HOSPITAL DA ARMADA E CORPO DE ARTILHARIA DA MARINHA

De Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
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Denominações: Hospital da Armada e Corpo de Artilharia da Marinha (1833-1853), Hospital da Marinha da Corte (1853-1890); Hospital da Marinha do Rio de Janeiro (1890-1908), Hospital Central da Marinha (1908- atual) 

Resumo: A história e os antecedentes de instituições para o atendimento médico das praças da Armada apresentam-se relacionadas à história da criação do Hospital da Rua dos Quartéis das Naus (1702) e depois do Hospital Real Militar e Ultramar (1768), nos quais, até as primeiras décadas do séc.XIX, foi feito o atendimento médico das tropas militares, da Armada e do Exército. Com o decreto de 9 de dezembro de 1833, foi criado um hospital próprio para a Armada, o Hospital da Armada e Corpo da Artilharia da Marinha, e definida sua instalação na Fortaleza de São José da Ilha das Cobras, localizada na Baía de Guanabara, em frente ao antigo Morro da Prainha, atual Morro de São Bento, no Rio de Janeiro. Teve como primeiro diretor Francisco Julio Xavier.

Histórico

A Carta Régia de 21 de março de 1702 determinou a criação de um estabelecimento para o tratamento das guarnições das naus, a ser instalado no Quartel da Guarnição das Naus, localizado na Rua dos Quartéis da Armada (atualmente ruas Conselheiro Saraiva, São Bento e D. Gerardo) na cidade do Rio de Janeiro. O Hospital da Rua dos Quartéis das Naus começou a funcionar em 1727, e atendia os soldados da Guarnição da Praça, os das Guarnições das Naus de Guerra e os presos enfermos funcionou ali até 1727. Em 1768, tendo em vista a localização e as diminutas acomodações, o atendimento médico das duas forças, de terra, do mar e de seus familiares foi transferido para o local onde anteriormente fora o Colégio dos Jesuítas, no Morro do Castelo, e lá foi então estabelecido o Hospital Real Militar e Ultramar

No século XVIII e nos primeiros anos do século XIX, o atendimento médico das duas forças, Exército e Armada, era realizado conjuntamente em um mesmo estabelecimento. A história e os antecedentes do atendimento das praças da Armada apresentam-se conjuntamente com a história da criação do Hospital da Rua dos Quartéis das Naus e depois do Hospital Real Militar e Ultramar, nos quais era feito o atendimento médico de todos os militares. 

Em 1780, no governo do vice-rei Luiz de Almeida Portugal Soares d´Eça Alarcão de Melo e Silva Mascarenhas, tendo em vista o elevado número de doentes, foi instalada uma enfermaria na Ilha das Enxadas, para onde foram transferidos os pacientes da Armada. No ano seguinte, este mesmo vice-rei nomeou para o cargo de cirurgião-mor e diretor desta última, o cirurgião Ildefonso José da Costa e Abreu.
Entre os anos de 1809 e 1810, as dependências do Hospital Real Militar e Ultramar, no Morro do Castelo, passaram a serem utilizadas pela Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, que havia sido criada em 1808. E em função disso, afirma-se que já teriam sido criadas, neste período, enfermarias na Ilha das Cobras para o atendimento das Praças da Armada (RAMOS, 1996). 

Por decreto de 17 de fevereiro de 1832 foram extintos os Hospitais Militares em todo o país, transformando os existentes em “Hospitais Regimentais”. Desta forma, o Hospital Real Militar e Ultramar foi transferido para o Quartel do Campo da Aclamação, na atual Praça da República, e passou a ser denominado Hospital Regimental do Campo. Em decorrência da extinção do antigo Hospital Real Militar e Ultramar, na Corte do Rio de Janeiro, deu-se a necessidade da criação de um hospital próprio para o atendimento das praças da Armada. 

Com o decreto de 9 de dezembro de 1833, foi criado o Hospital da Armada e Corpo da Artilharia da Marinha, promulgado seu primeiro regulamento, e definida sua instalação na Fortaleza de São José da Ilha das Cobras. A Ilha das Cobras localizava-se na Baía de Guanabara, em frente ao antigo Morro da Prainha, atual Morro de São Bento, no Rio de Janeiro. 

