PATERSON, JOHN LIGERTWOOD

De Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
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Resumo: John Ligertwood Paterson nasceu no condado de Aberdeen, na Escócia, em 14 de setembro de 1820. Em 1841 doutorou-se em medicina na University of Aberdeen (Escócia), e em 1842 viajou para o Brasil estabelecendo-se na cidade de Salvador. Foi médico da colônia inglesa, médico honorário do hospital da Santa Casa da Misericórdia da Bahia e do Hospital Português, em Salvador. Dedicou-se ao estudo do ainhum, do beribéri, e da filariose. Foi um dos fundadores da Gazeta Médica da Bahia, e integrou a Escola Tropicalista Baiana. Faleceu em 9 de dezembro de 1882 na Bahia. 

Dados pessoais

John Ligertwood Paterson nasceu no condado de Aberdeen, na Escócia, em 14 de setembro de 1820. Seu pai, James Patterson, era reverendo e ministro da igreja independente de Midmar, na Escócia. Era irmão do médico Alexander Ligertwood Paterson, e tio de Alexander Paterson Junior.

Casou-se, em 1857, com Caroline Mary Lefebvre, nascida no Rio de Janeiro e filha de Mansell Lefebvre, de antiga família francesa.  Teve cinco filhos e uma filha, quase todos nascidos na província da Bahia. Seu filho mais velho, Alexander Gordon Paterson, formou-se em medicina na Edimburgh University

Por reconhecimento a seu trabalho como médico recebeu do Imperador D.Pedro II o título de Cavaleiro da Ordem da Rosa (1859), distinção esta que posteriormente foi acrescida de outros graus, tornando-se Oficial (1870) e Comendador (1872) da mesma Ordem. 

Faleceu em 9 de dezembro de 1882 na Bahia.

Trajetória profissional

John Ligertwood Paterson cursou bacharelado em artes no Marischal College, em Aberdeen (Escócia), tendo sido aluno de James Melvin, Robert J. Brown, James Davidson, John Cruickshank, e William Knight (1786-1844). Obteve o “master of arts” em 5 de abril de 1837.

 Em 1837 iniciou o curso médico na University of Aberdeen (Escócia), tendo aulas com professores como Thomas Clark (1801-1867), William Henderson, o anatomista Andrew Moir, de quem foi demonstrador de anatomia, William Knight, Francis Ogston (1803-1887), Robert Jamieson e Alexander Harvey. Obteve o grau de doutor em medicina em 29 de abril de 1841.

Entre agosto e setembro de 1841 visitou os hospitais na Inglaterra. Em seguida viajou para a França, Suíça, Itália e Áustria, procurando conhecer nestes locais especialmente os hospitais e asilos, por considerá-los “como escolas vivas e permanentes de ensino pratico” (LIMA, 1887, p.339).

Em 1842 John Ligertwood Paterson viajou para a Escócia, e neste mesmo ano retornoupara o Brasil, desembarcando primeiramente em Recife, e seguindo em 19 de agosto de 1842 para a cidade de Salvador, na então província da Bahia, onde se estabeleceu, conforme os registros de época:

“Sexta-feira, 19 de agosto - Na manhã deste dia, arribou ao molhe-cais do porto da cidade da Bahia o vapor inglês Broad Oak, vindo de Liverpool, trazendo a bordo, pela vez primeira, o médico Dr. John Ligertwood Paterson*. No dia seguinte, o moço inglês solicitou à polícia desta cidade o título de residencia nesta capital. Assim está lavrado o documento: "Aos vinte dias do mes de Agosto de mil oitocentos equarenta e dous annos, em presença do Dezembargador Chefe da Policia da Provincia Antonio Simões da Silva compareceo n'esta Secretaria da Policia John L. Paterson Subdito Portuguez, Natural digo Ingles, Natural da Inglaterra, idade vinte e dous annos, solteiro, vive de ser Medico, veio para o mesmo fim, declarou residir na rua dos Barris casa de rossa; e ter chegado a esta Cidade no dia desenove do mes de Agosto do anno corrente no Navio Ingles Broad Oak vindo de Liverpool. Apresentou documento que ficou archivado; obteve titulo de residencia pelo praso de hum anno. E para cumprimento do exposto assignou o presente. Eu Manoel Joaquim Garcia o escrevy”. (Apud. BRITTO, 2011) 

