago.2025. Online. Disponível na Internet: https://archive.org/details/b24873688_0002/page/n5/mode/2up?q=Bomtempo

- MUZI, Hercules Octavianno. Correspondencia. Astrea, Rio de Janeiro, n.88, p.356, 23 de janeiro de 1827. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 14 ago. 2025. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/749700/358

- REQUERIMENTO encaminhado ao Ministério do Império, solicitando mercê. 1813. (BN)

- SANTOS, Laura Carvalho dos. Homens e Natureza: saberes e usos de plantas medicinais a partir dos relatos do viajante Antônio Moniz de Souza. Salvador (1808-1828). Dissertação (Mestrado em História), Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2008. Capturado em 24 jul. 2025. Online. Disponível na Internet: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/11379

- SANTOS FILHO, Lycurgo de Castro. História Geral da Medicina Brasileira. São Paulo: HUCITEC/EDUSP, 1991. v. 2. (BCOC)

- SIGAUD, José Francisco Xavier. RESPOSTA ao Snr. J. M. Bomtempo.  O Propagador das Sciencias Medicas, ou Annaes de Medicina, Cirurgia, e Pharmacia; para o Imperio do Brasil. Rio de Janeiro, tomo primeiro, 1º anno, n.1, p.259-287, 1827. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 6 ago. 2025. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/701262/261

- SIGAUD, J. F. Da enfermidade do Illmo. Snr. Brigadeiro Luiz Pereira da Nobrega de Souza Coutinho, Presidente da Camara dos Deputados do Imperio do Brasil, Ajudante de Campo de S.M. o Imperador, etc. etc.; seguida da Refutação das Cartas do Doutor José Maria Bomtempo. O Propagador das Sciencias Medicas, ou Annaes de Medicina, Cirurgia, e Pharmacia; para o Imperio do Brasil. Rio de Janeiro, tomo primeiro, 1º anno, tomo primeiro, n.1, p.162-190, 1827. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 5 ago. 2025. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/701262/164

Ficha técnica

Pesquisa - Aline de Souza Araújo França, Mª Rachel Fróes da Fonseca.

Redação - Aline de Souza Araújo França. 

Forma de citação

BOMTEMPO, JOSÉ MARIA. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 16 set.. 2025. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario

 


Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)