ALMEIDA, ÁLVARO OZORIO DE

De Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
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Resumo: Álvaro Ozorio de Almeida nasceu em Porto Alegre, província do Rio Grande do Sul, em 6 de novembro de 1882, e faleceu em 6 de maio de 1952. Doutorou-se em medicina, em 1905, e foi catedrático de fisiologia na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Iniciou seus trabalhos em um laboratório, instalado no porão da residência de seus pais, juntamente com seu irmão, Miguel Ozorio de Almeida. Dirigiu a Inspetoria Geral de Higiene e Saúde Pública, do Estado do Rio de Janeiro, e em seus estudos destacaram-se as pesquisas sobre as determinações do metabolismo basal, especialmente no homem dos trópicos.

Dados pessoais

Álvaro Ozorio de Almeida nasceu em Porto Alegre, província do Rio Grande do Sul, em 6 de novembro de 1882, e era filho de Gabriel Ozorio de Almeida e de Carlota Ozorio de Almeida. Seu pai era engenheiro e foi professor da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, diretor honorário da Rádio Sociedade (1923), diretor da Companhia Docas de Santos (de 1907 até seu falecimento), diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil (1903-1906) e presidente do Clube de Engenharia (1900-1902).  

Faleceu em 6 de maio de 1952.

Trajetória profissional

Álvaro Ozorio de Almeida doutorou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1905, com a tese intitulada “Soro Lipase”. Nesta mesma instituição foi interno de clínica propedêutica (1905).

Foi em 1905 interno da 7ª enfermaria, chefiada por Miguel de Oliveira Couto na Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. 

Em 1906, segundo Paulo de Góes Filho (1997), foi à Europa com o objetivo para preparar-se para o concurso de professor substituto da cadeira de fisiologia e terapêutica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Naquela ocasião trabalhou no Instituto Pasteur, em Paris, com Camille Delezenne (1868-1932), chefe do Serviço do Laboratório de Fisiologia deste instituto, e Edouard Poserski de Pomiane (1875-1964), assistente do mesmo laboratório. Em seguida, acompanhou o curso de Charles-Emile François Franck (1849-1921), no College de France, e o auxiliou como preparador voluntário. Segundo O.B. de Couto e Silva, durante sua estadia na Europa, Álvaro Ozorio de Almeida aproximou-se do zoólogo e biólogo Élie Metchnikoff (1845-1916), de Charles Jules Henri Nicolle (1866-1936), e do médico e biólogo Pierre Paul Émile Roux (1853-1933).

Viajou para a Alemanha, em 1909, mas lá não realizou estágios como os anteriores em Paris. Na ocasião, ainda mantinha o propósito de concorrer à vaga na cadeira de fisiologia da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, o que só se realizou em 1911. 

Ao retornar ao Brasil, Álvaro Ozorio de Almeida tentou criar uma seção de fisiologia no Instituto Oswaldo Cruz, mas não obteve êxito (MASSARANI, 1998). Iniciou, então, seus trabalhos em um laboratório, instalado no porão da residência de seus pais, à rua Almirante Tamandaré, no bairro do Flamengo, na cidade do Rio de Janeiro. Seu irmão, Miguel Ozorio de Almeida, que inicialmente direcionara-se para a carreira de engenheiro, passou também a freqüentar o laboratório e a se interessar pela fisiologia, o que lhe causou grande satisfação:

“[...] o grande acontecimento dessa época, o melhor de todos, foi o interesse de meu irmão Miguel pela Fisiologia e pelo laboratório onde começou a trabalhar; tinha eu um companheiro, dobrara o número de pesquisadores do laboratório, com a vantagem de não haverem dobrado as despesas e os ordenados. (ALMEIDA, Álvaro Ozorio de. Valor da ciência – dificuldades e lutas de minha carreira científica”. Apud MASSARANI, 1998, p.67) 

Em 1911, foi nomeado professor extraordinário de fisiologia da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, mas não permaneceu neste cargo em decorrência das condições de trabalho na instituição (GÓES FILHO, 1997). 