Esteve por um curto período na Paraíba do Norte, mas retornou em seguida para a cidade de Salvador ao receber a notícia do adoecimento de seu irmão Alexander Ligertwood Paterson, que era médico da colônia inglesa e de um pequeno hospital para os tripulantes da Marinha Mercante inglesa que havia sido estabelecido naquela cidade. Este pequeno hospital foi inicialmente instalado no bairro do Garcia, e dirigido pelo médico inglês Robert Dundas (1791-1871), tendo sido depois transferido para um prédio pertencente ao Sr. E. P. Wilson, no bairro de Campo Grande. Posteriormente o hospital foi instalado em uma propriedade da comunidade inglesa, na Rua D´Alegria, onde dispunha de um dispensário em anexo. Este hospital foi dirigido por Alexander L. Paterson, e ficou conhecido como a “casa do doutor inglês”.  

Na Faculdade de Medicina da Bahia prestou o exame de suficiência e verificação de seu diploma e título de médico obtido na Escócia, obtendo a aprovação em 7 de novembro de 1842. 

Foi médico da colônia inglesa, em Salvador, e deu continuidade ao trabalho de seu irmão Alexander Ligertwood Paterson, assumindo a direção da “casa do doutor inglês”, quando este se afastou por motivo de saúde. No pequeno hospital, então estabelecido em sua própria moradia, ampliou o atendimento médico.

Ao longo de sua vida freqüentou inúmeras vezes o hospital da Caridade, hospital da Santa Casa da Misericórdia, em Salvador, especialmente as enfermarias de cirurgia. Neste hospital foi em muitas oportunidades convidado a colaborar ou atuar em alguns casos de cirurgia, realizou estudos de anatomia descritiva regional e patológica e exercícios operatórios no cadáver junto a professores e alunos da Faculdade de Medicina da Bahia. Em reconhecimento a todos os serviços que prestou naquela instituição lhe foi conferido, em 18 de março de 1867, o título de Médico Honorário daquele hospital.

Em outubro 1849, tendo em vista a incidência de uma epidemia em território baiano, Francisco Gonçalves Martins, presidente da Província da Bahia, realizou uma reunião no Palácio do Governo, para a qual convocou diversos médicos e professores da Faculdade de Medicina da Bahia, e da qual participaram John Ligertwood Paterson e Otto Edward Henry Wucherer, para avaliar aquela epidemia reinante. Nesta reunião Paterson, juntamente com outros médicos como Wucherer, sustentou a posição de que a moléstia reinante se tratava da febre amarela, e que era altamente contagiosa. Desta forma, acreditava que a mesma primeiramente se manifestaria em Pernambuco ou no Rio de Janeiro, e depois se espalharia. Esta sua posição foi contestada tanto pela imprensa leiga quanto pelo Conselho de Salubridade, em dezembro daquele ano. José Francisco da Silva Lima (LIMA, fev.1887) destacou que, corroborando a convicção de John Paterson, em 18 de dezembro de 1849 a epidemia já se encontrava em Pernambuco e em 27 de dezembro daquele mesmo ano alcançara o Rio de Janeiro. Tendo em vista todos estes fatos, o Presidente da Província convocou outra reunião em 19 de janeiro de 1850, na qual Paterson sugeriu diversas medidas higiênicas, as quais eram igualmente partilhadas por seu irmão, Alexander Paterson, e por Wucherer. 