Em 1832, Joaquim José Rodrigues Torres, então Ministro da Marinha, assim referiu-se à criação de um hospital próprio para a Armada na Fortaleza de São José, na Ilha das Cobras:

“Defronte deste quartel estão elevadas várias casas com proporções sufficientes para um Hospital de Marinha; nellas se vão fazer as convenientes acommodações para este fim, visto como, tendo deixado de existir o Hospital Militar, onde se curavam os indivíduos do corpo de artilharia da Marinha e da Armada, força é crear para estes um Hospital próprio”. (RELATÓRIO, 1832, p.6)  

E em seu Relatório de 1833, informou sobre a edificação de prédios para o Hospital na Ilha das Cobras:

“Junto deste quartel mandaram-se reedificar duas casas com espaço, e divisões convenientes a um hospital de marinha, cujo estabelecimento exige a despeza annual de 3:000$000.” (RELATÓRIO, 1833, p.5)

O Hospital da Armada e Corpo da Artilharia da Marinha foi inaugurado em 3 de março de 1834, destinado para prestar atendimento médico a praças da Armada e do Corpo de Artilharia da Marinha e demais funcionários, que antes eram atendidos nos hospitais do Exército. Teve como seu primeiro diretor Francisco Julio Xavier, formado na Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, e cirurgião-mor da Armada Imperial. 

Nos anos de 1850-1851 as enfermarias foram aumentadas, e foi construído um prédio para a Companhia dos Inválidos, e em 1856 novas enfermarias foram erguidas, totalizando onze enfermarias.

O decreto nº 1.104, de 3 de janeiro de 1853, que promulgou o novo regulamento dos hospitais da Armada, conferiu nova denominação ao hospital, passando a denominar-se Hospital da Marinha da Corte.

Em 1871, de acordo com o Relatório apresentado pelo Ministro da Marinha, Manoel Antonio Duarte de Azevedo, prosseguiram as obras para o aumento e melhoramento do hospital, destacando que o mesmo teria em breve iluminação a gás-petróleo, conforme o contrato firmado com o engenheiro inglês Thomaz Dutton Junior (1870-1906), que trabalhava com iluminação pública. 

O relatório do Ministro da Marinha informava, ainda, que em atendimento a uma exigência para aperfeiçoamento do hospital, o Governo ordenou instituir uma enfermaria de convalescentes na fazenda de São Sebastião, na Ilha do Governador, realizando-se assim sua compra por 40:000$000. E relata, ainda, que as moléstias mais presentes no atendimento prestado foram a sífilis, a disenteria e os tubérculos pulmonares.

Com a Proclamação da República, foi conferida uma nova organização ao hospital. O decreto nº 429, de 29 de maio de 1890, conferiu nova organização ao Hospital da Marinha, o qual passou a denominar-se Hospital da Marinha do Rio de Janeiro.  

Em 1893, o então Hospital da Marinha do Rio de Janeiro, instalado na Fortaleza de São José da Ilha das Cobras, teve suas instalações danificadas durante a segunda fase da Revolta da Armada (6 de setembro de 1893 a 13 de março de 1894), movimento realizado militares da Marinha brasileira em oposição ao Governo do Presidente Floriano Peixoto. O manifesto, de 7 de dezembro de 1893, do Almirante Luiz Felipe de Saldanha da Gama em adesão ao movimento, foi redigido justamente neste hospital.

Em 1894, pelo decreto nº 1.697A de 25 de abril, as fortalezas da Ilha das Cobras e de Villegaignon passaram para jurisdição do Ministério da Guerra, passando então a serem utilizadas por forças do Exército. O decreto nº 1.939 de 15 de janeiro de 1895 revogou esta decisão, e as fortalezas retornaram para a jurisdição do Ministério da Marinha, mas as atividades do Hospital da Marinha do Rio de Janeiro foram interrompidas em 1897.  A Ilha das Cobras foi ocupada pelas Forças do Exército mediante a autorização em 1897.

Novas benfeitorias foram feitas no Hospital da Marinha do Rio de Janeiro entre os anos de 1906 e 1910, como o pavilhão de operações, os gabinetes de fisioterapia, a enfermaria homeopática, a iluminação elétrica, o novo necrotério, a biblioteca, e o forno de incineração de lixo.
O decreto nº 7.203, de 3 de dezembro de 1908, estabeleceu um novo regulamento para o serviço hospitalar da Marinha de Guerra, e conferiu nova denominação ao hospital, passando este a denominar-se Hospital Central da Marinha.

Em 22 de novembro de 1910 ocorreu uma sublevação de grande parte da esquadra ancorada na Baía de Guanabara, conhecida como a Revolta da Chibata, liderada por João Cândido (conhecido como o Almirante Negro) e deflagrada como reação às punições físicas sofridas pelo marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes. Tendo receio de que o Batalhão Naval, instalado na Ilha das Cobras, fosse bombardeado pelos navios amotinados, o Governo determinou a remoção dos pacientes e de todo o pessoal do hospital para o Hospital Central do Exército. Em 28 de novembro de 1910, já com a paz restabelecida, os pacientes e funcionários retornaram ao hospital na Ilha das Cobras. Porém, em 9 de dezembro seguinte, o próprio Batalhão Naval se rebelou, destruindo as instalações hospitalares e fazendo com que muitos pacientes e funcionários abandonassem aquelas instalações, e outros fossem transferidos para a Enfermaria de Copacabana, criada em 22 de fevereiro de 1890 pela Marinha para atendimento de beribéricos, para o Hospital Central do Exército e também para a Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Em janeiro de 1912 foram iniciadas obras de reconstrução do estabelecimento na Ilha das Cobras, tendo sido concluídas em 30 de junho de 1913. Em 3 de julho de 1913 foi re-inaugurado o Hospital Central da Marinha, então sob a direção de Joaquim de Siqueira Bulcão.

