PENNA, BELISARIO AUGUSTO DE OLIVEIRA

De Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
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Outros nomes e/ou títulos: Penna, Belisário; Pena, Belisário

Resumo: Belisario Augusto de Oliveira Penna nasceu na cidade de Barbacena, na então província de Minas Gerais, em 29 de novembro de 1868. Doutorou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, em 29 de novembro de 1890, com a tese intitulada “Principaes theorias da febre”. Participou da campanha para erradicara febre amarela, então por Oswaldo, se dedicou ao combate de endemias rurais, como a malária e a ancilostomíase, integrando expedições científicas por diversas regiões do país. Foi inspetor sanitário no Rio de Janeiro, diretor do Departamento de Saneamento Rural, chefe do Serviço de Propaganda e Educação Sanitária, diretor do Departamento Nacional de Saúde Pública, presidiu a Liga Pró-Saneamento do Brasil. Faleceu em 9 de novembro de 1939, de edema pulmonar, na Fazenda de Santa Bárbara, no Estado do Rio de Janeiro.

Dados pessoais

Belisario Augusto de Oliveira Penna nasceu na cidade de Barbacena, na então província de Minas Gerais, em 29 de novembro de 1868. Era filho de Belisario Augusto de Oliveira Penna, o Barão e Visconde de Carandaí, e de Lina Leopoldina Laje Duque Penna. Era sobrinho do presidente Afonso Penna, casado com Maria Guilhermina de Oliveira Penna, irmã de seu pai.

Casou-se em 1890, com Ernestina Rodrigues Chaves, filha do desembargador João Rodrigues Chaves, que fora presidente da província da Bahia, e teve quatro filhos Paulo, Lina, Maria e Celina, e apenas as duas últimas sobreviveram. Após o falecimento de sua esposa Ernestina, por febre amarela, Belisario Augusto de Oliveira Penna se casou, em 1891, com sua então cunhada, Augusta Rodrigues Chaves, com quem teve nove filhos: Ernestina, Eunice, Lygia, João, Julia, Marina e Ondina (gêmeas), Helena e Oswaldo.

Faleceu em 9 de novembro de 1939, de edema pulmonar, na Fazenda de Santa Bárbara, no Estado do Rio de Janeiro.

Trajetória profissional

Belisario Augusto de Oliveira Penna fez os cursos primário e ginasial no Collegio Abilio, na cidade de Barbacena (Minas Gerais), fundado em 1881. Ingressou, em 1886, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, mas seguiu o curso na Faculdade de Medicina da Bahia, tendo se titulado nesta instituição em 29 de novembro de 1890, com a tese intitulada “Principaes theorias da febre”.

Ao final do curso, retornou para Minas Gerais, e clinicou, em 1903, nas cidades de Barbacena e de Juiz de Fora. Em 1903, foi eleito vereador municipal de Juiz de Fora (MG), e como vereador representou o setor comercial daquela cidade e foi relator da comissão de comércio no Congresso Industrial, Comercial e Agrícola, organizado pelo político e industrial João Pinheiro da Silva, em 1903 na cidade de Belo Horizonte (SANTOS, 2012).

Em maio de 1904 transferiu-se para o Rio de Janeiro, com sua família, e nesta ocasião prestou concurso para inspetor sanitário da Diretoria Geral de Saúde Pública, órgão responsável pelas ações no campo da saúde pública. Nesse concurso, a banca examinadora foi presidida por Oswaldo Cruz, e contou com a participação dos médicos Eduardo Chapot Prévost, Henrique da Rocha Lima, Oscar de Souza e José Plácido Barbosa da Silva. Belisário Penna se classificou em 2º lugar, e por meio da portaria de 5 de maio de 1904, foi designado para a 4ª Delegacia de Saúde.

No ano seguinte, Belisario Penna foi designado para trabalhar na 3ª zona de polícia de focos, da Inspetoria de Profilaxia da Febre Amarela, constituída pela região do centro comercial urbano e dos bairros da Saúde e da Gamboa. Em 20 de maio de 1905 propôs um intervalo menor entre as visitas residenciais, tendo sido instituída a revisão semanal, o que ocasionou uma redução drástica de casos de febre amarela. Ainda como chefe da 3ª zona, criou o serviço de profilaxia nas embarcações e nas Ilhas da Baía da Guanabara.

Belisário Penna participou das expedições realizadas ao interior do Brasil, entre maio de 1907 e 1910, a convite de Oswaldo Cruz. Na primeira viagem, Belisario Penna atuou como auxiliar de Carlos Chagas no combate à epidemia de impaludismo na Estrada de Ferro Central do Brasil, ao norte de Minas Gerais, local em que permaneceu por três anos, tendo ido até a localidade de Pirapora (CARVALHO, 2019, p.42). Foi durante essa viagem que Carlos Chagas identificou o Trypanosoma cruzi, e descreveu a etiologia de uma moléstia até então desconhecida, a tripanossomíase americana. Chagas teria, então, enviado o material da descoberta, os espécimes de barbeiros recolhidos, por intermédio de Belisario Penna, para Oswaldo Cruz, para ser analisado no Instituto Oswaldo Cruz, Belisario Penna comentou sobre a descoberta de Carlos Chagas em sua obra “Saneamento do Brasil”:

“Eu tive a fortuna inestimável de estar junto dele, de ser o único presente no momento da descoberta do parasita no intestino do barbeiro, de ter sido o único a receber as primícias de suas impressões e moções, de ter sido quem capturou e lhe forneceu os primeiros barbeiros; de ter sido ainda mais tarde o único presente à descoberta do tripanossoma no sangue humano; de ter sido enfim o seu companheiro para todas as horas durante a primeira fase de seus notáveis estudos.” (PENNA, 1918, p.22)

Em 1910 acompanhou Oswaldo Cruz na consultoria sobre a profilaxia de malária, que impactava de forma importante a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, na região amazônica. Uma segunda expedição foi realizada entre outubro de 1910 e outubro de 1911, quando o então governador do Estado do Pará, João Antonio Luiz Coelho, entrou em um acordo com Oswaldo Cruz, e sua equipe, sobre a realização do combate ao mosquito da febre amarela, seguindo o mesmo modelo de campanha utilizado no Rio de Janeiro. Após o acordo, Cruz retornou à capital federal, onde organizou uma equipe com dez sanitaristas, incluindo Belisario Penna, que regressaria a Belém, e conseguiria a extinção da febre amarela na região (CARVALHO, 2019, p. 43).

Em 1912, Belisario Penna foi indicado, juntamente com Arthur Neiva, do Instituto Oswaldo Cruz, para percorrer os Estados da Bahia, Pernambuco, Piauí e Goiás, e realizar um estudo sanitário das endemias rurais da região. Partiram a cavalo de Juazeiro, ponto terminal da Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco e, pela cidade fronteira de Petrolina, em Pernambuco, atravessaram e norte a sul, do Porto Nacional ao Rio Tocantins, até Goiás. O trajeto completo levou cinco meses, tendo sido uma das maiores expedições em extensão realizadas pelo Instituto Oswaldo Cruz. O relatório desta expedição, intitulado “Viagem Científica pelo Norte da Bahia, sudoeste de Pernambuco, sul do Piauí e de norte a sul de Goiás”, que foi elaborado por Arthur Neiva e Belisario Penna, foi publicado, em 1916, nas Memorias do Instituto Oswaldo Cruz (NEIVA; PENNA, 1916).

