KRUG, CARLOS ARNALDO: mudanças entre as edições
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Outros nomes e/ou títulos: Krug, Carlos
Resumo: Carlos Arnaldo Krug nasceu em 25 de outubro de 1906, na cidade de São Paulo. Diplomou-se como engenheiro agrônomo pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", em 1928. No Instituto Agronômico de Campinas, foi assistente na seção de genética (1929-1930), supervisor da Divisão de Citologia (1935), e diretor (1949-1955). Desenvolveu pesquisas sobre o melhoramento das espécies vegetais, como o cafeeiro, milho, batata, feijão, trigo e mamona. Considera-se que o primeiro híbrido duplo de milho produzido no Brasil foi realizado por Krug em 1939. Foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Genética, criada em 1955, em Campinas (São Paulo). Faleceu em 6 de fevereiro de 1973.
Dados pessoais
Carlos Arnaldo Krug nasceu em 25 de outubro de 1906, na cidade de São Paulo, e faleceu em 6 de fevereiro de 1973.
Trajetória profissional
Carlos Arnaldo Krug fez o curso secundário na Alemanha, e formou-se, em 1928, engenheiro agrônomo pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, em Piracicaba (Estado de São Paulo).
Ingressou, ainda em 1928, no Instituto Agronômico de Campinas, onde trabalhou como assistente na recém criada seção de genética, durante os anos de 1929 e 1930. Nesta seção, juntamente com José Estevam Teixeira Mendes, desenvolveu estudos com o cafeeiro.
Em 1931 Krug foi enviado pelo Instituto Agronômico de Campinas para especializar-se em genética, citogenética e melhoramento de plantas na Cornell University, nos Estados Unidos. Após conseguir titular-se (M.S) com distinção, em 1932, Carlos Arnaldo Krug retornou ao Brasil e tornou-se chefe da seção de genética do mesmo Instituto. Logo, deu início à elaboração de dois grandes projetos de melhoramento de plantas: do milho e do café. A seção de genética deste instituto, considerada um dos primeiros locais criados no país destinados especificamente para o desenvolvimento de pesquisas sobre a herança e melhoramento das espécies vegetais, teve entre seus principais pesquisadores Carlos Arnaldo Krug, Glauco Pinto Viégas e Alcides Carvalho. Os trabalhos eram geralmente realizados em cooperação com outras instituições de pesquisa estaduais, federais e com entidades privadas.
O café foi uma das culturas que mais se desenvolveu durante este período, seguida do arroz, do feijão e do milho. As principais áreas de estudo nessa época eram a biologia da reprodução, a genética, a evolução e a herança de fatores controladores da resistência às doenças e pragas. Carlos Arnaldo Krug trouxe o milho híbrido dos Estados Unidos, o qual havia apresentado bons resultados na Argentina, diferentemente daqueles obtidos com o plantio no Brasil, inferiores ao cultivo do milho caipira. Krug trabalhou nestas áreas de estudo, durante 12 anos, juntamente com Glauco Pinto Viégas e outros profissionais do Instituto Agronômico de Campinas, para conseguir o melhoramento genético do milho híbrido. O Estado de São Paulo foi considerada a primeira região da América Latina a contar com híbridos obtidos através de linhagens próprias. A melhoria que se notou no cultivo deste cereal, após a introdução das sementes de milho híbrido, teve impacto econômico na época.
Para o cafeeiro, por tratar-se de planta de esteio da economia paulista, Carlos Arnaldo Krug elaborou e deu início à execução de um plano mais minucioso, que abrangia investigações básicas sobre a biologia da reprodução, taxinomia, análises citológicas, morfologia, anatomia, análises genéticas e seleção de linhagens produtivas e de boa qualidade. Esse plano foi iniciado em 1932, quando não se vislumbrava um novo período áureo para o cultivo do café, tendo em vista as condições econômicas mundiais e de superprodução. Para iniciar essas investigações, Krug iniciou implantando um banco de germoplasma, no qual reunia todas as variedades de Coffea Arabica cultivadas e as variações que foram sendo encontradas nas numerosas visitas a propriedades cafeeiras no Brasil, bem como as espécies que já haviam sido importadas e as existentes em antiga coleção do Instituto Agronômico de Campinas e no Horto Florestal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro (Rio Claro, São Paulo). O banco de germoplasma continuou a ser enriquecido com numeroso material, tornando-se num dos mais completos no que se refere à Coffea Arabica. Uma revisão geral de todas as variedades desta espécie presentes em São Paulo foi publicada, em 1939, no Boletim Técnico IAC (n.62), periódico daquele Instituto, apresentando testes estatísticos para melhor separar as variedades e as primeiras informações sobre as análises genéticas e citológicas.
