NEIVA, ARTHUR

De Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
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Outros nomes e/ou títulos: Neiva; Neiva, Artur

Resumo: Arthur Neiva nasceu na cidade de Salvador, então província da Bahia, em 22 de março de 1880. Doutorou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1903, com a tese intitulada “Da Stovania”.  Nesta instituição foi professor da cadeira de história natural médica e parasitologia. Foi auxiliar técnico, assistente, chefe de serviço no Instituto Oswaldo Cruz. Dirigiu o Serviço Sanitário de São Paulo (1916-1920), o Museu Nacional (1923-1927), e o Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal (1928). Faleceu no Rio de Janeiro, em 6 de junho de 1943.

Dados pessoais

Arthur Neiva nasceu na cidade de Salvador, então província da Bahia, em 22 de março de 1880. Era filho de João Augusto Neiva, que foi deputado federal, e de Ana Adelaide de Paço Neiva.

Foi casado com Justina Hehl Neiva, com quem teve três filhos, Arthur Hehl Neiva (1909-1967), Ilka Hehl Neiva e Gilda Hehl Neiva.

Faleceu no Rio de Janeiro, em 6 de junho de 1943, aos 63 anos de idade.

Trajetória profissional

Arthur Neiva realizou os primeiros estudos, em Salvador, no Colégio São Salvador. Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia onde estudou até o segundo ano. Cursou os demais anos do curso médico na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tendo concluído o curso nesta instituição, em 1903, com a tese intitulada “Da Stovania”.

Ainda estudante de medicina, fez parte de uma corporação acadêmica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, que se reuniu, em 1903, para angariar fundos para assistência de desamparados prejudicados pela seca que atingia o Rio Grande do Norte (PELOS famintos 1903, p. 2).

Foi nomeado auxiliar acadêmico, em 1903, na Inspetoria de Profilaxia da Febre Amarela, tendo participado da campanha de erradicação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, promovida pela Diretoria-Geral de Saúde Pública, então sob a direção por Oswaldo Cruz.

Ingressou em 1906 como auxiliar técnico no então denominado Instituto Soroterápico Federal, tendo sido efetivado em 1908, como assistente, e depois tornou-se chefe de serviço. Foi integrante do corpo técnico desta instituição, até o ano de 1943, tendo contribuiu especialmente no campo da entomologia, sobretudo nos estudos de anofelinos e outros culicídeos, deles descrevendo várias espécies novas, algumas em colaboração com o cientista César Pinto.

Viajou para Mato Grosso, no início do ano de 1909, juntamente com José Gomes de Faria e Fernando Soledade, acompanhados do protozoologista alemão Stanislaus von Prowazeck (1875-1915).

Foi incumbido para chefiar a campanha de saúde na abertura da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, uma área que na época era inteiramente desabitada, neste período, Arthur Neiva realizou novas observações sobre dípteros hematófogos, contribuindo para as coleções do Instituto Oswaldo Cruz.

Arthur Neiva foi encarregado por Oswaldo Cruz, em 1907, para combater a malária que se espalhava pela bacia do rio Xerém, região essa em que se realizavam os trabalhos de captação de água para o abastecimento do Rio de Janeiro. A partir das observações realizadas nesta campanha, Neiva aprofundou seus conhecimentos sobre os anofelinos, mosquitos do gênero Anopheles, que são importantes vetores da malária, e descreveu uma nova espécie de mosquito. Em 1910 foi o primeiro a apresentar uma demonstração positiva da existência de estirpes de plasmodium, parasitas responsáveis por gerar uma diversidade de formas de malária e por permitir que a doença se adapte a diferentes ambientes e situações. Neiva detectou a resistência do plasmódio à quinina, principal antimalárico da época, o que tornava insuficientes as doses até então empregadas (FONSECA FILHO, 1974).

