ESCOLA LIVRE DE FARMÁCIA E QUÍMICA INDUSTRIAL DE PORTO ALEGRE
Denominações: Escola Livre de Farmácia e Química Industrial de Porto Alegre (1896);Faculdade de Medicina e Farmácia de Porto Alegre (1898); Faculdade de Medicina de Porto Alegre (1911); Faculdade de Medicina da Universidade de Porto Alegre (1936); Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1965).
Resumo: A Escola Livre de Farmácia e Química Industrial de Porto Alegre foi instalada em fevereiro de 1896 por iniciativa dos membros da União Farmacêutica de Porto Alegre, e entrou em funcionamento no ano seguinte, no prédio da Escola Normal, na cidade de Porto Alegre (Estado do Rio Grande do Sul). Ainda em 1897, foi criado um curso de partos que era ministrado na Santa Casa da Misericórdia da capital gaúcha. A partir da junção dos cursos de farmácia, química industrial e de partos teve origem a Faculdade de Medicina e Farmácia de Porto Alegre, em 25 de julho de 1898. Embora tenha retirado a Farmácia de sua denominação em 1911, a Escola de Farmácia foi mantida como anexa à Faculdade de Medicina, tornando-se autônoma somente a partir de dezembro de 1949.
Histórico
A Escola Livre de Farmácia e Química Industrial teve sua origem a partir da União Farmacêutica de Porto Alegre, que havia sido criada em 1894 como uma sociedade de farmacêuticos, proprietários de farmácias e droguistas. Segundo seus estatutos, um dos objetivos principais daquela agremiação era a criação de um curso de farmácia. Em setembro de 1895, foi concretizado esse objetivo com a fundação de uma escola de farmácia, instalada em fevereiro de 1896. O governo estadual, representado por Júlio de Castilhos, cedeu duas salas e os aparelhos dos gabinetes de Física e Química da Escola Normal, situada na rua Duque de Caxias, esquina de Marechal Floriano Peixoto. Seu primeiro presidente foi o farmacêutico Alfredo Leal, tendo como vice Arlindo Caminha, e secretário Francisco de Carvalho Freitas, todos membros da União Farmacêutica de Porto Alegre.
Depois de elaborados seus estatutos e com o auxílio financeiro do Conselho Municipal, a então Escola Livre de Farmácia e Química Industrial deu início às suas atividades em março de 1897, com 35 alunos inscritos. De início, o curso ficou constituído pelas seguintes cadeiras, ministradas pelos professores relacionados abaixo:
física (João Dias Campos); química mineral (Christiano Felippe Fischer); mineralogia (Diogo Martins Ferraz); química orgânica (Francisco Batista da Rocha); botânica e zoologia (Manoel da Silva Pereira); química biológica e microscópica (João Daudt Filho); matéria médica e terapêutica (Deoclécio Pereira); química analítica e toxicológica (Alfredo Leal); farmácia teórica e prática (Arlindo Caminha); química agrícola (Francisco de Carvalho Freitas); e química industrial (João Landell de Moura).
Em dezembro de 1899, diplomaram-se os 11 primeiros farmacêuticos.
Ainda em 1897, foi criado um Curso de Partos nas dependências da Santa Casa da Misericórdia de Porto Alegre, tendo como diretor Protásio Antônio Alves, membro do Partido Republicano Riograndense, e os professores Deoclécio Pereira, Sebastião Affonso de Leão, Francisco Freire de Figueiredo e Carlos Frederico Nabuco.
No dia 25 de julho de 1898, a Congregação da Escola Livre de Farmácia e o corpo docente do Curso de Partos reuniram-se com o propósito de fundarem a Faculdade de Medicina e Farmácia de Porto Alegre. Terceira escola de medicina do país, teve como primeiro diretor Protásio Antônio Alves, e vice-diretor, Alfredo Leal. A manutenção da Faculdade ficou então por conta de contribuições recebidas das intendências, principalmente de Porto Alegre, além de outras levantadas através de quermesses, subscrições particulares ou feitas pelos jornais da capital (WEBER, 1999).