Ao assumir a direção da Inspetoria Geral de Higiene e Saúde Pública, do Estado do Rio de Janeiro, em 1911, ele instituiu o serviço de combate sistemático à ancilostomíase, novo no Brasil (MENSAGEM, 1913, p.23). Para tal serviço era manipulado, na própria repartição, um medicamento sob a forma de comprimidos, cuja fórmula, de neftol-beta associado a fenolftaleína, era de sua autoria (PENNA, 1918). Foram instalados almofarizes, balanças e máquinas para a produção dos comprimidos, os quais já continham a fenolftaleína (MARTINS, 2003). Os comprimidos eram distribuídos gratuitamente á população.

Álvaro Ozorio de Almeida representou o Estado do Rio de Janeiro no 7º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, realizado em Belo Horizonte, em 1912, no qual apresentou uma memória descritiva do serviço de combate à ancilostomíase por ele implantado. Naquele Congresso foi apresentada, por Carlos Ribeiro Justiniano Chagas, uma moção parabenizando seu trabalho, a qual destacava o apoio prestado pelo Presidente do Estado do Rio de Janeiro, Francisco Chaves de Oliveira Botelho, àquela iniciativa de Álvaro Ozorio de Almeida, e salientava a importância de tal ação para a prosperidade econômica da região, tendo em vista o fato de que a ancilostomíase era na época uma das grandes endemias tropicais que mais obstáculos apresentava ao progresso agrícola, à economia e à fixação dos imigrantes (MENSAGEM, 1912, p.26-28).

Álvaro Ozorio de Almeida prosseguiu com seus estudos em seu laboratório, que era financiado, em parte, por Cândido Gaffrée, sócio de Eduardo Palassin Guinle. Em 1915, a residência da família Ozorio de Almeida e o laboratório foram transferidas para a rua Machado de Assis nº 45, no mesmo bairro. Neste novo local, o laboratório ficou melhor instalado, com duas salas, câmara escura, canalização de gás, água sob pressão comum e sob alta pressão, eletricidade e um biotério (MASSARANI, 1998). Segundo Thales Martins (2003), sua irmã, Branca de Almeida Fialho, também participava das experiências, auxiliando-os, como a especialista das dosagens no Haldane. Um antigo empregado da casa, José, exercia as funções de técnico do laboratório, almoxarife e servente. Em pouco tempo, o laboratório transformou-se em um local de reuniões, consultas e estudos para pesquisadores, sendo visitado por brasileiros, como Júlio Afrânio Peixoto, Agenor Guimarães Porto, Pedro Augusto Pinto, Dionysio Bentes, e estrangeiros como Eugène Gley (1857-1930), Louis Lapicque (1866-1952), Henry Piéron, H. Laugier, Hadamard, Langevin, Marie Sklodowska Curie (1867-1934), Irène Curie (1897-1956) e Albert Einstein (1879-1955).
 
Naquela época não eram desenvolvidas atividades na área da fisiologia no Instituto Oswaldo Cruz, e somente em 1919, sob a direção de Carlos Ribeiro Justiniano Chagas, é que foi criada a seção de fisiologia, para a qual foi contratado Miguel Ozorio de Almeida, seu irmão. 

Álvaro Ozorio de Almeida foi, em 1918, chefe do serviço de instrução técnica e profissional do Lloyd Brasileiro. 

Foi catedrático de fisiologia (1925), e de fisiologia teórica e experimental (1940) na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e na Faculdade de Farmácia e Odontologia do Estado do Rio de Janeiro

O “laboratório dos Ozórios” (MARTINS, 2003) passou a contar, a partir de 1926, também com a produção de novos pesquisadores, como Paulo Enéas Galvão, O. B. de Couto e Silva e Thales Martins. Em 1932, Álvaro Ozorio de Almeida compreendeu que aquele laboratório havia realizado o seu ciclo, e assim o fechou (LACAZ, 1971) . Depois disso passou a trabalhar no Hospital Gaffrée e Guinle, na cidade do Rio de janeiro, mas desvinculado da Fundação Gaffré-Guinle, dedicando-se ao estudo do câncer.

Ainda em 1932, implantou a primeira câmara hiperbárica da América Latina, no mesmo hospital, obtendo bons resultados no tratamento contra a lepra lepromatose. Dois anos após divulgou seus trabalhos sobre os efeitos tóxicos do oxigênio hiperbárico, suas pesquisas no tratamento de câncer com a O2HB e também sobre a radioterapia (EM HOMENAGEM, 2003). Em 25 de novembro de 1937, em uma comunicação apresentada na Academia Nacional de Medicina, e na Sociedade Brasileira de Dermatologia no mesmo ano, Álvaro Ozorio de Almeida descreveu a melhora clínica de seus pacientes com hanseníase submetidos à oxigenioterapia hiperbárica no serviço instalado no Hospital Gaffrée-Guinle (EM HOMENAGEM, 2003).  