Podemos citar alguns integrantes do corpo médico do Hospital, entre os anos de 1845 e 1849, como: o cirurgião José Maria de Noronha Feital, o cirurgião Justo José Coelho, o médico consultante Joaquim Vicente Torres Homem, os boticários Diogo Rodrigues de Vasconcellos e Antonio Baptista da Rocha, o cirurgião Manoel do Rego Macedo, e o cirurgião Bento de Carvalho e Souza.

Em 1857, entre os médicos atuantes, tinha José Maria de Noronha Feital (clínica médica), Francisco Felix Pereira da Costa (clínica a cirúrgica), e os segundo cirurgiões Luiz Augusto Pinto, Pedro Joaquim de Vasconcellos e Pamphilo Manoel Freire de Carvalho. No ano de 1862 os farmacêuticos eram Diogo Rodrigues de Vasconcellos e Albino Gonçalves de Carvalho, e em 1874 o 1º cirurgião, da clínica cirúrgica, era Joaquim Monteiro Caminhoá.

Alguns integrantes do corpo médico do Hospital Central da Marinha - 1913 e 1928:
1913 - Chefe de clínica: José Calmon de Aragão Bulcão, Albino Moreira da Costa Lima Junior; Médicos contratados: Rodoval de Freitas, Henrique Guedes de Mello, Antonio Gonçalves de Araújo Penna; Farmacêuticos: Agenor da Cunha Brito, Aquidaban de Alencar Fialho, Henrique Gaspary, Oscar Porciúncola Dardeau; Dentista: Alberto Lopes; Laboratório: chefe – José Esteves da França Pinto; Farmacêuticos: Joaquim Meirelles Coelho Neto, Ildefonso de Moura e Silva. 
1916 - Chefe de clínica: Henrique Imbassahy, Luiz Augusto Pinto; Médicos contratados: Rodoval de Freitas, Henrique Guedes de Mello, Alcides Nogueira da Silva; Farmacêuticos: Flavio Nelson, Leopoldo de Berredo Coqueiro; Dentista: Francisco da Silva Gusmão; Laboratório: diretor – Carlos Ramos; Práticos de farmácia: José E. C. Mascarenhas, Bernardino Tinoco Jr.
1924 - Clínica médica: João Dourado de Cerqueira Bião, Fabio Alves de Vasconcellos; Seção de schistosomose: Heraldo Maciel; Clínica homeopática: Alcides Nogueira da Silva; Clínica dermatológica e sifiligráfica: chefe – Arthur Lins; Clínica cirúrgica: Heráclito de Oliveira Sampaio, Oswaldo Paralhes; Clínica urológica: Álvaro Ribeiro; Clínica otorrinolaringológica - oftalmológica: Henrique Guedes de Melo; Clínica odontológica: Pedro de Moraes Sarmento, Julio Marcondes do Amaral; Gabinete de material médico-cirúrgico: Arthur de Almeida Sebrão; Gabinete de radiologia, electroterapia e fisioterapia: Antonio Barbosa Gomes, Gastão Affonso de Mesquita Barros, Fabio Sanches Soares; Laboratório de análises clínicas: Heraldo Maciel, Agenor de Sampaio Galvão; Farmácia: José de Cerqueira Daltro, Juvenil Lopes.
1925 - Clínica médica: João Dourado de Cerqueira Bião; Clínica cirúrgica:Heráclito de Oliveira Sampaio, Manoel da Silva Guimarães Ferreira Filho; Clínica urológica: Álvaro Ribeiro, Ayres de Mendonça; Clínca dermatológica e sifiligráfica: chefe – Rufino Antunes de Alencar Junior, Ranulfo Pedral de Almeida Sampaio; Clínica otorrinolaringológica - oftalmológica: Henrique Guedes de Melo; Clínica odontológica: Pedro de Moraes Sarmento, Julio Marcondes do Amaral; Clínica homeopática: Alcides Nogueira da Silva; Gabinete de material médico-cirúrgico: Arthur de Almeida Sebrão; Gabinete de radiologia, electroterapia e fisioterapia: Antonio Lopes dos Santos, Gastão Affonso de Mesquita Barros, Fabio Sanches Soares; Laboratório de análises clínicas: Heraldo Maciel, Agenor de Sampaio Galvão; Farmácia: Henrique Gaspary, Antonio Pedro Barbosa, Hermes C. Lyra Bivar, José Gregório Pereira.
1928 - Clínica médica: João Dourado de Cerqueira Bião; Clínica cirúrgica:Manoel da Silva Guimarães Corrêa Filho; Clínica urológica: José Juliano Vanzolini; Clínca sifiligráfica: chefe - Ranulfo Pedral de Almeida Sampaio; Clínica otorrinolaringológica: chefe – Henrique Guedes de Melo; Clínica homeopática: Alcides Nogueira da Silva; Laboratório de análises clínicas: encarregado – Heraldo Maciel ; Gabinete de radiologia: encarregado – Antonio Lopes dos Santos. 