Realizou, em 1910, uma viagem para Washington, para realizar estudos de entomologia nos mosquitos do continente americano. Nesta ocasião, trabalhou nas coleções do Bureau of Entomology, em Washington.

O Instituto Oswaldo Cruz promoveu a realização de expedições ao interior do país, as quais foram comandadas por médicos e cientistas de seu corpo técnico, que acompanhavam as obras de infraestrutura, com o intuito de reverter os quadros epidêmicos em áreas restritas. Arthur Neiva foi um dos convidados a integrar uma dessas expedições, além de outros cientistas como Benjamin Antônio da Rocha Faria, Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas, Belisario Augusto de Oliveira Penna, entre outros. Uma dessas campanhas, realizada em 1912, que percorreu os estados da Bahia, Pernambuco, Piauí e Goiás, tinha como objetivo a erradicação da malária que comprometia as obras para captação das águas do rio Xerém, dirigidas pelo engenheiro Sampaio Guerra.

O Instituto Oswaldo Cruz indicou, em 1912, Arthur Neiva e Belisario Augusto de Oliveira Penna para percorrer os Estados da Bahia, Pernambuco, Piauí e Goiás, e realizar um estudo sanitário das endemias rurais da região. Partindo de Juazeiro (Bahia) a cavalo, seguiram pela cidade de Petrolina (Pernambuco), atravessaram o sul do Piauí, e tomaram o rumo de sudoeste até o norte de Goiás, onde percorreram várias cidades deste estado. Também percorreram do Porto Nacional (Estado de Tocantins), até a cidade de Goiás, então capital do estado. O trajeto realizado em cinco meses realizou uma travessia de 500 léguas, com uma tropa de trinta e cinco animais (FONSECA FILHO, 1974). As investigações realizadas durante esta expedição resultaram no relatório “Viagem científica pelo norte da Bahia, sudoeste de Pernambuco, sul do Piauí e norte e sul do Goiás”, publicado nas Memorias do Instituto Oswaldo Cruz (1916).

O escritor Monteiro Lobato acompanhou Arthur Neiva em uma expedição à cidade de Iguape (São Paulo), onde se realizava uma campanha contra a malária e ancilostomíase. Na região, Neiva localizou o inseto transmissor da febre amarela nas bromélias locais.

Monteiro Lobato e Arthur Neiva teriam se conhecido entre 1906 e 1909, durante as primeiras campanhas do Instituto Oswaldo Cruz pelo interior do país (IBAÑEZ; RONCON; ALVES, 2012). Monteiro Lobato participou da Comissão de Xerém, que foi um grupo de intelectuais responsável por relatar os feitos da campanha para o jornal O Estado de S. Paulo. A amizade com Monteiro Lobato foi consolidada quando Neiva foi indicado para chefiar o Serviço Sanitário de São Paulo, em 1916, e ambos atuaram na campanha da Liga Pró-Saneamento do Brasil, organização que tinha como finalidade a atuação em prol do saneamento como caminho para a modernização e desenvolvimento da nação. Ao longo dos anos de 1918 a 1942, Neiva e Lobato trocaram correspondências, nas quais trataram de temas relativos às ciências e à saúde pública, e, também sobre o desenvolvimento econômico país.

Em abril de 1914, Arthur Neiva foi nomeado livre-docente da cadeira de história natural médica e parasitologia da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, com a apresentação da tese intitulada “Revisão do gênero Triatoma Lap. Trabalho original especialmente elaborado e apresentado junto a outros  títulos e publicações pelo Dr. Arthur Neiva afim de habilitar-se para a livre docência da Cadeira de Historia Natural Medica e Parasitologia”, relativa a um dos gêneros do barbeiro, o inseto transmissor da doença de Chagas.