Após regressar da expedição com Arthur Neiva, em 1912, Belisario Penna solicitou uma licença, em 1913, por seis meses, sem vencimentos. Assim, viajou por sua própria conta, pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os resultados desta viagem foram relatados no livro “Minas e Rio Grande do Sul: estado da doença e estado da Saúde”, publicado pela Revista dos Tribunais, em 1918. Neste livro, Belisario Penna apresentou comparações econômicas e sanitárias entre os estados, e ressaltou que a diferença estava no cuidado com a saúde que era dispensado em cada região.

Retornou para o Rio de Janeiro somente em 1914, quando reassumiu o posto de inspector sanitário, tendo sido lotado na 5ª delegacia de saúde, que abrangia os subúrbios da Leopoldina, no Rio de Janeiro.

Belisario Penna constatou, em 1916, a existência de um surto de impaludismo na região de Vigário Geral, bairro suburbano carioca, e lá instalou o primeiro posto de profilaxia rural do Brasil

“Trabalhou durante um ano, tendo por único companheiro um guarda sanitário, conseguindo debelar a epidemia e tratar contra verminoses e malária, milhares de pessoas que vinham de toda a parte. Em abril de 1917, ainda no prédio graciosamente cedido, transferiu o posto para Parada de Lucas, e em fins desse ano, para a Penha, ainda em casa cedida pela Irmandade da Penha. Seus auxiliares após a mudança para Penha foram: Benjamin Porto (acadêmico) e o inspetor sanitário Dr, Raul de Almeida Magalhães” (PENNA, s.d., p.4).

Ainda em 1916, Belisário Augusto de Oliveira Penna iniciou a campanha de saneamento do Brasil, convencendo as autoridades governamentais sobre a necessidade do saneamento e da profilaxia rural (LACAZ, 1917). Entre 17 de novembro de 1916 e 23 de janeiro de 1917, foi autor da série intitulada “Saneamento dos Sertões”, publicada no Correio da Manhã, composta de treze artigos, que mais tarde foram coligidos sob o formato de livro, a obra “Saneamento do Brasil”, editada pela Revista dos Tribunaes, em 1918. Em 17 de junho de 1917, Belisario Penna realizou a primeira conferência sobre saneamento da população agrária no Brasil, na sede da Sociedade Nacional de Agricultura. Ainda neste ano, publicou o trabalho “Saneamento da População Agrária do Brasil”, no qual defendeu que a terra é:

“[....] geratriz de todas as indústrias, de todas as riquezas, de tudo, enfim que concorre a nutrição, para a saúde, para o conforto e para o gozo da humanidade – a “terra” – mãe fecunda e eterna, que tratada com o carinho que as mães dispensam aos bons filhos, compensam fartamente os que nela confiam, dando-lhes riqueza, independência e energia moral” (PENNA, 1917, p.8).

O decreto nº 13.000, de 1º de maio de 1918, criou o serviço da quinina oficial, profilático da malária, e o decreto nº 13.001, promulgado na mesma data, dispôs sobre organização das comissões de médicos e auxiliares para o serviço de profilaxia rural. Belisario Penna foi nomeado, em maio de 1918, para o Serviço de Profilaxia Rural, e durante sua atuação neste órgão, foram criados dez postos sanitários nos subúrbios e zonas rurais do então Distrito Federal (SANTOS, 2012).

Foi fundada a Liga Pró-Saneamento do Brasil, em 11 de fevereiro de 1918, por iniciativa de Belisário Penna, que propugnava reformas no campo do saneamento de todas as regiões do país. Neste contexto, Belisario Penna publicou vários artigos sobre educação higiênica, depois reunidos em livros com objetivo de angariar fundos para o movimento. Nesse mesmo ano, Belisario Penna publicou o livro “Saneamento do Brasil: sanear o Brasil é povoal-o; é enriquecel-o; o moralisal-o”, obra em que fez um balanço dos esforços empreendidos pelo Estado nas questões de saúde pública. A Liga Pró-Saneamento do Brasil criou a revista Saúde, com objetivo de difundir o movimento sanitarista, a qual circulou até o ano de 1920, e tinha em seu conselho redator Belisario Penna, Olympio Arthur Ribeiro da Fonseca, Astrogildo Machado, Aristides Marques da Cunha, Mário Magalhães da Silveira, João de Barros Barreto, José Paranhos Fontenelle e Edgard Roquette-Pinto.

O decreto nº 3.987, de 2 de janeiro de 1920, que criou o Departamento Nacional de Saúde Pública e um Código Sanitário, estava inserido no processo de centralização federal dos serviços de saúde no país. Neste contexto, Belisario Penna foi nomeado diretor do Departamento de Saneamento Rural, subordinado ao Departamento Nacional de Saúde Pública, e em 1921, foi promovido à Delegado de Saúde, posto este que ocupou até novembro de 1922, quando se afastou por divergências políticas. Em seguida viajou pelos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Nesta época proferiu duas conferências sobre malária e ancilostomose, em São Paulo, a convite do diretor do então Instituto de Higiene da Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, dirigido por Geraldo Horácio de Paula Souza. Durante sua gestão no Departamento Nacional de Saúde Pública, Belisario Penna instalou, entre os anos de 1920 e 1922, serviços de profilaxia rural em 15 estados.

Em 1921, foi inaugurada, em Manaus, a leprosaria Vila Belisário Penna. Nesta época, o serviço sanitário desta cidade passou a ser realizado pelo Serviço de Saneamento e Profilaxia Rural, sob a direção de Samuel Uchôa que, a convite de Belisário Penna, chefiava o serviço no Amazonas (CABRAL, 2023, p.47)

Publicou, ainda neste ano, seu trabalho intitulado “Clamor da Verdade”, no qual tratou do saneamento brasileiro e do papel da medicina social. No final de 1922, Belisario Penna manifestou abertamente críticas à União, especialmente tendo em vista a insuficiência financeira, o excesso de burocracia e os problemas de incompatibilidade com Carlos Chagas, então diretor do Departamento Nacional de Saúde Pública. Belisario Penna acabou sendo demitido em novembro de 1922, e em seu discurso de despedida, em janeiro de 1923, afirmou que a razão para sua saída decorria do fato dos dirigentes daquele departamento não terem lhe proporcionado boas condições de trabalho, e da extinção da Diretoria de Saneamento e Profilaxia Rural, que fora substituída pela Diretoria de Propaganda (CARVALHO, 2019, p.101).

