LABORATÓRIO DE MICROSCOPIA CLÍNICA E BACTERIOLOGIA: mudanças entre as edições

De Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
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<p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Denominações:&nbsp;'''Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia (1894); [[LABORATÓRIO_MILITAR_DE_BACTERIOLOGIA_E_MICROSCOPIA_CLÍNICA|Laboratório Militar de Bacteriologia e Microscopia Clínica]] (s.d.); [[LABORATÓRIO_MILITAR_DE_BACTERIOLOGIA|Laboratório Militar de Bacteriologia]] (1921);[[INSTITUTO_MILITAR_DE_BIOLOGIA|Instituto Militar de Biologia]] (1932); [[INSTITUTO_DE_BIOLOGIA_DO_EXÉRCITO|Instituto de Biologia do Exército]] (1943)</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Resumo:&nbsp;'''O Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia foi criado em 1894, sob a jurisdição da Inspetoria Geral do Serviço Sanitário do Exército, funcionando inicialmente em um prédio à rua Senador Furtado, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1905, foi transferido para um pavimento do Pavilhão Rodrigues Alves, no Hospital Central do Exército, constituindo um serviço dependente da Direção Geral de Saúde do Exército, tendo por fim facilitar aos médicos militares as investigações nas áreas de microscopia, parasitologia e bacteriologia relativas às necessidades da clínica hospitalar ou domiciliar. Em 1932 passou a ser designado Instituto Militar de Biologia, e a partir de 1943 como Instituto de Biologia do Exército, seu nome atual.</span></span></p>  
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Denominações:&nbsp;'''Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia (1894); [[LABORATÓRIO_MILITAR_DE_BACTERIOLOGIA_E_MICROSCOPIA_CLÍNICA|Laboratório Militar de Bacteriologia e Microscopia Clínica]] (s.d.); [[LABORATÓRIO_MILITAR_DE_BACTERIOLOGIA|Laboratório Militar de Bacteriologia]] (1921);[[INSTITUTO_MILITAR_DE_BIOLOGIA|Instituto Militar de Biologia]] (1932); [[INSTITUTO_DE_BIOLOGIA_DO_EXÉRCITO|Instituto de Biologia do Exército]] (1943)</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Resumo:&nbsp;'''O Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia foi criado em 1894, sob a jurisdição da Inspetoria Geral do Serviço Sanitário do Exército, funcionando inicialmente em um prédio à rua Senador Furtado, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1905, foi transferido para um pavimento do Pavilhão Rodrigues Alves, no Hospital Central do Exército, constituindo um serviço dependente da Direção Geral de Saúde do Exército, tendo por fim facilitar aos médicos militares as investigações nas áreas de microscopia, parasitologia e bacteriologia relativas às necessidades da clínica hospitalar ou domiciliar. Em 1932 passou a ser designado Instituto Militar de Biologia, e a partir de 1943 como Instituto de Biologia do Exército, seu nome atual.</span></span></p>  
= <span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Histórico</span> =
= <span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Histórico</span> =
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">O Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia foi criado pelo decreto nº 1.915, de 19 de dezembro de 1894, assinado pelo General-de-Divisão Bernardo Vasques, Ministro de Estado dos Negócios da Guerra, ficando sob a jurisdição da Inspetoria Geral do Serviço Sanitário do Exército. Tinha como fim propiciar aos médicos militares as investigações microscópicas relativas às necessidades dos serviços clínicos hospitalares, à bacteriologia e ao parasitismo. Caberia também ao laboratório a realização de pesquisas sobre a origem, natureza, patogenia, tratamento e profilaxia de doenças endêmicas, epidêmicas e infecto-contagiosas, observadas no país. Foi inaugurado na cidade do Rio de Janeiro em 2 de junho de 1896, funcionando inicialmente em um prédio da rua Senador Furtado, sendo transferido em dezembro de 1898 para Rua General Canabarro nº40 (Tijuca), e indo finalmente em 1905 para o 2º pavimento do Pavilhão Rodrigues Alves, no [[HOSPITAL_CENTRAL_DO_EXÉRCITO|<u>Hospital Central do Exército</u>]].&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Segundo o decreto nº3.220 de 7 de março de 1899, que aprovava o regulamento da Direção Geral de Saúde do Exército, este Laboratório constituía um serviço sob a dependência desta repartição. O referido decreto ainda ressaltava que, objetivando facilitar a instrução técnica dos oficiais em pesquisas científicas em higiene e clínica, o pessoal do laboratório seria alternado, e cada funcionário nunca permaneceria ali para o aprendizado por um prazo menor do que dois anos.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">O Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia, referido posteriormente como Laboratório Militar de Bacteriologia e Microscopia Clínica, surgiu sob a influência da escola francesa de Louis Pasteur, graças ao empenho do General &nbsp;médico Ismael da Rocha, tendo como primeiro diretor Francisco de Paula Guimarães, então exercendo mandato de deputado federal, e como diretor interino, o próprio Ismael da Rocha, que era o assistente técnico. A criação do Laboratório recebeu apoio do Marechal Bernardo Vasques, de Francisco de Paula Guimarães e Gabino Bezouro, e do Coronel Francisco Fonseca.&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Ismael da Rocha permaneceu na direção até dezembro de 1904, quando foi nomeado Diretor do [[HOSPITAL_CENTRAL_DO_EXÉRCITO|<u>Hospital Central do Exército</u>]], sendo substituído no cargo, em 1906, pelo Major José de Araújo Aragão Bulcão, nomeado auxiliar técnico. O então Coronel Ismael da Rocha estivera, pois, à frente do Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia e por quase oito anos, durante os quais teve como principais colaboradores os colegas Major Antônio Ferreira do Amaral, Capitão Breno Bráulio Muniz, Tenente João Moniz Barreto de Aragão, Tenente Raymundo Firmino de Assis, além dos Tenentes Farmacêuticos Antônio Eugênio de Lossio e Seiblitz e Antônio Joaquim Damazio.&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">De acordo com Valdir da Rocha (1998, p.6), este Laboratório foi a primeira instituição brasileira no âmbito da bacteriologia, “antes de qualquer outra iniciativa oficial e antes que esse novo campo de conhecimentos científicos constasse de currículos universitários”. Além de ter sido a pedra angular da bacteriologia no Brasil, o Laboratório desde seus primeiros anos, dedicou-se à pesquisa, ao ensino, à produção de imunobiológicos e ao apoio ao diagnóstico, entre outras importantes realizações. Foi freqüentado por vários médicos membros da [[ACADEMIA_NACIONAL_DE_MEDICINA|<u>Academia Nacional de Medicina</u>]], tais como [[MOREIRA,_JULIANO|<u>Juliano Moreira</u>]], [[PEIXOTO,_JÚLIO_AFRÂNIO|<u>Júlio Afrânio Peixoto</u>]], Eduardo Chapot-Prévost e Miguel de Oliveira Couto.