Diretores:
Francisco Julio Xavier (1834-1841), Luiz Antonio Vieira (interino – 1842), Francisco Felix Pereira da Costa (1843-1853), Benjamin Carneiro de Campos (1853-1873), Manoel Francisco da Costa Pereira (1874), Bento de Carvalho e Souza (1875), Pedro Antonio Luiz Ferreira (1876-1877), Carlos Frederico dos Santos Xavier de Azevedo (1878-1881), Bento de Carvalho e Souza (1882), Francisco José Cardoso Júnior (1883), Carlos Frederico dos Santos Xavier de Azevedo (1884-1888), Bento de Carvalho e Souza (1889), José Caetano da Costa (? - 18/10/1893), José Pereira Guimarães (24/10/1893-12/08/1896), José Caetano da Costa (interino,1898-1899), Joaquim de Siqueira Bulcão (1913), José Calmon de Aragão Bulcão (1916), Arthur Pires de Amorim (1924-1928). 

Estrutura e funcionamento

O decreto de 9 de dezembro de 1833 estabeleceu o primeiro regulamento do então Hospital da Armada e Corpo da Artilharia da Marinha, determinando inclusive sua transferência para antigas fortificações existentes na Ilha das Cobras. Por este Regulamento Hospital teria como diretor um professor, e constituiria o quadro de pessoal um médico consultante, nomeado pelo Governo, um 1º cirurgião, um 2º cirurgião efetivo, um capelão, um escrivão, um fiel, e enfermeiros. Indicava, também, que o Hospital teria duas ou mais enfermarias, cada uma com capacidade máxima de 30 doentes; uma sala ou enfermaria própria para os pacientes oficiais da Armada e da artilharia da Marinha; uma casa para o depósito dos aparelhos, dos instrumentos cirúrgicos, do curativo diário e das substâncias e fórmulas farmacêuticas; um quarto para o cirurgião efetivo; um quarto em cada enfermaria para os enfermeiros; uma casa para deposito da roupa e utensílios; e uma cozinha e dispensa. 

A partir de 1836, o Hospital da Armada e Corpo da Artilharia da Marinha foi dotado de mais uma enfermaria. O decreto A de 3 de agosto de 1837 propôs a substituição de alguns artigos do decreto de 1833, indicando a reformulação da composição do quadro de pessoal e a criação de uma botica própria no Hospital, mas este decreto foi anulado por meio do Decreto B de 13 de outubro do mesmo ano.

Com o decreto nº 58, de 4 de dezembro de 1840, foi mandado criar uma Botica anexa ao Hospital da Armada e Corpo da Artilharia da Marinha para atender ao serviço do próprio hospital e dos navios da Armada, que seria administrada por um boticário aprovado, denominado primeiro boticário. O Regulamento para a Botica foi disposto pelo decreto nº 371, de 17 de julho de 1844, determinado que esta tivesse um primeiro boticário e um segundo, ambos aprovados, além de dois praticantes e dois serventes. O serviço da Botica consistiria na elaboração do receituário diário, na formação dos compostos, e no fornecimento para os navios da Armada.

O decreto nº 371, de 17 de julho de 1844, determinou o estabelecimento de uma botica no Hospital da Marinha da Corte, para atender às necessidades do hospital e para fornecer os medicamentos dos navios da armada nacional e imperial. 

Em 1851 foi erguido um prédio para a Companhia dos Inválidos, destinado ao atendimento dos doentes vitimados pelas epidemias de febre amarela e de cólera-morbo.