Constituída pelos cursos de medicina, farmácia, odontologia, obstetrícia e química industrial, a nova instituição ficou sediada na rua General Vitorino nº 55. Em 15 de março de 1899, foi proferida a aula inaugural e foram iniciadas suas atividades com 67 alunos, sendo 18 de medicina, 41 de farmácia, três de odontologia e cinco de obstetrícia. Naquele ano, seu curso ficou assim constituído:
1ª série: física experimental (Diogo Martins Ferraz); química mineral e princípios de mineralogia (José Virgínio Martins); botânica e zoologia (Manoel da Silva Pereira);
2ª série: anatomia descritiva (Eduardo Sarmento Leite da Fonseca); histologia (Ricardo Pereira Machado); química orgânica (Christiano Felippe Fischer); bacteriologia (Manoel Gonçalves Carneiro);
3ª série: fisiologia (Arthur Pereira Castilho); patologia geral (Victor de Britto); anatomia e fisiologia patológicas (Olympio Olynto de Oliveira); química biológica (Arthur Pereira Castilho);
4ª série: patologia médica (Tristão Torres); patologia cirúrgica (Licerio Seixas); terapêutica (João Dias Campos); farmacologia e arte de formular (Francisco Carvalho de Freitas);
5ª série: operações e aparelhos (Carlos Wallau); anatomia médico-cirúrgica (Arthur Franco de Souza); obstetrícia (Francisco Freire de Figueiredo); clínica propedêutica (Diogo Alvares Fernandes Fortuna);
6ª série: higiene (José Carlos Ferreira); medicina legal (Sebastião Affonso Leão); química analítica e toxicológica (Alfredo Leal); química ginecológica e obstétrica (Protásio Antônio Alves); clínica cirúrgica (Serapião Henrique Mariante e João Adolfo Josetti); clínica médica (Deoclécio Pereira e Jacynto Luiz Gomes);
7ª série: clínica oftalmológica (Victor de Britto); clínica pediátrica (Olympio Olynto de Oliveira); clínica psiquiátrica (Francisco de Paula Dias de Castro).
Pelo decreto nº 3.758 de 1º de setembro de 1900, a Faculdade foi equiparada aos estabelecimentos oficiais congêneres - a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e a Faculdade de Medicina da Bahia - , sendo nomeado como seu primeiro Delegado Fiscal, Balduíno Athanazio Rodrigues do Nascimento, que ocupou o cargo até 15 de março de 1905. Foi substituído em seguida por Francisco de Paula Dias de Castro (1905-1907) e Cândido Ferreira dos Reis (1907-1911).
Em 1900 formou-se o primeiro aluno em odontologia e, em 1904, os 12 primeiros doutores em medicina. O seu corpo docente durante o ano de 1907 ficou constituído por Thomaz Sarmento de Sá Barata (história natural e médica); Christiano Fellipe Fischer (química médica); Eduardo Sarmento Leite da Fonseca (anatomia descritiva); João Baptista Marques Pereira (histologia); Manoel Gonçalves Carneiro (bacteriologia); Francisco de Carvalho Freitas (farmacologia e arte de formular); Rodolpho Machado Masson (patologia médica); Diogo Martins Ferraz (patologia cirúrgica); Frederico Guilherme Falk (operações e aparelhos); Arthur Franco de Souza (anatomia médico-cirúrgica); João Dias Campos (terapêutica); Francisco Freire de Figueiredo (obstetrícia); Henrique Riedel (patologia, terapêutica e higiene dentária); Fructuoso da Fontoura Trindade (prótese dentária); José Paranhos (clínica odontológica); Octávio Lisboa de Souza (clínica propedêutica); Carlos Wallau (clínica cirúrgica – 2ª cadeira); Serapião Henrique Mariante (clínica cirúrgica – 1ª cadeira); Luiz Nicolau Masson (clínica médica – 2ª cadeira); Olympio Olynto de Oliveira (clínica pediátrica). Em 1908, houve algumas alterações sendo a anatomia descritiva dividida em duas partes, cabendo a primeira a Moysés Alves Menezes; fisiologia – 1ª parte (Mário de Castro Pinheiro Bittencourt); fisiologia – 2ª parte (Fábio do Nascimento Barros); clínica propedêutica (Aurélio de Lima Py); clínica odontológica (Elias Cirne Lima); clínica cirúrgica – 1ª cadeira (João Adolpho Josetti); clínica médica – 2ª cadeira (Octávio Lisboa de Souza); higiene (Manoel Velho Py); clínica obstétrica e ginecológica (Serapião Henrique Mariante); clínica psiquiátrica de moléstias nervosas (José Carlos Ferreira); medicina legal e toxicologia (Heitor Annes Dias); e clínica oftalmológica (Victor de Britto). Ainda em 1908, o curso de medicina e farmácia da Faculdade ficou dividido em seis gabinetes: ciências físicas e naturais; química e farmacologia; histologia; bacteriologia e anatomia patológica; odontologia e anatomia (DIRETORIA DO INTERIOR,1907-1919).