Álvaro Ozorio de Almeida exerceu grande influência na educação científica de seu irmão, Miguel, também fisiologista, que lhe dedicou sua coletânea de trabalhos científicos, publicada em 1916 (LACAZ, 1971). Thales Martins, fisiologista e professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em uma homenagem aos dois professores, qualificou-os como os responsáveis pelo nascimento da fisiologia no Brasil (Apud LACAZ, 1971).

Em seus estudos destacaram-se as pesquisas sobre as determinações do metabolismo basal, especialmente no homem dos trópicos, o papel do anidro carbônico sobre as oxidações orgânicas, o metabolismo basal no diagnóstico dos estados tireoidianos, e outros temas do campo da fisiologia.  

Foi presidente da seção de biologia da Academia Brasileira de Ciências, e membro da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, do Instituto Brasileiro de Ciências, da Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, da Sociedade de Neurologia, Psiquiatria e Medicina Legal, da Sociedade de Química, da Sociedade de Biologia de São Paulo e da Sociedade Nacional de Agricultura. 

Candidatou-se em 8 de outubro de 1927 à vaga na seção de medicina geral da Academia Nacional de Medicina, que se encontrava aberta em decorrência da transferência do acadêmico Miguel de Oliveira Couto para a classe de membros titulares honorários. Sua eleição pelo plenário daquela associação foi realizada em 10 de novembro de 1927, e a sessão de sua posse foi presidida pelo próprio Miguel de Oliveira Couto. 

Atuou também como membro correspondente da Société de Biologie de Paris, da Sociedade Argentina de Biologia, da American Association for the Advencement of Sciences e da Société Philomatique de Paris. 

Thales Martins (2003) apresenta um esboço das pesquisas originais de Álvaro Ozorio de Almeida, e afirma que, entre 1912 e 1926, destacou-se seu interesse pelos problemas de metabolismo e calorimetria, sendo considerado um dos precursores da microcalorimetria, que aplicou ao estudo in vitro do cérebro e do fígado. Ressalta também que ele dedicou seus estudos a algumas questões controversas na época, como as trocas respiratórias, e as oxidações intensas no cérebro. Thales Martins destaca, ainda como contribuição de maior importância em 1919, sua pesquisa sobre o metabolismo basal mais baixo, no homem e animais dos trópicos. 
Álvaro Ozorio de Almeida publicou vários estudos sobre a uremia e a pretensa secreção antitóxica do rim, o débito urinário, o timbó, a ancilostomose, o sal industrial, o papel do urucú na proteção da pele contra os raios solares, e o café. Estudou, também, a influência do oxigênio sob pressão nos mamíferos, a faixa de tolerância nos pequenos animais, e a influência do regime alimentar na resistência. 

A partir de 1932, o câncer tornou-se o objeto central de seus trabalhos. Em função destes estudos, também se preocupou com a roentgenterapia, apresentou a idéia da cineradioterapia, e da ampola de RX não fixa (MARTINS, 2003).