O novo regulamento dos hospitais da Armada, promulgado pelo decreto nº 1.104, de 3 de janeiro de 1853, o então denominado Hospital da Marinha da Corte, continuaria a prestar tratamento aos enfermos dos navios da Armada, e também dos corpos anexos e do Arsenal. O pessoal do Hospital seria constituído por um diretor, dois 1º cirurgiões, dois 2º cirurgiões, um escrivão, um almoxarife e seu fiel, dois escriturários, um primeiro e segundo boticário, dois praticantes da botica, um enfermeiro-mor, dois enfermeiros e serventes, um comprador, um cozinheiro e um porteiro. Teria duas enfermarias para o tratamento das moléstias contagiosas, instaladas em local separado, uma para o tratamento dos presos, uma para servir de reserva, e uma sala para os convalescentes das várias enfermarias. Ainda seria dotado de uma sala para o tratamento dos aspirantes e de quartos separados para os oficiais de patente e de diferentes classes. Além dessas instalações, teria três salas (escritório; sala para grandes operações e autópsias, e depósito dos mortos), seis casas (secretaria e arquivo, depósito dos instrumentos e aparelhos cirúrgicos, casa para arrecadação da roupa e utensílios para o tratamento dos enfermos, casa para arrecadação da roupa dos enfermos, casa para banhos, e casa para botica), aposento para os empregados, internos, despensa e uma cozinha. Neste novo regulamento, a administração do hospital estaria a cargo de um diretor, de dois primeiros cirurgiões, do escrivão e do almoxarife. Haveria um primeiro boticário, responsável por tudo quanto à Botica, um segundo boticário, um enfermeiro-mor, e enfermeiros ajudantes. 

Em 1866 foram erguidas novas edificações para poder atender aos enfermos vindos da Guerra do Paraguai. No ano de 1870 o hospital possuía 12 enfermarias com 250 leitos, e entre os anos de 1889 e de 1892 foram construídas novas enfermarias. Em 1905 foi erguido um segundo andar e outros prédios.  

Pelo Aviso Ministerial de 5 de novembro de 1886 foi comissionado o cirurgião Francisco da Silveira Gusmão para os serviços gratuitos de cirurgião-dentista naquele hospital, sendo este considerado como o primeiro cirurgião-dentista a ingressar na Marinha de Guerra do país (CALDAS, 1975). 

O decreto nº 429, de 29 de maio de 1890, estabeleceu novo regulamento para o denominado Hospital da Marinha do Rio de Janeiro, em substituição ao promulgado pelo decreto de 1853, propondo nova organização àquele hospital para que atendesse mais adequadamente aos objetivos de sua criação. O hospital continua a prestar atendimento médico aos oficiais do Corpo da Armada e classes anexas, a praças dos corpos de marinha e aos demais empregados dos estabelecimentos navais. Haveria enfermarias distintas de cirurgia, de medicina e de moléstias especiais, duas enfermarias para moléstias infecto-contagiosas, instaladas em lugar separado e em condições de isolamento, uma enfermaria para tratamento de presos, e uma enfermaria de reserva. Ainda existiria a sala para tratamento dos aspirantes, e os quartos separados para os oficiais do corpo da Armada e classes anexas. Deveria ser dotado de várias salas: sala para escritório e para conferências dos facultativos, sala para grandes operações, sala para autópsias e necrotério; e outras oito salas ou compartimentos (para secretaria e arquivo, para depósito dos instrumentos cirúrgicos e objetos para curativo, para a guarda das máquinas elétricas e outros aparelhos, para arrecadação da roupa e utensílios para o tratamento dos enfermos, para a guarda da roupa dos doentes, para os banhos frios e quentes e sistema de hidroterapia, para a farmácia, e para o laboratório farmacêutico. Neste novo regulamento o pessoal passa a ser constituído por: um diretor oficial general da Armada, dois primeiros médicos (cirurgiões de 1ª ou 2ªclasses) encarregados do serviço médico e cirúrgico, dois segundos médicos (cirurgiões de 2ª classe), dois terceiros médicos (cirurgiões de 3ª classe), três farmacêuticos (um chefe de farmácia, um de 1ª classe e um de 2ª classe), dois oficiais de farmácia (sendo um oficial para a farmácia, e outro para o laboratório), quatro alunos pensionistas (dois para cirurgia e dois para medicina), um enfermeiro-mor, um ajudante do enfermeiro-mor, 22 enfermeiros, seis irmãs de caridade, um almoxarife, um fiel, três escreventes, um cozinheiro, um ajudante do cozinheiro, um porteiro, uma ajudante do porteiro, um contínuo, 30 serventes e oito remadores. E determina-se, também, que os médicos e farmacêuticos do hospital serão exclusivamente do Corpo de Saúde da Armada.  

O decreto nº 4.644, de 5 de novembro de 1902, definiu que os hospitais do serviço hospitalar da Marinha seriam divididos em duas classes: os de 1ª classe, o então Hospital da Marinha do Rio de Janeiro, com o pessoal de acordo com o regulamento anterior; e os de 2ª classe, seriam a já existente Enfermaria de Copacabana, e  os outros que surgissem e se dedicassem ao tratamento de outras moléstias e convalescentes. O Hospital da Marinha do Rio de Janeiro, como hospital de 1ª classe, seria destinado ao tratamento de moléstias gerais e cirúrgicas, dos oficiais e praças da Armada, excetuando as de caráter infecto-contagioso.