Em meados de 1855, face à ocorrência de uma nova epidemia, o Governo Provincial novamente convocou uma reunião para solicitar o auxílio e conselho dos médicos, e entre estes também se encontrava John Ligertwood Paterson. Nesta ocasião defendeu a posição de que se tratava do cólera morbus asiático, e que o mesmo era altamente contagioso. José Francisco da Silva Lima, em seu texto sobre a trajetória de Paterson, destacou o significado da participação deste em tais ocasiões:

“O facto de ter sido o Dr.Paterson n´estas duas memoraveis e luctuosas épocas de calamidade publica chamado pelo governo provincial a concorrer com a sua experiencia e com seu conselho para accudir com os possíveis auxílios da sciencia a uma população ameaçada de extermínio, é altamente significativo do elevado conceito que já então lhe grangeára no paiz o seu mérito profissional; pois não só os collegas o consideravam, e acatavam as suas opiniões e conselhos, como a auctoridade, procurando obtel-os em beneficio publico, dava-lhe a maior prova de confiança em tão grave emergência.”  (LIMA, mar.1887, p.386)

Em 1865 John Paterson instituiu, em sua residência, a realização de palestras noturnas, duas vezes por mês, nas quais havia a participação de alguns colegas de profissão. Estas palestras não tinham programas definidos ou fórmulas para discussão, e tratavam de assuntos diversos relativos à profissão médica, como casos clínicos ocorrentes, exames microscópicos ou oftalmomoscópicos, inspeção de doentes, etc., e novidades científicas. Participaram destas reuniões inúmeros médicos, cirurgiões e professores da Faculdade de Medicina da Bahia como Antonio Januario de Faria, Antonio José Alves, Otto Edward Henry Wucherer, José Francisco da Silva Lima, Manuel Maria Pires Caldas, Antonio Pacífico Pereira, Manuel Victorino Pereira, Francisco dos Santos Pereira, Augusto Freire Maia Bittencourt, Antônio José Pereira da Silva Araújo, José Luiz de Almeida Couto, Américo Marques de Santa Roza e Thomas Wright Hall.  O médico Ludgero Rodrigues Ferreira também se associou a este projeto das palestras noturnas, mas segundo Silva Lima não participou efetivamente por motivo de saúde.

De acordo com Silva Lima (mar.1887), foi no ambiente destas palestras noturnas que surgiu a idéia, em 1866, da publicação da Gazeta Medica da Bahia, que foram discutidos os estudos micrograficos sobre a hipoemia intertropical (opilação ou cansaço) e suas relações com o ankylostomum duodenale de Angelo Dubini (1813-1902), que Wucherer descobriu pela primeira vez a hemato-quiluria e a filaria nas urinas quilosas (filaria Wuchereri), e que foi discutida a moléstia identificada como beribéri indiano.  Tais palestras noturnas constituíram um verdadeiro movimento, como destacou Silva Lima:

“O impulso que estes modestos e despretenciosos estudos deram ao desenvolvimento progressivo da actividade da classe medica da Bahia n´estes últimos anos é conhecido por todos nós; este movimento, que chegou a sentir-se para além das raias d´esta provincia, e mesmo fora do Império, e que tão fértil tem sido em conquistas realizadas, como em bons estímulos para o emprehendimento de outras, foi incontestavelmente  iniciado pelo Dr. Paterson, que no meio da geral indifferença poude, em boa hora, crear um núcleo de vida e de progresso para a profissão e para a sciencia n´este paiz.”  (LIMA, mar.1887, p.390)

Este movimento posteriormente ficou conhecido como Escola Parasitológica e Tropicalista da Bahia (NAVA, 2003) ou Escola Tropicalista Baiana (CONI, 1952).

Foi um dos fundadores da Gazeta Medica da Bahia, periódico criado em 1866 e publicado por uma associação de facultativos, em Salvador, no qual foram divulgados os estudos realizados pelos integrantes da Escola Tropicalista Baiana.

Dedicou-se ao estudo de diversas enfermidades, como o ainhum, o beribéri, e a filariose.

John Ligertwood Paterson, juntamente com José Francisco da Silva Lima, Otto Edward Henry Wucherer e Manoel Maria Pires Caldas, utilizou o aparelho vaporizador criado por Benjamin Ward Richardson (1828-1896) para os procedimentos de anestesia em cirurgias, cujo uso era ainda inédito no país.

Recebeu o título de membro do Royal College of Surgeons of England em 13 de agosto de 1841.

Em 18 de março de 1867, a Santa Casa da Misericórdia da Bahia lhe conferiu o título de Médico Honorário do seu hospital.

