PEREIRA, ANTONIO PACÍFICO: mudanças entre as edições
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Outros nomes e/ou títulos: Pereira, Pacífico
Resumo: Antonio Pacífico Pereira nasceu em 5 de junho de 1846 na cidade de Salvador, então capital da província da Bahia. Doutorou-se em 1867, na Faculdade de Medicina da Bahia, onde foi opositor da seção cirúrgica (1871-1876), lente substituto de ciências cirúrgicas (1876), lente catedrático de anatomia geral e patológica (1882), interino da 2ª cadeira de clínica cirúrgica (1882), lente de histologia teórica e prática (1883), diretor interino (1883) e diretor (1895-dezembro de 1897). Foi Inspetor Geral de Higiene da Bahia (1901) e um dos fundadores e diretor da Gazeta Médica da Bahia (1868-1870; 1876-1921). Faleceu, em 1922, em Salvador (Bahia).
Dados pessoais
Antonio Pacífico Pereira nasceu em 5 de junho de 1846 na cidade de Salvador, então capital da província da Bahia, e era filho de Victorino José Pereira, industrial, e de Carolina Maria Franco Pereira. Era irmão do monsenhor Basílio Pereira, do coronel e deputado Victorino José Pereira, de Manuel Victorino Pereira (1853-1902) e de Francisco Bráulio Pereira (1858-1917). Estes dois últimos foram professores da Faculdade de Medicina da Bahia, tendo sido Manuel Victorino Pereira primeiro de lente de clínica cirúrgica de adultos, e Francisco Bráulio Pereira catedrático da 2ª cadeira de clínica médica (1895). Manuel Victorino Pereira foi também governador do Estado da Bahia (23/11/1889-26/4/1890), e ocupou a presidência da República do Brasil no período de 11/11/1896 a 04/03/1897.
Antonio Pacífico Pereira casou-se com Ermelinda Dias Lima Pereira, e teve seis filhos, Maria José de Lima Pereira, José de Lima Pereira, o engenheiro Luiz Pereira, que se casou com Dulce Corrêa Pereira, Maria Luiza de Lima Pereira, Maria Thereza Pereira Corrêa, que casou-se com o industrial Mario Corrêa, e Maria Laura Pereira Pinto. Era tio de Victorino Arthur Pereira, Dyonisio Pereira, Álvaro Pereira, Procurador Criminal da República, Mario Pereira, Manoel Pereira, Edgard Pereira, Fernando Reis, José Reis e do engenheiro Carlos Pereira. Teve cinco netos, Eduardo, Geraldo, Jorge, Maria de Lourdes e Margarida Maria (PROF.PACIFICO PEREIRA, 1922).
No ano de sua morte, no Congresso Nacional dos Práticos (Rio de Janeiro, 30/09-7/10/1922), por proposta do médico Luiz Felício Torres, lhe foi conferido em 7 de outubro de 1922 o título de “Preoceptor Brasiliae”.
Faleceu, em 19 de novembro de 1922, em Salvador (Bahia).
Trajetória profissional
Antonio Pacífico Pereira ingressou em março de 1862 na Faculdade de Medicina da Bahia, doutorando-se em novembro de 1867com a tese intitulada “Dignostico differencial e tratamento das paralysias: dissertação inaugural, seguida de proposições sobre os pontos seguintes: Funcções da medulla. Tratamento das feridas por armas de fogo. Por uma rigorasa applicação das leis physicas se poderá explicar os phenomenos, que se manfestam nos individuos atacados de cholera?”.
Na Faculdade de Medicina da Bahia foi opositor, por concurso, da seção cirúrgica (1871-1876), lente substituto de ciências cirúrgicas (1876), lente catedrático de anatomia geral e patológica (1882), interino da 2ª cadeira de clínica cirúrgica (1882), lente de histologia teórica e prática (1883), diretor interino (1883) e diretor (1895-dezembro de 1897). Sua tese para o concurso de opositor da seção de cirúrgica foi “Eclampsia durante o parto e seu tratamento”, apresentada em 1871. Aposentou-se das atividades na Faculdade de Medicina da Bahia, em 17 de abril de 1912.