Entre os anos de 1906 e 1910 a administração naval proporcionou importantes melhoramentos ao hospital, com a criação do pavilhão de operações, dos gabinetes de fisicoterapia, de enfermaria homeopática, de iluminação elétrica, de novo necrotério, de biblioteca, de reservatório de 2000.000 litros de água, de forno de incineração do lixo, e de cozinha a vapor. 

O decreto nº 7.203, de 3 de dezembro de 1908, revogou o decreto nº 4.644, de 1902, aprovou um novo regulamento para o serviço hospitalar da Marinha de Guerra, e alterou a denominação do Hospital da Marinha do Rio de Janeiro para Hospital Central da Marinha. Este Regulamento definiu que os hospitais do serviço hospitalar seriam divididos em duas classes: os de 1ª classe destinados ao tratamento das moléstias médicas e cirúrgicas em geral; e os de 2ª classe para o tratamento dos beribéricos, dos tuberculosos e das moléstias infecciosas. O único hospital de 1ª classe à época seria o Hospital Central da Marinha, sediado na Ilha das Cobras. Determinava, também, a criação de uma enfermaria homeopática anexa ao Hospital Central da Marinha, para tratamento dos enfermos que dessem preferência à terapia hahnemaniana. Os hospitais de 1ª classe teriam: gabinete de oftalmologia; gabinete de eletroterapia; gabinete de radioscopia; gabinete de microscopia e bacteriologia; gabinete de hidroterapia e mecanoterapia; gabinete dentário; uma enfermaria para doentes em observação por suspeição de doença infecciosa; uma enfermaria para observação dos pacientes com perturbações mentais; sala para secretaria, arquivo e biblioteca; salas especialmente preparadas para operações cirúrgicas, necropsias e outros serviços técnicos; gabinete para arsenal médico e cirúrgico; farmácia; instalações hidroterápicas; estufas para desinfecções; sala especial anexa ao pavilhão da estufa para depósito das roupas dos doentes recolhidos aos hospitais; sala preparada para depósito das dietas e víveres destinados aos doentes e empregados do hospital; cozinhas amplas com fogão a carvão, gás ou elétrico; alojamentos para os médicos, farmacêuticos, alunos pensionistas e práticas de farmácia; compartimentos para os empregados que residiam nos hospitais; mesas de ferro esmaltado nos intervalos dos leitos para uso dos doentes; caixas de retrete nas enfermarias com vasos desinfetados e asseados; lavanderias a vapor; fornos de cremação; mobiliário. Leitos de erro, lavatórios, roupas e demais utensílios necessários para o serviço dos doentes e dos médicos farmacêuticos.

O Hospital Central da Marinha, como hospital de 1ª classe, teria o seguinte quadro de pessoal: um diretor médico, capitão de mar-e-guerra ou fragata; um vice-diretor médico, capitão de fragata ou corveta; um chefe de clínica médica alopática, capitão de fragata ou corveta; um chefe de clínica médica cirúrgica, capitão de fragata ou corveta; um chefe de clínica homeopática, capitão de fragata ou corveta; três coadjuvantes, capitães de corveta ou capitães tenentes; quatro ou mais médicos auxiliares, capitães-tenentes ou primeiros tenentes; um encarregado do material cirúrgico e da direção dos serviços de gabinetes, capitão de fragata ou de corveta; dois auxiliares para os serviços os gabinetes químico e técnico, capitães de corveta ou capitães-tenentes; um especialista para o serviço de oftalmologia, garganta e ouvidos; três cirurgiões dentistas (contratados); um farmacêutico encarregado da farmácia, capitão de corveta; três farmacêuticos coadjuvantes, capitães-tenentes, 1º ou 2º tenentes; dois práticos de farmácia; quatro alunos pensionistas; um enfermeiro-mor; um ajudante do enfermeiro-mor; um enfermeiro para o serviço de desinfecção; um enfermeiro encarregado do material médico e cirúrgico; 20 enfermeiros; um almoxarife, comissário da Armada; um fiel; três escreventes; dois porteiros; um contínuo; dois cozinheiros; dois ajudantes de cozinha; 35 serventes; e 10 remadores.