&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">No Livro do Centenário, comemorativo do quarto centenário do descobrimento do Brasil, completos em 1900, os seus objetivos apareceram assim descritos:</span></span></p> <blockquote><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">&nbsp;“Destina-se este laboratório (cuja criação se deve a uma proposta apresentada no Congresso pelo Dr. Paula Guimarães), a pesquisas científicas sobre produtos patológicos, exames de escarros, urinas, e outras pesquisas bacteriológicas exigidas pelos hospitais militares, ao estudo de todos os assuntos concernentes à higiene militar; nele se estão fazendo estudos relativos à febre amarela, ao beriberi, ao impaludismo, à tuberculose, à morféia, ao cancro, à bouba, além de outros já feitos sobre águas dos esgotos, sobre o germen colerígeno da epidemia de 1895, no vale do Paraíba” &nbsp;(LIMA, 1901, p.129).</span></span></p> </blockquote> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Além dessas pesquisas, no campo de suas atividades mereceu destaque ainda durante os primeiros anos do século XX, a contribuição no combate à endemia de mormo, epizootia do cavalo que se disseminara progressivamente durante cerca de um século e apresentava casos de transmissão ao homem, alguns deles letais. O estudo e erradicação dessa endemia foi decisiva, quando o Laboratório iniciou e dirigiu cientificamente o serviço de Polícia Sanitária dos animais nos regimentos militares da capital federal. Esteve à frente dessas pesquisas o Tenente-Coronel médico João Moniz Barreto de Aragão, tendo ingressado na [[ACADEMIA_NACIONAL_DE_MEDICINA|<u>Academia Nacional de Medicina</u>]] em 1906 com apresentação de estudo científico sobre a doença do mormo. Posteriormente, Aragão recebeu o título de Patrono do Serviço de Veterinária do Exército. As suas pesquisas segundo vários autores, incentivariam a criação da [[ESCOLA_DE_VETERINÁRIA_DO_EXÉRCITO|<u>Escola de Veterinária do Exército</u>]] (MITCHELL, 1963, SILVA, 1958), que foi prevista pelo decreto nº 2.232 de 6 janeiro de 1910, como um dos órgãos do Serviço de Saúde do Exército.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Ainda em 1910, o Laboratório foi representado na Exposição Internacional de Higiene, sendo premiado com a Grande Medalha de Ouro. No mesmo evento, a exposição do Serviço Veterinário do Exército, organizada pelo Laboratório, também foi premiada com Medalha de Ouro.&nbsp;<br/> Merece destaque também a comprovação pela bacterioscopia da existência da meningite cérebro-espinhal de Weichselbaum, o que foi confirmado, posteriormente, por órgãos da Saúde Pública, em março de 1920. Durante esses últimos anos, foi o primeiro laboratório a detectar a reincidência da febre amarela na cidade do Rio de Janeiro após vinte anos de ausência, sendo confirmada em 1928 pelo Instituto Oswaldo Cruz. Em 1932, inaugurou a produção de soro anti-gangrenoso no país.&nbsp;&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Os primeiros anos da instituição, portanto, abriram o caminho para novos serviços e realizações em anos subseqüentes (ROCHA, 1998). Em 1921, no decreto nº 15.230, que aprovou o regulamento do Serviço de Saúde do Exército, a instituição apareceu denominada como [[LABORATÓRIO_MILITAR_DE_BACTERIOLOGIA|Laboratório Militar de Bacteriologia]], e em 1932, pelo decreto nº20.943 de 13 de janeiro, passou a denominar-se Instituto Militar de Biologia. A partir de 1943 foi designado como Instituto de Biologia do Exército, sua denominação atual. Atualmente encontra-se situado na Rua Francisco Manuel, 102, Triagem, Rio de Janeiro.&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Diretores:'''<br/> Francisco de Paula Guimarães (1896-&nbsp;? ); Ismael da Rocha (? -1904); João Moniz Barreto de Aragão (1904-&nbsp;?); José de Araújo Aragão Bulcão (1906; 1913; 1916); Manoel Petrarca de Mesquita (1928-&nbsp;? ).&nbsp;</span></span><br/> &nbsp;</p>  
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">O Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia foi criado pelo decreto nº 1.915, de 19 de dezembro de 1894, assinado pelo General-de-Divisão Bernardo Vasques, Ministro de Estado dos Negócios da Guerra, ficando sob a jurisdição da Inspetoria Geral do Serviço Sanitário do Exército. Tinha como fim propiciar aos médicos militares as investigações microscópicas relativas às necessidades dos serviços clínicos hospitalares, à bacteriologia e ao parasitismo. Caberia também ao laboratório a realização de pesquisas sobre a origem, natureza, patogenia, tratamento e profilaxia de doenças endêmicas, epidêmicas e infecto-contagiosas, observadas no país. Foi inaugurado na cidade do Rio de Janeiro em 2 de junho de 1896, funcionando inicialmente em um prédio da rua Senador Furtado, sendo transferido em dezembro de 1898 para Rua General Canabarro nº40 (Tijuca), e indo finalmente em 1905 para o 2º pavimento do Pavilhão Rodrigues Alves, no [[HOSPITAL_CENTRAL_DO_EXÉRCITO|<u>Hospital Central do Exército</u>]].&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Segundo o decreto nº3.220 de 7 de março de 1899, que aprovava o regulamento da Direção Geral de Saúde do Exército, este Laboratório constituía um serviço sob a dependência desta repartição. O referido decreto ainda ressaltava que, objetivando facilitar a instrução técnica dos oficiais em pesquisas científicas em higiene e clínica, o pessoal do laboratório seria alternado, e cada funcionário nunca permaneceria ali para o aprendizado por um prazo menor do que dois anos.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">O Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia, referido posteriormente como Laboratório Militar de Bacteriologia e Microscopia Clínica, surgiu sob a influência da escola francesa de Louis Pasteur, graças ao empenho do General &nbsp;médico Ismael da Rocha, tendo como primeiro diretor Francisco de Paula Guimarães, então exercendo mandato de deputado federal, e como diretor interino, o próprio Ismael da Rocha, que era o assistente técnico. A criação do Laboratório recebeu apoio do Marechal Bernardo Vasques, de Francisco de Paula Guimarães e Gabino Bezouro, e do Coronel Francisco Fonseca.&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Ismael da Rocha permaneceu na direção até dezembro de 1904, quando foi nomeado Diretor do [[HOSPITAL_CENTRAL_DO_EXÉRCITO|<u>Hospital Central do Exército</u>]], sendo substituído no cargo, em 1906, pelo Major José de Araújo Aragão Bulcão, nomeado auxiliar técnico. O então Coronel Ismael da Rocha estivera, pois, à frente do Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia e por quase oito anos, durante os quais teve como principais colaboradores os colegas Major Antônio Ferreira do Amaral, Capitão Breno Bráulio Muniz, Tenente João Moniz Barreto de Aragão, Tenente Raymundo Firmino de Assis, além dos Tenentes Farmacêuticos Antônio Eugênio de Lossio e Seiblitz e Antônio Joaquim Damazio.