Considerado, como ressaltou Lycurgo de Castro Santos Filho (1991), o iniciador do ensino da histologia naquela faculdade, Antonio Pacífico Pereira realizou cerca de 400 preparações de histologia normal e patológica, e as ofertou à Faculdade de Medicina da Bahia.
Foi diretor da Gazeta Medica da Bahia, de janeiro de 1868 a julho de 1870, e de janeiro de 1876 a junho de 1921. A Gazeta, publicada por uma associação de facultativos, teve seu primeiro número lançado em 10 de julho de 1866, e em suas páginas foram divulgados principalmente os estudos realizados pelos integrantes da Escola Tropicalista Baiana.
Antonio Pacífico Pereira, seu irmão Manuel Victorino Pereira e Raymundo Nina Rodrigues, quando ainda estudantes da Faculdade de Medicina da Bahia, participaram da Escola Tropicalista Baiana, que consistia em um grupo de médicos, todos estabelecidos na Bahia, que a partir da década de 1860 dedicou-se ao estudo e pesquisa da etiologia das doenças tropicais que acometiam as populações pobres do país. Neste grupo destacaram-se Otto Edward Henry Wucherer, John Ligertwood Paterson e José Francisco da Silva Lima.
Considerado por Armando Sampaio Tavares o grande responsável pela introdução do ensino prático na Faculdade de Medicina da Bahia:
“Comprehendendo quanto instável é o conhecimento que se não esteia na documentação material viu que já não era possível ensinar e aprender disciplinas descriptivas sem a demonstração immediata da exposição feita. Foi essa a origem dos laboratórios que elle creou na Faculdade, para lá transportando a orientação de sua mocidade, quando, com Silva Lima, Paterson, Wucherer e os mais da plêiade dos tempos heróicos da sciencia experimental brasileira, procurava prestar o seu subsidio ao estudo da filariose entre nós”. (TAVARES, 1922, p.231-232)
Realizou viagens à Europa para aperfeiçoamento de 1871 a 1872, de 1879 a 1880 e em 1889, durante as quais visitou universidades e faculdades de medicina nas cidades de Viena, Munique, Berlim, Paris, Londres e Edimburgo. Nestas viagens, segundo suas próprias palavras, estudava “a organização do ensino nas Faculdades dos paizes mais adiantados, justamente na epoca em que a evolução das sciencias medicas sob o influxo do methodo experimental progredia de modo rapido e prodigioso, trazia funda e dolorosa impressão do nosso atrazo ante a admiração e verdadeiro assombro que em mim produzira a vasta e imponente installação dos institutos e laboratórios em que se ministrava o ensino pratico e experimental nas universidades allemans e austríacas” (PEREIRA, 1923, p.47-48).
Diante das deficiências do ensino médico nas faculdades de medicina no país, Antonio Pacífico Pereira escreveu uma série de artigos na Gazeta Medica da Bahia, em 1877, direcionados aos “Médicos Deputados”, nos quais propunha uma reforma geral em todos os níveis do ensino.
