TORRES, CARLOS BASTOS MAGARINOS
Outros nomes e/ou títulos: Magarinos Torres, Carlos; Magarinos Torres
Resumo: Carlos Bastos Magarinos Torres nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1º de junho de 1891. Doutorou-se, em 1918, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, com a tese intitulada “Estudo do myocardio na moléstia de Chagas (forma aguda). I - Alterações parenchymatosas”. No Instituto Oswaldo Cruz foi assistente, professor de anatomia patológica no Curso de Aplicação, chefe de serviço, chefe de laboratório, e chefe da Divisão de Patologia. Faleceu em 26 de janeiro de 1984.
Dados pessoais
Carlos Bastos Magarinos Torres nasceu, na cidade do Rio de Janeiro, em 24 de novembro de 1891, e era filho de Francisco Eugênio Magarinos Torres (1850-1912) e de Alice Cardoso Bastos (1878-1958). Teve um irmão, o advogado Francisco Eugenio Magarinos Torres (1893-1942), que fora registrado como Francisco Eugenio Magarinos Torres Filho.
Foram seus tios: Amélia Eugênia Magarinos Torres (1847-1925), Candida Eugenia Magarinos Torres (1849-1934), Eugenio Francisco Magarinos Torres (1854-1918), Honorina Eugênia Magarinos Torres (1855-1945), Antonio Eugenio Magarinos Torres (1856-1891), Maria Eugênia Magarinos Torres (?-1918), e o engenheiro agrônomo Arthur Eugênio Magarinos Torres (1858-1938).
Casou-se, em maio de 1918, com Virginia Bastos Alves de Carvalho, sua prima, tendo sido Carlos Chagas um dos padrinhos do noivo.
Faleceu aos 92 anos, em 26 de janeiro de 1984, em decorrência de embolia pulmonar, na cidade do Rio de Janeiro.
Trajetória profissional
Carlos Bastos Magarinos Torres ingressou, em 1911 na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, concluiu o curso e doutorou-se, em 1917, com a tese intitulada “Estudo do myocardio na moléstia de Chagas (forma aguda). I - Alterações parenchymatosas”.
Fez o Curso de Aplicação do Instituto Oswaldo Cruz, em 1911, e no ano seguinte foi contratado para atuar na Comissão de Profilaxia e Assistência Médica da Moléstia de Chagas, em Minas Gerais. Em janeiro de 1914 foi contratado como assistente e em agosto de 1918 foi nomeado assistente interno, em substituição a César Guerreiro, no Instituto Oswaldo Cruz. Em uma conferência, proferida em 5 de outubro de 1915, Oswaldo Cruz comentou sobre os estudos realizados, nesta época, por Magarinos Torres:
“Magarinos Torres acaba de demonstrar, por meio de eloquentes experiencias, que a transmissão natural da moléstia de Chagas se deve fazer pelos “barbeiros” e por meio da picada; aduz nesse sentido argumentos estribados todos em solidas bases experimentais e convincentes, que provam esse acerto, sem todavia excluir a possibilidade da infecção pelas mucosas, o que constituirá na pratica raridade”. (CRUZ, 1918, p.198)
Entre 1918 e 1923, Carlos Bastos Magarinos Torres frequentou um curso ministrado por Bowman Corning Crowell (1879-1951), patologista de origem canadense que atuou no Hospital de Bellevue (Nova York), que fora convidado para chefiar a seção de patologia do Instituto Oswaldo Cruz, cargo este que exerceu de 1918 a 1922. No decurso da pandemia de influenza no Rio de Janeiro, em 1918, Bowman Corning Crowell realizou, no Instituto Oswaldo Cruz, um estudo anátomo-patológico da pneumonia causada pela influenza, tendo sido auxiliado por Magarinos Torres, Oscar D´Utra e Silva e Cássio Miranda (OS ESTUDOS, 1918).
Por ocasião da reorganização do Instituto Oswaldo Cruz, em 1919, Magarinos Torres foi efetivado como assistente (REORGANISANDO, 1919). Entre 1919 e 1926 foi chefe do serviço interino, em substituição a Arthur Neiva e Alcides Godoy. Foi, também, professor de anatomia patológica no Curso de Aplicação do Instituto Oswaldo Cruz, e em agosto de 1931 foi nomeado chefe de laboratório. Foi designado, em 1942, chefe da Divisão de Patologia da instituição, cargo este que exerceu até 1962, quando foi aposentado.