Participou da criação da Sociedade Medico-Pharmaceutica de Beneficencia Mutua, inaugurada em 13 de dezembro de 1868 na Faculdade de Medicina da Bahia, a qual teve como primeiro presidente Vicente Ferreira de Magalhães, e na qual foi 2º secretário. A Sociedade tinha como objetivo reunir médicos e farmacêuticos em ações de confraternidade e benevolência, e ampará-los nos momentos de pobreza, e regular os direitos e proteger os interesses destas categorias profissionais.

Após 27 anos trabalhando como médico no Brasil, John Ligertwood Paterson decidiu retornar a sua terra natal, delegando suas atividades a seu sobrinho, recém formado em medicina em Edimburgo, Alexander Paterson Junior. Antes de partir decidiu conhecer mais o país, e realizou viagens ao interior de algumas províncias do Brasil, como Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Bahia e Rio de Janeiro.

 Retornou para a Europa em 12 de maio de 1869, seguindo viagem para Southampton (Inglaterra), depois para Guernsey, local onde viviam familiares de sua esposa e residiu por um período, e em setembro de 1870 seguiu para a cidade de Edimburgo, capital da Escócia. Alguns dias antes de sua partida, os médicos João Baptista dos Anjos, José Francisco da Silva Lima, Otto Edward Henry Wucherer, Antonio Pacífico Pereira, Antonio Mariano do Bomfim, e Manuel Maria Pires Caldas, lhe ofereceram um almoço, como forma de manifestação do apreço e reconhecimento de todos por sua pessoa e trajetória (BOMFIM, 1869). Bomfim, lente da Faculdade de Medicina da Bahia, comentou sobre a partida de Paterson na Gazeta Medica da Bahia, em maio de 1869, expressando seu reconhecimento à dedicação e aos serviços prestados por Paterson, especialmente na Santa Casa da Misericórdia da Bahia, da cidade de Salvador.

Foi médico do Hospital Português, pertencente à Real Sociedade de Beneficência Portuguesa Dezesseis de Setembro, estabelecido desde 1857 na cidade de Salvador.

Em 1869, na Edimburgh University, teve oportunidade de trabalhar com Joseph Lister (1827-1912), cirurgião britânico responsável pela introdução do método anti-séptico na cirurgia.

John Ligertwood Paterson, a convite do Imperador do Brasil, D. Pedro II, que em 1870 encontrava-se em viagem pela Escócia, foi seu guia por aquela região.

Realizou sucessivas viagens ao Brasil e à Escócia. Em 1873 retornou ao Brasil para tratar de assuntos particulares em Salvador, regressando para a Escócia no início de 1874. No ano seguinte viajou para Londres para realizar estudos sobre as moléstias dos olhos em grandes hospitais, como o Moorfields Eye Hospital. Em seguida permaneceu por um mês em Lisboa (Portugal), onde realizou exercícios de operações de olhos em cadáver no Hospital de S. José. Da cidade de Lisboa embarcou para Bahia, chegando no início de 1876, onde prosseguiu no exercício da medicina. Em 1879 convidou o médico Thomas Wright Hall a assumir suas atividades na clínica, em Salvador, e retornou novamente para a Escócia.

Em junho de 1882 voltou para Salvador, onde reassumiu seus trabalhos clínicos. E em dezembro daquele ano veio a falecer naquela cidade. Foi sepultado no Cemitério dos Ingleses, e nas cerimônias de seu funeral esteve presente um grande número de pessoas, de compatriotas, colegas, professores da Faculdade de Medicina da Bahia, clientes e populares (LIMA, abr.1887). 

John Ligertwood Paterson foi considerado por Coni (1952) o precursor da higiene no Brasil.

A Gazeta Medica da Bahia, por ocasião de seu falecimento em dezembro de 1882, retratou toda sua trajetória (DR. PATERSON, 1882).