Em sua obra “Memória sobre a Medicina na Bahia”, publicada em 1923, discorreu também sobre os principais problemas vivenciados pelas instituições de ensino médico no país. Preocupava-o a instrução pública em geral, mas especialmente as condições do ensino médico no país:
“A organização deficiente, o desenvolvimento incompleto dos cursos medicos e cirúrgicos durante todo este periodo, além de falsearem os destinos de taes instituições, prejudicando profundamente os mais vitaes interesses da população, trazem a decadência progressiva e inevitável ruiva d´estas escolas, centros de instrucção profissional, que foram reputados necessários ao bem publico desde os tempos coloniaes, e creados então com toda a parcimonia que se devia esperar do zelo centralizador da metrópole, mas certamente com um caracter eminentemente pratico e utilitário, que não souberam desenvolver convenientemente as ulteriores reformas. Parecendo desconhecer o caracter profissional do ensino ministrado n´estas instituições, os governos que se sucederam n´estes 50 annos olvidaram a instrucção pratica, e escasseando até os recursos votados por leis, e faltando às promessas de seus decretos, tiraram-lhes os melhores elementos de ensino, deixando-as cahirem no descrédito, e contra o qual luta há tantos annos seu professorado, protesta e reclama incessantemente nas memórias históricas das Faculdades.”(PEREIRA, 1923, p.51)
Antonio Pacífico Pereira destacou a importância das propostas do decreto de 19 de abril de 1879, da denominada Reforma Leôncio de Carvalho, promulgado após “25 annos de constantes reclamações das Faculdades em suas memórias históricas, de repetidas instancias da imprensa profissional e de luminosos relatorios de professores commissionados para estudarem a marcha e desenvolvimento do ensino medico nos paizes mais adiantados” (PEREIRA, 1923, p.63-64). Entretanto lamentou o insucesso desta Reforma, tendo em vista a sua não implementação:
“A fundação dos institutos práticos com os seus laboratórios, a creação dos logares de preparadores, a duplicação das clinicas geraes e a creação de clinicas especiaes, a instituição de uma revista dos cursos, a jubilação dos lentes obrigatória aos 30 annos, as commisões scientificas, os exames por matérias, e outras muitas disposições, vinham consignadas na reforma de 1879, porém não foram executadas, especialmente directamente à regorganização do ensino pratico, e ficaram esquecidas em lettra morta, comquanto a razão indicasse que a esse Decreto, que firmava a liberdade do ensino superior, devia succeder-se necessariamente uma reforma completa, que habilitasse o Estado a sustentar uma concurrencia seria e digna, offerecendo em seu ensino o modelo mais perfeito, que atrahisse a mocidade pela variedade e profundeza do ensino, pela actividade e elevação do professorado, pela ampliação e abundancia das installações, pela organização scientifica, providente e animadora de todos os meios de esutdo e de trbalho”. (PEREIRA, 1923, p.81)
Em 1876 atuou como cirurgião adjunto do Hospital da Caridade, hospital da Santa Casa da Misericórdia da Bahia, o qual nesta época funcionava no prédio do antigo Colégio dos Jesuítas, no Terreiro de Jesus, em Salvador.
Na Santa Casa de Misericórdia da Bahia Antonio Pacífico Pereira foi admitido como irmão, em 20 de junho de 1868, tornou-se Consultar da Mesa em 16 de julho de 1892, e foi Definidor de 1911 a 1912, tendo sido incumbido da reforma do regimento do hospital, e participado da reforma do Asilo dos Expostos e da construção do Asilo de Beneficência. Foi mordomo do Hospital Santa Izabel, da Santa Casa da Misericórdia da Bahia, de 1892 a 1895, e de 1913 a 1914.
Prosseguindo em seu empenho pela melhoria do ensino médico, foi autor da Representação enviada à Câmara dos Deputados, em outubro de 1880, na qual apontava as deficiências do ensino médico e pontos fundamentais para sua reforma (PEREIRA, 1923).
Integrou juntamente com José Luiz de Almeida Couto, Ramiro Affonso Monteiro, Demetrio Cyriaco Tourinho, José Francisco da Silva Lima e John Ligertwood Paterson, a Comissão na Bahia, determinada pelo Governo Imperial (Aviso de 21 de novembro de 1880), encarregada para estudar a natureza do beribéri, suas causas e tratamento.
No ano de 1881 participou do Conselho de Ensino Provincial, na Bahia.
Foi membro da comissão paroquial de Victoria (província da Bahia) para o serviço de vacinação e revacinação (1883).
Foi orador oficial do 3º Congresso de Medicina e Cirurgia (Salvador, 15-25/10/1890), promovido pela Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.
Antonio Pacífico Pereira participou, em 1892, do Conselho Superior de Higiene Pública da Bahia, que era presidido por José Francisco da Silva Lima, e que tinha também entre seus integrantes Raymundo Nina Rodrigues. Em 1907, Pacífico Pereira passou a presidir este Conselho.
Presidente do Conselho Municipal, em Salvador (1893).