A biologia da reprodução da Coffea Arabica e de outras espécies mereceu uma atenção especial, com o objetivo de se obter informações referentes aos métodos de melhoramento a serem aplicados. O Instituto Agronômico de Campinas realizou análises genéticas, tornando-se o único centro de investigações a efetuar esses estudos com o cafeeiro, cujos resultados eram periodicamente apresentados em congressos e reuniões internacionais. Graças aos resultados obtidos com estas análises, foi possível determinar, geneticamente, que a semente do café era formada por endosperma verdadeiro, sendo de interesse para fins de melhoramento. A determinação do número de cromossomos em variedades e formas de Coffea Arabica e em híbridos inter-específicos permitiu estudos das relações entre as espécies e sua evolução. Dez anos após o início das investigações sobre a seleção do cafeeiro, os lavradores já podiam contar com sementes de linhagens de Bourbon Vermelho, bem mais produtivas e uniformes do que as existentes anteriormente.
Carlos Arnaldo Krug foi o único pesquisador brasileiro participante do VI International Congress of Genetics, realizado em Ithaca (Nova York, E.U.A.) de 24 a 30/08/1932. Neste mesmo ano publicou um artigo na Revista de Agricultura apresentando seus comentários sobre este evento científico.
Carlos Arnaldo Krug proferiu, em 1933, um curso sobre genética no Instituto Agronômico de Campinas, considerado um dos cursos pioneiros na área (SALZANO, 2009).
Em 1935 tornou-se supervisor da Divisão de Citologia, subordinada ao Serviço de Introdução de Plantas, do Instituto Agronômico de Campinas.
Considera-se que o primeiro híbrido duplo de milho produzido no Brasil foi realizado por Krug, no Instituto Agronômico de Campinas, em 1939 (VARIEDADES, 2009).
Em 1940 Carlos Arnaldo Krug obteve uma bolsa de estudos junto à John Simon Guggenheim Memorial Foundation, e sobre esta viagem de estudos publicou, em 1944, as “Observações e investigações feitas numa viagem de estudos aos Estados Unidos da América do Norte, 1940-1941”.
Foi convidado, em 1941, por Edmundo Navarro de Andrade, Superintendente do Serviço Florestal do Estado de São Paulo, a elaborar um programa de melhoramento genético dos eucaliptos. O programa foi implantando, e foi considerado um dos mais avançados da época (FERREIRA, 2009).
Considera-se que este programa elaborado por Krug é o marco do início da pesquisa em genética florestal no Brasil (INSTITUTO DE PESQUISAS E ESTUDOS FLORESTAIS, 2009).
Em 1943 participou do curso sobre evolução proferido no Departamento de Química/ Universidade de São Paulo, pelo geneticista e biólogo Theodosius Dobzhansky (1900-1975) que trabalhava na Columbia University (New York, E.U.A.), do qual também participaram Henrique da Rocha Lima, Clemente Pereira, Zeferino Vaz, Friedrich G. Brieger, e estudantes como Alcides Carvalho. Neste mesmo ano participou, como conferencista, da 1ª Semana de Genética, realizada em Piracicaba (São Paulo), considerado o primeiro congresso brasileiro de genética e citologia (SALZANO, 2009).
Foi um dos fundadores da revista Ciência e Cultura, criada em 1949 pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), cuja equipe de redação era integrada também por José Reis, Marcello Damy de Souza Santos, Heinrich Rheinboldt, e Viktor Leinz.