Em 13 de dezembro de 1886, foi inaugurado um monumento em sua homenagem, instalado no Largo da Graça, na cidade de Salvador. Nesta ocasião foram proferidos discursos por Manuel Victorino Pereira, pela Faculdade de Medicina da Bahia, Antonio Pacifico Pereira, pela Gazeta Medica da Bahia, José Francisco da Silva Lima, como presidente interino da Comissão promotora, e J. Cesimbra pela Gazeta da Bahia e Diário do Povo (INAUGURAÇÂO, 1886, p. 244).   Nesta ocasião foi publicado um volume, impresso nas oficinas da Imprensa Popular, contendo uma biografia de autoria da Silva Lima, e todos os escritos médicos de Paterson que haviam sido divulgados esparsamente na Gazeta Medica da Bahia. Esta publicação contou com a colaboração de colegas e amigos de Paterson, como Thomas Wright Hall, Antonio Pacífico Pereira, Manuel Victorino Pereira, Francisco dos Santos Pereira, Reverendo Alfred Butler, Comendador Arnaldo Lopes da Silva Lima, Antonio Dias de Magalhães, Hermann Ochsenbein, Otto Bulle (Corpo consular da Alemanha), Franz Wagner e Frederick Benn, e metade de sua edição foi oferecida à Sociedade Medico-Pharmaceutica de Beneficencia Mutua, de Salvador.

Produção intelectual

- “Abcesso chronico da extremidade inferior da tíbia; Trepanação do osso; Cura”. Gazeta Medica da Bahia, Salvador, anno I, n. 2, p.17, 25 de julho de 1866.- “Amputação de um dedo em um doente afetado de Elefantíase dos Gregos”. Gazeta Medica da Bahia, Salvador, anno I, n. 4, p.42-43, 25 de agosto de 1866.

- “Anesthesia local”. Gazeta Medica da Bahia, Salvador, anno I, n. 5, p.49-51, 10 de setembro de 1866.

- “Methodo de Silvester para produzir a respiração artificial, nos casos de morte aparente, nos recem-nascidos”. Gazeta Medica da Bahia, Salvador, anno I, n.7, p.75, 10 de outubro de 1866.

- “Caso de elephancia tratado sem proveito pela ligadura da arteria femoral”. Gazeta Médica da Bahia, Salvador, anno I, n.19, p.220-222, 10 de abril de 1867.

- “Caso de febre séptica rapidamente fatal”. Gazeta Médica da Bahia, Salvador, anno II, n. 26, p.17-18, 31 de julho de 1867.

- “Obstetrícia. Caso de contração do útero em forma de ampulheta, com retenção da placenta”. Gazeta Médica da Bahia, Salvador, anno II, n.30, p.68-69, 30 de setembro de 1867.

- “Caso fatal de febre septica em seguida, porem não ligado, á lithotricia”. Gazeta Medica da Bahia, Salvador, anno II, n. 38, p.159-160, 31 de janeiro de 1868.

- “Sobre a cura radical da hidrocele sem injeção”. Gazeta Medica da Bahia, Salvador, anno II, n. 48, p.277-279, 1868.

- “Nota sobre o tratamento da unha encravada”.  Gazeta Medica da Bahia, Salvador, anno VIII, n.1, p.28-30, janeiro de 1876.

- “Sobre a excrescencia fungosa ou hérnia do testículo”. Gazeta Medica da Bahia, Salvador, anno VIII, n. 3, p.118-120, março de 1876.

- “Abcesso do rim occasionado por um calculo retido no começo do ureter”.  Gazeta Medica da Bahia, anno VIII, n. 11, p.493-496, novembro de 1876.

- “Sobre a fístula do anus”. Gazeta Medica da Bahia, anno VIII, n.6, p. 262-263, junho, 1876.

- “Verificação de titulo na Faculdade; carta-protesto do Sr. Dr. Paterson”. Gazeta Medica da Bahia, anno IX, n. 5, p.239, maio, 1877.

- “Sobre o tratamento do delirium tremens pela digitalis em dose alta e unica”. Gazeta Medica da Bahia, anno IX, n. 6, junho, 1877.

- “Caso de polypo fibroide do utero”. Gazeta Médica da Bahia, anno X, n. 5, p.201-207, maio, 1878.