Membro horário da Academia Nacional de Medicina, e fundador da Cadeira de nº 35 da Academia de Letras da Bahia.
Em 30 de julho de 1898, em uma sessão solene Antonio Pacifico Pereira, ex-diretor da Faculdade de Medicina da Bahia, foi homenageado com um quadro retratando-o, pintado por Manoel Lopes Rodrigues, instalado na sala das congregações da Faculdade de Medicina da Bahia, por proposta de José Olympio de Azevedo, então diretor daquela instituição, em reconhecimento de seu mérito e dos serviços prestados durante a campanha de Canudos. Nesta ocasião solene discursaram José Olympio de Azevedo, Luiz Anselmo da Fonseca, pela congregação daquela faculdade, e o aluno Oscar Freire de Carvalho, representando os alunos da 2ª série médica.
Em 23 de novembro de 1901, foi nomeado Inspetor Geral de Higiene da Bahia.
Elaborou o Regulamento do Serviço Sanitário do Estado da Bahia (1901).
Integrou a comissão para construção de um novo hospital para os alienados, na Bahia, juntamente com Raymundo Nina Rodrigues (1904).
Foi relator do Congresso Nacional dos Práticos, promovido pela Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro na cidade do Rio de Janeiro de 30/09 a 7/10/1922, no qual discorreu sobre a criação do Departamento Nacional de Instrução.
A Gazeta Medica da Bahia de novembro de 1922 foi integralmente dedicada a Antonio Pacífico Pereira, publicando artigos e homenagens de médicos como Clementino Rocha Fraga, Aristides Novis, Gonçalo Muniz Sodré de Aragão, Joaquim Martagão Gesteira, Antonio do Prado Valladares, e Armando Sampaio Tavares.
Produção intelectual
- “Anesthesia local”. Gazeta Medica da Bahia, anno I, n.8, p.86-88, 25 de outubro de 1866.
- “Dignostico differencial e tratamento das paralysias: dissertação inaugural, seguida de proposições sobre os pontos seguintes: Funcções da medulla. Tratamento das feridas por armas de fogo. Por uma rigorosa applicação das leis physicas se poderá explicar os phenomenos, que se manfestam nos individuos atacados de cholera?” Bahia, 1867.
- “Esboço biographuico do Dr. Antonio José Alves, Professor de Clínica Externa da Faculdade de Medicina da Bahia, Cavalheiro da Imperial Ordem da Rosa e da de Christo, etc.”. Gazeta Medica da Bahia, anno I, n.14, p.163-166, 25 de janeiro de 1867.
- [Editorial]. Gazeta Medica da Bahia, anno II, n.37, p.145, 15 de janeiro de 1868.
- “O Beribéri”. Gazeta Medica da Bahia, anno II, n.38, p.157, 31 de janeiro de 1868.
- “A propósito das memórias históricas das faculdades de medicina do Império em 1866”. Gazeta Medica da Bahia, anno II, n.39, p.169-172, 15 de fevereiro de 1868.
- “A possibilidade de reunir-se um congresso medico no Brasil”. Gazeta Medica da Bahia, anno II, n.41, p.193-194, 15 de março de 1868.
- “Museu Abbott”. Gazeta Medica da Bahia, anno II, n.42, p.205, 31 de março de 1868.
- “O Conselho de Saúde Pública de Portugal e os remédios secretos do Sr.A.H.Porciuncula”. Gazeta Medica da Bahia, anno II, n.43, p.217-221, 15 de abril de 1868.
- “Desacato à memória de um collega illustre”. Gazeta Medica da Bahia, anno II, n.47, p.265, 15 de junho de 1868.
- [Editorial]. Gazeta Medica da Bahia, anno III, n.49, p.1-2, 15 de agosto de 1868.
- “Caso de febre perniciosa comatosa, curado pela applicação hypodermica de sulfato de quinina”. Gazeta Médica da Bahia, anno III, n.55, p.73-76, 15 de novembro de 1868.