&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">De acordo com Valdir da Rocha (1998, p.6), este Laboratório foi a primeira instituição brasileira no âmbito da bacteriologia, “antes de qualquer outra iniciativa oficial e antes que esse novo campo de conhecimentos científicos constasse de currículos universitários”. Além de ter sido a pedra angular da bacteriologia no Brasil, o Laboratório desde seus primeiros anos, dedicou-se à pesquisa, ao ensino, à produção de imunobiológicos e ao apoio ao diagnóstico, entre outras importantes realizações. Foi freqüentado por vários médicos membros da [[ACADEMIA_NACIONAL_DE_MEDICINA|<u>Academia Nacional de Medicina</u>]], tais como [[MOREIRA,_JULIANO|<u>Juliano Moreira</u>]], [[PEIXOTO,_JÚLIO_AFRÂNIO|<u>Júlio Afrânio Peixoto</u>]], Eduardo Chapot-Prévost e Miguel de Oliveira Couto.&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">No Livro do Centenário, comemorativo do quarto centenário do descobrimento do Brasil, completos em 1900, os seus objetivos apareceram assim descritos:</span></span></p> <blockquote><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">&nbsp;“Destina-se este laboratório (cuja criação se deve a uma proposta apresentada no Congresso pelo Dr. Paula Guimarães), a pesquisas científicas sobre produtos patológicos, exames de escarros, urinas, e outras pesquisas bacteriológicas exigidas pelos hospitais militares, ao estudo de todos os assuntos concernentes à higiene militar; nele se estão fazendo estudos relativos à febre amarela, ao beriberi, ao impaludismo, à tuberculose, à morféia, ao cancro, à bouba, além de outros já feitos sobre águas dos esgotos, sobre o germen colerígeno da epidemia de 1895, no vale do Paraíba” &nbsp;(LIMA, 1901, p.129).</span></span></p> </blockquote> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Além dessas pesquisas, no campo de suas atividades mereceu destaque ainda durante os primeiros anos do século XX, a contribuição no combate à endemia de mormo, epizootia do cavalo que se disseminara progressivamente durante cerca de um século e apresentava casos de transmissão ao homem, alguns deles letais. O estudo e erradicação dessa endemia foi decisiva, quando o Laboratório iniciou e dirigiu cientificamente o serviço de Polícia Sanitária dos animais nos regimentos militares da capital federal. Esteve à frente dessas pesquisas o Tenente-Coronel médico João Moniz Barreto de Aragão, tendo ingressado na [[ACADEMIA_NACIONAL_DE_MEDICINA|<u>Academia Nacional de Medicina</u>]] em 1906 com apresentação de estudo científico sobre a doença do mormo. Posteriormente, Aragão recebeu o título de Patrono do Serviço de Veterinária do Exército. As suas pesquisas segundo vários autores, incentivariam a criação da [[ESCOLA_DE_VETERINÁRIA_DO_EXÉRCITO|<u>Escola de Veterinária do Exército</u>]] (MITCHELL, 1963, SILVA, 1958), que foi prevista pelo decreto nº 2.232 de 6 janeiro de 1910, como um dos órgãos do Serviço de Saúde do Exército.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Ainda em 1910, o Laboratório foi representado na Exposição Internacional de Higiene, sendo premiado com a Grande Medalha de Ouro. No mesmo evento, a exposição do Serviço Veterinário do Exército, organizada pelo Laboratório, também foi premiada com Medalha de Ouro.&nbsp;<br/> Merece destaque também a comprovação pela bacterioscopia da existência da meningite cérebro-espinhal de Weichselbaum, o que foi confirmado, posteriormente, por órgãos da Saúde Pública, em março de 1920. Durante esses últimos anos, foi o primeiro laboratório a detectar a reincidência da febre amarela na cidade do Rio de Janeiro após vinte anos de ausência, sendo confirmada em 1928 pelo Instituto Oswaldo Cruz. Em 1932, inaugurou a produção de soro anti-gangrenoso no país.&nbsp;&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Os primeiros anos da instituição, portanto, abriram o caminho para novos serviços e realizações em anos subseqüentes (ROCHA, 1998). Em 1921, no decreto nº 15.230, que aprovou o regulamento do Serviço de Saúde do Exército, a instituição apareceu denominada como [[LABORATÓRIO_MILITAR_DE_BACTERIOLOGIA|Laboratório Militar de Bacteriologia]], e em 1932, pelo decreto nº20.943 de 13 de janeiro, passou a denominar-se Instituto Militar de Biologia. A partir de 1943 foi designado como Instituto de Biologia do Exército, sua denominação atual. Atualmente encontra-se situado na Rua Francisco Manuel, 102, Triagem, Rio de Janeiro.&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">'''Diretores:'''<br/> Francisco de Paula Guimarães (1896-&nbsp;? ); Ismael da Rocha (? -1904); João Moniz Barreto de Aragão (1904-&nbsp;?); José de Araújo Aragão Bulcão (1906; 1913; 1916); Manoel Petrarca de Mesquita (1928-&nbsp;? ).&nbsp;</span></span> </p>  
= <span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Estrutura e funcionamento</span> =
= <span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Estrutura e funcionamento</span> =
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Segundo o primeiro Regulamento do Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia, estabelecido pelo decreto nº 1.915 de 19 de dezembro de 1894, o estabelecimento contava com a seguinte equipe: um diretor médico militar; um auxiliar técnico militar; dois ajudantes, sendo um médico e um farmacêutico químico, do quadro do Exército ou de adjuntos; um escriturário, tirado da Repartição Sanitária; um porteiro e um servente, que podiam ser praças reformados ou paisanos.&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">O Laboratório era franqueado não só aos médicos militares, como aos professores das instituições de ensino e a todos aqueles que se dedicassem à especialidade, com a permissão e sob a responsabilidade do diretor médico. &nbsp;&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">O diretor do Laboratório e seu auxiliar técnico eram nomeados por decreto, assim como os ajudantes e escriturários por portaria do Ministério da Guerra, todos por proposta da Inspetoria Geral do Serviço Sanitário do Exército. O diretor, por sua vez, nomeava o porteiro e o servente. O diretor era substituído em suas faltas e impedimentos pelo auxiliar técnico, e, no caso de impedimento deste, pelo médico ajudante. As funções dos empregados eram determinadas pelo diretor.