- “Caso de hernia estrangulada; duas porções independentes de intestino dentro do saco”. Gazeta Medica da Bahia, anno X, n. 6, p.258-260, junho, 1878.

- “Caso de hernia inguinal estrangulada; operação sem abertura do saco”. Gazeta Medica da Bahia, anno X, n. 10, p.449-453, outubro, 1878.

- “Helmintologia. Factos relativos à filariose”. Gazeta Medica da Bahia, anno X, n.12, p.529-536, dezembro, 1878.

- “Osteo-sarcoma da maxilla inferior; operação”. Gazeta Medica da Bahia, anno XI, n. 1, p.4-7, janeiro, 1879.

- “O delirium tremens e a digitalis”. Gazeta Medica da Bahia, anno XI, n.2, p.49-52, fevereiro, 1879.

- “Sobre o envolucro da filaria sanguinis hominis”. Gazeta Medica da Bahia, anno XI, n. 3, p.97-107, março, 1879; anno XI, n.6, p.265-271, junho, 1879; anno XI, n. 8, p.345, agosto, 1879.

- “Aneurisma reincidente da poplitéa curado pela flexão”. Gazeta Médica da Bahia, anno XI, n. 4, p.162-164, abril, 1879.

- “Tumor gorduroso da língua”. Gazeta Medica da Bahia, anno XI, n. 5, p.219-220, maio, 1879.

- “Caso de imperforação do recto”. Gazeta Medica da Bahia, anno XI, n. 12, p.546-548, dezembro, 1879.

- “Amputação de um dedo em um doente afetado de Elefantíase dos Gregos”. Gazeta Medica da Bahia, Salvador, anno I, n. 4, p.42-43, 25 de agosto de 1866.

Fontes

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-CONI, Antonio Caldas. A Escola Tropicalista Baiana. Bahia: Livraria Progresso Editora, 1952.  (IHGB)

- DR. PATERSON. Gazeta Médica da Bahia, anno XIV, n.6, p.241-247, dezembro, 1882. Capturado em 20 mai. 2020. Online. Disponível na Internet: http://www.gmbahia.ufba.br/index.php/gmbahia/article/viewFile/231/222

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- HOSPITAL PORTUGUÊS. Hospital. Conheça Nossa História, Estrutura e Valores.Capturado em 20 mai. 2020. Online. Disponível na Internet: https://www.hportugues.com.br/hospital/apresentacao/

- INAUGURAÇÂO do Monumento Paterson. Gazeta Medica da Bahia, anno XVIII, n.6, p.241-244, dezembro, 1886. Capturado em 20 mai. 2020. Online. Disponível na Internet: http://www.gmbahia.ufba.br/index.php/gmbahia/article/viewFile/482/469

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- LIMA, J.F. da Silva. O Dr. Paterson, sua vida e sua morte. Esboço biographico. Gazeta Médica da Bahia, anno XVIII, n.10, p.433-439, abril, 1887. (continuação da pag. 394). In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL.Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 12 jun. 2020. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/165646/7939

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- NAVA, Pedro. Capítulos da história da medicina no Brasil. Cotia, SP: Ateliê Editorial; Londrina, PR: Eduel; São Paulo: Oficina do Livro Rubens Borba de Moraes, 2003.     (BCOC)

- NOTICIÁRIO. Monumento Paterson. Gazeta Medica da Bahia, anno XVIII, n.8, p.375, fevereiro, 1887. In: FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Hemeroteca Digital Brasileira. Capturado em 12 jun. 2020. Online. Disponível na Internet: http://memoria.bn.br/DocReader/165646/7881

- SANTOS FILHO, Lycurgo de Castro. História Geral da Medicina Brasileira.São Paulo: Hucitec/Edusp, 1991. v. 2.    (BCCBB)

Ficha técnica

Pesquisa - Carolina Maíra Gomes Morais, Maria Rachel Fróes da Fonseca.                 

Redação - Carolina Maíra Gomes Morais, Maria Rachel Fróes da Fonseca.

Revisão - Maria Rachel Fróes da Fonseca.

Atualização – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.

Forma de citação

PATERSON, JOHN LIGERTWOOD. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 18 out.. 2024. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario


Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)