Produção intelectual

- “Soro Lipase”. Rio de Janeiro, 1905. Tese (Doutoramento) – Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Rio de janeiro: José Aires & C., 1905.
- “Estudos sobre o timbó”. Brasil Médico, Rio de Janeiro, 22, p.277-279, 1908.
- “Do duodeno no diabetes”. Brasil Médico, Rio de Janeiro, 23, p.81-82, 1909.
- “Campanha contra a ankylostomiase no Estado do Rio de Janeiro”. Annaes do VII Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia. Belo Horizonte, 2(1), p.3-13, 1912.
- “A campanha contra a ankylostomiase e as verminoses intestinaes no Estado do Rio de Janeiro. Relatorio apresentado ao Governo do Estado do Rio de Janeiro em 1912 como Inspetor Geral de Hygiene e Saude Publica do Estado”.
- “Calorimetria elementar directa. Desenvolvimento de calor no cerebro". Archivos Brasileiros de Medicina, Rio de Janeiro, 3, p.307-312, 1913.
- “Véritable cause du coma produit par la respiration artificielle excessive et prolongée”. (Em coll. com Miguel Ozorio de Almeida). Journal de Physiologie et Pathologie Générale, 15, p.493-498, 1913. 
- “Researches on the exchange of energy in lived animal tissues. I. Microcalorimetry applied to animal tissues. II. Study on the liver”. American Journal of Physiology, june, 1915.
- “Researches on the exchange of energy in lived animal tissues. I. Microcalorimetry applied to animal tissues. II. Study on the liver”.American Journal of Physiology, 42, p.359-372, feb.1917. 
- “O sal nacional e a preparação do charque”.A Lavoura, 1917.
- “O calor e a respiração das sementes”. Trabalho apresentado à Sociedade Nacional de Agricultura. Boletim da Sociedade Nacional de Agricultura, 1917.
- “O problema da conservação dos cereaes”. A Lavoura, 22, p.35, 1918.
- “The nature of surgical shock and Henderson´s theory of acapnia”. (Em coll. com Miguel Ozorio de Almeida). Journal of the American Medical Association, 71 (2), p.1710-1711, 1918. 
- “Le métabolisme minimum et le métabolisme basal de l´homme tropical de race blanche. Contribution à l´étude de l´acclimatation et de la loi des surfaces de Rubner-Richet”. Journal de Physiologie et Pathologie Générale, 18, p.713-730, 1919.
- “L´émission de chaleur. Le métabolisme basal et métabolisme minimum de l`homme noir tropical”. Journal de Physiologie et Pathologie Générale, 18, p.958-964, 1919.
-“Production de chaleur et échanges respiratoires du système nerveux.” Journal de Physiologie et Pathologie Générale, 19, p.289-304, 1921. 
- “Do emprego do metabolismo basal no diagnóstico dos estados thyroideos”. Jornal dos Clinicos, 3, p.323-326, 15 de novembro de 1922. 
- “Sur un nouveau procédé de destruction totale, rapide, et sans hémorragie, du système nerveux cérébro-spinal”.Comptes Rendus de la Société de Biologie, 89, p.921-925, 1923.
- “Quelques donnés anatomo-physiologiques sur le pancréas, les surrénales et la thyroide de plusieurs Rongeurs et d´un Marsupial du Brésil “. (Em coll. com E. Gley). Comptes Rendus de la Société de Biologie, 89, p.1136-1141, 1923.
- “Le métabolisme basal de l`homme tropical”. Journal de Physiologie et Pathologie Générale, 22, p.12-18, 1924.
- “Température et surface cutanée du Gambá (Didelphis didelphii) Echanges respiratoires des Gambás normaux et éthyroidés”. (Em coll. com E. Gley). Comptes Rendus de la Société de Biologie, 90, p.467-470, 1924. 
- “Température et métabolisme du tatou (Tatusia novemcincta)”. (Em coll. com Branca de A. Fialho). Comptes Rendus de la Société de Biologie, 90, p.734-735, 1924.
- “Métabolisme, température et quelques autres déterminations physiologiques faites sur le Paresseux (Bradypus tridactylus)”. (Em coll. com Branca de A. Fialho). Comptes Rendus de la Société de Biologie, 91, p.1124-1125, 1924.
- “Température et métabolisme du Ouriço (Coendou villosus)”. (Em coll. com P. Galvão). Comptes Rendus de la Société de Biologie, 91, p.1126, 1924.
- “Action du système nerveux sur le métabolisme minimum de l´organisme”. (Em coll. com Branca de A. Fialho). Comptes Rendus de la Société de Biologie, 92, p.230-231, 1925.
- “Recherches sur l´action de l´anhydride carbonique sur les oxydations organiques”.Journal de Physiologie et Pathologie Générale, 23, p.525-531, 1925.
- “Contribution à l´étude des relations entre l´intensité du métabolisme et la capacité fonctionnelle du système nerveux. Action de la thyroide, de la strychnine et coefficient de température du métabolisme nerveux”. Journal de Physiologie et Pathologie Générale, 23, p.737-743, 1925. 
- “Action du système nerveux central sur le métabolisme des animaux curarisés”. Comptes Rendus de la Société de Biologie, 94, p.1232-1233, 1926.
