ARAGÃO, HENRIQUE DE BEAUREPAIRE ROHAN

De Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
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Outros nomes e/ou títulos: Aragão, Henrique

Resumo: Henrique de Beaurepaire Rohan Aragão nasceu em 21 de dezembro de 1879, na Rua da Praia na cidade de Niterói, então província do Rio de Janeiro. Doutorou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em março de 1905, com a tese intitulada “Ensaios de sorotherapia nas molestias produzidas por germens não cultiváveis”. Foi auxiliar estudante no Instituto Soroterápico Federal, onde depois foi assistente (1908), professor do Curso de Aplicação, chefe de serviço (1919) e diretor (1942-1949). Faleceu, na cidade do Rio de Janeiro, em 26 de fevereiro de 1956.

Dados pessoais

Henrique de Beaurepaire Rohan Aragão nasceu em 21 de dezembro de 1879, na Rua da Praia na cidade de Niterói, então província do Rio de Janeiro. Era filho de Francisco Pires de Carvalho Aragão e Elisa de Beaurepaire Rohan Aragão. Seu avô materno foi o Marechal Henrique de Beaurepaire Rohan (1812-1894), que foi presidente de províncias, ministro da Guerra, referência no campo da cartografia brasileira, e autor do "Dicionário de Vocábulos Brasileiros".

Casou com Maria Amelia das Chagas Dória (1890-1930), com quem teve seis filhos, Luiza, Vera, Henrique, Mário, Luiz e Maria.

Foi agraciado com a medalha Nocht pelo Bernhard Nocht Institute for Tropical Medecine (Hamburgo, Alemanha).

Faleceu, na cidade do Rio de Janeiro, em 26 de fevereiro de 1956.

Trajetória profissional

Henrique de Beaurepaire Rohan Aragão iniciou seus estudos no Instituto João Kopke, e depois no Gymnasio Nacional, no Rio de Janeiro, onde concluiu seus estudos em 1898. Ingressou em 1898 na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tendo se doutorado em março de 1905, com a tese intitulada “Ensaios de sorotherapia nas molestias produzidas por germens não cultiváveis”.

Ainda estudando na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1903, ingressou como auxiliar estudante no Instituto Soroterápico Federal, onde depois foi assistente (1908), professor do Curso de Aplicação, chefe de serviço (1919) e diretor (1942-1949). Henrique Aragão aposentou-se, em 1950, do então denominado Instituto Oswaldo Cruz, e recebeu, em 1954, o título honorário de diretor emérito da instituição.

Foi durante sua gestão, como diretor em Manguinhos, que foi criada a estação de biologia marinha, na Ilha de Pinheiro, e o horto de plantas medicinais foi transformado em uma seção de estudo da vegetação. Buscando ampliar a presença da instituição no interior do país, aproveitou elementos do Serviço de Estudo das Grandes Endemias, que havia sido desenvolvido por Evandro Chagas, e criou os postos para estudo de esquistossomose em Pernambuco, de doença de Chagas em Bambuí, Minas Gerais (posteriormente Posto Emmanuel Dias), onde foi implantada a profilaxia da doença por meio de inseticidas, e o de estudo da bouba, no Estado do Rio de Janeiro. A instituição passou por uma reestruturação organizacional, com a definição de oito divisões responsáveis por suas seções especializadas. Pelo regimento, de 1942, foi criada a Divisão de Zoologia Médica, composta pelas seções de Protozoologia, Entomologia e Helmintologia (SANTOS, 2020). Foi, também, durante sua gestão à frente do Instituto Oswaldo Cruz, que sua Divisão de Microbiologia e Imunologia passou a fabricar a partir de 1943, a penicilina, na forma de ampolas injetáveis (com o produto purificado) e na forma bruta, tornado a instituição pioneira no país.