- “Breve estudo sobre algumas obras do Dr.Lucien Papillaud. Pelo Dr. A. Pacifico Pereira”. Gazeta Médica da Bahia, anno III, n.57, p.103-105, 15 de dezembro de 1868; anno III, n.58, p.114-116, 31 de dezembro de 1868.
- “Bibliographia. Des injections forcées dans l´occlusion intestinale par le Dr.Charles Isnard, de Marseille”. Gazeta Médica da Bahia, anno III, n.62, p.162-165, 28 de fevereiro de 1869; anno III, n.64, p.187-189, 31 de março de 1869.
- “Eclampsia durante o parto e seu tratamento”. Bahia, 1871. Tese (Concurso de opositor da seção cirúrgica) – Faculdade de Medicina da Bahia, 1871.
- “Esboço biographico do Dr. Otto Wucherer”. Gazeta Médica da Bahia, anno VI, n. 140, p.305-309, 31 de maio de 1873.
- “Placenta previa. Applicação do colpeurynter de Braun". Revista Medica, Rio de Janeiro, Typ.Academic, 1874.
- “Tetanos traumatico tratado pelo emprego combinado de hydrato de chroral e injecções hypodermicas de morphina”. Gazeta Médica da Bahia, anno VIII, n.3, p.112-118, março de 1876.
- “Aos médicos deputados. Reformas necessarias à legislação sanitária, e ao ensino medico”. Gazeta Medica da Bahia, anno IX, n.1, p.1-6, janeiro de 1877; anno IX, n.3, p.97-105, março de 1877; anno IX, n.4, p.145-151, abril de 1877; anno IX, n.5, p.193-199, maio de 1877; anno IX, n.8, p.337-346, agosto de 1877; anno IX, n.10, p.433-443, outubro de 1877.
- “Obstetrícia. Alguns casos d´eclampsia tratados pelo bromureto de potássio e hydrato de chroral”. Gazeta Medica da Bahia, anno XI, n.2, p.53-59, fevereiro, 1879; anno XI, n.4, p. 153-162, abril, 1879.
- “Medicina legal. Caso de defloração post-nupcial negada pelo marido; contestação extra-judiciaria do exame medico-legal; protesto e replica dos peritos”. Barão d ‘Itapoan, Dr.José Francisco da Silva Lima, Dr.Francisco José Teixeira, Dr.Domingos Carlos da Silva, Dr. Antonio Pacifico Pereira. Gazeta Médica da Bahia, anno XI, n.1, p.8-48, janeiro, 1879.
- “Medicina legal. Ainda o caso de defloração post-nupcial negada pelo marido; resposta dos peritos aos Snrs.Drs.Souza Lima e Feijó Filho”. Barão d ‘Itapoan, Dr.José Francisco da Silva Lima, Dr.Francisco José Teixeira, Dr. Antonio Pacifico Pereira. Gazeta Médica da Bahia, anno XI, n.3, p.107-149, março, 1879.
- “Medicina legal. Ainda uma vez o caso de defloração post-nupcial negada pelo marido; exame de pareceres de Coimbra e Paris”. Barão d ‘Itapoan, Dr.José Francisco da Silva Lima, Dr.Francisco José Teixeira, Dr. Antonio Pacifico Pereira. Gazeta Médica da Bahia, anno XI, n.4, p.164-191, abril, 1879.
- “Gynecologia. Rupturas do períneo e perineorraphia”. Gazeta Medica da Bahia, anno XII, n.1, p. 16-22, julho, 1880.
- “Pathologia intertropical. Estudo sobre a etiologia e natureza do beriberi”. Gazeta Médica da Bahia, anno XIII, n.10, p. 454-462, abril, 1881; anno XIII, n.12, p.533-543, junho, 1881.
- “Estudos sobre a etiologia e natureza do beribéri”. União Medica, Rio de Janeiro, tomo 1º, 1881, p.405-425, 446-456, 485-497, 533, 581-591, 631-639; tomo 2º, 1882, p.53-60, 97-106, 305-315, 353-358.
- “Memória Histórica do anno de 1882 apresentada à respectiva congregação no dia 1º de março de 1883 pelo lente de anatomia geral e pathologica Dr. Antonio Pacifico Pereira”. 1882.