- “L ´action du système nerveux central sur le métabolisme de repos est en partie réflexe à point de départ cutané”. (Em coll. com Branca de A. Fialho e O. B. Couto e Silva). Comptes Rendus de la Société de Biologie, 94, p.1233-1235, 1926.  
- “Sur le métabolisme de la chauve–souris”. (Em coll. com Branca de A. Fialho e O. B. Couto e Silva). Comptes Rendus de la Société de Biologie, 95, p.956-958, 1926.  
- “Le métabolisme de la chauve–souris et la loi des surfaces de Rubner-Richet”. (Em coll. com Branca A. Fialho e O. B. Couto e Silva). Comptes Rendus de la Société de Biologie, 95, p.1016-1018, 1926.
- “Sobre o aproveitamento da energia thermica dos raios solares”. Revista Brasileira de Engenharia, 13, p.143-146, 1927.
- “L´anastomose urétero-veineuse. Nouvelle technique pour l´étude de certaines fonctions du rein”. Comptes Rendus de la Société de Biologie, 96, p.383-384, 1927.
- “Survie, débit urinaire et pression d´excrétion de l´urine chez le chien porteur d´une anastomose urétero-veineuse”. Comptes Rendus de la Société de Biologie, 96, p.385-386, 1927.
- “Sobre a concentração da Uréa”. Boletim do Museu Nacional, Rio de Janeiro, 3(2), p.23-24, 1927.
- “O problema physiológico do uso do café”. Boletim do Museu Nacional, Rio de Janeiro, 3(4), p.267-278, 1927.
- “Um novo processo para captação e armazenamento da energia solar”. Conferência feita na Academia de Ciências em março de 1927.
- “Recherche de la véritable cause de l´urémie”. Comptes Rendus de la Société de Biologie, 98, p.510-511, 1928.
- “Uma nova technica para o estudo do equilibrio entre a agua, os saes e as substancias organicas nos animaes”. Boletim do Museu Nacional, Rio de Janeiro, 4, p.33-34, 1928.
- “Existe uma secreção interna antitoxica do rim?”. Brasil Medico, 42(1), p.510-515, 1928.
- “Bufo crucifer (Wied) comme matérial physiologique pour l´Amérique du Sud”. (Em coll. com L. E M. Lapicque). Comptes Rendus de la Société de Biologie, 98, p.666-667, 1928.
- “L´excitation des nerfs sciatiques produit une augmentation du métabolisme chez des animaux curarisés”. (Em coll. com Branca A.  Fialho). Comptes Rendus de la Société de Biologie, 99, p.146-148, 1928.
- “Nota sobre a acção protetora do urucú, substancia corante usada para pintura da pelle pelos indios da América Tropical. Archivos de Sociedad de Biologia de Montevidéo. Suplemento. (Actas Congr. Intern. Biol. Mont.), fasc. 3, p.602—606, 1931. Boletim do Museu Nacional, Rio de Janeiro, 7, p.3-8, 1931.
- Recherches sur l´action toxique des hautes pressions d´oxygène”. Comptes Rendus de la Société de Biologie, 116, p.1225-1227, 1934.
- “Traitement et guérison, par l´oxygène, du cancer expérimental des Rats”. Comptes Rendus de la Société de Biologie, 116, p.1228-1230, 1934.
- “Do emprego do oxygenio em alta pressão no tratamento do cancer experimental do rato e no cancer do homem”. Ann. Acad. Bras. Sci., Rio de Janeiro, 6, p.109-114, 1934.  Archivos da Fundação Gaffrée e Guinle, p.323-326, 1934.
- “Essais du traitement du cancer humain par l´oxygène sous pressions”. Annaes da Academia Brasileira de Sciencias, Rio de Janeiro, 7, p.191-194, 1935. Archivos da Fundação Gaffrée e Guinle,  p.23-28, 1934.
- “Research on the Treatment of Experimental and Human Cancer by Oxygen under Pressure”. Archivos da Fundação Gaffrée e Guinle, p.29-36, 1934-1935.
- “A Cineradiotherapia. Cineradiotherapy”. Archivos da Fundação Gaffrée e Guinle, p.3-22, 23-44, 1937.
- “Sobre uma nova technica de applicação dos raios X em therapeutica”. Boletim da Academia Nacional de Medicina, Rio de Janeiro, 108º anno, p.1188-1201, 1937.
- “Ensaio de tratamento da lepra pelo oxygenio sob pressão”. (Em coll. com Eduardo Rabello). Comm.  à Acad. Nac. de Med., em 26 de novembro de 1937.  Jornal do Commercio Rio de Janeiro, 27-XI-1937.
- “Essai du traitement de la lèpre par l´oxygène sous pression”. (Em coll. com Eduardo Rabello). International Journal of Leprosy, 6, p.455-456, 1938.
- “Treatment of leprosy by oxygen under pressure associated with methylene blue”. (Em coll. com H. Moura Costa). International Journal of Leprosy, 6, p.456, 1938.
- “Essai de traitement de la lèpre par l´oxygène sous pressions”. (Em coll. com Eduardo Rabello). Bulletin de la Société Française de Dermatologie et Syphiligraphie, 45, p.810-823, 1938.
- “Traitement de la lèpre par les hautes pressions d´oxygène associées au bleu de méthylène”. (Em coll. com H. Moura Costa). Bulletin de Pathologie Exotique, 31, p.346-351, 1938.
- “Retrogravura de lite”. [s.l.]: Tip. Guanabara, [s.d.].