Arthur Neiva foi contratado pelo governo argentino para estudar, ao longo de 1915 e 1916, algumas espécies de mosquitos oriundos da região. Neste período, instalou e dirigiu a seção de zoologia e parasitologia do Instituto Bacteriológico, em Buenos Aires. Neiva, juntamente com o médico Belarmino Barbará, seu assistente, realizou uma excursão científica pelo norte da Argentina, tendo constatado, por meio das observações realizadas, que muitas das úlceras e deformações de doentes decorriam de infecções por leishmaniose (CHRONICA, 1916, p. 336). Ainda em Buenos Aires, Arthur Neiva participou da Primeira Conferencia Internacional de Microbiologia e Parasitologia, realizada junto ao Congresso Nacional de Medicina. Ao retornar ao Brasil, Oswaldo Cruz, outros médicos e amigos lhe ofereceram um banquete no Restaurante Assyrio, uma das salas do Teatro Municipal, no Rio de Janeiro, o qual foi amplamente noticiado no Jornal do Commercio. Edição da Tarde (VIDA carioca, 1916, p. 5) e na revista Fon-Fon (NOTAS, 1916, s.p.).

Trechos de uma entrevista na qual foram apresentadas impressões sobre o trabalho de Arthur Neiva em Buenos Aires, foram publicados na Gazeta de Noticias, em 1916. Nesta, Arthur Neiva reconheceu a importância do Instituto Oswaldo Cruz em sua formação. Assim se expressou:

“Todo o esforço que fiz na Republica Argentina (...) foi de acordo com os ensinamentos do meu sabio mestre Dr. Oswaldo Cruz e com os resultados da escola implantada pelo notavel scientista. Eu sabia (...) que qualquer de meus collegas do Instituto de Manguinhos desempenharia com mais realce a commissão para que fui designado”. (OS SCIENTISTAS brasileiros 1916, p. 2).

Uma das pesquisas de Arthur Neiva, realizadas na Argentina, foi publicada pela Imprensa Nacional, em 1941, no formato de livro, intitulado “Excursão científica ao norte da Argentina. Excerptos de um diário - fevereiro a maio de 1916”.

Dirigiu e organizou o Serviço Sanitário de São Paulo entre 1916 e 1920. Neste período montou 41 hospitais na capital e 119 no interior, organizou a higiene rural no Estado de São Paulo, elaborou o primeiro código sanitário do país (NECROLOGIA, 1943, p. 341). Além disso, durante sua gestão foi criada a Inspetoria de Profilaxia Geral e o Laboratório de Higiene da Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, com o apoio e financiamento da Fundação Rockefeller (FARIA, 2002).

A partir de abril de 1917, dirigiu uma campanha contra a malária no interior do Estado de São Paulo. Procurando expandir as atividades do então Instituto Serumterápico do Estado de São Paulo, atualmente conhecido como Instituto Butantan, propôs a criação de um horto botânico, no qual seriam cultivadas plantas medicinais, e seria uma forma de orientar o público quanto à cura de moléstias e combater o charlatanismo. Para dirigir o horto, então denominado Horto Oswaldo Cruz, Neiva convidou o botânico Frederico Carlos Hoehne. As obras do horto foram iniciadas em 1917, e a inauguração oficial foi em janeiro de 1918. O Horto Oswaldo Cruz foi incorporado ao então Instituto Soroterápico de Butantan em 1918 (OLIVEIRA; MENDONÇA; PUORTO, 2005).

A convite do Kitasato Institute, localizado em Tóquio, Arthur Neiva proferiu, em 1920, conferências sobre o desenvolvimento da medicina e da higiene no Brasil. Nesta época, Neiva foi encarregado pelo Governo do Estado de São Paulo, para estudar a organização sanitária do Japão e Estados Unidos, bem como a profilaxia da lepra na Noruega, Filipinas e Havaí (DR. ARTHUR, 1920, p.304).