&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">O programa de trabalhos do Laboratório, previsto em seu decreto de criação, indicava:&nbsp;<br/> - técnica microscópica, conhecimentos de histologia normal e anatomia patológica;&nbsp;<br/> - estudo e fins dos reativos, sua aplicação, classificação, matérias corantes e métodos de coloração;&nbsp;<br/> - manejo aperfeiçoado do microscópio, micrometria, câmara clara, desenho histológico, fotomicrografia e microspectroscopia, dissecção microscópica, exercícios de dissociação; &nbsp;<br/> - microtomia, conservação dos cortes nos meios líquidos e resinosos, confecção de células;<br/> - estudo dos tecidos, numeração dos glóbulos de sangue, pesquisas sobre os principais líquidos e excreções do organismo (leite, suor, urina, fezes, etc.);<br/> - análise dos tecidos patológicos, epiteliomas, carcinomas, fibromas, linfadenomas, sarcomas, etc.;<br/> - processos mórbidos, pneumonia, cirrose, nefrite, tuberculose, beribéri, febre amarela, impaludismo;<br/> - pesquisas sobre os bactérios, suas formas, funções e classificação;<br/> - culturas em geral, meios de cultura, processos de esterilização dos meios de cultura e dos utensílios e instrumentos empregados em microbiologia;<br/> - semeiação nos meios de cultura e inoculação nas diferentes espécies de animais;<br/> - técnica das preparações microscópicas, relativas à bacteriologia, fixação e coloração dos preparados, fórmula das matérias corantes e conservação das preparações;<br/> - Estudo dos germens patogênicos, preparação de culturas atenuadas, análise de toxinas, toxalbuminas, ptomainas produzidas pelos micróbios;<br/> - ação dos anti-sépticos sobre os microorganismos e processos mecânicos, físicos e químicos, para realizar a assepsia (lavagens, filtração, aquecimento direto ou na estufa);<br/> - vacinação com os produtos solúveis das bactérias e grau de atenuação em que a eficácia se realiza;<br/> - exame das condições mesológicas, em geral, e em particular o estudo interpretativo da microscopia e micrografia atmosférica do solo e da vegetação, das águas potáveis, das que circulam pelos esgotos e das que constituem as coleções aquosas subterrâneas, tudo isto em relação principalmente à higiene militar;<br/> - estudo das epizootias em geral e em particular as que se referem aos animais utilizados pelo serviço militar;<br/> - estudo microbiológico da febre amarela;<br/> - estudo do beribéri;<br/> - estudo do impaludismo;<br/> - bacillus da tuberculose, meios de reconhecê-lo;<br/> - estudo da supuração, micróbios do pus;<br/> - micróbio da erisipela, streptococus;<br/> - micróbio da pneumonia;<br/> - micróbio da blenorragia;<br/> - micróbio da difteria, antitoxinos de Bering e Roux;<br/> - bacilo da morféia;<br/> - bacilo do tifo;<br/> - bacilo coli communi;<br/> - bacteridie do carbúnculo;<br/> - vibrião séptico, septicemia, edema maligna; &nbsp; &nbsp;&nbsp;<br/> - bacilo do tétano;<br/> - estudo microbiológico da varíola, sarampão e escarlatina;<br/> micróbios da disenteria, da diarréia verde infantil;<br/> - estudo miocrobiológico da sífilis e do cancro;<br/> - estudo da coqueluche;<br/> &nbsp;- estudo do cólera; espirilo (bacilo vírgula de Koch), colerina (bacilo de Fiukler e Prior);<br/> - micróbios comuns do ar, da água, do solo, da superfície do corpo humano e das cavidades deste, que comunicam com o ar atmosférico;<br/> &nbsp;- estudo da putrefação (bacterium termo);<br/> &nbsp;- estudo da hematoquilúria endêmica, elefância, filária de Wuckerer, craw-craw;<br/> - hipoemia intertropical (ancilostomíase);<br/> - dermatoses parasitárias.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Como números ilustrativos de seu funcionamento, vale a pena mencionar que em 1904, foram feitos 2766 exames bacteriológicos e análises químicas; em 1905, 2827; em 1906, 2876; em 1907, 2447; em 1908, 3350.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Pelo decreto nº15.230, de 31 de dezembro &nbsp;de 1921, que aprovou o regulamento para o Serviço de Saúde do Exército em tempo de paz, o então Laboratório &nbsp;Militar de Bacteriologia teria por fim &nbsp;“estudar as moléstias transmissíveis, no meio militar; aperfeiçoar os alunos da [[ESCOLA_DE_APLICAÇÃO_DO_SERVIÇO_DE_SAÚDE_DO_EXÉRCITO|<u>Escola de Aplicação do Serviço de Saúde do Exército</u>]] nas pesquisas bacteriológicas e químico-biológicas aplicáveis nas formações sanitárias, em tempo de paz ou de guerra; facultar aos serviços clínicos dos estabelecimentos do serviço sanitário do Exército e juntas militares de inspeção de saúde, os recursos de que houverem mister relativamente ao diagnóstico de doenças; facilitar aos oficiais do Exército, Armada e outras corporações militares, pessoas de suas famílias e funcionários federais, os meios de diagnóstico ao alcance do laboratório, mediante indenização pela tabela de preços em vigor; estudar e preparar os meios de tratamento e profilaxia das doenças transmissíveis” (art. 527). A partir de então, ficaria dividido em três seções técnicas: bacteriologia e parasitologia; anatomia patológica e química biológica, e vacinas e sorologia (art. 528).&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">De acordo com esse mesmo decreto, previa-se ainda melhoria e modernização de suas instalações, assim como ampliação do seu quadro administrativo.&nbsp;</span></span><br/> &nbsp;</p>  
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Segundo o primeiro Regulamento do Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia, estabelecido pelo decreto nº 1.915 de 19 de dezembro de 1894, o estabelecimento contava com a seguinte equipe: um diretor médico militar; um auxiliar técnico militar; dois ajudantes, sendo um médico e um farmacêutico químico, do quadro do Exército ou de adjuntos; um escriturário, tirado da Repartição Sanitária; um porteiro e um servente, que podiam ser praças reformados ou paisanos.&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">O Laboratório era franqueado não só aos médicos militares, como aos professores das instituições de ensino e a todos aqueles que se dedicassem à especialidade, com a permissão e sob a responsabilidade do diretor médico. &nbsp;&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">O diretor do Laboratório e seu auxiliar técnico eram nomeados por decreto, assim como os ajudantes e escriturários por portaria do Ministério da Guerra, todos por proposta da Inspetoria Geral do Serviço Sanitário do Exército. O diretor, por sua vez, nomeava o porteiro e o servente. O diretor era substituído em suas faltas e impedimentos pelo auxiliar técnico, e, no caso de impedimento deste, pelo médico ajudante. As funções dos empregados eram determinadas pelo diretor.