Carlos Bastos Magarinos Torres foi convidado por Joaquim Travassos da Rosa, então diretor do Instituto Oswaldo Cruz, para representá-lo na inauguração, em 11 de maio de 1962, do novo naquela instituição, denominado Pavilhão Gaspar Vianna, em homenagem ao cientista que organizara a seção de anatomia patológica daquela instituição.
No ano de 1927, Magarinos Torres relatou o primeiro caso de toxoplasmose no país, identificado no Rio de Janeiro, a partir de uma autópsia de uma menina recém-nascida, mostrando que o parasito, classificado como Encephalitozoon, era o agente etiológico de uma nova doença humana (GONÇALVES, 2017).
Entre os anos de 1930-1931 esteve nos Estados Unidos e Canadá, em missão de estudos e aperfeiçoamento de sua especialidade. Nesta época era professor da cadeira de medicina tropical da então Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro.
Desde 1934 integrou o corpo clínico, e foi chefe do laboratório de anatomia patológica, do Hospital São Francisco de Assis, na Rua Visconde Itaúna nº375, no centro da cidade do Rio de Janeiro.
Em 1941 participou, como palestrante, do Curso sobre Moléstia de Chagas, promovido pelo Serviço de Estudos de Grandes Endemias, dirigido por Carlos Chagas Filho e realizado no Instituto Oswaldo Cruz.
Magarinos Torres viajou, em 1936, para Londres, a convite da “Royal Society of Medicine”, para proferir uma conferência em Londres, na “Section of Tropical Diseases and Parasitology”, a qual foi presidida pelo zoólogo inglês Philip Henry Manson-Bahr (1881-1966), presidente da secção de parasitologia e doenças tropicais da “Royal Society of Medicine”. Nesta época visitou os principais hospitais e institutos científicos, como a London School of Tropical Medicine e a University of London (INTERCAMBIO, 1936)
Foi um dos membros fundadores da Sociedade Brasileira de Biologia, que foi criada em 25 de junho de 1923, na sala de leitura da biblioteca do Instituto Oswaldo Cruz. A agremiação, filiada à Société de Biologie de Paris, teve como primeiro presidente Carlos Chagas, Adolpho Lutz como vice-presidente, e Olympio Arthur Ribeiro da Fonseca Filho como secretário geral (SOCIEDADE, 1939).
Integrou outras sociedades científicas, tendo sido eleito membro da Academia Nacional de Medicina, em 5 de junho de 1942, e integrado a diretoria da Academia Brasileira de Ciências em 1935 (EM Sessão, 1935).
Foi relator da seção de patologia no Primeiro Congresso Brasileiro do Câncer, realizado 20 a 27 de outubro de 1935, e promovido pela Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.
Carlos Bastos Magarinos Torres participou de diversos congressos científicos, no Brasil e no exterior, tendo participado da 4ª Conferencia Sul-Americana de Hygiene, Microbiologia e Pathologia, (Buenos Aires, 8-18/07/1926; Rio de Janeiro, 30/06-7/07/1929). Representou o Instituto Oswaldo Cruz, na Quinta Reunión de la Sociedad de Patología Regional del Norte Argentino, realizada de 7 a 16 de outubro de 1929 na cidade de Jujuy (Argentina), com a apresentação do trabalho “Patogenia de la miocarditis crônica en la enfermedad de Chagas’.
Presidiu a comissão de moléstias neoplásicas no VI Congresso da Associação Medica Pan-Americana, realizado em 14 de julho de 1935 no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano participou, junto com outros pesquisadores brasileiros, da IX Reunión Cientifica de la Misión de Estudios de Patología Regional (MEPRA), realizada de 2 a 5 de outubro, em Mendoza (Argentina).
Ainda sendo chefe da divisão de patologia do Instituto Oswaldo Cruz, Magarinos Torres atuou, entre 1945 e 1947, no Instituto de Higiene, criado em 1943 na cidade de Asunción (Paraguai), em conformidade com o convênio cultural firmado entre o Brasil e aquele país. Ainda em 1947 foi condecorado, pelo Governo do Paraguai, com o grau de comendador da Ordem Nacional do Mérito.