No ano de 1917, a Escola já contava com 174 alunos matriculados, sendo 150 no curso de medicina, 15 no de farmácia, sete no de odontologia e dois no de obstetrícia. Entre 1898 e 1924, se teve notícia de 271 alunos terem concluído o curso de medicina; 180 o de farmácia; 186 o de odontologia; e 22 o de obstetrícia. Entre os diplomados de farmácia, encontra-se o nome de Lindolfo Collor, um dos articuladores da Revolução de 1930 e primeiro titular do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (1930-1932), durante o Governo Provisório de Getúlio Vargas. No entanto, entre 1900 e 1923, 179 alunos solicitaram transferência para outras faculdades, sendo 175 para a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, dois para a Faculdade de Medicina de Belo Horizonte, um para a Faculdade de Medicina do Paraná, e outros nove alunos teriam sido transferidos para a Suíça. Em 1923, o professor José Sarmento Barata recebeu o prêmio Oswaldo Cruz, que consistia numa medalha de ouro com a efígie do sanitarista, e que era destinado às teses de doutoramento sobre higiene e microbiologia e seus ramos. Naqueles anos, as dificuldades financeiras enfrentadas pela instituição levaram à evasão de professores pelo não recebimento da gratificação que lhes era destinada, e os que ficaram tiveram que acumular regências de diversas disciplinas.
Em 31 de março de 1924, foi inaugurada a nova sede da Faculdade, cuja pedra fundamental havia sido lançada em 2 de julho de 1913, em terreno doado pelo Governo do Estado, situado no Campo da Redenção, depois Avenida João Pessoa. Naquela ocasião, o professor Aurélio de Lima Py proferiu discurso, dirigindo-se ao Presidente do Estado, Borges Medeiros, no qual foi destacado o papel do Estado:
“O apoio moral e material por V. Exª. dispensado à Faculdade, bem caracteriza a grandeza dos vossos sentimentos de homem de Estado. A função do Estado, em jurisprudência corrente, direta e indiretamente, traduzindo-se a última pelo acoroçoamento e garantia da cultura social e desenvolvimento dos fatores do bem público nas suas variadas exteriorizações. Não há sociedade bem formada sem poder social destinado a mantê-la, equilibrá-la à luz de direito. Não se pode compreender uma sociedade sem um ponto de convergência para onde todos se voltem, sem um laço poderoso que una todos os indivíduos, em uma coletividade, organizando um todo moral.
A noção justa e incontestável é que [o Estado] se deve interessar pelo desenvolvimento físico, intelectual, econômico e moral de uma população, além da manutenção da ordem e da justiça, porque nesses elementos encontra a sua força, a sua vitalidade” (NOTICIARIO, 1924, p.570).