Arthur Neiva e Ângelo Moreira da Costa Lima, que era professor de entomologia agrícola da Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária e diretor do Serviço de Defesa Sanitária Vegetal do Ministério da Agricultura, foram convocados pela Secretaria de Agricultura de São Paulo, em 1924, para identificar o inseto que estava assolando plantações de café na região. Neiva, quando foi convocado, dirigia por um ano o Museu Nacional. O inseto foi nomeado e identificado como Stephanoderes hampei.  A partir disso, o Governo paulista encarregou Arthur Neiva, Ângelo Moreira da Costa Lima e Edmundo Navarro de Andrade, para realizarem estudos sobre a praga e indicar os meios para combatê-la. Em 10 de junho de 1924 foi entregue a Gabriel Ribeiro dos Santos, secretário do Ministério da Agricultura, o “Relatorio da Comissão Technica sobre a broca do café (Stephanoderes coffeae Hag.)”. O governo optou por compor uma comissão científica incumbida pela campanha contra a broca do café, como ficou popularmente conhecido o inseto, e assim Arthur Neiva foi nomeado seu diretor (SILVA, 2006). Esta comissão foi formalmente extinta no final de 1927, após a criação do Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal, instituição responsável pela realização de pesquisas agrícolas. Em 1928, Arthur Neiva foi contratado pelo governo paulista para ser o diretor-superintendente desta instituição, com o objetivo de iniciar pesquisas sobre doenças parasitárias e de infecções nos animais domésticos. Neiva, que fundou a revista Archivos do Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal, vinculada à instituição, em 1928, permaneceu na direção daquela instituição até 1933.

Arthur Neiva chefiou, ao longo dos anos 1914 e 1925, em São Paulo, uma comissão encarregada de estudar e combater a broca-do-café, causada pelo inseto coleóptero Hypothenemus hempei.

Entre 1923 e 1927, foi diretor do Museu Nacional, do qual era membro correspondente desde o ano de 1917. Em carta a Cesar Magalhães, Arthur Neiva fez uma breve descrição a respeito do seu trabalho à frente da direção do Museu Nacional:

“As publicações do Museu levadas ao extrangeiro como estou fazendo com as Instituições congêneres em número superior a mil, dão a certeza de que o Brasil não é somente a terra clássica dos papagaios, café e das revoluções. A cada centro scientifico onde chega um número dos Archivos, do Boletim, da dispendiosa Fauna Brasiliense ou dos primorosos e caríssimos Quadros Muraes feitos com exemplos brasileiros, confeccionados por artistas nacionaes e impressos no paiz, dão o testemunho de que no Brasil há ordem, civilisação e ambiente scientifico e são eloquentes desmentidos á propaganda negativa feita pelos interessados em nos maldizer sempre que se lhes apresente opportunidade” (CARTA a Cesar Magalhães, 1924).

As publicações referidas por Arthur Neiva eram os Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro, publicados desde o ano de 1876; o Boletim do Museu Nacional, que teve início em 1923, sob a direção de Arthur Neiva; e a obra “Fauna Brasiliense”, de Allypio de Miranda Ribeiro, publicada Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro, em 1915, que era fundamentada nas coleções do Museu Nacional.

Arthur Neiva foi convidado, em dezembro de 1930, por João Alberto Lins de Barros, interventor no Estado de São Paulo, para assumir a Secretaria do Interior do Estado de São Paulo. Uma das ações que realizou enquanto esteve no cargo, foi a da criação do Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo, instituído por meio do decreto estadual nº4.855, de 27 de abril de 1931. Permaneceu pouco tempo neste posto, pois em 12 de fevereiro de 1931 foi nomeado, pelo então presidente Getúlio Vargas, interventor federal na Bahia. Durante o curto período em que atuou como interventor, de abril a agosto de 1931, Neiva desenvolveu serviços sanitários de combate à malária, atuou na profilaxia de doenças, e fundou o Instituto do Cacau da Bahia e adotou medidas administrativas em favor da lavoura cacaueira.

Em janeiro de 1933, tornou-se diretor-geral de pesquisas científicas do Ministério da Agricultura, e organizou algumas instituições vinculadas a este ministério, como o Instituto Tecnológico, o Instituto de Biologia Animal e o Instituto de Biologia Vegetal.