Carlos Arnaldo Krug assumiu a direção do Instituto Agronômico de Campinas em 1949, e no ano seguinte instituiu uma Programação Anual de Pesquisas e dos Trabalhos Experimentais, e implantou comissões técnicas para organizar a programação técnico-científica da instituição.
As pesquisas, sobre a agrometeorologia, no Instituto Agronômico de Campinas foram iniciadas em 1950, na seção de climatologia agrícola criada na gestão de Carlos Arnaldo Krug. A idéia de se intensificar os estudos agrometeorológicos partiu do engenheiro agrônomo Otávio Teixeira Mendes Sobrinho, chefe da Estação Experimental de Ribeirão Preto (São Paulo), que em 1949 havia realizado uma viagem de estudos pelos países cafeeiros africanos, durante a qual ficou impressionado com a importância atribuída à agrometeorologia nos centros de pesquisa agronômica da África.
Em 1950, em visita à Fundação Rockefeller (New York, E.U.A.), Carlos Arnaldo Krug procurou conhecer os centros que trabalhavam com sua especialidade, tendo sido encaminhado ao Laboratório de Climatologia Agrícola, em Seabrook (New Jersey, E.U.A.), dirigido pelo professor de climatologia Charles Warren Thornthwaite (1899-1963). Na visita a este Laboratório ficou impressionado com o volume e a qualidade das pesquisas e trabalhos ali realizados no campo da agrometeorologia, especialmente aqueles ligados ao balanço hídrico climatológico. Naquela oportunidade, Carlos Arnaldo Krug convidou Charles Warren Thornthwaite para assessorá-lo na criação de uma seção de climatologia agrícola no Instituto Agronômico de Campinas. O convite, que foi inicialmente aceito, não se concretizou de fato devido a compromissos assumidos anteriormente pelo pesquisador norte-americano. Foi então convidado o pesquisador Rudolf Schroeder, climatologista e microclimatologista alemão, que na época estava deixado o cargo de chefe da seção de agroclimatologia do Centro Nacional de Investigaciones de Café (Chinchiná, Caldas, Colômbia). Para assessorar os trabalhos de instalação desta seção de climatologia, e iniciar as pesquisas na área, também foi convidado em 1950 o engenheiro agrônomo Ângelo Paes de Camargo, então pesquisador fitotecnista na seção de raízes e tubérculos do Instituto Agronômico de Campinas. Esta seção de climatologia agrícola substituiu o antigo Serviço Meteorológico daquela instituição, até então dirigido pelo engenheiro agrônomo Hernani Godoy, o qual viria a chefiar o expediente desta nova seção. Para aparelhar a seção de climatologia na realização de pesquisas microclimatológicas e balanço hídrico climatológico, o Instituto Agronômico de Campinas recebeu, em 1951, doações de aparelhamento e instrumental para macro e micrometeorologia. O pessoal de apoio para as atividades da seção veio de várias entidades, como da Fundação Rockefeller, do Instituto Brasileiro do Café, da Comissão Interestadual da Bacia Paraná - Uruguai, do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) e do IBEC Research Institute (New York, E.U.A.).
Em 1953, graças aos esforços de Carlos Arnaldo Krug, o Instituto Agronômico de Campinas recebeu, vindas dos Estados Unidos, as primeiras mudas de café com resistência ao agente da ferrugem (Hemileia Vastatrix). Por medidas de segurança estas mudas permaneceram, além do período de quarentena no país de origem, quarentenadas por mais de um ano, em casa de vegetação, na sede do instituto, e foram liberadas posteriormente para plantio apenas em Campinas.
Além de cafeeiro e milho, Carlos Arnaldo Krug pesquisou e orientou trabalhos sobre o melhoramento de outras culturas, como batata, feijão, trigo e mamona, de igual interesse para o Estado de São Paulo. Com relação à cultura do algodão, Krug foi responsável pela vinda de Sydney Cross Harland (1891-1982), que trabalhava com genética e melhoramento do algodoeiro no Empire Cotton Growing Corporation/Cotton Research Station (Trinidad), o que contribuiu decisivamente para o progresso dos estudos sobre o algodoeiro, com a introdução de técnicas modernas de delineamento experimental e estudos de fibras do material em seleção.