Conjuntura em que a Faculdade foi criada:
Segundo Beatriz Teixeira Weber (1999), a medicina naquele Estado não teve o papel de disciplinarização da vida urbana e de configuração da cidade como nas capitais - Rio de Janeiro e São Paulo - , que, desde meados do século XIX, vinham criando instituições médicas com fins de promover a intervenção estatal em questões relacionadas à saúde. Os médicos diplomados entraram, inclusive, em confrontos freqüentes com o governo gaúcho a respeito, principalmente, da liberdade profissional. Sob esta ótica, o Estado do Rio Grande do Sul destacava-se dos demais por não ter permitido uma organização sanitária baseada na medicina. Pela Constituição Estadual de 1892, se estabelecia a separação dos poderes temporal e espiritual, assegurando a liberdade religiosa, de profissão e da indústria. Pelo novo Regulamento da Diretoria de Higiene do Estado, aprovado em 1907, mantinha-se a liberdade do exercício da medicina em qualquer de seus ramos, independente de formação acadêmica, ficando os responsáveis pela higiene do Estado incumbidos de investigar e denunciar ao Ministério Público os abusos cometidos. Logo, até 1928, quando Getúlio Vargas ocupou o governo estadual, vigorou a liberdade do exercício profissional naquele Estado. Esse fato propiciou o exercício da medicina, predominantemente, por curandeiros ou práticos licenciados e a propagação da homeopatia. Paralelamente a essas práticas, a institucionalização do ensino médico foi facilitada com a implantação do regime republicano, que através de sua primeira Constituição, em 1891, estabeleceu um sistema educacional descentralizado, concedendo autonomia aos Estados para organizarem os seus sistemas escolares completos. No entanto, segundo o código institucional do Rio Grande do Sul, marcadamente positivista e representado pelos republicanos castilhistas, o Estado ficava responsável apenas pela manutenção do ensino primário, leigo e livre, cabendo à iniciativa particular a implementação do ensino secundário e superior. Os castilhistas, representados pelo Presidente do Estado, Júlio de Castilhos, acreditavam que o fato de o ensino superior não ser custeado pelo Estado evitava a formação de uma ciência oficial e de seus respectivos privilégios, possibilitando a livre concorrência de doutrinas. Naquele contexto, além da Faculdade de Medicina de Porto Alegre, foram criadas outras escolas médicas que não sobreviveram, como a Faculdade de Medicina Homeopática do Rio Grande do Sul (1914), que se desdobrou na Escola Médico-Cirúrgica de Porto Alegre (1915).
O fato de a Faculdade de Medicina de Porto Alegre ter se originado de uma escola de farmácia era bastante comum na época. A partir da República, várias escolas de ensino médico de nível superior, principalmente de farmácia e de odontologia, começaram a surgir nas capitais ou mesmo nas maiores cidades dos principais Estados do país. A escassez de recursos para a implantação dos cursos de medicina explica, em parte, a escolha pelos cursos menores e, por isso, menos dispendiosos. Quando se fundava um curso médico a partir dessas escolas de farmácia e odontologia, estas acabavam tornando-se apenas cursos anexos às faculdades de medicina. Em sua origem, o curso farmacêutico nasceu a partir da lei do ensino médico de 1832, que estabeleceu que ele deveria funcionar atrelado às faculdades de medicina do Rio de Janeiro e da Bahia, as únicas reconhecidas no Império. A Escola de Farmácia de Ouro Pretoera uma exceção, tendo sido criada em 1839, desvinculada do curso médico. Já o ensino da odontologia no país só foi autorizado pela Reforma Sabóia, aprovada pelo decreto nº 9.311 de 25 de outubro de 1884, como curso anexo aos cursos de ciências médicas e cirúrgicas das faculdades de medicina do Rio de Janeiro e da Bahia. Quanto à obstetrícia, desde a reforma do ensino médico de 1832 foi previsto um curso particular para parteiras ministrado pelo professor de partos nas faculdades de medicina. Pela Reforma Sabóia, a obstetrícia era também um dos cursos anexos às faculdades de medicina do Império. Logo, tornou-se costume uma mesma instituição de ensino reunir os cursos de medicina, de farmácia, de odontologia e de obstetrícia.
Diretores e vice-diretores respectivamente:
Protásio Antônio Alves e Alfredo Leal (1898-1904); Protásio Antônio Alves e Deoclécio Pereira (1905-1907); Diogo Martins Ferraz (1907); Serapião Henrique Mariante e Eduardo Sarmento Leite da Fonseca (1907-1909); Olympio Olynto de Oliveira e Eduardo Sarmento Leite da Fonseca (1910-1911); Carlos Wallau e Victor de Britto (1912-1914); Octávio Lisboa de Souza e Aurélio de Lima Py (1914-1915); Eduardo Sarmento Leite da Fonseca e Carlos Wallau (1915-1916); Eduardo Sarmento Leite da Fonseca e Aurélio de Lima Py (1916-1917); Eduardo Sarmento Leite da Fonseca e Serapião Henrique Mariante (1917-1924). Em 1924, foi extinto o cargo de vice-diretor, permanecendo Eduardo Sarmento Leite da Fonseca no cargo de diretor até 21 de janeiro de 1935.