Carlos Bastos Magarinos Torres, como delegado do Instituto Oswaldo Cruz, entregou uma placa em memória ao médico argentino Salvador Mazza (1886-1946), que havia realizado estudos sobre a caracterização clínica, a epidemiologia e o diagnóstico da doença de Chagas, em uma cerimônia em Buenos Aires, a qual, segundo a viúva de Mazza, seria afixada no túmulo do homenageado.
Em 1950, participou do V Congresso Internacional de Microbiologia, realizado no Rio de Janeiro, de 17 a 24 de agosto de 1950. Integrava o grupo de brasileiros da Associação Internacional de Microbiologia, promotora do evento. No Primeiro Congresso Interamericano de Higiene, que comemorou o cinquentenário da Repartição Sanitária Panamericana, realizado de 26 de setembro a 1º de outubro de 1952, em Havana (Cuba), Magarinos Torres participou de uma mesa-redonda sobre Doença de Chagas, dirigida por Emanuel Dias, na qual tratou da miocardite crônica causada por esta doença.
No Congresso Internacional sobre a Doença de Chagas, realizado de 5 a 11 de julho de 1959, no Instituto Oswaldo Cruz, como parte das comemorações do 50º aniversário da descoberta de Carlos Chagas, Magarinos Torres discorreu sobre anatomia patológica. Participou do Simpósio sobre Doença de Chagas no VI Congresso Interamericano de Cardiologia, realizado no Copacabana Palace Hotel, no Rio de Janeiro, de 14 a 20 de agosto de 1960.
Recebeu, em 1965, a Medalha Vital Brasil, oficializada pelo Governo do Estado de São Paulo, entregue a personalidades e instituições científicas que se destacaram na prestação de serviços nas comemorações do centenário de Vital Brasil, em solenidade realizada no Instituto Brasileiro de História da Medicina, então dirigido pelo médico Ivolino de Vasconcellos (INSTITUTO, 1965).
Ao longo de sua trajetória profissional foi autor de inúmeros trabalhos científicos, tendo realizado diversos estudos sobre o miocárdio na doença de Chagas, e sobre o comportamento dos gânglios do sistema nervoso autônomo de camundongos baby, infectados com massas de metacíclicos (FALECIMENTOS, 1984). Carlos Magarinos Torres, durante a epidemia de febre amarela de 1928-1929, descreveu no fígado da febre-amarela humana e da febre amarela experimental, as inclusões intranucleares que caracterizavam a infecção amarílica, as quais posteriormente receberam seu nome (FRANCO, 1969).
Carlos Bastos Magarinos Torres destacou-se como uma autoridade em anatomia patológica, tendo sido agraciado, em 29 de dezembro de 1969, com o Prêmio Oswaldo Cruz, conferido aos melhores trabalhos científicos publicados pelo Instituto Oswaldo Cruz, por seu trabalho sobre a revisão da histopatologia cardíaca produzida na doença de Chagas, e recebido 5 mil cruzeiros novos, uma medalha de ouro e um diploma (PRÊMIO, 1969).
Em 1980, com o tombamento do prédio principal da Fundação Oswaldo Cruz, Magarinos Torres foi homenageado no saguão do anfiteatro do Pavilhão Rocha Lima, no qual era realizada a Jornada Científica da Fundação Oswaldo Cruz (MANGUINHOS, 1980). Por ocasião de seu falecimento, em 1984, foi referido pela assessoria de comunicação da Fundação Oswaldo Cruz como “uma das maiores autoridades em Anatomia Patológica do país” (FALECIMENTOS, 1984).
Produção intelectual
- “Sobre alguns casos de colite produzidos pelo Chilomastix Mesnili (Wenyon, 1910)”. Com Aristides Marques da Cunha. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXVIII, n. 28, p.3, 22 de julho de 1914.
- “Apparelho salivar do barbeiro (Nota previa)”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXIX, n.2, p.9-10, 8 de janeiro de 1915.
- “Alguns fatos que interessam á epidemiolojia da moléstia de Chagas”. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.VII, n.1, p.120-138, 1915.
- “Fecundação n’um flagellado de vida livre ‘Prowazekia Cruzi”. Com Carlos Chagas. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXX, n.29, p.227-228, 15 de julho de 1916.