- “Discurso, que por occasião de prestar juramento e tomar posse da cadeira de anatomia geral e pathologica da faculdade da Bahia, a 15 de julho, proferiu”. Bahia, 1882.
- “Anatomia. Conservação dos cadaveres”. Gazeta Médica da Bahia, anno XIV, n.2, p.54-60, agosto, 1882.
- “Dystocia por occlusão da parte superior da vagina. Incisão do septo, versão, extracção do feto vivo”. Gazeta Médica da Bahia, anno XIV, n.5, p.195-198, novembro, 1882.
- “Medicina. Beribéri na esquadrilha de evoluções”. Gazeta Médica da Bahia, anno XV, n.1, p.1-8, julho, 1883.
- “O novo regulamento para os estudos práticos nos laboratórios das faculdades de medicina DO Imperio”. Gazeta Medica da Bahia, anno XV, n.3, p.105-111, setembro, 1883.
- “As reformas do ensino medico no Brazil”. Gazeta Medica da Bahia, anno XV, n.12, p.545-550, junho, 1884.
- “As investigações sobre o beriberi pelo Dr.J. Baptista de Lacerda”. Gazeta Medica da Bahia, anno XV, n.10, p.449-466, abril, 1884.
- “Excerptos do Relatório apresentado ao Ministro do Império pelo director interino da Faculdade da Bahia, Dr. Antonio Pacifico Pereira”. Gazeta Medica da Bahia, anno XVII, n.5, p.198-207, novembro, 1885.
- “Discurso proferido pelo Dr. Pacifico Pereira no acto da inauguração do monumento Paterson”. Gazeta Medica da Bahia, anno XVIII, n.6, p.253-258, dezembro, 1886.
- “Freqüência das endometrites; suas causas e seu tratamento curativo e prophylatico”.Gazeta Medica da Bahia, anno XXII, n.7, p.289-297, janeiro, 1891.
- “A Sociedade Medica da Bahia e a pretensa descoberta do Dr. Abel Parente”. Gazeta Medica da Bahia, anno XXIV, n.8, p.335-341, fevereiro, 1893.
- “A propósito do cholera”. Gazeta Medica da Bahia, ano XXV, n.2, p.49-54, agosto, 1893.
- “As investigações bacteriológicas no diagnostico do cholera-morbus”. Gazeta Medica da Bahia, anno XXV, n.6, p.241-244, dezembro, 1893.
- “Apontamentos para a historia da organização do ensino medico na Bahia”. Gazeta Medica da Bahia, anno XXIXI, n.12, p.552-560, junho 1898; anno XXX, n.1, p.22-26, julho 1898; anno XXX, n.2, p.68-76, agosto 1898.
- “Hygiene publica. A hygiene na Bahia”. Gazeta Medica da Bahia, anno XXX, n.10, p.435-438, abril 1899.
- “Prophylaxia da peste bubônica. Exterminação dos ratos pelo Dr.A. Pacifico Pereira. Inspector Geral de Higiene do Estado da Bahia”. Gazeta Medica da Bahia, v.XXXIV, n.9, p.406-413, março, 1903; v.XXXIV, n.10, p.438-447, abril, 1903; v.XXXIV, n.11, p.481-488, maio, 1903; v.XXXIV, n.12, p.546-552, junho, 1903; v.XXXV, n.1, p.12-18, julho, 1903; v.XXXV, n.3, p.111-121, setembro, 1903.
- “Prophylaxia da febre amarella pelo Dr. Pacifico Pereira (Professor da Faculdade de Medicina da Bahia) (Conclusão). Gazeta Medica da Bahia, v.XXXV, n.7, p.289-299, janeiro, 1904; v.XXXV, n.8, p.349-356, fevereiro, 1904; v. XXXV, n.9, p.402-413, março, 1904; v.XXXV, n.10, p.440-449, abril, 1904.