Estrutura e funcionamento
Em 1911, com a Lei Orgânica do Ensino Superior e Fundamental, redigida pelo Ministro da Justiça e Negócios Interiores, Rivadavia Corrêa, foi extinta a obrigatoriedade na adoção dos programas oficiais e abolidos os cargos de delegados fiscais. A faculdade sofreu então uma reorganização, modificando seu nome para Faculdade de Medicina de Porto Alegre e tendo sua personalidade jurídica garantida pela legislação federal nº 173 de 10 de setembro de 1893, que regulava a organização das associações que tinham sido fundadas para fins científicos, artísticos e políticos, entre outros, nos termos do artigo 72, parágrafo 3º, da Constituição Federal de 1891. Naquela ocasião, foram introduzidas novas cadeiras nos cursos de medicina, farmácia e odontologia, com a duração desses últimos passando de dois para três anos. Os cursos passaram a ter as seguintes disciplinas, distribuídas pelos seus anos de duração:
Medicina:
1º ano: física médica; química geral e inorgânica; botânica (1ª época); zoologia (2ª época); anatomia (osteologia, artrologia, miologia);
2º ano: química orgânica; histologia e noções de embriologia; anatomia (angiologia, nevrologia, esplancnologia, órgãos dos sentidos); fisiologia geral e fisiologia da nutrição;
3º ano: química biológica; microbiologia – parte geral (1ª época), parte especial (2ª época); fisiologia – funções de relação e fisiologia da espécie; propedêutica médica e elementar; clínica cirúrgica elementar; pequena cirurgia; aparelhos;
4º ano: patologia geral; patologia médica (aparelho digestivo, circulatório, respiratório e urinário); patologia cirúrgica; anatomia topográfica e operações; clínica médica; clínica cirúrgica; clínica oftalmológica; clínica otorrinolaringológica;
5º ano: farmacologia e farmacodinâmica experimental; anatomia patológica (técnica de autópsias); patologia médica (sistema nervoso, moléstias gerais, patologia tropical); clínica médica; clínica cirúrgica; clínica neurológica e noções de psiquiatria; clínica de moléstias venéreas e cutâneas;
6º ano: terapêutica e arte de formular; medicina legal; toxicologia clínica (2ª época); higiene, medicina social e legislação sanitária; clínica médica; clínica pediátrica e noções de ortopedia; clínica obstétrica (com curso de manequim); clínica ginecológica e urológica.
Farmácia:
1º ano: física; química geral e inorgânica; botânica (1ª época); zoologia (2ª época); farmácia prática (farmácia galênica);
2º ano: química orgânica; microbiologia – parte geral (1ª época); toxicologia (2ª época); farmácia prática e farmácia química; curso de análise qualitativa e quantitativa;
3º ano: química biológica; higiene – parte geral (1ª época); legislação profissional; escrituração e correspondência comerciais; tarifas (2ª época); farmácia prática e farmácia química; análise de medicamentos e substâncias alimentares.
Odontologia:
1º ano: física; química geral, inorgânica e orgânica; anatomia - osteologia, miologia (1ª época); zoologia (2ª época); trabalhos elementares de prótese; metalurgia dentária;
2º ano: anatomia (aparelho circulatório, sistema nervoso, esplancnologia); anatomia médico-cirúrgica da cabeça (2ª época); fisiologia geral e da nutrição; histologia; microbiologia – parte geral (1ª época); clínica estomatológica; clínica de prótese dentária e ortodontia;
3º ano: anatomia e fisiologia patológicas gerais; fisiologia (funções de relação); patologia, terapêutica e higiene dentárias; clínica estomatológica; clínica de prótese dentária e ortodontia.
Obstetrícia:
1º ano: anatomia da bacia; anatomia descritiva, fisiologia e patologia dos órgãos geniturinários da mulher; noções de microbiologia e anti-sepsia;
2º ano: clínica obstétrica e curso de manequim (este curso era comum com o 6º ano de medicina).