&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">O programa de trabalhos do Laboratório, previsto em seu decreto de criação, indicava:&nbsp;<br/> - técnica microscópica, conhecimentos de histologia normal e anatomia patológica;&nbsp;<br/> - estudo e fins dos reativos, sua aplicação, classificação, matérias corantes e métodos de coloração;&nbsp;<br/> - manejo aperfeiçoado do microscópio, micrometria, câmara clara, desenho histológico, fotomicrografia e microspectroscopia, dissecção microscópica, exercícios de dissociação; &nbsp;<br/> - microtomia, conservação dos cortes nos meios líquidos e resinosos, confecção de células;<br/> - estudo dos tecidos, numeração dos glóbulos de sangue, pesquisas sobre os principais líquidos e excreções do organismo (leite, suor, urina, fezes, etc.);<br/> - análise dos tecidos patológicos, epiteliomas, carcinomas, fibromas, linfadenomas, sarcomas, etc.;<br/> - processos mórbidos, pneumonia, cirrose, nefrite, tuberculose, beribéri, febre amarela, impaludismo;<br/> - pesquisas sobre os bactérios, suas formas, funções e classificação;<br/> - culturas em geral, meios de cultura, processos de esterilização dos meios de cultura e dos utensílios e instrumentos empregados em microbiologia;<br/> - semeiação nos meios de cultura e inoculação nas diferentes espécies de animais;<br/> - técnica das preparações microscópicas, relativas à bacteriologia, fixação e coloração dos preparados, fórmula das matérias corantes e conservação das preparações;<br/> - Estudo dos germens patogênicos, preparação de culturas atenuadas, análise de toxinas, toxalbuminas, ptomainas produzidas pelos micróbios;<br/> - ação dos anti-sépticos sobre os microorganismos e processos mecânicos, físicos e químicos, para realizar a assepsia (lavagens, filtração, aquecimento direto ou na estufa);<br/> - vacinação com os produtos solúveis das bactérias e grau de atenuação em que a eficácia se realiza;<br/> - exame das condições mesológicas, em geral, e em particular o estudo interpretativo da microscopia e micrografia atmosférica do solo e da vegetação, das águas potáveis, das que circulam pelos esgotos e das que constituem as coleções aquosas subterrâneas, tudo isto em relação principalmente à higiene militar;<br/> - estudo das epizootias em geral e em particular as que se referem aos animais utilizados pelo serviço militar;<br/> - estudo microbiológico da febre amarela;<br/> - estudo do beribéri;<br/> - estudo do impaludismo;<br/> - bacillus da tuberculose, meios de reconhecê-lo;<br/> - estudo da supuração, micróbios do pus;<br/> - micróbio da erisipela, streptococus;<br/> - micróbio da pneumonia;<br/> - micróbio da blenorragia;<br/> - micróbio da difteria, antitoxinos de Bering e Roux;<br/> - bacilo da morféia;<br/> - bacilo do tifo;<br/> - bacilo coli communi;<br/> - bacteridie do carbúnculo;<br/> - vibrião séptico, septicemia, edema maligna; &nbsp; &nbsp;&nbsp;<br/> - bacilo do tétano;<br/> - estudo microbiológico da varíola, sarampão e escarlatina;<br/> micróbios da disenteria, da diarréia verde infantil;<br/> - estudo miocrobiológico da sífilis e do cancro;<br/> - estudo da coqueluche;<br/> &nbsp;- estudo do cólera; espirilo (bacilo vírgula de Koch), colerina (bacilo de Fiukler e Prior);<br/> - micróbios comuns do ar, da água, do solo, da superfície do corpo humano e das cavidades deste, que comunicam com o ar atmosférico;<br/> &nbsp;- estudo da putrefação (bacterium termo);<br/> &nbsp;- estudo da hematoquilúria endêmica, elefância, filária de Wuckerer, craw-craw;<br/> - hipoemia intertropical (ancilostomíase);<br/> - dermatoses parasitárias.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Como números ilustrativos de seu funcionamento, vale a pena mencionar que em 1904, foram feitos 2766 exames bacteriológicos e análises químicas; em 1905, 2827; em 1906, 2876; em 1907, 2447; em 1908, 3350.</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Pelo decreto nº15.230, de 31 de dezembro &nbsp;de 1921, que aprovou o regulamento para o Serviço de Saúde do Exército em tempo de paz, o então Laboratório &nbsp;Militar de Bacteriologia teria por fim &nbsp;“estudar as moléstias transmissíveis, no meio militar; aperfeiçoar os alunos da [[ESCOLA_DE_APLICAÇÃO_DO_SERVIÇO_DE_SAÚDE_DO_EXÉRCITO|<u>Escola de Aplicação do Serviço de Saúde do Exército</u>]] nas pesquisas bacteriológicas e químico-biológicas aplicáveis nas formações sanitárias, em tempo de paz ou de guerra; facultar aos serviços clínicos dos estabelecimentos do serviço sanitário do Exército e juntas militares de inspeção de saúde, os recursos de que houverem mister relativamente ao diagnóstico de doenças; facilitar aos oficiais do Exército, Armada e outras corporações militares, pessoas de suas famílias e funcionários federais, os meios de diagnóstico ao alcance do laboratório, mediante indenização pela tabela de preços em vigor; estudar e preparar os meios de tratamento e profilaxia das doenças transmissíveis” (art. 527). A partir de então, ficaria dividido em três seções técnicas: bacteriologia e parasitologia; anatomia patológica e química biológica, e vacinas e sorologia (art. 528).&nbsp;</span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">De acordo com esse mesmo decreto, previa-se ainda melhoria e modernização de suas instalações, assim como ampliação do seu quadro administrativo.&nbsp;</span></span> </p>  
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<p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em 1908, começou a circular a revista&nbsp;''Archivos do Laboratorio Militar de Bacteriologia e Microscopia Clínicas''. Entre 1941 e 1960, circulou inicialmente com o nome de ''Archivos do Instituto Militar de Biologia'', depois ''Archivos do Instituto de Biologia do Exército''.</span></span></p>  
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Em 1908, começou a circular a revista&nbsp;''Archivos do Laboratorio Militar de Bacteriologia e Microscopia Clínicas''. Entre 1941 e 1960, circulou inicialmente com o nome de ''Archivos do Instituto Militar de Biologia'', depois ''Archivos do Instituto de Biologia do Exército''.</span></span></p>  
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<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Pesquisa - Atiele Azevedo de Lima Lopes, Luis Eduardo Lethier de Mello.<br/> Redação - Luis Eduardo Lethier de Mello; MªRachel Fróes da Fonseca.<br/> Revisão - Francisco José Chagas Madureira.&nbsp;<br/> Atualização – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.</span></span>
<span style="font-size:small;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Pesquisa - Atiele Azevedo de Lima Lopes, Luis Eduardo Lethier de Mello.<br/> Redação - Luis Eduardo Lethier de Mello; MªRachel Fróes da Fonseca.<br/> Revisão - Francisco José Chagas Madureira.&nbsp;<br/> Atualização – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.</span></span>