Após se retirar do Departamento Nacional de Saúde Pública, em 1923, Belisario Penna retornou ao seu posto de Delegado de Saúde, que lhe havia sido atribuído em 1921, durante o governo de Epitácio Pessoa. Nesta época reeditou, por demanda do Governo do Estado de São Paulo, a segunda edição de sua obra “Saneamento do Brasil”, e elaborou dois trabalhos educativos relacionados à saúde, em parceria com a Associação Brasileira de Educação, intitulados “Higiene Brasileira” (1925), direcionado a professores de escolas normais, e “Amarelão e Maleita”, voltado para a educação sanitária e os cuidados com a malária e ancilostomíase, publicado em 1924.

Belisario Penna, em 1924, então diretor de propaganda dos laboratórios Daudt de Oliveira e Cia, apoiou, em carta aberta, as revoltas que haviam irrompido naquele ano, contra o governo de Arthur Bernardes, em Sergipe, Amazonas, e especialmente a revolta tenentista em São Paulo. Belisario Penna foi, então, preso, como relatou seu filho o engenheiro João Fernandes de Oliveira Penna, em uma síntese biográfica sobre o pai:  

“Em agosto de 1924, por haver escrito aos filhos, uma carta aberta, apoiando e justificando a revolução ali (SP), instalada em 5 de julho daquele mesmo ano, foi além de preso, suspenso por prazo indeterminado do cargo de Delegado de Saúde. Ficou preso durante seis meses, suspenso durante 34 meses. Sobre o Rio Grande anunciou duas conferências, uma na sociedade nacional de agricultura em 15 de abril de 1931, tomando parte ativa na Revolução de 1930” (PENNA, 1968, p.7-8).   

Foi reintegrado ao serviço público, em 1927, e em 1929 reassumiu a chefia do Serviço de Propaganda e Educação Sanitária. Nesta época, por demanda do presidente Washington Luiz, percorreu os estados de Minas Gerais, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Dedicou, nesta época, seus estudos à lepra, enfatizando a falta de leprosários e o aumento dos óbitos dos leprosos. Após sua participação na 1ª Conferência Nacional de Educação, realizada pela Associação Brasileira de Educação, em Curitiba, em dezembro de 1927, publicou trabalhos com os temas de saneamento e educação, entre eles, o “Plano de educação higiênica na escola e no lar”, na revista Hygia. Revista Mensal Popular de Medicina e Educação Sanitaria.

Em 1928, Belisario Penna foi requisitado por Getúlio Vargas, ex-ministro da fazenda e então Presidente do Estado do Rio Grande do Sul, para estudar as condições sanitárias e realizar palestras e conferências sobre saúde pública e higiene. Transferiu-se para o sul, onde permaneceu até outubro de 1930, tendo formulado um Plano de Educação Higiênica, e publicado na revista a Hygia, o texto “Passado, Presente e Futuro do Rio Grande do Sul”

Sendo vitoriosa a Revolução de 1930, Getúlio Vargas, então chefe do governo provisório, nomeou Belisario Penna como diretor geral do Departamento Nacional de Saúde Pública, tendo assumido o cargo em 12 de novembro de 1930. Durante sua gestão, e por iniciativa da diretoria de Saneamento Rural, foram instituídos, em 1931, os lactários pela cidade do Rio de Janeiro nos bairros da Penha, Anchieta, Bangu, Jacarepaguá (Lactário Dona Clara), Campo Grande, que se propunham a garantir a alimentação às 800 crianças sob suas guardas, e eram mantidos com as verbas da Associação da Infância organizadas junto a cada lactário (O NATAL, 1932, p.4).

Durante seu período à frente do Departamento Nacional de Saúde Pública, Belisario Penna se empenhou na elaboração de leis que auxiliassem no cuidado com a saúde pública, como o decreto nº 19.604, de 19 de janeiro de 1931, que punia a falsificação dos gêneros alimentícios, o decreto nº 19.605, na mesma data, que fiscalizava a qualidade do café por parte do Departamento Nacional de Saúde Pública, e o decreto nº 19.606 que dispunha sobre a profissão farmacêutica.  

Belisario Penna assumiu, em 1º de setembro de 1931, como ministro interino do Ministério da Educação e Saúde Pública, acumulando com a direção do Departamento Nacional de Saúde Pública. Permaneceu, como interino, por dois breves períodos, entre setembro de 1931 e dezembro de 1932, quando Francisco Campos retornou ao ministério.

Em dezembro de 1931, Penna pede exoneração do cargo, deixando o cargo na Diretoria Nacional de Saúde Pública em 22 de novembro de 1932. Belisário Penna foi substituído pelo sanitarista Raul de Almeida Magalhães, que era do quadro funcional do Instituto Oswaldo Cruz, e indicado pelo médico Washington Pires.

Por meio do decreto nº 22.518, de 8 de março de 1933, foi concedida a Belisario Penna a aposentadoria, com vencimentos integrais, do cargo efetivo de Propaganda e Educação Sanitária do Departamento Nacional de Saúde Pública, que havia solicitado em 1932:

“O Chefe do Govêrno Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, usando das atribuições que lhe conferem o art. 1º paragrafo unico do decreto n. 19.398, de 11 de novembro de 1930, e atendendo aos inestimaveis serviços prestados ao Brasil no desempenho de cargos da Saúde Publica, desde 1904; no de importantes e penosas comissões em quasi todo o pais, desde 1907; na ardorosa e persistente campanha pelo saneamento e educação; atendendo á modificação tecnica que introduziu na profilaxia anticulicidiana da febre amarela, em 1905, que constitue, desde então, a medida profilatica fundamental contra esse mal; atendendo, mais, a ter creado e organizado o Serviço de Profilaxia Rural no Distrito Federal e a Diretoria de Saneamento Rural, bem como ao proveitoso desempenho dado ás funções de diretor geral do Departamento Nacional de Saúde Publica; atendendo, finalmente, aos longos anos de serviço público de ininterrupta atividade em beneficio do pais, resolve aposentar com os vencimentos integrais do cargo efetivo de inspetor de Propaganda e Educação Sanitaria do Departamento Nacional de Saúde Publica, o Dr. Belisario Augusto de Oliveira Penna, independente de inspeção de saúde.” (BRASIL, 1933)

Belisario Penna foi colaborador de periódicos, como a Hygia. Revista Mensal Popular de Medicina e Educação Sanitaria, dirigida por Ulysses Pereira de Nonohay, Renato Barbosa, e Adhemar Torelly, e publicado em Porto Alegre. Integrou diversas sociedades médicas e científicas, brasileiras e estrangeiras. Em 15 de junho de 1912, Belisário Penna participou da fundação da Liga Mineira Contra a Tuberculose, criada em 1900 por iniciativa do médico Eduardo de Menezes, na qual atuou como tesoureiro. Foi presidente da Comissão de Educação Higiênica da 1ª Conferência Nacional de Educação, realizada em Curitiba, em 1927. Recebeu, também, o título de membro honorário da Sociedade de Medicina de Porto Alegre.

Belisario Penna se tornou membro, em 1903, da Société Anatomique de Paris, e em 1905 ingressou na Société de Médecine de Rouen. Foi membro correspondente da Associácion Medica Argentina (1917), da Sociedade de Terapéutica (1919), e da Sociedade de Biología e Sociedade de Medicina Comparada (1919).