Pelo decreto nº 11.530 de 18 de março de 1915, reforma de ensino aprovada pelo Ministro da Justiça e Negócios Interiores, Carlos Maximiliano, a Escola readquiriu seus antigos direitos como única faculdade livre de medicina do Brasil, tendo sido considerada idônea para efeito de fiscalização pelo Conselho Superior de Ensino em 30 de maio daquele ano, quando foi nomeado Inspetor Federal Eduardo Emiliano Pereira dos Santos. Em fevereiro de 1916, a Comissão dos Institutos de Ensino Superior, tendo como relator o professor Aloysio de Castro, propôs ao Governo Federal a equiparação da Faculdade às instituições oficiais. Segundos seus estatutos elaborados naquele mesmo ano, a Faculdade continuava tendo por fim ensinar as matérias constituintes dos cursos de medicina, farmácia, odontologia e obstetrícia, e conferir diplomas aos seus alunos de doutor em medicina, farmacêutico, cirurgião-dentista e parteira (art.1º). O curso de obstetrícia era ministrado exclusivamente para o sexo feminino. Estava prevista ainda a criação de um curso facultativo de radiologia clínica para os alunos de 5ª e 6ª séries de medicina (DIRETORIA DO INTERIOR, 1907-1919).
No dia 1º de março de 1916 foi decretada, então, a sua equiparação, tendo sido reconduzido ao cargo de Inspetor Federal Eduardo Emiliano Pereira dos Santos. Nos anos que se seguiram, este cargo foi ocupado por Jacynto Luiz Gomes (1917); Ricardo Pereira Machado (1918-1922) e Luis Alves de Sousa Lobo (1923-1931).
Em 1924, os cursos de medicina, farmácia, odontologia e obstetrícia ficaram constituídos pelas seguintes disciplinas, sendo que o de odontologia só funcionaria quando estivessem matriculados ao menos cinco alunos na 1ª série:
Medicina:
1º ano: física médica; química médica; história natural médica; história e embriologia (1ª parte);
2º ano: anatomia descritiva (osteologia, artrologia, miologia e angiologia); fisiologia (1ª parte); histologia e embriologia;
3º ano: anatomia descritiva (nevrologia, esplancnologia e órgãos dos sentidos); fisiologia (2ª parte); microbiologia; clínica propedêutica médica (freqüência); clínica propedêutica cirúrgica (freqüência);
4º ano: patologia geral; anatomia e fisiologia patológica; farmacologia e arte de formular; patologia cirúrgica; clínica dermatológica e sifilografia (freqüência); clínica oftamológica (freqüência); clínica médica (freqüência);
5º ano: anatomia médico-cirúrgica e operações; terapêutica; patologia médica (1ª parte); clínica cirúrgica (freqüência); clínica médica (freqüência); clínica pediátrica médica e higiene infantil (freqüência); clínica pediátrica cirúrgica e ortopedia (freqüência); clínica otorrinolaringológica (freqüência);
6º ano: higiene; medicina legal; patologia médica (2ª parte); clínica médica; clínica obstétrica; clínica ginecológica (freqüência); clínica neurológica (freqüência); clínica psiquiátrica (freqüência).
A clínica psiquiátrica era ministrada no Hospital São Pedro, por consentimento do Governo do Estado, e as demais clínicas no Hospital de Misericórdia, por acordo verbal com a Provedoria, desde a fundação da Faculdade.
Farmácia:
1º ano: física; química mineral e orgânica; história natural;
2º ano: química analítica; microbiologia (parte geral); farmacologia (1ª parte);
3º ano: higiene (parte geral); bromatologia; toxicologia; farmacologia (2ª parte).
Odontologia:
1º ano: anatomia descritiva e médico-cirúrgica da boca e suas dependências; histologia geral, histologia da boca e suas dependências; noções de fisiologia, fisiologia da boca e órgãos anexos; microbiologia (parte geral);
2º ano: noções de patologia geral e anatomia patológica aplicada; prótese, compreendendo metalurgia; clínica odontológica e estomatológica (freqüência);
3º ano: prótese; técnica odontológica; clínica odontológica; terapêutica dentária; higiene geral e em particular da boca; medicina legal aplicada à arte dentária.