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<p style="text-align: center;">'''<font color="#0000CC"><font size="2"><font face="Arial">''Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1930)<br/> Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – ([http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/ <font color="#0000CC">http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br</font>])''</font></font></font>'''</p>    [[Category:Verbetes]] [[Category:Instituições de Pesquisa]]
<p style="text-align: center;">'''<font color="#0000CC"><font size="2"><font face="Arial">''{{SITENAME}}<br/> Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – ([http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/ <font color="#0000CC">http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br</font>])''</font></font></font>'''</p>    [[Category:Verbetes]]
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Edição atual tal como às 23h16min de 6 de setembro de 2023

Denominações: Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia (1894); Laboratório Militar de Bacteriologia e Microscopia Clínica (s.d.); Laboratório Militar de Bacteriologia (1921);Instituto Militar de Biologia (1932); Instituto de Biologia do Exército (1943)

Resumo: O Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia foi criado em 1894, sob a jurisdição da Inspetoria Geral do Serviço Sanitário do Exército, funcionando inicialmente em um prédio à rua Senador Furtado, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1905, foi transferido para um pavimento do Pavilhão Rodrigues Alves, no Hospital Central do Exército, constituindo um serviço dependente da Direção Geral de Saúde do Exército, tendo por fim facilitar aos médicos militares as investigações nas áreas de microscopia, parasitologia e bacteriologia relativas às necessidades da clínica hospitalar ou domiciliar. Em 1932 passou a ser designado Instituto Militar de Biologia, e a partir de 1943 como Instituto de Biologia do Exército, seu nome atual.

Histórico

O Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia foi criado pelo decreto nº 1.915, de 19 de dezembro de 1894, assinado pelo General-de-Divisão Bernardo Vasques, Ministro de Estado dos Negócios da Guerra, ficando sob a jurisdição da Inspetoria Geral do Serviço Sanitário do Exército. Tinha como fim propiciar aos médicos militares as investigações microscópicas relativas às necessidades dos serviços clínicos hospitalares, à bacteriologia e ao parasitismo. Caberia também ao laboratório a realização de pesquisas sobre a origem, natureza, patogenia, tratamento e profilaxia de doenças endêmicas, epidêmicas e infecto-contagiosas, observadas no país. Foi inaugurado na cidade do Rio de Janeiro em 2 de junho de 1896, funcionando inicialmente em um prédio da rua Senador Furtado, sendo transferido em dezembro de 1898 para Rua General Canabarro nº40 (Tijuca), e indo finalmente em 1905 para o 2º pavimento do Pavilhão Rodrigues Alves, no Hospital Central do Exército

Segundo o decreto nº3.220 de 7 de março de 1899, que aprovava o regulamento da Direção Geral de Saúde do Exército, este Laboratório constituía um serviço sob a dependência desta repartição. O referido decreto ainda ressaltava que, objetivando facilitar a instrução técnica dos oficiais em pesquisas científicas em higiene e clínica, o pessoal do laboratório seria alternado, e cada funcionário nunca permaneceria ali para o aprendizado por um prazo menor do que dois anos.

O Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia, referido posteriormente como Laboratório Militar de Bacteriologia e Microscopia Clínica, surgiu sob a influência da escola francesa de Louis Pasteur, graças ao empenho do General  médico Ismael da Rocha, tendo como primeiro diretor Francisco de Paula Guimarães, então exercendo mandato de deputado federal, e como diretor interino, o próprio Ismael da Rocha, que era o assistente técnico. A criação do Laboratório recebeu apoio do Marechal Bernardo Vasques, de Francisco de Paula Guimarães e Gabino Bezouro, e do Coronel Francisco Fonseca. 

Ismael da Rocha permaneceu na direção até dezembro de 1904, quando foi nomeado Diretor do Hospital Central do Exército, sendo substituído no cargo, em 1906, pelo Major José de Araújo Aragão Bulcão, nomeado auxiliar técnico. O então Coronel Ismael da Rocha estivera, pois, à frente do Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia e por quase oito anos, durante os quais teve como principais colaboradores os colegas Major Antônio Ferreira do Amaral, Capitão Breno Bráulio Muniz, Tenente João Moniz Barreto de Aragão, Tenente Raymundo Firmino de Assis, além dos Tenentes Farmacêuticos Antônio Eugênio de Lossio e Seiblitz e Antônio Joaquim Damazio. 

De acordo com Valdir da Rocha (1998, p.6), este Laboratório foi a primeira instituição brasileira no âmbito da bacteriologia, “antes de qualquer outra iniciativa oficial e antes que esse novo campo de conhecimentos científicos constasse de currículos universitários”. Além de ter sido a pedra angular da bacteriologia no Brasil, o Laboratório desde seus primeiros anos, dedicou-se à pesquisa, ao ensino, à produção de imunobiológicos e ao apoio ao diagnóstico, entre outras importantes realizações. Foi freqüentado por vários médicos membros da Academia Nacional de Medicina, tais como Juliano Moreira, Júlio Afrânio Peixoto, Eduardo Chapot-Prévost e Miguel de Oliveira Couto. 

No Livro do Centenário, comemorativo do quarto centenário do descobrimento do Brasil, completos em 1900, os seus objetivos apareceram assim descritos:

 “Destina-se este laboratório (cuja criação se deve a uma proposta apresentada no Congresso pelo Dr. Paula Guimarães), a pesquisas científicas sobre produtos patológicos, exames de escarros, urinas, e outras pesquisas bacteriológicas exigidas pelos hospitais militares, ao estudo de todos os assuntos concernentes à higiene militar; nele se estão fazendo estudos relativos à febre amarela, ao beriberi, ao impaludismo, à tuberculose, à morféia, ao cancro, à bouba, além de outros já feitos sobre águas dos esgotos, sobre o germen colerígeno da epidemia de 1895, no vale do Paraíba”  (LIMA, 1901, p.129).