Dedicou-se, ainda em 1907, ao estudo da malária aviária no pomobo, tendo realizado uma grande descoberta, a do ciclo exoeritrocitário do hematozoário (Haemoproteus columbae). Dessa descoberta surgiu um importante trabalho do Instituto Oswaldo Cruz, e também o surgimento de um outro ramo de conhecimento, a protozoologia, de uma seção de protozoologia na instituição.  E antecipou, assim, a evidência da ocorrência do ciclo também na malária humana, que viria a ser confirmada, muito depois, por Percy Ciril Claude Garnham (1901-1994) ao descrever o ciclo hepático do plasmódio (REZENDE, 2009).

Em Manguinhos, dedicou-se ao estudo da peste bubônica e à preparação do soro anti-estreptocócico.

Depois fez estudos sobre a peste que, então acometia o Rio de Janeiro e o porto de Santos.

Henrique de Beaurepaire Rohan Aragão dedicou-se ao estudo do vírus da febre amarela, e por ocasião de uma epidemia da doença, em 1928, preparou uma vacina. E entre os anos de 1937 e 1938, dirigiu o Serviço Especial de Febre Amarela de São Paulo.

Foi, também, professor no Curso de Malária da Fundação Rockefeller e no Curso de Higiene e Saúde Pública, anexo à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

Henrique de Beaurepaire Rohan Aragão, ao longo de sua trajetória como pesquisador, dedicou-se aos estudos sobre protozoários, vírus, bactérias e ixodídeos (carrapatos), tendo suas descrições dos vírus da varíola, da catapora e da varíola bovina se tornado referências no campo científico.

Henrique de Beaurepaire Rohan Aragão, em seu estudo sobre o vírus da varíola, teve a colaboração do zoólogo alemão Stanislas von Prowazek (1875-1915), que viera para o Brasil, por convite de Oswaldo Cruz, para passar seis meses no Instituto Oswaldo Cruz. Em 1909, o cientista alemão retornou a seus país, tendo convidado Henrique Aragão para estagiar na Alemanha. Em 1909 Henrique Aragão viajou para a Europa, tendo realizado estudos sob a orientação de Richard Goldschmidt (1878-1958), no Münchener Zoologischen Institut, dirigido por R. Hertwig, e na Estação de Hidrobiologia Marinha do Institut de la Mer de Villefranche (França), dirigida por Michael Davidoff (1852-1933). retornando para o país em 1910.

Realizou, também, estudos sobre haemogregarina e a espiroquetose em aves, dos quais resultou a produção de uma vacina contra a espiroquetose, na qual empregou, pela primeira vez, o formaldeído como esterilizante. Seu modelo foi utilizado, posteriormente, na fabricação das vacinas de pólio e de tifo.

Dedicou-se, também, à profilaxia de malária, tendo colaborado com o Instituto de Malariologia, instalado em 1949, em São Bento, Niterói, que depois foi transferido para Belo Horizonte, tornando-se, posteriormente no Centro de Pesquisas René Rachou.

Aposentado, dedicou-se aos estudos sobre a classificação dos ixodídeos (carrapatos), tendo publicado diversos artigos apresentando a descrição de novas espécies e a sistematização de sua classificação.

Henrique Aragão dedicou-se à virologia, desenvolvendo estudos sobre o vírus do mixoma dos coelhos, que abriram um importante campo de aplicação prática, e contribuíram expressivamente para o mundo científico. A mixomatose em coelhos, que acometia os coelhos, havia sido descrita, em 1896, por Giuseppe Sanarelli (1864-1940), em Montevidéu. Em 1911, em seu laboratório, estudando esta enfermidade, constatou que esta era produzida por um vírus, o qual poderia ser transmitido de um animal para outro, por meio da picada de insetos, descoberta esta que alcançou repercussão internacional, beneficiando especialmente a Austrália que sofria com a praga de coelhos que destruía sua agricultura (REZENDE, 2009). Em 1919, o cientista de Manguinhos indicou, ao governo da Austrália, a utilização do vírus como arma biológica, para debelar a praga de coelhos. Embora sua sugestão não tenha sido totalmente aceita inicialmente, Henrique Aragão enviou amostras do vírus, para a Austrália, as quais acabaram controlando a população de coelhos na praga ocorrida em 1950.