Segundo informações encontradas na Internet, o curso de odontologia teria sido fechado no ano de 1922, devido ao desinteresse por esses estudos. Em 1932, um grupo de cirurgiões-dentistas, reunidos no Sindicato Odontológico, criado neste mesmo ano, reivindicou a reabertura desse curso, sendo atendido no ano seguinte, quando o curso se tornou anexo à Faculdade de Medicina.
Obstetrícia:
1º ano: anatomia obstétrica; fisiologia obstétrica; obstetrícia;
2º ano: clínica obstétrica.
Órgãos anexos à Faculdade de Medicina de Porto Alegre:
A Faculdade dispunha, como órgãos anexos, dos institutos Anatômico, Pasteur e Oswaldo Cruz.
O Instituto Anatômico, inaugurado em 25 de julho de 1909, foi construído em um terreno doado pela Santa Casa da Misericórdia de Porto Alegre, no Campo da Redenção. Constituído por cinco salas, atendia aos cursos de medicina, de partos e de odontologia, sendo ministradas nas suas dependências as cadeiras de anatomia descritiva, anatomia topográfica, anatomia humana e patológica e medicina legal. Em 1921, foi construído outro pavimento para estudo de técnica operatória e cirurgia experimental, que teve suas instalações ampliadas em 1932. Em 1935, passou a denominar-se Instituto Sarmento Leite, em homenagem ao seu ex-diretor e também da faculdade. Em 1917, o posto de conservador era ocupado por João Baptista Scorti.
O Instituto Pasteur, inaugurado no dia 1° de setembro de 1910, cuidava dos serviços de vacinação anti-rábica. Subvencionado pelos governos estadual e municipal de Porto Alegre, e de outros municípios vizinhos, funcionava na praça D. Feliciano nº 6. Entre 1916 e 1917, seu diretor e vice-diretor eram os professores Raymundo Gonçalves Vianna e João Dias Campos. Em 1917, Miguel Salerno desempenhava as funções de conservador.
O Instituto Oswaldo Cruz, por sua vez, criado em 25 de julho de 1911 pelo pediatra Olympio Olynto de Oliveira, ficou sediado à rua General Vitorino nº 2. Destinava-se a pesquisas nas áreas de microbiologia, histologia, parasitologia, farmacologia e química dos serviços de clínica da Faculdade. Essas pesquisas eram realizadas gratuitamente para os doentes da Santa Casa da Misericórdia de Porto Alegre, da Casa de Correção, e para o pessoal da Polícia Administrativa, ou então para o público em geral, mediante uma contribuição. De acordo com o regimento interno de 1916, seus serviços deviam ser prestados gratuitamente também aos empregados, professores e auxiliares de ensino da Faculdade, incluindo suas famílias e dependentes, assim como aos funcionários, e seus familiares, dos outros Institutos. Para isso, recebia anualmente um auxílio votado pelo Conselho Municipal. A instituição era dividida nas seguintes seções: bacteriologia, química, hematologia, histologia patológica e serologia, reunindo também os laboratórios de química biológica, química microbiológica, fisiologia e farmacologia.
No ano de sua fundação, o periódico Archivos Brasileiros de Medicina noticiou a sua utilização pelos alunos da Faculdade para observação de exames e para os trabalhos de teses que versavam sobre a reação da albumina e alexina, ou complemento, nos soros normais e patológicos. O órgão anunciava ainda o emprego da técnica de Wright no preparo de vacinas autógenas, pela seção de bacteriologia do Instituto, sob a direção de Basil Sefton. Deste modo, o Instituto já fornecia diversas vacinas, tais como a estafilocócica e a gonocócica. O professor Olympio Olynto de Oliveira manteve-se na direção do Instituto desde sua criação até 1917, quando foi substituído por Eduardo Sarmento Leite da Fonseca. Naquele ano, Guerra Blessmann ocupava o posto de chefe de serviço e da seção de química; Fernando de Paula Esteves, o de chefe da seção de microscopia e parasitologia; Carlos Gayer era o chefe da seção de serologia; e Raymundo Gonçalves Vianna era o responsável pela seção de histologia patológica.