Foi nomeado, em 28 de outubro de 1932, chefe do serviço do Departamento Nacional de Medicina Experimental, órgão responsável por coligir informações e realizar estudos em estabelecimentos nacionais e estrangeiros sobre o desenvolvimento da história natural e ciências afins no Brasil.

Entre 12 de janeiro de 1933 e 14 de novembro de 1933, Neiva foi diretor geral do Serviço de Pesquisas do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio.

Foi eleito deputado à Assembleia Nacional Constituinte, pelo Partido Social Democrático (PSD), da Bahia, em maio de 1933. Elegeu-se deputado federal em 1934, mandato este que se iniciou em maio de 1935, mas foi interrompido em novembro de 1937, por ocasião da instauração do Estado Novo. Enquanto esteve no cargo, foi presidente da Comissão de Agricultura, e membro da Comissão Especial do Código de Águas (1935), da Subcomissão de Reconstrução Econômica Mista de Refirma Econômico-Financeira, da Comissão Especial de Estudos das Obras do Nordeste (1936). Mais tarde, fez parte do conselho consultivo da Coordenação da Mobilização Econômica, organismo criado em setembro de 1942 para orientar a economia de guerra.

Arthur Neiva integrou, juntamente com Antonio Cardoso Fontes, José Carneiro Felippe, João de Barros Barreto Filho e Arlindo Raymundo de Assis, a comissão responsável pela remodelação do Instituto Oswaldo Cruz, estabelecida por meio do decreto-lei nº 82, de 18 de dezembro de 1937, que incorporaria o Instituto Nacional de Saúde Pública ao Instituto Oswaldo Cruz (BRASIL, 1937).

Integrou a Comissão Especial do Código de Águas, da Subcomissão de Reconstrução Econômica, da Comissão Mista de Reforma Econômico-financeira, da Comissão Especial de Estudos das Obras do Nordeste (NECROLOGIA, 1943b).

Arthur Neiva foi diretor do jornal A Nação, publicado no Rio de Janeiro, e dos Archivos do Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal. Foi colaborador de periódicos brasileiros, como a Revista Medica de S. Paulo, Jornal Pratico de Medicina, Cirurgia e Hygiene, Estado de São Paulo, Brazil-Medico, Revista do Brasil, e Bahia Illustrada, e do jornal argentino El Tiempo. Foi fundador e editor da Sciencia Medica. Revista Brasileira de Medicina e Ciências Affins, juntamente com Olympio Arthur Ribeiro da Fonseca Filho e Cesar Pinto, fundada em 1923.

Integrou, juntamente com Adolpho Lutz, o comitê brasileiro no 1er Congrès international d'entomologie, realizado em Bruxelas, de 1º a 6 de agosto de 1910. Participou do comitê do Estado de São Paulo no VIII Congresso Brasileiro de Medicina, evento realizado em 1918. Foi delegado do Brasil na Conferência Preliminar da Proteção de Plantas, organizada em 1926 na cidade de Buenos Aires. Representou o Brasil na IV Conferência Pan-Americana de Higiene, Microbiologia e Patologia, realizada no Rio de Janeiro, de 30 de junho a 30 de julho de 1929 (NECROLOGIA, 1943b).

Integrou sociedades científicas brasileiras e estrangeiras, tendo sido membro da Academia Nacional de Medicina, eleito em 16 de novembro de 1934, membro honorário da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro (1922), da Academia Brasileira de Ciências, da Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, do Instituto de Biologia Vegetal, e membro correspondente da Academia de Letras da Bahia. Entre as associações estrangeiras, foi membro da Entomological Society de Washington, da Sociedad Entomológica Argentina, da Sociedad Argentina de Biología, e secretário da Sociedade Sul-Americana de Higiene.