Em 1935, Belisario Penna se filiou à Ação Integralista Brasileira, tornando-se membro da Câmara dos 40, órgão supremo do integralismo. Belisario Penna teria comparecido, juntamente com companheiros “camisas-verdes”, e trajando o uniforme integralista, a um encontro com Getúlio Vargas, para comunicar a Getúlio Vargas, Presidente da República, a indicação do deputado paulista Plínio Salgado como candidato a uma provável eleição presidencial (SANTOS, 2018). No documento intitulado “Porque sou integralista”, de 1937, Belisario Penna afirmou:

“Do exposto posso responder que sou integralista, porque já o era desde mais de vinte anos; porque creio em Deus e pratico a moral cristã; porque não sou um instintivo e quero o primado do espírito sobre a matéria; porque não sou regionalista e amo com igual afeto os patrícios de todas as regiões do nosso Brasil, que quero unidos, integrados numa só aspiração, num só sentimento; porque amo a família, célula mater da sociedade, que, sem ela, não passa de um rebanho de animais, como ora acontece na Rússia; porque, finalmente, tenho plena e absoluta confiança em Plínio Salgado, o criador e o chefe nacional do integralismo, predestinado por Deus para libertar o Brasil do regionalismo destruidor da pátria, da sua escravização ao capitalismo internacional e da calamidade da peste bolchevista.” (PENNA, 29.6.1937)

Após o movimento integralista, de 1938, que foi reprimido, Belisario Penna se afastou da vida política, e foi viver em uma fazenda no interior do Estado do Rio de Janeiro, onde ficou até seu falecimento, em 1939. Em 18 de novembro de 1939, o Jornal do Brasil publicou uma curta matéria, de autoria da educadora e membro da Associação Brasileira de Educação, Laura Jacobina Lacombe, sobre o falecimento de Belisario Penna:

“Quem conheceu de perto a figura respeitável de Belisario Penna, jamais a poderá esquecer: pequeno de estatura, parecia, no entanto, crescer quando se exaltava pela defesa de algum ideal que via ameaçado, ou destruído. [...] Quando Ministro da Educação, tomava a peito sobretudo as questões que tinham importância moral e era como pai ou como avô que falava às pessoas que o procuravam para resolver os casos complicados. Era esse tom de bondade que fazia com que a cabeça nunca agisse sem ouvir o coração, que conquistava a todos, sobretudo os pobres e humildes.” (LACOMBE, 1939, p.6)

Em sua homenagem, em 1922, foi conferido seu nome a uma rua no bairro da Penha, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, região na qual havia atuado no início de sua carreira.

Produção intelectual

- “Principaes theoria da febre”. Tese (doutorado) - Faculdade de Medicina da Bahia, 1890. Bahia: Faculdade de Medicina da Bahia, 1890.

- “Relatório apresentado ao Congresso Agrícola, Industrial e Comercial”. Belo Horizonte, 1903.

- “Saneamento da população agrária do Brazil”. Rio de Janeiro: Typ. Mascotte, 1917.

- “Saneamento do Brasil”. 1. ed.  Rio de Janeiro: Revista dos Tribunais, 1918.

- “Saneamento do Brasil: sanear o Brasil é povoal-o; é enriquecel-o; é moralisal-o”. Rio de Janeiro: Typ. Revista dos Tribunaes, 1918.

- “Minas e Rio Grande do Sul: estado da doença e estado de saúde”. Rio de Janeiro: Revista dos Tribunais, 1918.

- “Saneamento Rural”. Conferência realizada pelo Dr. Belisário Penna, em Belo Horizonte, a 1° de maio de 1918, na sede da Sociedade Mineira de Agricultura.  1918.

- “Pequenos Cuidados Hygienicos”. Revista do Brasil, São Paulo, v.9, n.33, set. 1918.

- “Conferencias (sobre o problema medico-social no Brasil)”. Rio de Janeiro: Liga Pró- Saneamento do Brasil, 1919.

- “Prefácio”. In: KEHL, Renato. Eugenia e Medicina Social. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1920.

- “Saneamento. Saúde, Trabalho e Educação”. 1920.

- “O clamor da verdade assumpto medico-social”. Rio de Janeiro: Typ. Revista dos Tribunaes, 1921.

- “Prophylaxia do impaludismo no Brasil”. [s.l.]: [s.n.], 1921.

- “Campanha sanitaria contra a ancylostomose”. [Curitiba]: s.n., 1921.

- “Os dois mosquitos predominantes no Rio de Janeiro”. Rio de Janeiro: Publicação do Brazil-Medico, 1921.

- “Defesa sanitaria do Brasil”. Rio de Janeiro: Revista dos Tribunaes, 1922.

- “Oswaldo Cruz: impressões de um discípulo”. Rio de Janeiro: Typ. Revista dos Tribunaes, 1922.

- “O demonio da humanidade”. Rio [de Janeiro]: Casa Publicadora Baptista, 1922.

- “Valorisação do homem e da terra”. Curitiba: Placido e Silva, 1922.

- “A controvérsia em torno da doença de Chagas”. (mimeo.). Rio de Janeiro, dezembro de 1922.

- “Saneamento do Brasil sanear o Brasil é povoal-o; é enriquecel-o; é moralisal-o”. 2.ed. Rio de Janeiro: Jacintho Ribeiro dos Santos, 1923.

- “Hygiene para o povo: Amarellão e Maleita”. São Paulo: Off. Graph. Monteiro Lobato, 1924.

- “Saude e trabalho”. São Paulo: Graf. Monteiro Lobato, 1924.

- “Carta à minha mulher e meus filhos”. Limeira, 25 de julho de 1924.

- “Documentos sobre a revolução constitucionalista de julho de 1924, deflagrada em São Paulo”. [s.l.]: [s.n.].  Cópias datilografadas, com rubricas e assinaturas.

- “Cada povo tem a saúde que merece”. Belisario Penna. Rio de Janeiro: Canton & Beyer, 1925.

- “O problema brasileiro da ancylostomóse: e a collaboração individual do medico na defeza sanitaria do Brasil”. Rio de Janeiro: Daudt, Oliveira, 1927.

- “Passado, presente e futuro do Rio Grande do Sul”. Rio [de Janeiro]: Paulo, Pongetti, 1928.

- “Plano de educação higiênica na escola e no lar”. Hygia. Revista Mensal Popular de Medicina e Educação Sanitaria, Porto Alegre, anno II, n.2, julho de 1928.

- “O Cancro Nacional: Conferência realizada na sociedade nacional de agricultura pelo dr. Belisário Penna”. Hygia. Revista Mensal Popular de Medicina e Educação Sanitaria, Porto Alegre, 22 de julho de 1929

- “Carta aberta a Luiz Carlos Prestes”. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, anno XXIX, n.10.874, p.3, 5 de junho de 1930.

- “Pequena propriedade agrícola e latifundio pastorial. Riqueza e pobreza. Algarismos edificantes”. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, anno XXX, n.10.890, p.2, 24 de junho de 1930

- “Fundamento da sociedade. O lar próprio”. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, anno XXX, n.11.036, p.2, 11 de dezembro de 1930.