Fontes

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- ÁLVARO Ozório de Almeida. In: ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA. Capturado em 8 out. 2020. Online. Disponível na Internet: https://www.anm.org.br/alvaro-ozorio-de-almeida/
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- FUNDO Instituto Oswaldo Cruz. Capturado em 4 abr. 2020.Online. Disponível na Internet: http://arch.coc.fiocruz.br/index.php/alvaro-osorio-de-almeida
- GÓES FILHO, Paulo de. O Brasil no Biotério. O Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho e um jeito brasileiro de fazer ciência. Apêndice (Resumos Biográficos). Rio de Janeiro, 1997. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, UFRJ, 1997. Capturado em 14 jul. 2020. Online. Disponível na Internet: https://www.researchgate.net/publication/35198882_O_Brasil_no_bioterio_o_Instituto_de_Biofisica_Carlos_Chagas_Filho_e_um_jeito_brasileiro_de_fazer_ciencia
- LACAZ, Carlos da Silva. Vultos da Medicina Brasileira. São Paulo: Laboratório Pfizer do Brasil, 1971.   (BCOC)
- LIVRO de Homenagem aos Professores Alvaro e Miguel Ozorio de Almeida. Editado por collegas, amigos, assistentes e discipulos em honra às suas actividades scientificas. Rio de Janeiro: [s.n.], 1939.      (BMANG)
- MAGALHÃES, Fernando. O Centenário da Faculdade de Medicina 1832-1932. Rio de Janeiro: Tip. A. P. Barthel, 1932.                      (BMANG)
- MASSARANI, Luisa. A divulgação científica no Rio de janeiro: Algumas reflexões sobre a década de 20. Rio de janeiro, 1998. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Instituto Brasileiro de Informação em C&T, Escola de Comunicação, UFRJ, 1998. Capturado em 4 abr. 2020. Online. Disponível na Internet: http://www.fiocruz.br/brasiliana/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=462&sid=27 
- MENSAGEM apresentada à Assembléa Legislativa em 1 de agosto de 1912 pelo Presidente do Estado Dr. Francisco Chaves de Oliveira Botelho. Rio de Janeiro, 1912. In: Mensagens dos Presidentes de Província (1830-1930). Obtido via base de dados Brazilian Government Documents do Center for Research Librairies-Global Resources Network. Capturado em 9 abr. 2020. Online. Disponível na Internet: http://ddsnext.crl.edu/titles/184#?c=0&m=130&s=0&cv=1&r=0&xywh=-1212%2C-1%2C4438%2C3131
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- PENNA, Belisário. Saneamento do Brasil: sanear e povoal-o; e enriquecel-o; e moralisal-o. Rio de Janeiro: Revista dos Tribunais, 1918.      (BCOC)

Ficha técnica

Pesquisa - Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Redação – Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Revisão – Francisco José Chagas Madureira.
Consultoria – Gisele Sanglard.
Atualização – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.

Forma de citação

ALMEIDA, ÁLVARO OZORIO DE. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 23 nov.. 2024. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario


Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)