Foi construído em sua homenagem, entre 1948 e 1951, um pavilhão no campus da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, que recebeu o nome de Arthur Neiva, no qual seriam ofertados cursos.

Ainda como manifestação de homenagem, algumas escolas e ruas receberam o seu nome, como a Escola Municipal de Ensino Municipal Arthur Neiva, em São Paulo, e a Rua Arthur Neiva (Duque de Caxias, Rio de Janeiro), a Rua Dr. Arthur Neiva (Salvador, Bahia), e a Rua Dr. Arthur Neiva, em Butantã (São Paulo).

Produção intelectual

- “Da Stovania. These apresentada á Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro”. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio, 1905.

- “Da Dermatobia noxialis”. Annaes do Instituto de Manguinhos, p.8, 1906.

- “Contribuição ao estudo da biologia da Dermatobia cyaniventris”. Brazil-Medico. Revista semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXII, n.32, p.311-313, 22 de agosto de 1908.

- “Contribuição ao estudo dos dípteros brasileiros. Uma nova espécie de Sabethes”. Brazil-Medico. Revista semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXII, n. 36, p.351-352, 22 de setembro de 1908.

- “Das anofelinas brasileiras. Memoria apresentada ao Sexto Congresso Brazileiro de Medicina e Cirurgia”. Revista Medica de S. Paulo. Jornal pratico de Medicina, Cirurgia e Hygiene, São Paulo, anno XI, n. 22, p.455-459, 30 de novembro de 1908.

- “Contribuição para o estudo dos dípteros. Observações sobre a biologia e sistemática das anofelinas brazileiras e suas relações com o impaludismo. Beitrag zur Kenntniss der Dipteren: beobachtugen über die Biologie unsd Systematik der brazilianischen Anoplhelinen und deren Beziehungen mit der Malaria”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 1(1), p. 69-77, 1909.

- “Eropsis auricincta. Uma nova mutuca, da subfamília: Pangoninae. Eropsis auricincta. Eine neue Tabanidenart aus der Subfamilie: Pangoninae”. Com Adolpho Lutz. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, n.1, v.1, p.11-13, 1909.

- “Contribuições para o conhecimento da fauna indijena de Tabanidas. Beiträge zur Kentniss der einheimischen Tabanidenfauna”. Com Adolpho Lutz. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, n.1, v.1, p.28-32, 1909.

- “Algumas informações sobre o Berne”. Chacaras e Quintaes, São Paulo, v.II, n.1, p.3-8, jul. 1910.

- “Formação da raça do hematozoario do impaludismo rezistente á quinina. Ueber die Bildung einer chininresistenten Rasse des Malariaparasiten”.  Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, n.1, v.2, p.131-140, 1910.

- “Informaçõis sobre a biologia do Cononus megistus Burm. Beitraege zur Biologie des Conorhinus megistus Burm. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, n.2, v.2, p.207-212, 1910.

- “Correspondência entre Arthur Neiva e Henrique da Rocha Lima”. 28/07/1910 a 28/11/1931. Acervo CPDOC/FGV.

- “Notas dipterolojicas. Contribuições para o conhecimento dos dípteros sanguessugas do Noroeste de São Paulo e do Estado de Meto-Grosso. Dipterologische Mitteilungen. Beitraege zur Kenntnis der blutsaugenden Dipteren des States Matto-Grosso und des Nordwestens von São Paulo”. Com Adolpho Lutz. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, n.2, v.3, p.295-300, 1911.

- “Trabalhos do Instituto Oswaldo Cruz. Notas de entomologia medica. 3 novas espécies de reduvidas norte-americanas”. Brazil-Medico. Revista semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXV, n. 44, p.441, 22 de novembro de 1911.

- “Informaçõis sobre a biolojia do Conorhinus megistus Burm.”. Revista Medica de S. Paulo. Jornal pratico de Medicina, Cirurgia e Hygiene, São Paulo, anno XIV, n. 7, p.128-130, 15 de abril de 1911.