A gestão de Carlos Arnaldo Krug como diretor do Instituto Agronômico de Campinas destacou-se na história da trajetória institucional, atraindo a vinda de inúmeros os técnicos e cientistas à Campinas para conhecer o instituto. Restabeleceu um Fundo de Pesquisas, para agilizar os trabalhos experimentais, e facilitar a aquisição de material, o reparo de equipamentos e o contrato de pessoal para as pesquisas. Promoveu o início de modernas pesquisas no campo da agrometeorologia no Brasil, especialmente pelo pioneirismo da criação da seção de climatologia agrícola naquela instituição. Procurou apoiar o setor da técnica experimental, contratando técnicos altamente qualificados, como estatístico Frank Yates (1902-1994), biólogo e geneticista inglês Ronald Aylmer Fisher (1890-1962) e Wilfred Leslie Stevens (1911-1958). Durante sua gestão, o Instituto Agronômico sediou a IV International Biometric Conference, realizada em 1955, durante a qual foi fundada a Região Brasileira da Sociedade Internacional de Biometria.
Em 1955 foi convidado, pela Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), para realizar uma missão econômica na Tunísia, e, a seguir, uma missão no Vietnã. Tendo em vista seu bom desempenho nessas missões, a FAO o convidou para trabalhar na seção de espécies tropicais, em Roma, onde permaneceu por vários anos. Posteriormente foi indicado para o escritório da FAO para América Latina, localizado no Rio de Janeiro, onde permaneceu até se aposentar. Neste período Carlos Arnaldo Krug realizou inúmeros trabalhos direcionados à melhoria da agricultura tropical, sempre com o objetivo de estabelecer estruturas básicas capazes para futuramente contribuir de forma eficaz ao crescimento da produção de alimentos nos países em desenvolvimento. Viajou por quase todas as regiões cafeeiras do mundo, o que lhe proporcionou o conhecimento necessário para a elaboração do livro “World Coffee Survey”, publicado em 1968.
Foi um dos fundadores e primeiro vice-presidente da Sociedade Brasileira de Genética, criada em 4 de julho de 1955, em Campinas (São Paulo), e a partir de 1966 integrou seu Conselho.
Proferiu uma conferência sobre A Genética no Brasil no 1º Simpósio Sul-americano de Genética, realizado na Biblioteca Municipal de São Paulo em 8 de março de 1960.
Integrou a Comissão de Genética Vegetal do Simpósio Internacional de Genética, realizado em Piracicaba (São Paulo) em 1966, o qual teve como Presidente de Honra do Comitê Organizador, Theodosius Dobzhansky, que apresentou a conferência sobre “On Cartesian and Darwinian Biology”.
Carlos Arnaldo Krug trouxe dez cultivares de triticale (cereal híbrido de espécies de trigo e centeio) do Centro Internacional de Mejoramiento de Maiz y de Trigo (CIMMYT), do México, os quais foram incorporados à seção de botânica econômica do Instituto Agronômico de Campinas em 1969.
Integrou a Maize Genetics Cooperation Mailing List, da University of Missouri (E.U.A.). Foi autor de boletins técnicos do Instituto Agronômico de Campinas e publicou artigos em diversos periódicos especializados nacionais e estrangeiros como Revista do Instituto do Café, Revista de Agricultura, Nature, Journal of Genetics, Journal of Heredity, e Der Züchter.
Carlos Arnaldo Krug, mesmo após aposentar-se do Instituto Agronômico de Campinas, e até seu falecimento em 1973, ainda dedicou muito de seu trabalho a esta instituição.
Foi diplomado pela Escola Superior de Guerra, turma de 1967, e em 1969 foi responsável pela criação da Representação da Associação de Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG) na cidade de Campinas.
Recebeu o título de Doutor honoris-causa pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo, em 1960, e o de Mérito Agrícola concedido pelo Instituto Interamericano de Ciencias Agrícolas/O.E.A. (Turrialba, Costa Rica) por serviços prestados à América Latina.
Recebeu, em 1962, a Medalla Agrícola Interamericana, concedida pelo Instituto Interamericano de Cooperación para la Agricultura (IICA).