Em 1913, com a re-inauguração do Hospital Central da Marinha, que tinha tido suas instalações em grande parte destruídas por ocasião da sublevação da Esquadra em 1910, o Hospital passou a contar com instalações para atender 312 doentes, sendo sete oficiais, 15 inferiores, e 290 praças, fornecendo assistência médica e cirúrgica, e tratamento físico, e segundo as modernas regras gerais de higiene hospitalar. O hospital dispunha de: gabinetes de várias especialidades, de um laboratório de bacteriologia, de farmácia, de um gabinete de análises, de estufas para desinfecção, de fornos de incineração, de cozinhas modernas, e de 13 enfermarias. As Enfermarias eram as seguintes: 1ª) de Oficiais, 2ª) de Cirurgia, 3ª) de Oftalmologia, 4ª) de Cirurgia, 5ª) Pavilhão (operados), 6ª) de Cirurgia, 7ª) de Cirurgia, 8ª) de Medicina, 9ª) de Sub-oficiais, 10ª) de Medicina, 11ª) de Dermatologia e sífilis, 12ª) de Sarnas, e 13ª) de Homeopatia. Havia também entre suas dependências uma enfermaria para presos, e uma enfermaria para pré-tuberculosos. 

Entre os anos de 1908 e 1913 foram atendidos no Hospital Central da Marinha:
1908 – 2.368 brasileiros, 125 estrangeiros = 2.493.
1909 – 2.811 brasileiros, 127 estrangeiros = 2.938.
1910 – 2.927 brasileiros, 130 estrangeiros = 3.057.
1911 – 1.645 brasileiros, 290 estrangeiros = 1.935.
1912 – 2.486 brasileiros, 182 estrangeiros = 2.668.
1913 – 3.201 brasileiros, 175 estrangeiros = 3.376.

Foi criada nas dependências do Hospital Central da Marinha, em 1916, a Escola de Enfermeiros Navais, cujo Regulamento foi aprovado, em caratê provisório, pelo Aviso nº 4.355 de 28 de dezembro de 1916. De acordo com seu regulamento, a Escola de Enfermeiros Navais deveria dar instrução profissional àqueles que pertencendo à Armada possuíssem qualidade para socorrer e velar por doentes, aos padioleiros e desinfectadores, aos contínuos e serventes dos gabinetes, e aos doentes do hospital sobre higiene individual e coletiva, especialmente profilática contra as moléstias contagiosas. O curso prático teria como professores os médicos responsáveis pelas enfermarias do Hospital Central da Marinha.

Em 1918 ainda são apontadas deficiências no Hospital Central da Marinha, como sua localização vulnerável aos movimentos bélicos na Baía de Guanabara, e a inexistência de um pavilhão para recepção de doentes, de uma enfermaria para sub-oficiais, e de salas de isolamento para pacientes com moléstias contagiosas e para doentes nevropatas. A partir de 2 de janeiro de 1918, o serviço hospitalar da Marinha passou a ser auxiliado por dez irmãs de São Vicente de Paulo, contratadas desde o ano anterior.

Em 1922 o Hospital apresentava as seguintes instalações: na entrada uma seção de desinfecção servida com estufa Geneste Herscher e com compartimentos para roupa contaminada, caldeira e estufa; necrotério com depósito para cadáveres, sala de necropsias, duas salas para museu de peças anatômicas. Instalações sanitárias e lavabos; jardim seguindo o pátio de entrada e ladeado pelos edifícios ocupados pelos gabinetes, pela diretoria e enfermaria de oficiais; farmácia e enfermaria de presos, armazéns de depósitos e corpo da guarda; pavilhão de operações assépticas, 11 enfermarias, sendo uma homeopática; alojamento de pessoal subalterno; enfermarias de sub-oficiais e alojamento de médicos e pensionistas;,cozinhas a vapor e a coke; banheiros; forno crematório e um antigo necrotério.

O decreto nº24.567, de 4 de julho de 1934, aprovou novo regulamento para o serviço hospitalar da Marinha, estabelecendo que os hospitais da Marinha passariam a ter a denominação de "Hospital Naval", com a indicação do nome da cidade ou localidade em que estiverem situados, com exceção do hospital geral principal de sede da Marinha. Definiu nova organização para os hospitais, cuja Divisão Médica seria constituída pelas Clínicas Médica, Neuropsiquiátrica, Dermatológica e Sifiligráfica, e pelo Serviço de Triagem e Isolamento. Em sua Divisão Cirúrgica teria a Clínica Cirúrgica, a Oftalmológica, a Otorrinolaringológica, e a Odontológica. Teria, ainda, como serviços autônomos, o de Raios X, de Fisioterapia, Laboratório Clínico, Anatomia Patológica e Farmácia. Em 1934 foram instalados o Serviço de Ortopedia e o Serviço de Proctologia, e foi ampliado o Laboratório de Análises Clínicas.