- “A tuberculose na Bahia. Prophylaxia e estatística pelo Prof. A. Pacifico Pereira”. Gazeta Medica da Bahia, v.XXXVI, n.2, p.49-60, agosto, 1904; n.3, p.97-103, setembro, 1904.
- “Projecto d´esgotos na Bahia. Conclusão”. Gazeta Medica da Bahia, v. XXXVI, n.5, p.193-220, novembro, 1904; v. XXXVI, n.6, p.257-272, dezembro, 1904; v.XXXVI, n.7, p.301-311, janeiro, 1905.
- “Hygiene publica. Inccineração do lixo na Bahia. Parecer apresentado ao Conselho Geral Sanitário. Relator: Dr. Pacifico Pereira”. Gazeta Medica da Bahia, v. XXXVI, n.9, p.395-407, março, 1905; v. XXXVI, n.10, p.465-474, abril, 1905; v.XXXVI, n.11, p.493-504, maio, 1905.
- “Hygiene publica. Installação de novos cemitérios, prohibição de enterramentos nas egrejas e conventos”. Gazeta Medica da Bahia, v. XXXVIII, n.7, p.345-359, janeiro, 1906.
- “Bases para um convenio de prophylaxia sanitária nos paizes de America do Sul (1) pelo Dr. Pacifico Pereira”. Gazeta Medica da Bahia, v. XXXVII, n.10, p.433-443, abril ,1906; v. XXXVII, n.11, p.503-512, maio, 1906; v.XXXVII, n.12, p.552-566, junho, 1906.
- “À memória de Wucherer”. Gazeta Medica da Bahia, v. XXXVIII, n.1, p.1-2, julho 1906.
- “Os esgotos da Bahia. Parecer do Conselho Sanitário Estadual. Relator: Dr. Pacifico Pereira”. Gazeta Medica da Bahia, v. XXXVIII, n.3, p.105-114, setembro, 1906; v.XXXVIII, n.4, p.166-184, outubro, 1906.
- “As moléstias infectuosas na Bahia e sua prophylaxia official”. [Salvador]: Typ. Bahiana, 1906.
- “As moléstias infectuosas na Bahia pelo Dr.A. Pacifico Pereira”. Gazeta Medica da Bahia, v.XXXIX, n.5, p.193-208, novembro, 1907; v.XXXIX, n.6, p.241-249, dezembro, 1907; v.XXXIX, n.9, p.400-407, março, 1908; v.XXXIX, n.11, p.497-503, maio, 1908; v.XXXIX, n.12, p.547-554, junho, 1908; v.XL, n.1, p.9-16, julho 1908; v.XL, n.2, p.37-54, agosto, 1908.
- “Discurso pronunciado pelo Dr. Antonio Pacifico Pereira, lente cathedratico da Faculdade de Medicina da Bahia no acto da collação do grau aos doutoandos de 1907, dos quais foi paranympho”. Gazeta Medica da Bahia, v.XXXIX, n.7, p.289-311, janeiro, 1908.
- “Sobre um caso de berne. Comunicação apresentada à Sociedade de Medicina da Bahia pelo Dr. Pacifico Pereira”. Gazeta Medica da Bahia, v.XL, n.3, p.87-92, setembro, 1908.
- “Discurso do Dr. Antonio Pacifico Pereira orador official na sessão de 3 de outubro”. Gazeta Medica da Bahia, v.XL, ns.4 e 5, p.152-189, outubro-novembro, 1908.
- “Da freqüência das endometrites, suas causas e tratamento curativo e prophylatico”. 3º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, Bahia, 1920.
- “Memória sobre a Medicina na Bahia”. Elaborada para o Centenário da Independência da Bahia 1823-1923. Bahia: Imprensa Official do Estado, 1923.
- “O regimem universitário do ensino médico”. In: Primeiro Congresso Nacional dos Práticos, Actas e Trabalhos. Rio de Janeiro: Publicações Científicas, 1923. p.521-532.
Fontes
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Ficha técnica
Pesquisa - Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Redação - Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Revisão - Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Atualização – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.
Forma de citação
PEREIRA, ANTONIO PACÍFICO. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 18 dez.. 2024. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario
Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)