Em 1922, realizou estudos sobre a leishmaniose tegumentar, tendo sido o pioneiro em demonstrar a possibilidade de sua transmissão por flebótomos. Descreveu a transmissão da doença pelo mosquito Phlebotomus (Lutzomyia) intermedius, e esta sua descoberta foi confirmada, posteriormente, por ocasião da epidemia de leishmaniose, em 1927, em Santa Tereza, na cidade do Rio de Janeiro.

Em suas pesquisas sobre as doenças eruptivas virais da infância, conseguiu constatar que a varicela e o alastrim eram causados por vírus distintos (REZENDE). Dedicou-se ao estudo e profilaxia de malária, tendo colaborado com o Instituto de Malariologia, instalado em 1949, em São Bento, Niterói, que depois foi transferido para Belo Horizonte, tornando-se, posteriormente no Centro de Pesquisas René Rachou.

Foi membro de diversas sociedades científicas brasileiras e estrangeiras, como a Academia Brasileira de Ciências, a Academia Nacional de Medicina, eleito em 16 de novembro de 1934, o Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a Sociedade Brasileira de Higiene, e presidente de Honra da SBPC. Entre as estrangeiras, foi representante brasileiro na UNESCO, sócio da Société de Pathologie Exotique (Paris), e da Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene (Londres).

Integrou e foi presidente do Conselho Nacional de Saúde, do Centro Internacional de Leprologia, do Conselho de Economia do Estado do Rio de Janeiro, do Conselho Técnico da Capital Federal.

No campus da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, foi inaugurado em 1960 o Pavilhão Henrique Aragão, também referido como como SNFA, Pavilhão da Febre Amarela e Laboratório de Febre Amarela. Igualmente em sua homenagem, foram realizados dois seminários, tendo sido o primeiro realizado por ocasião do centenário de seu nascimento, em 1979, e o segundo em 2007, por ocasião da comemoração do centenário de sua descoberta do ciclo exoeritrocitário do parasito da malária (REZENDE). Foi instituída a “Medalha Henrique Aragão”, que é entregue a pesquisadores por sua excelência na pesquisa, no ensino e na aproximação entre academia e serviços de saúde

Produção intelectual

- “Ensaios de sorotherapia nas molestias produzidas por germens não cultiváveis”. These apresentada á Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 23 de Março de 1905 [...] Afim de obter o grao de Doutor em medicina. Rio de Janeiro: Typ. Carvalhaes, 1905.

- “Pyroplasmose equina”. Ann. Inst. Manguinhos, v.1, n.1, p.4, set. 1906.

- “Sobre o cyclo evolutivo do halteridio do pombo: (1 e 2 notas)”. Rio de Janeiro: Typ. Besnard Frères, 1907.

- “Protozoários e ixodídeos : collectâneas]”. Rio de Janeiro: [s.n.], 1908-1918.

- “Mais uma nova especie de carrapato brazileiro: Amblyomma mantiquirense (nov. esp.)”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXII, n.26, p.251-252, jul. 1908.

- “Sobre o cyclo evolutivo e a transmissão do Hemoproteus culumbae”. Rev. med. S. Paulo, v.11, n.20, p.409-416, out. 1908.

- “Sobre o cyclo evolutivo e a transmissão do Hemoproteus culumbae”. Rev. Med. S. Paulo, v.11, n.20, p.416-419, out. 1908.

- “Ueber den entwicklungsgang und die übertragung von Haemoproteus columbae : vorläufige mitteilung”. Arch. Protistenk, v.12, p.154-167, 1908; Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.53, n.2/4, p.157-167, 1955.

- “Mais um novo carrapato brazileiro Amblyomma pseudo-concolor (nov. esp.)”. Rio de Janeiro: Typ. Besnard Frères, 1908.

- “Algumas novas especies de carrapatos brasileiros”. Rio de Janeiro: Typ. Besnard Frères, 1908.

- “Contribuição para o estudo dos parazitas intraglobulares dos lacértidas and Pl. tropiduri n. sp.: Plasmodium diploglossi n. sp., Plasmodium tropiduri n.sp.”. Com Arthur Neiva. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.1, p.44-50, 1909.