- “Contribuição para o conhecimento das espécies do gênero Phlebofomus existentes no Brazil. Zur Kennfnis der brasilianischen Phlebofomusarfen”. Com Adolpho Lutz Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.4, n.1, p.84-95, 1912.

- “Notas dipterolojicas. A propozito da Mydaea pici MACQUART. Dipterologische Mitteilungen. Bemerkungen ueber Mydaea pici MACQUART.” Com Adolpho Lutz. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.4, n.1, p.130-135, 1912.

- “Contribuição para o conhecimento das especies do genero “phlebotomus” existentes no Brazil”. Com Adolpho Lutz. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, anno 12, tomo IV, fascículo I, 1913.

- “Notas sobre um caso de Miiase humana ocasionada por larvas de Sarcophaga pyophila n. sp. Myiasis humana, verursacht durch larven von Sarcophaga pyophila, n. sp.”. Com Gomes de Faria. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.5, n.1, p.16-23, 1913.

- “Informações sobre a biologia da Vinchuca, Triatoma Infestans KLUG. Zur Kenntnis der Biologie der Triatoma infestans KLUG, vulgo Vinchuca”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.5, n.1, p.24-31, 1913.

- “Notas hemipterolojicas”. Hemipterologische Notizen”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.5, n.1, p.74-77, 1913.

- “Contribuições para a biologia das megarininas com descrições de duas espécies novas. Beifräge zur Biologie der Megarhinen und Bechreibung zuel er neuer Arten”. Com Adolpho Lutz.Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.5, n.2, p.129-141, 1913.

- “Trabalhos do Instituto Oswaldo Cruz. Da transmissão do trypanosima Cruzi pela Triatoma sórdida Stal”. Brazil-Medico. Revista semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXVII, n.30, p.309-315, 8 de agosto de 1913.

- “Trabalhos do Instituto Oswaldo Cruz. Infecção de cobayas pela passagem do Trypanosoma equinum através da conjuctiva sã. Nota prévia”. Brazil-Medico, Rio de Janeiro, anno XXVII, n.32, p.333, 22 de agosto de 1913.

- “Trabalhos do Instituto Oswaldo Cruz. Penetração do trypanosomo evansi através da conjunctiva da cobaya. Nota prévia”. Brazil-Medico, Rio de Janeiro, anno XXVII, n.34, p.357, 8 de setembro de 1913.

- “Trabalhos do Instituto Oswaldo Cruz. Multiplicação na vinchuca (“Triatoma infestans Klug”) do trypanosomo do mal de cadeiras. Nota prévia”. Brazil-Medico, Rio de Janeiro, anno XXVII, n.35, p.367, 15 de setembro de 1913.

- “Algunos datos sobre hemípteros hematófagos de la América del Sur, con la descripción de una nueva especie”. Buenos Aires: Museo Nacional de Buenos Aires, 1913.

- “Contribuição para o estudo dos redúvidas hemetofagos I. Notas sobre os redúvidas hemetofagos da Bahia com a descrição de nova espécie. Beitrag zum Studium der blutsaugenden Reduviiden I. Bemerkunngen ueber blutsaugende Reduviiden aus Bahia mit der Beschreibung zweier neuer Arten”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.6, n.1, p.35-39, 1914.

- “Contribuição para o estudo das “Megarhininae”. II. Do “Megarhinus haemorrhoidalis” (Fabricius. 1794). Beitrag zum Studium der “Megarhininae” II. Ueber “Megarhinus haemorrhoidalis” (Fabricius. 1794). Com Adolpho Lutz. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.6, n.1, p.49-57, 1914.

- “As “Tabanidae” do Estado do Rio de Janeiro. Ueber die Tabaniden des Staates Rio de Janeiro”. Com Adolpho Lutz. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.6, n.2, p.69-80, 1914.