Fundação da Universidade de Porto Alegre
Pelo decreto nº 20.530 de 17 de outubro de 1931, a faculdade tornou-se um instituto federal, sendo extinto o cargo de inspetor. Seu patrimônio foi revertido para o Governo da União, que passou a liberar uma determinada verba para o seu custeio.
Com a criação da Universidade de Porto Alegre pelo decreto estadual nº 5.758 de 28 de novembro de 1934, foi autorizada a integração da Faculdade de Medicina, com suas escolas de Odontologia e Farmácia, àquela Universidade pela lei nº 173 de 6 de janeiro de 1936. A partir de então, passou a se chamar Faculdade de Medicina da Universidade de Porto Alegre. A instituição continuou sendo mantida pela União com todas as prerrogativas de estabelecimento federal. Esta incorporação foi autorizada em termos de administração interna e cooperação cultural. A partir de 1947, teve seu nome mudado para Universidade do Rio Grande do Sul, quando incorporou as faculdades de Odontologia de Pelotas e de Farmácia de Santa Maria. Essas, mais tarde, foram incorporadas às universidades de Pelotas e de Santa Maria.
Pela lei federal nº 1.021 de 28 de dezembro de 1949, regulamentada através do decreto nº 30.943 de 5 de junho de 1952, os cursos de odontologia e farmácia foram transformados em institutos autônomos, quando aquelas escolas receberam as denominações de Escola de Farmácia de Porto Alegre da Universidade do Rio Grande do Sul e Escola de Odontologia da Universidade do Rio Grande do Sul. Mais tarde, em 19 de outubro de 1958, o Conselho Universitário aprovou a modificação de seus nomes para Faculdade de Farmácia de Porto Alegre da Universidade do Rio Grande do Sul e Faculdade de Odontologia de Porto Alegre da Universidade do Rio Grande do Sul. A partir da lei nº 4.024 de 20 de dezembro de 1964, a escola de farmácia recebeu o nome de Faculdade de Farmácia e Bioquímica de Porto Alegre da Universidade do Rio Grande do Sul.
Em 1965, pela lei nº 4.759 de 20 de agosto, todas as universidades vinculadas ao Ministério da Educação e Cultura foram qualificadas de federais, recebendo a denominação do respectivo Estado. Dessa forma, a instituição aqui tratada recebeu o nome de Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. As escolas que dela se desmembraram, passaram a ser a Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Publicações oficiais
Publicava anualmente um Relatório anual, e a cada 25 de julho, a Revista dos Cursos, que começou a circular em 1915, com a comissão de redação composta por Olinto de Oliveira, Victor de Britto, e Fabio Barros. Além disso, a partir de 1916, todo mês de abril trazia o boletim Notas e Informações. Em 1929, compunham a redação da Revista dos Cursos os professores Octávio Lisboa de Souza, Heitor Annes Dias e Ulysses de Nonohay.
Fontes
- ATA de Fundação da Faculdade de Medicina. In: LHULLIER, Cristina. Levantamento das idéias psicológicas presentes na Faculdade de medicina e na Faculdade de Direito no estado do Rio grande do Sul entre 1890 e 1950. p.232-233. Ribeirão Preto, 2003. Tese (Doutorado em ciências), Depto. de Psicologia e Educação, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto/USP, 2003. Capturado em 07 jul. 2020. Online. Disponível na Internet:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-06082005-163752/publico/Tesearquivounico.pdf
- AZEVEDO, Fernando. A cultura brasileira: introdução ao estudo da cultura no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1963. (BN)
- A UFRGS: Histórico. Capturado em 23 jun. 2020. Online. Disponível na Internet: http://www.ufrgs.br/ufrgs/a-ufrgs/historico
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Ficha técnica
Pesquisa - Atiele Azevedo de Lima Lopes, Verônica Pimenta Velloso.
Redação- Verônica Pimenta Velloso.
Revisão- Francisco José Chagas Madureira.
Atualização – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.
Forma de citação
ESCOLA LIVRE DE FARMÁCIA E QUÍMICA INDUSTRIAL DE PORTO ALEGRE. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 21 nov.. 2024. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario
Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)