Produção intelectual
- “Sexto Congresso Internacional de Genética. Ithaca, Nova York, 24 a 30 de agosto de 1932”. Revista de Agricultura, Piracicaba, v. 7, p. 446-54, 1932.
- “Beitrag zur Cytologie des Genus Coffea”. Der Züchter, v.6, p.166-168, 1934.
- “Contribuição para o estudo da citologia do gênero Coffea”. Boletim Técnico, Campinas, Instituto Agronômico, n.11, p.1-10, 1934.
- “Hybridization of coffee. A preliminary study of flowering habits, and of methods of crossing”. Journal of Heredity, v. 26, n.8, p.325-330, aug.1935.
- “Efeitos da primeira autofecundação em três variedades de milho”. [Campinas]: [s.n.], 1935.
- “Experiências sobre adubação da batata”. De autoria com T. de Camargo. Campinas: Instituto Agronômico de Campinas, 1935.
- “Plano de estudos em execução no Departamento de Genética do Instituto Agronômico”. Boletim técnico, Campinas: Instituto Agronômico, n. 26, 1936.
- “Estudos citológicos em Coffea – II”. Campinas.Boletim técnico, Instituto Agronômico, n.22, 1936.
- “Genética de Coffea: plano de estudos em execução no Departamento de Genética do Instituto Agronômico de Campinas”. Boletim Técnico, Campinas, Instituto Agronômico, n.26, 1936.
- “Polinização controlada no Milho”. Boletim, Campinas, Instituto Agronômico do Estado de São Paulo, n.3, 1936.
- “Variações somáticas em Coffea arabica L.”. Boletim técnico, Campinas, Instituto Agronômico, n. 20, 1937.
- “Cytological observations in Coffea - III. With Fifteen Text-figures.” Journal of Genetics, v.34, n.3, p. 399-414, jun. 1937.
- “Observações citológicas em Coffea. III”. Campinas, Instituto Agronômico. Boletim Técnico, Campinas, Instituto Agronômico, n.37, p.1-19, 1937.
- "Luiz Pereira Barretto e o Café Bourbon". O Estado de São Paulo, 15/10/1937.
- “Controle da polinização nas flores do cafeeiro”. Boletim técnico, Campinas, Instituto Agronômico, n.15, 1937.
- “Taxonomia de Coffea arabica L. descrição das variedades e formas encontradas no Estado de São Paulo”. De autoria com José Estevam Teixeira Mendes e Alcides Carvalho. Boletim técnico, Campinas, Instituto Agronômico, n.62, 1938.
- “O cafeeiro e sua cultura: pesquisas e trabalhos experimentais em andamento no Instituto Agronômico do Estado de São Paulo, em Campinas”. De autoria com José Estevam Teixeira Mendes. Boletim Técnico, Campinas, Instituto Agronômico, n.54, 1938.
- “Contribuição para o estudo da citologia do genero Coffea”. Boletim técnico, Campinas, Instituto Agronômico, n.11, 1938.
-“Taxonomia de Coffea arabica L. descrição das variedades e formas encontradas no Estado de São Paulo”. De autoria com J.E. T. Mendes e Alcides Carvalho. Boletim técnico, Campinas: Instituto Agronômico, n.68, 1938.
- “O trigo no estado de São Paulo: contribuição da secção de genética”. De autoria com G.P. Viégas. Boletim técnico, Campinas: Instituto Agronômico, n.48, 1938.
- “Genética de Coffea. Parte 1- Hereditariedade de um tipo anão-nana”. Boletim técnico, Campinas, Instituto Agronômico, n.47, 1939.
- “Genetical proof of existence of coffee endosperm”. De autoria com Alcides Carvalho. Nature, v.144, n.3646, p. 515, 1939.
- “Taxonomia de Coffea arabica L.: descrição das variedades e formas encontradas no Estado de São Paulo”. De autoria com José Estevam Teixeira Mendes e Alcides Carvalho. Boletim Técnico, Campinas, Instituto Agronômico, n.62, 1939.
- “Genética e Evolução”. Revista de Agricultura, Piracicaba, 15, p.271-288, 1940.
- “Genética de Coffea. II - Hereditariedade da fasciação”. De autoria com Alcides Carvalho. Boletim técnico, Campinas, Instituto Agronômico, n.81, 1940.