- “Sobre a Amoeba diplomitotica n. sp.: contribuição para o estudo da divizão nuclear nas amebas”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.1, n.1, p.33-43, abril 1909.

- “Pesquizas sobre a Polytomella agilis n. g., n. sp”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.2, n.2, p.42-57, 1910.

- “Sobre o microbio do myxoma dos coelhos (nota preliminar)”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXV, n.47, p.471, dez. 1911.

- “Observações sobre algumas hemogregarinas das aves”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.3, p.54-64, 1911.

- “Soroterapia e vacinação na espiroquetoze das galinhas”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.3, n.1, p.3-39, 1911.

- “A propósito do alastrim (communicação preliminar)”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXV, n.11, p.101-103, mar. 1911.

- “Estudos sobre alastrim”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.3, p.309-319, 1911.

- “Notas sobre ixódidas brasileiros”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.3, p.145-194, 1911.

- “Noticia sobre o Nyctotherus cordiformis Stein”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.4, n.1, p.125-129, 1912.

- “Contribuição para a sistematica e biolojia dos ixódidas: Partenojeneze em carrapatos: Amblyomma agamum n. sp”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.4, n.1, p.96-119, 1912.

- “Noticia sobre o Nyctotherus cordiformis Stein”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.4, n.1, p.125-129, 1912.

- “Sobre uma nova entamoeba humana (Entamoeba brasiliensis n. sp.)”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXVI, n.7, p.61-62, fev. 1912.

- “Nota sobre os ixodidas collecionados durante a expedição do sr. coronel Rondon nos estados de Goyaz e Matto Grosso pelo snr. dr. Murillo de Campos, medico da expedição: nova especie de Amblyomma - A. conspicuum”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXVI, n.41, p.429-430, nov. 1912.

- “Sobre o "Granuloma venereum " e o seu microbio (nota prévia)”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXVI, n.28, p.283-285, jul. 1912.

- “Sobre um novo treponema encontrado em ulceras: Treponema minimum n. sp. / pelos Drs. H. de Beaurepaire Aragão e Gaspar Vianna”. Rio de Janeiro: [s.n.], 1913.

- “Sobre o tratamento do "Granuloma venereum" pelo tartaro emético”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXVII, n.5, p.41-42, fev. 1913.

- “Nota sobre algumas coleções de carrapatos brasileiros”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.5, n.3, p.263-270, 1913.

- “Pesquizas sobre o granuloma venereo”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.5, n.2, p.211-236, 1913.

- “Granuloma tropical”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXVII, n.15, p.148, abr. 1913.

- “Nota sobre as schizogonias e gametogonias dos trypanosomos”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, n. 27, p.271-272, jul. 1913.

- “Sobre a Entamoeba brasiliensis”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.6, p.5-10, 1914.

- “Necrologia: professor S. von Prowazek”. Archivos brasileiros de Medicina, Rio de Janeiro, v.5, p.167-169, 1915.

- “Pesquizas sobre o Copromastix prowazeki n. g. n. sp.”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.8, p.64–67, 1916.

- “Pesquizas sobre o Copromastix prowazeki n. g., n.sp.”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.8, n.2, p.64-67, 1916.

- “Pesquisas sobre o " Hemoproteus columbae ". Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXX, n.45, 46, p.353-354, 361-362, nov. 1916.

- “Copromastix prowazeki, n. g. - n. sp. (Nota prévia)”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXX, n.7, p.49, fev. 1916.

- “Algumas observações relativas ás endamebas dysentericas”.             Rev. Soc. Bras. Sci., n.1, p.59-64, 1917; Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXI, n.13, 14, p.105-106, 113-114, mar./abr. 1917.

- “Some observations on the dysenteric endamoebae”. New Orleans Med. Surg. J., v.70, p.374-382, 1917.

- “Espirochetose (treponemose) das gallinhas (Sorotherapia, vaccinação, vaccinotherapia, chimiotherapia e prophylaxia)”. Rev. Vet. Zootech, v.8, n.1, p.3-10, 1917.