- “Necessidade dos conhecimentos hygienicos”. Hygia. Revista Mensal Popular de Medicina e Educação Sanitaria, Porto Alegre, anno IV, n.1-2, p.19, jan.-fev. 1931.

- “A Grippe (Nota á Imprensa pelo Dr. Belisario Penna, Director do Departamento de Saúde Publica)”. Hygia. Revista Mensal Popular de Medicina e Educação Sanitaria, Porto Alegre, anno IV, n.3, p.26-27, mar.1931.

- “Medidas imprescindiveis de Saneamento”. Hygia. Revista Mensal Popular de Medicina e Educação Sanitaria, Porto Alegre, anno IV, n.5, p.23, mai.1931.

- “Oração a Christo Redemptor”. Rio [de Janeiro]: São Benedicto, 1931.

- “Aos moços brasileiros”. Rio [de Janeiro]: São Benedicto, 1931.

- “Plano de colonização”. Curityba: [s.n.], 1931.

- “Porque sou integralista”. 29.6.1937. Datilografado.

- “Aos moços brasileiros”. Rio de Janeiro: Typ. São Benedicto, 1931.

- “A verminose anniquilará o Brasil: si não se crear em cada brasileiro a consciencia sanitária”. Rio de Janeiro: Daudt, Oliveira, [s.d.].

Fontes

- BRASIL. Decreto nº13.000, de 1º de maio de 1918. In: CÂMARA DOS DEPUTADOS. Capturado em 08 abr. 2025. Online. Disponível na Internet: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-13000-1-maio-1918-501750-publicacaooriginal-1-pe.html#:~:text=Decreta%3A,desenvolvimento%20que%20as%20circumstancias%20indicarem

- BRASIL. Decreto nº13.001, de 1º de maio de 1918. In: CÂMARA DOS DEPUTADOS. Capturado em 08 abr. 2025. Online. Disponível na Internet: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-13001-1-maio-1918-502844-publicacaooriginal-1-pe.html

- BRASIL. Decreto nº 22.518, de 8 de março de 1933. In: CÂMARA DOS DEPUTADOS. Capturado em 30 mar. 2025. Online. Disponível na Internet: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-22518-8-marco-1933-515704-publicacaooriginal-1-pe.html

- BRASIL. Lei nº 3.987, de 2 de janeiro de 1920. In: CÂMARA DOS DEPUTADOS. Capturado em 30 mar. 202. Online. Disponível na Internet: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920-1929/decreto-3987-2-janeiro-1920-570495-publicacaooriginal-93627-pl.html

- CABRAL, Adriana Pinto Barata. Da lepra à hanseníase: políticas de combate à hanseníase em Manaus (1940-1980). Tese (Doutorado em História), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2023. Capturado em 30 mar. 2025. Online. Disponível na Internet: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/11045

- CARVALHO, Leonardo Dallacqua de. Sanear é eugenizar: a eugenia “preventiva” de Belisário Penna a serviço do saneamento do Brasil, 1920-1930. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v.29, n.3, p. 645-660, jul.-set. 2022. Capturado em 29 dez. 2024. Online. Disponível na Internet: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/hHthFyVnPPJvfHynMfz7NvH/?format=pdf&lang=pt

- CARVALHO, Leonardo Dallacqua de. O saneador do Brasil: Saúde Pública, Política e Integralismo na trajetória de Belisário Penna (1868-1939). 261 f. Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) – Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2019. Capturado em 20 jan. 2025. Online. Disponível na Internet: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50326

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- LACAZ, Carlos da Silva. Vultos da Medicina Brasileira. São Paulo: Laboratório Pfizer do Brasil, 1971.   (BCOC)

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- HOCHMAN, Gilberto. A era do saneamento: as bases da política de saúde pública no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1998.  (BCOC)

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- PENNA, Belisario. Vida funcional na Saúde Pública do Dr. Belisário Augusto de Oliveira Penna (recorte avulso, Fundo Belisario Penna, DAD-COC).

- PENNA, Belisario.  Saneamento rural e educação hygienica (22/06/1918). (recorte avulso, Fundo Belisario Penna, DAD-COC).

- PENNA, Belisario. Prophylaxia social da lepra no Brasil (s.d). (recorte avulso, Fundo Belisario Penna, DAD-COC).

- PENNA, Belisário. Porque sou integralista. Datilografado, 29.6.1937 (Fundo Pessoal B. Penna, DAD-COC).

- PENNA, Belisario. Minas e Rio Grande do Sul: estado da doença e estado de saúde. Rio de Janeiro: Revista dos Tribunais, 1918.  (BCOC)

- PENNA, Belisario. Saneamento do Brasil sanear o Brasil é povoal-o; é enriquecel-o; é moralisal-o. 2.ed. Rio de Janeiro: Jacintho Ribeiro dos Santos, 1923. In: FIOCRUZ. Obras Raras Fiocruz. Capturado em 18 mar. 2025. Online. Disponível em: https://www.obrasraras.fiocruz.br/media.details.php?mediaID=235

- PENNA, João Fernandes de Oliveira. Centenário de nascimento de Belisário Penna: síntese biográfica, 1968. (Recorte avulso, Fundo Belisário Penna, DAD-COC).

- SÁ, Dominichi Miranda de. O Brasil “modelado” na obra de Belisário Penna (1916-1935). Dissertação (Mestrado em História Social), UFRJ/IFCS, Rio de Janeiro, 1999.

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- SANTOS, Ricardo Augusto dos. O Plano de Educação Higiênica de Belisário Penna. 1900-1930. Dynamis, Granada, v.32, n.1, p. 45-68, 2012. Capturado em 1º abr. 2025. Online. Disponível na Internet: https://scielo.isciii.es/pdf/dyn/v32n1/03.pdf

- SANTOS, Ricardo Augusto dos O sanitarista Belisário Penna (1868-1939). In: BRASILIANA FOTOGRÁFICA. O sanitarista Belisário Penna (1868-1939), um dos protagonistas da história da saúde pública no Brasil. 28 de setembro de 2018. Capturado em 9 abr. 2025. Online. Disponível na Internet: https://brasilianafotografica.bn.gov.br/?p=12777

- THIELEN, E. V., & SANTOS, R. A. dos. Belisário Penna: notas fotobiográficas. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v.9, n.2, p.87-404, mai.-ago. 2002. Capturado em 10 dez. 2024. Online.  Disponível na Internet: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/tjyk3VCSbHWFpnFWDZ4Z9LF/?format=pdf&lang=pt

Documentos e manuscritos do Fundo BP- Belisário Penna, sob guarda do DAD-COC:

https://basearch.coc.fiocruz.br/downloads/belisario-penna.pdf

- Família Penna - certidão de óbito e inventário, recibos e convites. (03/07/1890 - 15/05/1964).

- Correspondência (1915 - 1939).

- Cartas e bilhetes referentes às atividades do titular como membro da Liga Pró-Saneamento do Brasil e da Sociedade Eugênica de São Paulo. (26/11/1915 - 13/05/1925).

- Cartas e bilhetes referentes às atividades do titular como diretor do Departamento Nacional de Saúde Pública e ministro do Ministério da Educação e Saúde Pública (26/10/1924 - 21/10/1939).