Além dessas pesquisas, no campo de suas atividades mereceu destaque ainda durante os primeiros anos do século XX, a contribuição no combate à endemia de mormo, epizootia do cavalo que se disseminara progressivamente durante cerca de um século e apresentava casos de transmissão ao homem, alguns deles letais. O estudo e erradicação dessa endemia foi decisiva, quando o Laboratório iniciou e dirigiu cientificamente o serviço de Polícia Sanitária dos animais nos regimentos militares da capital federal. Esteve à frente dessas pesquisas o Tenente-Coronel médico João Moniz Barreto de Aragão, tendo ingressado na Academia Nacional de Medicina em 1906 com apresentação de estudo científico sobre a doença do mormo. Posteriormente, Aragão recebeu o título de Patrono do Serviço de Veterinária do Exército. As suas pesquisas segundo vários autores, incentivariam a criação da Escola de Veterinária do Exército (MITCHELL, 1963, SILVA, 1958), que foi prevista pelo decreto nº 2.232 de 6 janeiro de 1910, como um dos órgãos do Serviço de Saúde do Exército.

Ainda em 1910, o Laboratório foi representado na Exposição Internacional de Higiene, sendo premiado com a Grande Medalha de Ouro. No mesmo evento, a exposição do Serviço Veterinário do Exército, organizada pelo Laboratório, também foi premiada com Medalha de Ouro. 
Merece destaque também a comprovação pela bacterioscopia da existência da meningite cérebro-espinhal de Weichselbaum, o que foi confirmado, posteriormente, por órgãos da Saúde Pública, em março de 1920. Durante esses últimos anos, foi o primeiro laboratório a detectar a reincidência da febre amarela na cidade do Rio de Janeiro após vinte anos de ausência, sendo confirmada em 1928 pelo Instituto Oswaldo Cruz. Em 1932, inaugurou a produção de soro anti-gangrenoso no país.          

Os primeiros anos da instituição, portanto, abriram o caminho para novos serviços e realizações em anos subseqüentes (ROCHA, 1998). Em 1921, no decreto nº 15.230, que aprovou o regulamento do Serviço de Saúde do Exército, a instituição apareceu denominada como Laboratório Militar de Bacteriologia, e em 1932, pelo decreto nº20.943 de 13 de janeiro, passou a denominar-se Instituto Militar de Biologia. A partir de 1943 foi designado como Instituto de Biologia do Exército, sua denominação atual. Atualmente encontra-se situado na Rua Francisco Manuel, 102, Triagem, Rio de Janeiro. 

Diretores:
Francisco de Paula Guimarães (1896- ? ); Ismael da Rocha (? -1904); João Moniz Barreto de Aragão (1904- ?); José de Araújo Aragão Bulcão (1906; 1913; 1916); Manoel Petrarca de Mesquita (1928- ? ). 

Estrutura e funcionamento

Segundo o primeiro Regulamento do Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia, estabelecido pelo decreto nº 1.915 de 19 de dezembro de 1894, o estabelecimento contava com a seguinte equipe: um diretor médico militar; um auxiliar técnico militar; dois ajudantes, sendo um médico e um farmacêutico químico, do quadro do Exército ou de adjuntos; um escriturário, tirado da Repartição Sanitária; um porteiro e um servente, que podiam ser praças reformados ou paisanos. 

O Laboratório era franqueado não só aos médicos militares, como aos professores das instituições de ensino e a todos aqueles que se dedicassem à especialidade, com a permissão e sob a responsabilidade do diretor médico.   

O diretor do Laboratório e seu auxiliar técnico eram nomeados por decreto, assim como os ajudantes e escriturários por portaria do Ministério da Guerra, todos por proposta da Inspetoria Geral do Serviço Sanitário do Exército. O diretor, por sua vez, nomeava o porteiro e o servente. O diretor era substituído em suas faltas e impedimentos pelo auxiliar técnico, e, no caso de impedimento deste, pelo médico ajudante. As funções dos empregados eram determinadas pelo diretor. 

O programa de trabalhos do Laboratório, previsto em seu decreto de criação, indicava: 
- técnica microscópica, conhecimentos de histologia normal e anatomia patológica; 
- estudo e fins dos reativos, sua aplicação, classificação, matérias corantes e métodos de coloração; 
- manejo aperfeiçoado do microscópio, micrometria, câmara clara, desenho histológico, fotomicrografia e microspectroscopia, dissecção microscópica, exercícios de dissociação;  
- microtomia, conservação dos cortes nos meios líquidos e resinosos, confecção de células;
- estudo dos tecidos, numeração dos glóbulos de sangue, pesquisas sobre os principais líquidos e excreções do organismo (leite, suor, urina, fezes, etc.);
- análise dos tecidos patológicos, epiteliomas, carcinomas, fibromas, linfadenomas, sarcomas, etc.;
- processos mórbidos, pneumonia, cirrose, nefrite, tuberculose, beribéri, febre amarela, impaludismo;
- pesquisas sobre os bactérios, suas formas, funções e classificação;
- culturas em geral, meios de cultura, processos de esterilização dos meios de cultura e dos utensílios e instrumentos empregados em microbiologia;
- semeiação nos meios de cultura e inoculação nas diferentes espécies de animais;
- técnica das preparações microscópicas, relativas à bacteriologia, fixação e coloração dos preparados, fórmula das matérias corantes e conservação das preparações;
- Estudo dos germens patogênicos, preparação de culturas atenuadas, análise de toxinas, toxalbuminas, ptomainas produzidas pelos micróbios;
- ação dos anti-sépticos sobre os microorganismos e processos mecânicos, físicos e químicos, para realizar a assepsia (lavagens, filtração, aquecimento direto ou na estufa);
- vacinação com os produtos solúveis das bactérias e grau de atenuação em que a eficácia se realiza;
- exame das condições mesológicas, em geral, e em particular o estudo interpretativo da microscopia e micrografia atmosférica do solo e da vegetação, das águas potáveis, das que circulam pelos esgotos e das que constituem as coleções aquosas subterrâneas, tudo isto em relação principalmente à higiene militar;
- estudo das epizootias em geral e em particular as que se referem aos animais utilizados pelo serviço militar;
- estudo microbiológico da febre amarela;
- estudo do beribéri;
- estudo do impaludismo;
- bacillus da tuberculose, meios de reconhecê-lo;
- estudo da supuração, micróbios do pus;
- micróbio da erisipela, streptococus;
- micróbio da pneumonia;
- micróbio da blenorragia;
- micróbio da difteria, antitoxinos de Bering e Roux;
- bacilo da morféia;
- bacilo do tifo;
- bacilo coli communi;
- bacteridie do carbúnculo;
- vibrião séptico, septicemia, edema maligna;     
- bacilo do tétano;
- estudo microbiológico da varíola, sarampão e escarlatina;
micróbios da disenteria, da diarréia verde infantil;
- estudo miocrobiológico da sífilis e do cancro;
- estudo da coqueluche;
 - estudo do cólera; espirilo (bacilo vírgula de Koch), colerina (bacilo de Fiukler e Prior);
- micróbios comuns do ar, da água, do solo, da superfície do corpo humano e das cavidades deste, que comunicam com o ar atmosférico;
 - estudo da putrefação (bacterium termo);
 - estudo da hematoquilúria endêmica, elefância, filária de Wuckerer, craw-craw;
- hipoemia intertropical (ancilostomíase);
- dermatoses parasitárias.