- “Algumas observações relativas ás endamebas dysentericas”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXI, n.13, 14, p.105-106, 113-114, mar./abr. 1917; Rev. Soc. Bras. Sci., n.1, p.59-64, 1917.

- “Sobre a presença do espirochoeta icterohemovihagiae nos ratos no Rio de Janeiro”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXI, n.39, p.329-330, set. 1917.

- “Notes on granuloma venereum”. New Orleans Med. Surg. Journal., v.70, p.369-374, 1917

- “Febre amarella e ictericia epidemica: orientação para uma therapeutica racional”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXI, n.48, p.408-411, dez. 1917.

- “Considerações sobre as endamebas parasitas do intestino humano”. São Paulo: Pocai & C: Instituto Bacteriológico de S. Paulo, 1918.

- “Notas ixodidologicas”. Rev. Mus. Paul., v.10, n.1, p.377-417, 1918.

- “A propósito da gripe (nota prévia)”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXII, n.45, p.353-356, 1918.

- “Classificação dos hemosporídios”. Memórias do Instituto Butantan, São Paulo, v.1, p.167-179, 1918.

- “Necrologia: Dr. Theodoro Bayma”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, n.16, p.367-368, nov. 1918.

- “Breves considerações sobre a babesiose e a anaplasmose bovinas”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXIII, n.2, p.9-10, jan. 1919.

- “Trabalhos originaes sobre o microbio do Granuloma venerium”. 2. Boletim, n.8., Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1921; 2. Boletim, n.2., Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1921; 2. Boletim, n.1., Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1921; 2. Boletim.... Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1921.

- “Sobre o microbio do "Granuloma venerium". Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXIII, n.10, p.74-77, 1919.

- “Primeiros resultados do tratamento da febre amarella pelo neo-salvarsan (nota prévia)”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXIII, n.26, p.201, jun. 1919.

- “Sobre a pretensa identidade entre Ornithodoros rostratus Aragão, 1911 e Ornithodoros turicata Duges, 1876”. Arch. Esc. Sup. Agric. Med. Vet., v.3, n.1/2, p.1-5, dez. 1919.

- “Transmissão do virus do myxoma dos coelhos pelas pulgas”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXIV, n.46, p.753-754, nov. 1920.

- “A proposito da Polytomella agilis Arag.”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXV, n.9, p.107, fev. 1921.

- “Ornithodoros brasiliensis n. sp.”. 1922.

- “Estudos sobre os Blastocystis”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.15, n.1, p.240-250, 1922.

- “Transmissão da leishmaniose no Brazil pelo Phlebotomus intermedius”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXVI, n.11, p.129-130, mar. 1922.

- “Pesquizas sobre Blastocystis”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXVI, n.5, p.58-60, 1923.

- “Palestra sobre leishmaniose”. Sci. Med., v.5, n.3, p.121-132, mar. 1927.

- “Myxoma dos coelhos”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.20, n.2, p.225-235, 1927.

- “Leishmaniose tegumentar e sua transmissão pelos phlebotomos”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.20, n.2, p.177-186, 1927.

- “O hematozoario do paludismo”. Archivos Brasileiros de Medicina, Rio de Janeiro, v.17, n.4, p.260-264, 1927.

- “Evolution de l’Haemoproteus columbae et du Trypanosoma hannai dans la Lynchia maura Bigot”. C. R. Soc. Biol., v.97, n.25, p.827-829, 1927.

- “O hematozoario do paludismo”. Archivos Brasileiros de Medicina, Rio de Janeiro, v.17, n.4, p.260-264, 1927.

- “Sur un flagellé du latex de Maniot palmata, Phytomonas françai n. s.p.". C. R. Soc. Biol., v.97, n.27, p.1077-1080, 1927.

- " Relatório a respeito de algumas pesquizas sobre a febre amarella".  Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, n.2, p.23-34, 1928.

- “Relatorio sobre as theses apresentadas sobre o thema V (aspectos regionaes das molestias produzidas por espiroquetas no Brasil)”. Sci. Med., v.6, n.4, p.160-172, jan./dez. 1928.