- Trajetória Profissional (10/10/1911-junho/1948).

- Projetos e relatórios referentes às atividades do titular como principal liderança da campanha pelo saneamento das áreas rurais do país (10/10/1911 - 1932).

- Documentos referentes às atividades do titular como membro da campanha contra a hanseníase. (11/1914 - 12/09/1932).

- Documentos referentes às atividades do titular na campanha contra o consumo de bebidas alcoólicas no Brasil. (1919 - 28/09/1932).

- Relatórios, cartas e projetos referentes às atividades do titular como diretor de Saneamento e Profilaxia Rural do Departamento Nacional de Saúde Pública e Diretor do Departamento Nacional de Saúde Pública (30/09/1919 - 04/1933).

- Textos manuscritos referentes às atividades como membro da Câmara dos Quarenta – órgão máximo da Ação Integralista Brasileira (25/11/1939).

- Campanha pela educação higiênica do "Povo brasileiro" (11/1926 - 06/1948).

- Projetos e decretos referentes às atividades do titular no Ministério da Educação e Saúde Pública (20/02/1931 - 18/10/1937).

- Produção Intelectual (30/01/1897-julho/1985).

- Trabalhos Próprios (30/01/1897-29/06/1937).

- O problema da lepra - recapitulando - XIX (s.d.).

- O grande mal (25/10/1925).

- Carta ao Dr. Alexandre Tepedino. A regulamentação da Medicina. (s.d.).

- Saneamento de Fachada (s.d.).

- Alcoolismo (s.d.).

- Política de Vermes (21/10 /1926).

- Realidade Brasileira (s.d.).

- A vida rural e a família (s.d.).

- Política agro-sanitária, colonizadora e educadora (s.d.).

- Saúde integral e relativa tendência do organismo a voltar à normalidade (s.d.).

- Evolução e progresso (s.d.).

- Victoria e Villa Velha (s.d.).

- Município de Campos (s.d.).

- A lepra e a República (s.d.).

- Finalidade biológica do homem.

- Urbano Santos (s.d.).

- Organismo universal - causas das suas desordens - As guerras (s.d.).

- Impressões de viagens- Brasil desconhecido - flagellos nacionaes prova e contra prova (s.d.).

- Exposição de motivos (s.d.).

- Fundamento da sociedade - o lar próprio (s.d.).

- Propaganda Sanitária (s.d.).

- Copropoles suburbanas (s.d).

- Oswaldo Cruz (s.d.).

- Escravidão e latifúndio (s.d.).

- Reacção redemptora (s.d.).

- Evolução desordenada e mórbida (s.d.).

- Ankylostomiase ou opilação (s.d..

- Propaganda e educação hygiênica (s.d.).

- Saneamento e povoamento (s.d.).

- Instituições beneméritas (s.d.).

- Guardiães da saúde (s.d.).

- Educação hygienica escolar (s.d.).

- O problema da lepra - Município de S. Lázaro (s.d.).

- Saúde, trabalho e educação (s.d.).

- Educação hygienica (s.d.).

- Pequenos cuidados hygienicos (s.d.).

- Saneamento acima de tudo (s.d.).

- Lepra - município da Redenção (s.d.).

- O problema brasileiro da lepra (s.d.).

- Hanseníase (s.d.).

-O problema da lepra no Brasil II (s.d.).

- A mulher, a família, o lar e a escola (s.d.).

- Divórcio (s.d.).

- O gênio da degeneração (s.d.).

- A campanha contra a ancylostomose (s.d.).

- Oswaldo Cruz (s.d.).

- Saúde e educação, elementos básicos da previdência social (s.d.).

- Escola prática de hygiene (s.d.).

- Rumo ao campo (s.d.).

- [Tracoma] (s.d.).

- Latifúndio e pequena propriedade (s.d.).

- À margem de uma conferência (s.d.).

- Ensino da hygiene (s.d.).

- Brasil, futuro paraíso (s.d.).

- Inspirado na viagem de Angra (s.d.).

- Verminose intestinal (s.d.).

- Defesa nacional - insalubridade urbana (s.d.).

- Alcoolismo, opilação e impaludismo (s.d.).

- Um livro utilíssimo (s.d.).

- Problema da Habitação (s.d.).

- Liga Pro-Saneamento do Brasil - opilação e amarellão (s.d.).

- Relatório do titular como médico da hospedaria de imigrantes de Juiz de Fora (30/01/1897).

- Relatório da comissão de comércio (15/05/1903).

- Relatório annual do Inspetor Sanitário Dr. Belisário Penna.1904 (8/01/1905).

- Serviço de Prophilaxia da Febre Amarella - Secção da Polícia dos Focos - 3ª zona - relatório (18/01/1906).

- O Stegomya fasciata e o Culex fatigus (18/01/1906).

- Depoimento ao Jornal "A Noite" a propósito da visita do Presidente da República, Wenceslau Brás, ao posto de profilaxia rural da Penha. (1918).

- Livro de actas - 1918 (11/02/1918).

- Saneamento rural (15/03/1918).

- Saneamento rural (01/05/1918).

-  Saneamento rural e educação hygienica (22/06/1918).

- Saneamento rural (31/08/1918).

- Pequenos cuidados hygienicos (09/1918).

- Relatório submetido à apreciação do governo por Urbano Santos da Costa (1919).

- Justificativas sobre projeto de regulamento para o Serviço de Prophilaxia Rural no Distrito Federal (24/08/1919).

- Saneamento e povoamento (1920).

- O que é saneamento (1920).

- Serviço de Prophilaxia Rural no Districto Federal e zonas limitrophes do Estado do Rio de Janeiro, desde a sua fundação, em junho de 1918 a 31 de outubro de 1920 (1920).

- Meus prezados amigos (1920).

- Macabra associação da lepra e opilação (1920).

- Combater a opilação é combater a lepra (1920).

- Comédia nacional (1920).

O demônio da humanidade (1920).

- Inoculação da lepra em macacos inferiores (1920).

- Valorização da terra e do homem (1920).

- Polycultura intensiva em pequenas propriedades e criação extensiva em latifúndios - riqueza e pobreza - algarismos que bradam (1920).

- Dos perigos das verminoses e sua prophilaxia (1920).

- A lagoa Rodrigo de Freitas (1920).

- História do saneamento rural (1920).

- Impaludismo em Santa Cruz (1920).

- As fossas de depuração biológica (1920).

- Renasce a liberdade em Minas (1920).

- O problema da lepra. Profilaxia, isolamento domiciliar - conspiração do silêncio – XXII (1920).

- O problema da lepra - diagnóstico precoce - XIX (1920).

- O problema da lepra III (1920).

- O problema da lepra IV (1920).

- O problema da lepra - A lepra latente e seus perigos nas escolas - XVIII (1920).

- Hygiene e civilização (1920).

- Razão deste opúsculo (1920).

- Histórico dos serviços de saúde pública no período de 1900 e 1920. (1920).

- Imigração e povoamento (1920).

- O problema da lepra no Brasil I (1920).