Como números ilustrativos de seu funcionamento, vale a pena mencionar que em 1904, foram feitos 2766 exames bacteriológicos e análises químicas; em 1905, 2827; em 1906, 2876; em 1907, 2447; em 1908, 3350.

Pelo decreto nº15.230, de 31 de dezembro  de 1921, que aprovou o regulamento para o Serviço de Saúde do Exército em tempo de paz, o então Laboratório  Militar de Bacteriologia teria por fim  “estudar as moléstias transmissíveis, no meio militar; aperfeiçoar os alunos da Escola de Aplicação do Serviço de Saúde do Exército nas pesquisas bacteriológicas e químico-biológicas aplicáveis nas formações sanitárias, em tempo de paz ou de guerra; facultar aos serviços clínicos dos estabelecimentos do serviço sanitário do Exército e juntas militares de inspeção de saúde, os recursos de que houverem mister relativamente ao diagnóstico de doenças; facilitar aos oficiais do Exército, Armada e outras corporações militares, pessoas de suas famílias e funcionários federais, os meios de diagnóstico ao alcance do laboratório, mediante indenização pela tabela de preços em vigor; estudar e preparar os meios de tratamento e profilaxia das doenças transmissíveis” (art. 527). A partir de então, ficaria dividido em três seções técnicas: bacteriologia e parasitologia; anatomia patológica e química biológica, e vacinas e sorologia (art. 528). 

De acordo com esse mesmo decreto, previa-se ainda melhoria e modernização de suas instalações, assim como ampliação do seu quadro administrativo. 

Publicações oficiais

Em 1908, começou a circular a revista Archivos do Laboratorio Militar de Bacteriologia e Microscopia Clínicas. Entre 1941 e 1960, circulou inicialmente com o nome de Archivos do Instituto Militar de Biologia, depois Archivos do Instituto de Biologia do Exército.

Fontes

- BRASIL. Decreto nº1.915, de 19 de dezembro de 1894. In: SENADO FEDERAL. Portal Legislação.  Capturado em 24 jul. 2020. Online. Disponível na Internet:  
http://legis.senado.leg.br/norma/394660/publicacao?tipoDocumento=DEC-n&tipoTexto=PUB
- BRASIL. Decreto nº 3.220 de 07 de março de 1899. In: SENADO FEDERAL. Portal Legislação.  Capturado em 12 jul. 2020. Online. Disponível na Internet:
http://legis.senado.leg.br/norma/399891/publicacao/15627757 
- BRASIL. Decreto n° 2.232, de 6 de janeiro de 1910. In: SENADO FEDERAL. Portal Legislação.  Capturado em 24 jul. 2020. Online. Disponível na Internet:  
http://legis.senado.leg.br/norma/395972/publicacao?tipoDocumento=DEC-n&tipoTexto=PUB
- BRASIL. Decreto nº 15.230, de 31 de dezembro de 1921. In: SENADO FEDERAL. Portal Legislação.  Capturado em 27 jul. 2020. Online. Disponível na Internet:
http://legis.senado.leg.br/norma/428739/publicacao?tipoDocumento=DEC-n&tipoTexto=PUB
- BRASIL. Decreto nº20.943 de 13 de janeiro de 1932. In: SENADO FEDERAL. Portal Legislação.  Capturado em 12 jul. 2020. Online. Disponível na Internet:
http://legis.senado.leg.br/norma/439991/publicacao/15654990 
- BRASIL. Decreto-Lei nº5.388, de 12 de abril de 1943. In: SENADO FEDERAL. Portal Legislação.  Capturado em 12 jul. 2020. Online. Disponível na Internet:
http://legis.senado.leg.br/norma/530483/publicacao/15768503 
- CARDOSO, Rachel Motta. A Hygiene Militar: um estudo comparado entre o Serviço de Saúde do Exército Brasileiro e o Cuerpo de Sanidad do Exército Argentino (1888-1930). Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde), PPGHCS, Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, 2013. Capturado em 24 jul. 2020. Online. Disponível na Internet: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16142
- DIRETORIA TÉCNICA. INSTITUTO DE BIOLOGIA DO EXÉRCITO. Ministério do Exército. 2ª edição, julho de 1968.     (BIB)
- HISTORICO. In: INSTITUTO DE BIOLOGIA DO EXÉRCITO. Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia / 1894. Capturado em 27 jul. 2020. Online. Disponível na Internet: 
http://www.ibex.eb.mil.br/en/historico.html
- LABORATÓRIO Militar de Bacteriologia. Medicina Militar, Rio de Janeiro, n.1, p.26-27, mar. 1910.    (BMANG)
- LIMA, Agostinho José de Souza. As ciências médico-farmacêuticas. In: Livro do centenário (1500 - 1900). Rio de Janeiro, 1901. v.2.     (IHGB)
- MITCHELL, Gilberto de Medeiros. História do Serviço de Saúde do Exército Brasileiro 1808-1911. v.1. Rio de Janeiro: Escola de Saúde do Exército, 1963.    (BN
- ROCHA, Valdir da. Instituto de Biologia do Exército.Revista do Instituto de Biologia do Exército, Rio de Janeiro, v.II, n.1, p. 5-8, 1998.         (BIB)
- SILVA, Arthur Lobo da. O Serviço de Saúde do Exército Brasileiro. Rio de Janeiro, Bibliex, 1958.    (BIBLIEX

Ficha técnica

Pesquisa - Atiele Azevedo de Lima Lopes, Luis Eduardo Lethier de Mello.
Redação - Luis Eduardo Lethier de Mello; MªRachel Fróes da Fonseca.
Revisão - Francisco José Chagas Madureira. 
Atualização – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.

Forma de citação

LABORATÓRIO DE MICROSCOPIA CLÍNICA E BACTERIOLOGIA. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 22 nov.. 2024. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario


Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)