- “Über Phytomonas françai (einen neuen flagellaten des milchsaftes von Maniot palmata)". Hamburg : Hamburgische Universitat, 1927?.

- “Observações sobre a febre amarella no Brasil”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XLII, n.27, p.727, 1928.

- " Recherches sur la fièvre jaune". C.R. Soc. Biol., v.99, n.30, p.1341-1343, 1928.

- " Transmissão da leishmaniose pelos phlebotomos". Folha Medica, v.9, n.2, p.13-15, jan. 1928.

- “Recherches sur la fièvre jaune". Bull. Off. Int. Hyg. Publ., v.20, n.1, p.1584-1589, 1928.

- “Possibilidade da infecção de aedes aegypti machos com virus da febre amarela”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XLIII, v.43, n.24, p.671, 1929.

- “Sobre a transmissão do virus da febre amarella pelas fezes de mosquitos infectados”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, supl. 8, p.101-104, 105-108, jun. 1929; C. R. Soc. Biol., v.102, n.26, p.53-54, 1929; Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XLIII, n.24, p.669-671, jun. 1929.

- “Febre amarella experimental do Brasil”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XLIII, n.30, p.849-855, jul. 1929.

- “Sobre a infecção do M. RHESUS pela deposição de fezes de mosquitos infectados sobre a pelle ou na conjuctiva ocular integras”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, supl.9, p.133-135, 1929.

- “Possibilidade da propagação directa da febre amarella de Stegomya a "Aedes aegypti" sem intervenção do homem”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XLIII, n.31, p.885, ago. 1929.

- “Sobre o tempo necessario para que stegomyias infectados excretem fezes virulentas”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, suppl.9, p.139-141, 1929.

- “Sobre o poder infectante da haemolympha de mosquitos contaminados com o virus da febre amarela”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, supl.10, p.251-252, 1929.

- “Infecção do Aedes aegypti macho e possibilidade de propagação da febre amarella de stegomyia a stegomyia sem passagem pelo homem”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, supl.9, p.190-192, 1929.

- “Transmissão da febre amarella pelos mosquitos”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XLIII, n.49, p.1481-1484, dez. 1929.

- “Possibilité de l’infection d’Aedes aegypti males par le virus de la fièvre jaune". C. R. Soc. Biol., v.102, n.26, p.54-56, 1929.

- “Transmission de la fièvre jaune par l’application de fèces de moustiques infectés sur la peau et la muqueuse oculaire intactes". Com Angelo Moreira da Costa Lima. C. R. Soc. Biol., v.102, n.29, p.477-478, 1929.

- “Sur le temps minimum nécessaire aux stégomuies infectées pour excueter des fèces virulentes". Com Angelo Moreira da Costa Lima.  C. R. Soc. Biol., v.102, n.29, p.478-480, 1929.

- " Yellow fever virus: transmission of brazilian strains to Macacus rhesus and Macacus cynomolgus - preliminary report". Journal Amer. Med. Ass., v.92, n.7, p.550-551, feb. 1929.

- " Infection des Aedes aegypty males avec les virus de la fièvre jaune".             C. R. Soc. Biol., v.102, n.29, p.476, 1929.

- " Modernas acquisições sobre a febre amarella experimental". Archivos de Hygiene, v.3, n.2, p.5-22, set. 1929.

- " Possibilité de la transmission directe de la fièvre jaune, de stégomyie a stégomyie". C. R. Soc. Biol., v.102, n.29, p.474-475, 1929.

- “Nouvelles expériences sur la fièvre jaune: quantité de virus chez le moustique". C. R. Soc. Biol., v.104, n.20, p.619-622, 1930.

- "Novas experiencias sobre a febre amarella". Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.23, n.2, p.99-101, fev. 1930.

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Ficha técnica

Pesquisa - Mª Rachel Fróes da Fonseca.

Redação - Mª Rachel Fróes da Fonseca. 

Forma de citação

ARAGÃO, HENRIQUE DE BEAUREPAIRE ROHAN. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 2 jun.. 2025. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario

 


Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)