- Texto sobre a abrangência do Serviço de Profilaxia Rural do Distrito Federal e como atua este serviço em tais localidades (1920).

- Saneamento e povoamento (25/04/1920).

- A era do saneamento (06/06/1920).

- Relatório ao Dr. Raul Veiga (15/07/1920).

- Intuitos do saneamento desvirtuados (1921).

- Relatório dos Serviços de Saneamento e Prophilaxia Rural (08/04/1921).

- Nacionalismo e Consciência Sanitária (06/1921).

- O prestígio da verdade (30/07/1921).

Em prol do saneamento (02/08/1921).

- O demônio da humanidade (17/06/1921).

- Discurso na academia (15/09/1921).

- Tuberculose e alcoolismo (11/10/1921).

- Campanha sanitária contra ancylostomose (11/1921).

- A prophilaxia do impaludismo no Brasil (21/11/1921).

- A defesa sanitária do Brasil (30/03/1921).

- Valorização do homem e da terra (20/05/1922).

- Discurso realizado em sessão na Academia Nacional de Medicina em homenagem a memória de Urbano Santos, titular da pasta da Justiça e Negócios Interiores do Governo Delfim Moreira (12/05/1921).

- A luta contra o alcoolismo (24/09/1922).

- Saneamento e prophiylaxia rural (24/09/1922).

- A controvérsia em torno da doença de Chagas. Importante depoimento do Dr. Belisário Penna (12/1922).

- Exposição a Arthur Bernardes e à Comissão de Finanças do Senado (19/12/1922).

- Higiene Brasileira (1923).

- Discurso de despedida (01/1923).

- Amarelão e maleita (11/1923).

- Septicemia nacional (06/01/1923).

- Os idealistas e a infância (01/05/1923).

- Amarelão e maleita (05/1924).

- A escola e a república (1925).

- Sobre o alcoolismo (1925).

- Preleção de hygiene (12/07/1925).

- A escravidão e o latifúndio (1926).

- Apparência e realidade brasileira - o que se vê e o que se não quer ver (1926).

- A lepra latente e seus perigos (10/1926).

- Ao digno eleitorado do Districto Federal (02/1926).

- Exhortação do Dr. Belisário Penna à benemérita classe pharmaceutica do Brasil (05/1927).

- Appello do Dr. Belisário Penna à classe médica brasileira (06/1927).

- Opilação (08/1927).

- Flagellos endêmicos - tríade infernal (03/08/1927).

- Impõe-se a primazia da educação hygienica escolar (12/1927).

- Saneamento do Brasil - Anemia brasileira. (1918).

- Flagellos ruraes (1928).

- Relações da lepra com ancylostomose (12/01/1928).

- Identidade de processo de contágio da opilação e da lepra (12/01/1928).

- Opilação mental (25/01/1928).

- Opilação, lepra e immigração (31/01/1928).

- Humidade, lepra e opilação (02/02/1928).

- El problema de la lepra - La lepra de la infancia - la lepra de los adultos humedad, lepra y anquilostomiasis (03/1928).

- Plano de educação de hygiene na escola e no lar (07/1928).

- Saneamento do Brasil (11/1928).

- O cancro nacional (22/06/1929).

- A crise mundial e seu provável desfecho (1930).

- Discurso pronunciado no Sindicato Médico sobre a importância da campanha de saneamento, vista como um meio de povoar, enriquecer e moralizar o país (1930).

- Christo Redemptor (1930).

- Pequena propriedade agrícola e latifúndio pastoril (1930).

-A respeito da colonização (1930).

- Saudação de honra feita pelo titular ao Presidente Getúlio Vargas (1930).

- Texto em que considera a repercussão dos serviços de saúde pública na economia coletiva (1930).

- Febre amarella (1930).

- Indústria pastoril e indústria agrícola no Rio Grande do Sul. Suas relações com a saúde pública (10/1930).

- A respeito de colonização (10/12/1930).

- Problema brasileiro da lepra - O município de Redenção (19/05/1931).

- A educação rural - o problema brasileiro e sua enorme importância social e econômica (06/1931).

- A inauguração da estátua de Cristo Redentor no Corcovado (11/10/1931).

- Assistência à infância (13/10/1931).

- Artigo em que afirma que uma política agro-sanitária educadora é a condição para que se constitua uma nacionalidade respeitável. Artigo entregue “A Era Nova do Brasil” (16/11/1931).

- Aos moços brasileiros (04/12/1931).

- Semana do pobre (23/12/1931).

- Clama! Clama! Ne cesses! (1932).

- Psychologia de caboclo (22/02/1932).

- Bons intuitos não bastam (03/03/1932).

- Saneamento (14/05/1932).

- Syndicato médico (14/05/1932).

- Verdades opportunas (11/08/1932).

- Realidade brasileira (18/02/1933).

- Meus caros amigos de Paricatuba (25/12/1935).

- Saudação ao chefe nacional (1937).

- De Oswaldo Cruz a Plínio Salgado (02/1937).

- Porque sou integralista (29/06/1937).

-Trabalhos de Terceiros (03/07/1913-julho/1985).

- Centenário de nascimento de Belisário Penna (s.d.).

- Facts on leprosy (s.d.).

- A campanha da eugenia no Brasil (s.d.).

- Discurso pronunciado por Remy Gorga, delegado do Estado do Rio Grande do Sul, na VIII Assembléia Geral dos Conselhos de Geografia e Estatística (s.d.).

- Do alcoolismo infantil (s.d.).

- Maravilhosa oração de Plínio Salgado no final do seu discurso (s.d.).

- Lopes Trovão (s.d.).

- O tratamento da lepra pelas injecções endovenosas de ‘antilepros’ no Hospital São Sebastião (s.d.).

- O leproso (s.d.).

- Feminismo (s.d.).

- Prophylaxia social da lepra no Brasil (s.d.).

- A luta contra a lepra no Paraná (s.d.).

- Conferência realizada por Edmundo Rodrigues Lima no Rádio Club do Brasil, na “Hora Católica de Irradiação” (s.d.).

- Trypanosomíase americana (doença do barbeiro) (s.d.).

- Lepra - Uma questão de hygiene social (03/07/1913).

- Paludismo - lição sobre as causas e o meio de evitar o paludismo - para uso das escolas (20/01/1915).

- Crítica da theoria verminosa do beriberi (15/08/1915).

- Hygiene pública - A propósito da verminose intestinal (s.d.).

- Oswaldo Cruz (28/05/1917).

- Novos livros (08/03/1918).

- Eugenização da América (12/03/1919).

- Discurso realizado na Cidade de Barbacena sobre propos de criação da “Liga Pró- Saneamento Belisário Penna” (1919).

- Discurso de homenagem (1919).

- A cruzada do saneamento rural (1919).

- Texto em homenagem, com notas sobre a educação e saneamento (28/09/1919).

- O que se deve saber sobre a lepra (1920).

- Texto com reprodução do discurso que o médico Leonel Gonzaga proferiu por ocasião da apresentação de Belisário Penna como sócio na Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro (1920).

- Conclusões do artigo: “Experiments in the prevention of the Hookworm disease” (1920).