- “Estudo do myocardio na moléstia de Chagas (forma aguda). I - Alterações parenchymatosas. Trabalho do Instituto Oswaldo Cruz. Cadeira de anatomia e physiologia pathologica”. These apresentada á Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 22 de Junho de 1917 e defendida em 3 de Setembro de 1917 pelo Dr. Carlos Bastos Magarinos Torres. Rio de Janeiro, Typ. Leuzinger, 1917.
- “Estudo do miocardio na molestia de Chagas (fórma aguda). Alterações na fibra muscular cardiaca”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.9, n.1, p.114-139, 1917.
- “Encephalite e myelite causadas por um trypanosomo (T.Cruzi)”. Com João Villaça. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXII, n.51, p.4-1-402, 21 de dezembro de 1918.
- “Caso de leucemia myeloide aguda com proliferação de cellulas do apparelho reticular nos corpusculos de Malpighi do baço”. Com Eurico Villela. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXV, v.1, n.26, p.327-330, 25 de junho de 1921.
- “Cultura do shizotrypanum cruzi, Chagas, 1909, em meio liquido. Influencia da concentração dos ions de hydrogenio sobre a cultura. Verificação precoce do shizotrypano no sangue”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXVI, v.1, n.24, p.317-319, 17 de junho de 1922.
- “Sobre um typo raro de necrose do figado”. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. XIV, n.1, p.62-67, 1922.
- “On a rare type of necrose of the liver”. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. XIV, n.1 (Translations), p.55-60, 1922.
- “Alterações histopathologicas da medula ossea na immunisacäo para obtencäo de aglutininas”. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. XV, n.1, p.148-180, 1922.
- “On the histopathologic lesions of the bone-marrow in immunisation for agglutinin production”. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. XV, n.1 (Translations), p.69-96, 1922.
- “Novo typo de dermatite verrucosa. Mycose por acrotheca com associação de leishmaniosa”. Com Fernando Terra, Olympio da Fonseca e A. E. Arêa Leão. Brazil-Medico. Revista semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXVI, v.II, n.49, p.363-368, 9 de dezembro de 1922.
- “A medulla ossea no decurso da immunização”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXVI, v. II, n.51, 23 de dezembro de 1922.
- “Granuloma habronemico (Habronemose cutanea) dos equideos no Brazil. Etiologia da esponja dos cavallos”. Com C. da Fonseca e A. E. Arêa Leão. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XXXVII, v.I, n.22, p.301, 2 de junho de 1923.
- “Kystos do Epoophoron”. O Hospital, Rio de Janeiro, anno I, n.4, 16 de abril de 1924.
- “Contribuição ao estudo da thrombose do coração, sobre a “endocarditis Muralis” (endocardite vegetante parietal), um typo anatomico da endocardite, occorrendo, não raramente, no Rio de Janeiro, em doentes com insufficiencia cardíaca grave (assystolia)”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XL, v.I, n.6, p.69-77, 6 de fevereiro de 1926; anno XL, v.I, p.83-88, 13 de fevereiro de 1926; anno XL, v.I, n.8, p.100-107, 20 de fevereiro de 1926.
- “Sobre um novo esporozoário parasita do tatu Globidium Tatusi Cunha e Torres”. Com Aristides Marques da Cunha. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.XIX, n.I, p.19-24, 1926.
- “On a New Parasitic Sporozoonfrom the Armadillo Globidium Tatusi, Cunha et Torres”. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. XIX, n.I, p.25-30, 1926.
- “Sobre a importancia no diagnostico post-mortem da febre amarella, das lesões microscopicas descriptas por H. da Rocha Lima e por Hoffmann”. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.XIX, n.1, p.5-11, 1926.
- “On importance, in post mortem diagnosis of yellow fever, of microscopic lesions described by Rocha Lima and Hoffmann”. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.XIX, n.1, p.13-18, 1926.
- “Sôbre alguns casos de Carcinoma Primitivo do Pulmão, do Brônquio e da Traquéia”. Com A. Penna de Azevedo. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, tomo XX, p.5, 1927.
- "Descrição do primeiro caso de toxoplasmose congênita na literatura universal". 1927.
- "Morphologie d´un nouveau parasite de l’homme, Enxephalitozoon chaga, N. sp., observe dans um
cãs de meningo-encephalo-myelite congenitale avec myosite et myocardite". Comptes Rendus des Seances de la Societe de Biologie, Paris, v.97, p.1787-1790, 1927.