- “Contribuições Parazitolojicas: I. Parasitologische Beitraege: I”. Com Aristides Marques da Cunha e Lauro Travassos. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, v.6, n.3, p.180-191, 1914.

- “Informações sobre o berne. Einiges ueber “berne”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.6, n.3, p.206-211, 1914.

- “Trabalhos do Instituto Oswaldo Cruz. Presença em uma localidade do Estado do Rio de um novo transmissor da “Molestia de Chagas” encontrado infectado em condições naturaes.” Brazil-Medico, Rio de Janeiro, anno XXVIII, n.35, p.333-335, 15 de setembro de 1914.

- “Revisão do gênero Triatoma Lap. Trabalho original especialmente elaborado e apresentado junto a outros títulos e publicações pelo Dr. Arthur Neiva afim de habilitar-se para a livre docência da Cadeira de Historia Natural Medica e Parasitologia”. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio, de Rodrigues & C., 1914.

- “Relatório de viagem, em comissão, à cidade de Pelotas”. Rio de Janeiro, 1914.

- “Sobre “Pupipara” ou “Hippoboscidae” de aves brasileiras”. Com Adolpho Lutz e Angelo Costa Lima. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.7, n.2, p.173-199, 1915.

- “O Instituto Oswaldo Cruz. Conferencia feita pelo Sr. Dr. Arthur Neiva na Sociedade de Hygiene e Microbiologia de Buenos Ayres”. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, anno 89, n.358, p.28, 25 de dezembro de 1915.

- “Contribuición al estudio de los anofelinos argentinos”. Semana Medica, Buenos Aires, 1915. Reimpresso In: KRAUS, Rudolf. Memoria informativa Del Instituto Bacteriológico del Departamento Nacional de Higiene, Buenos Aires, p.361-365, 1916.

- “Estudio de algunos anofelinos argentinos y su relación con la malaria”. Com Belarmino Barbará. La Prensa Médica Argentina, Buenos Aires, v.2, n.19, p.257-259, 1915. Reimpresso In: KRAUS, Rudolf. Memoria informativa Del Instituto Bacteriológico del Departamento Nacional de Higiene. Buenos Aires, 1916. pp.375-391.

- “Contribuición al estudio de los artrópodos hematofogos de la Republica Argentina”. Com Belarmino Barbará. Boletin Instituto Bacteriologico, Buenos Aires, v.2, n.2, p.17-35,1916.  Reimpresso In: KRAUS, Rudolf. Memoria informativa Del Instituto Bacteriológico del Departamento Nacional de Higiene. Buenos Aires, 1916. pp.367-374.

- “Algunas consideraciones sobre el estado actual acerca del papel de los insectos en la transmisión de la lepra”. Boletin Instituto Bacteriologico, Buenos Aires, v.2, n.5, p.53-56, 1916. Reimpresso In: KRAUS, Rudolf. Memoria informativa Del Instituto Bacteriológico del Departamento Nacional de Higiene, Buenos Aires, 1916. pp.393-396.

- “Viagem cientifica pelo Norte da Bahia, sudoeste de Pernambuco, sul do Piauhí e de norte a sul de Goiaz”. Com Belisario Penna. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, v.8, n.3, p.74-253, 1916.

- “A oração do Dr. Arthur Neiva”. Correio Paulistano, São Paulo, n.19.270, p.3-4, 4 de março de 1917.

- “Biologia da mosca do Berne (Dermatobia hominis observada em todas as phases). Trabalho do Instituto Butantan”. Com Florencio Gomes. Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, São Paulo, v.18, n.9, p.198-209, setembro de 1917.

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Ficha técnica

Pesquisa - Aline de Souza Araújo França, Mª Rachel Fróes da Fonseca.

Redação - Aline de Souza Araújo França, Mª Rachel Fróes da Fonseca. 

Forma de citação

NEIVA, ARTHUR. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 2 jun.. 2025. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario

 


Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)