- Introdução, educação e hygiene na escola pública na Pavuna (12/12/1920).

- Discurso proferido pelo médico Arthur Neiva e publicado no “O Estado de S.Paulo”, em 10 de maio de 1920 (10/05/1920).

- Relatório manuscrito apresentado à Irmandade da Santa Misericórdia de Angra dos Reis, pelo Provedor Arthur Gomes da Silva, em sessão de posse da nova administração. O autor foi provedor da Irmandade de 09 de dezembro de 1918 a 25 de julho de 1920 (25/07/1920).

- Discurso realizado por Acácio Pires, por ocasião da inauguração do Serviço de Saneamento Rural da Paraíba (16/07/1921).

- Sessão de 15 de setembro de 1921 (15/09/1921).

- Palestra do médico Samuel Uchôa, diretor de Saneamento Rural no Estado do Rio, no Congresso realizado pela Comissão Rockefeller, em 16 de outubro de 1921 (16/10/1921).

- Texto manuscrito, produzido por Phocion Serpa com o objetivo de dar as boas vindas ao titular na Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia (16/10/1921).

- Belisário Penna (1922).

- Impaludismo e verminose (08/01/1922).

- Oswaldo Cruz (11/1922).

- A saúde (06/12/1922).

- Discurso do Inspetor Sanitário Rural, Dr. Phócion Serpa, por ocasião da despedida do titular da Diretoria de Saneamento Rural (30/12/1922).

- Contribuição relativa ao tratamento da lepra pelo chaulmoogrol (1923).

- Das principaes medidas de saneamento, que urge, sejam adoptadas pelas superintendências (01/1923).

- Prophilaxia da Febre amarela (10/07/1923).

- Relatório dos trabalhos executados pelo Serviço de Saneamento e Profilaxia Rural do Estado de Sergipe (24/09/1923).

- Belisário Penna (08/1924).

- Considerações sobre a endemiologia e a prophylaxia da Lepra (31/12/1924).

- Relatório do Serviço de Lepra e Doenças Venéreas (1925).

- Sobre a morte de um político (05/08/1925).

- A malária em Campos (09/05/1926).

- O problema da lepra nos Estados Unidos (14/05/1926).

- The leprosy problem the United States (14/05/1926).

- A lepra nas Philippinas (07/1926).

- O problema da lepra no Maranhão (30/06/1926).

- Texto sobre a Primeira Conferência Pan-americana de Diretores Nacionais de Saúde Pública, realizada em Washington nos dias 27, 28 e 29 de setembro de 1926 (12/11/1926).

- Preguntas a um eugenista (03/1927).

- A questão da lepra no Rio Grande do Sul (11/1927).

- Educação da criança em relação à assistência aos lázaros e defesa contra a lepra (12/1927).

- A lepra sob o ponto de vista da hereditariedade morbida (12/07/1928).

- Apresentação de Belisário Penna por Tullio Chaves (30/11/1928).

- Nomeação para Director de Higiene Infantil (1930).

- Protesto apresentado pelo Dr. José Savarese ao Dr. Samuel Uchôa, propondo a organização do Serviço de Lactários na zona rural do Distrito Federal (1930).

- Flagrantes da Revolução (25/10/1930).

- Belisário Penna (30/10/1930).

- Discurso de homenagem por ocasião da Revolução de 1930 (04/11/1930).

- Palestra realizada pelo médico Olympio Correa Lyrio sobre a importância da hygiene e do saneamento (1931).

- Socialização da medicina (a Belisário Penna) (01/1931).

- Serviços de Febre Amarella no sector Norte do Brasil, de 1 de janeiro a 31 de agosto de 1930 (01/1931).

- Breve estudo sobre o surto de Febre Amarella no Rio de Janeiro em 1928 e 1929 (02/1931).

- Oswaldo Cruz (11/02/1931).

- Verminoses, sua prophilaxia (04/1931).

- Homenagem do Departamento Nacional de Saúde Pública, a Pacheco Leão, ex-diretor (22/06/1931).

- O clamor da verdade no mundo das mentiras (07/07/1931).

- A secção de epidemologia da Directoria de Saneamento Rural e seus trabalhos no Distrito Federal (27/08/1931).

- Sobre a presença do [mosquito] Anopheles costalis no Brasil (09/1931).

- Saudação feita por Luiz Sobral Pinto, a Belisário Penna, Ministro da Educação e Saúde Pública, no Posto Sanitário de Campo Grande (27/09/1931).

- Meus ilustres colegas (27/09/1931).

- Situação política no Rio Grande (10/1931).

Lázaros (10/1931).

- Christo Redemptor (09/10/1931).

- Pelo saneamento do Brasil (16/12/1931).

- Brasil, paiz sem terra (04/12/1931).

- Discurso de homenagem a Belisário Penna, diretor da Diretoria Nacional de Saúde Pública, feito pelo médico Phócion Serpa (02/02/1932).

- Da etio-pathogenia, prophilaxia e tratamento da lepra (04/02/1932).

- Homenagem prestada a Belisário Penna, em 24 de fevereiro de 1932 (24 /02/1932).

- O mestre-escola (14/03/1932).

- A Revolução e o saneamento (07/04/1932).

- Taxa de educação e saúde pública, instituída pelo decreto n. 21.335 de 29 de abril de 1932 (22/05/1932).

- Os males do regimen (23/07/1932).

- DNSP -Serviço de saneamento rural no Districto Federal (08/1932).

- Aos meus amigos do Departamento (06/08/1932).

- Ruskin (12/08/1932).

- A Febre amarela (23/08/1932).

- O maior dos sacrifícios (14/09/1932).

- Reforma Sanitária (1933).

- Plano geral de campanha contra a lepra no Brasil (05/10/1931).

- O saneamento e a mensagem (29/11/1933).

- Comentário de Gilson Amado, pronunciado por César Ladeira, na Rádio Mayrink Veiga, em 8 de novembro de 1939, por ocasião da morte do titular.

- Belisário Penna - Apóstolo do Saneamento do Brasil (14/11/1939).

- A morte de Belisário Penna (12/1940).

- Os comunistas brasileiros (25/05/1944).

- Palestra realizada por Rubens da Rocha Paranhos, no Auditório do Ministério da Educação e Saúde, pelo 10. aniversário de falecimento, e 81º de nascimento de Belisário Penna (29/11/1949).

- Perfis higienistas mineiros (07/1951).

- Nota biográfica - o temperamento do papai (17/05/1951).

- Em defesa das estatísticas brasileiras (27/02/1952).

- Traços marcantes da personalidade de Oswaldo Cruz (02/08/1972).

- Biografia de Belisário Penna (07/1972).

- Recortes de Jornais (08/02/1917 - 03/05/1965).

Ficha técnica

Pesquisa - Ana Carolina de Azevedo Guedes, Mª Rachel Fróes da Fonseca.

Redação - Ana Carolina de Azevedo Guedes, Mª Rachel Fróes da Fonseca. 

Forma de citação

PENNA, BELISARIO AUGUSTO DE OLIVEIRA. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 2 jun.. 2025. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario

 


Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)