- “Sobre uma nova entidade morbida do homem caracterizada por meningo-encephalo-myelite, myosite e myocardite aguda diffusa congenitas, associadas a presença, nos respectivos tecidos, de um novo parasito, encephalitozoonchagasi”. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XLII, n.1, p.1-4, 7 de janeiro de 1928.
- "Dégénerescence oxychro matique dans le foie de Macacus rhesus et M. cynomolgus, acco mpagnant les lésions typiques de la fièvre jaune expérimentale; son absence dans le foie de singes non inoculés". Comptes Rendus des Séances de la Société de Biologie, Paris, t.2, p.1669-1671, 1928.
- "L'importance de la dégénerescence oxychro matique des cellules du foie chez Macacus rhesus inoculé avec le virus brésilien de la fièvre jaune. Comptes Rendus des Séances de la Société de Biologie, Paris, t. 2, p.1671-1672, 1928.
- "Inclusions intranucléaires et necrobiose chez Macacus rhesus inoculé avec le virus de la fièvre jaune". Comptes Rendus des Séances de la Société de Biologie, Paris, t. 2, p.1655-1646, 1928.
- "Inclusions nucléaires acidophiles (dégénerescence oxychro matique) dans le foie de Macacus rhesus inoculé avec le virus brésilien de la fièvre jaune". Comptes Rendus des Séances de la Société de Biologie, Paris, t. 2, p.1344-1345, 1928.
- “Estudos sobre thrombose cardiaca e endocardite parietal de origem näo valvular. A proposito da "myocardite subaigue primitive", da "endocarditis muralis lenta" e da "myocardia". Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. XXI, n.2, p.219-266, 1928.
- “On thrombosis of heart and on mural endocarditis of non-valvular origin with a special reference to the "myocardite subaigue primitive", the "endocarditis muralis lenta" and the "myocardia". Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.XXI, n.2, p.267-308,1928.
- “Nematodios immaturos, parasitos erraticos e desgarrados encontrados nos tecidos do homem”. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.XXII, n.1, p.161-167, 1929.
- “Némathelminthes parasites erratiques et egarés trouvés dans les tissus de l'homme à Rio de Janeiro (Brésil)”. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.XXII, n.1, p.168-174, 1929.
- “Inclusões nucleares na febre amarella”. Brazil-Medico. Revista semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XLIII, n.14, p.380, 6 de abril de 1929.
- “Alterações do conteúdo gorduroso do baço na febre amarela”. Com C. Lobo Chagas. Comunicação apresentada na Quinta Reunión de la Sociedad de Patología Regional del Norte Argentino, realizada de 7 a 16 de outubro de 1929 na cidade de Jujuy (Argentina).
- “Méronècrose dans les maladies a virus". Comptes Rendus des Séances de la Société de Biologie, Paris, anno 106, n.5, p. 367, 1931.
- “Sobre as celullas com centro cellular pathologico encontradas no sarampo, lichen ruber planu, etc. (Centredermosen de Lipschutz e a reação de Feulgen)”. Com J. de Castro Teixeira. Brazil-Medico. Revista Semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XLVI, n.26, p.574-575, 25 de junho de 1932.
- “O virus da febre amarella e a membrana chorio-allantoide do embryão de gallinha”. Com J. de Castro Teixeira. Brazil-Medico. Revista semanal de Medicina e Cirurgia, Rio de Janeiro, anno XLIX, n.45, p.999-1001, 9 de novembro de 1935.
- “Alterações cutâneas do cäo no Kala-Azar sul-americano”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. XXXVI, n.1, p.37-67, 1941.
- “Rutura do baco na febre tifóide”. Com José Guilherme Lacorte. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. XXXVI, n.3, p.363-367, 1941.
- “Sobre a anatomia patológica da doença de Chagas”. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.XXXVI, n.3, p.391-404, 1941.
- Magarino Torres, C. B., Tavares, B. M. 1953. Miocardite no macaco Cebus após inoculações repetidas com Schizotrypanum cruzi. Mem Inst Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro) 56:85-119.
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Fontes
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Ficha técnica
Pesquisa - Ana Carolina de Azevedo Guedes, Mª Rachel Fróes da Fonseca.
Redação - Ana Carolina de Azevedo Guedes, Mª Rachel Fróes da Fonseca.
Forma de citação
TORRES, CARLOS BASTOS MAGARINOS. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 18 set.. 2025. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario
Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)