Embora tenham sido introduzidos diversos melhoramentos no Hospital Central da Marinha, sua localização sempre foi compreendida como problemática. No Relatório do Ministro de Estado dos Negócios da Marinha, apresentado em 1900, ressaltava-se a conveniência de remover o Hospital para outro local de mais fácil acesso, e ceder seu edifício para o Quartel do Corpo de Infantaria de Marinha, que já o ocupava parcialmente. Destacava as constantes reclamações feitas à impropriedade do edifício na Ilha das Cobras, por sua localização, por não apresentar as conveniências da higiene, por não ter a ventilação necessária, e nem uniformidade nas enfermarias.  Tendo em vista todos estes aspectos, afirmava-se a necessidade da construção de um outro edifício:

“Próximo de uma fortaleza, que desarmada na paz, póde ser armada na guerra, tendo um presídio ao seu lado e um corpo arregimentado em uma parte do próprio edifício, situado em uma ilha de que dia a dia o Governo vai se utilizando para estabelecimentos militares ou de industria naval; de diffícil acesso, que sacrifica o pessoal do serviço e os doentes pela subida fatigante de uma ladeira bastante longa e exposta aos raios solares; tudo isto aconselha a construcção de um outro edifício em que possa funccionar o hospital de marinha”. (RELATÓRIO, 1900, p.62) 

O Relatório de 1928 retomava a questão da inadequação do Hospital Central da Marinha, referindo-se à falta de espaço, à impropriedade do local, e à necessidade de construção de um novo edifício em outro local. Destacava, ainda, que enquanto não se concretizava a construção de um novo hospital, algumas iniciativas haviam sido adotadas buscando o melhoramento dos serviços:

“a) Reparos no pavilhão do serviço sanitario dos doentes e serventes; b) Construcção de nova cosinha para os sub-officiaes; c) Adaptação do porão da 2ª enfermaria para alojamento dos serventes; d) Installação de banheiros para os doentes (a concluir); e) da 15ª enfermaira, com instalações novas para o serviço de clinica de vias urinarias (a concluir); Installação da Escola de Enfermeiros, em uma sala do antigo Laboratório Pharmaceutico; g) Dormitório de auxiliares de enfermeiros, práticos de pharmacia e porteiros, em dependência do antigo Laboratorio Pharmaceutico; h) Adaptação da antiga sala do Gabinete de Analyses Clinicas para a actual installação de “Inspecções de saúde”; i) Installação completamente nova para lavagem de louças de doentes e pessoal administrativo; j) Construcção do edifício para alojamento do pessoal da Lavanderia e deposito de roupas sujas (a concluir); k) Pinturas e pequenos reparos em diversas dependências.” (RELATORIO, 1929, p.40-31)

Importa registrar que Henrique Aristides Guilhem, Ministro de Estado dos Negócios da Marinha, em seu Relatório apresentado em junho de 1942, retoma a questão da inadequação do hospital, referindo-se inclusive à proposta da administração naval de construção de um novo hospital em lugar afastado, em um terreno próximo ao Instituto Naval de Biologia, na Boca do Mato. Entretanto, destaca que devido a limitações de recursos da Marinha não foi possível construir este novo hospital, e que tendo em conta as condições das “instalações impróprias, desconfortáveis e de mau aspecto” em que se encontrava “o principal estabelecimento hospitalar da Marinha”, foram adotadas algumas medidas para reforma e melhoramento das instalações existentes (GUILHEM, 1942, p.217-219). Entre as questões comentadas à época, destacavam-se as implicações do fato do Hospital estar instalado na Ilha das Cobras, em decorrência dos problemas que a vizinhança com o Arsenal e com o Quartel de Fuzileiros Navais acarretavam, como os ruídos e os inconvenientes para o sossego dos pacientes. Desta forma a mudança do hospital se impunha, e após a construção de um novo hospital, fora daquele local, aquelas antigas instalações da Ilha das Cobras foram transformadas para nelas funcionarem os serviços de pronto socorro. E a partir de 1995 o Hospital Central da Marinha passou a prestar assistência médico-ambulatorial e odontológica aos militares da Marinha do Brasil, da ativa e inativa, de forma integrada ao Sistema de Saúde da Marinha. 

As antigas instalações hospitalares, na Ilha das Cobras, integram o circuito do corredor cultural da cidade, pois teve algumas de suas construções tombadas pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, como a Capela Nossa Senhora das Graças, antiga São José, e também guarda a cela na qual o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi recolhido, em maio de 1789, para aguardar a sentença capital. 

Publicações oficiais

Os Archivos do Hospital da Marinha tiveram seu primeiro número publicado no ano de 1924.

Fontes

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Ficha técnica

Pesquisa - Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Redação - Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Revisão - Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Atualização – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.

Forma de citação

HOSPITAL DA ARMADA E CORPO DE ARTILHARIA DA MARINHA. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 21 nov.. 2024. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario


Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)