- “Genética de Coffea. III - Hereditariedade de cor amarela dos frutos”. De autoria com Alcides Carvalho. Boletim técnico, Campinas, Instituto Agronômico, n.82, 1940.
- “Cytological observations in Coffea. IV. (With Eighteen Text-figures).” De autoria com A. J. T. Mendes. Journal of Genetics, v.39, n.2, p.189-204, jan.1940.
- “Genética de Coffea. V - Hereditariedade da coloração bronzeada das folhas novas de Coffea arabica L.” De autoria com Alcides Carvalho. Bragantia, Campinas, v.2, n.1, p.199-220, 1942.
- “Genética de Coffea. VI - Independência dos fatores xc xc (xanthocarpa) e Br Br (bronze) em Coffea arabica L.” De autoria com Alcides Carvalho. Bragantia, Campinas, v. 2, n.1, p. 221-230, 1942.
- “Genética de Coffea. VII - Hereditariedade dos caracteres de Coffea arabica L. var. Maragogipe hort ex Froehner”. De autoria com Alcides Carvalho. Bragantia, Campinas, v.2, n.1, p. 231-247, 1942.
- “Melhoramento da Mamoneira (Ricinus communis L.). I - Plano Geral dos Trabalhos em Execução nas Seções de Genética e Plantas Oleaginosas do Instituto Agronômico do Estado de São Paulo”. De autoria com P. Teixeira Mendes. Bragantia, Campinas, v.2, n.1, p. 129-154. 1942.
- “Melhoramento da mamoneira (Ricinus communis L.). II - Observações Gerais sobre a Variabilidade do Gênero Ricinus”. De autoria com P. Teixeira Mendes. Bragantia, Campinas, v.2, n.1, p.155-157,1942.
- “Melhoramento da mamoneira (Ricinus communis L.). I - Primeira série de ensaios de variedades (1937/38-1938/39)”. De autoria com Pedro Teixeira Mendes e Otacilio Ferreira de Sousa. Bragantia, Campinas, v.3, n.1, p.85-122,1943.
- “Observações Citológicas em citrus. II. Variedades triplóides”. De autoria com Oswaldo Bacchi. Bragantia, Campinas, v.4, n.1, p.413-428, 1944.
- “Observações Citológicas em citrus. IV Números de cromossômios na sub-família Aurantioideae com referência especial ao genero citrus”. Bragantia, Campinas, v.4, n.1, p.413-428, 1944.
- “Observações Citológicas em citrus. V. Poliploidia em relação a densidade e ao tamanho dos estomas em citrus e outros gêneros das Aurantioideae”. De autoria com Oswaldo Bacchi. Bragantia, Campinas, v.4, n.1, p. 429-447, 1944.
- “Quimeras periclinais diplóides-tetraplóides surgidas em forma de variações somáticas em citrus”. De autoria com H.B. Frost. Bragantia, Campinas, v.4, n.1, 1944.
- “Observações e investigações feitas numa viagem de estudos aos Estados Unidos da América do Norte, 1940-1941”. São Paulo: Diretoria de Publicidade Agrícola, 1944.
- “A quineira (Chinchona sp.); origem classificação, exploração econômica no mundo e tentativas de sua aclimatação no Brasil”. De autoria com Alcides Carvalho. Campinas: Instituto Agronomico, 1944.
- “Melhoramento Cafeeiro”. São Paulo: Aurora, 1945. (Separata dos Boletins 222, 223 e 224 da Superintendência dos Serviços de Café).
- “Melhoramento do cafeeiro. Doze anos (1933-1944) de pesquisas básicas e aplicadas realizadas nas Seções de Genética, Café e Citologia do Instituto Agronômico”. Boletim da Superintendência dos Serviços do Café, v.20, p. 863-872; 979-992; 1038-1046, 1945.
- “Genética de Coffea. VIII - Hereditariedade dos caracteres de Coffea arabica var. L. var. anomala K.M.C.”. De autoria com Alcides Carvalho. Bragantia, Campinas, v.5, n.1, p. 781-792, 1945.
- “Pesquisas de aclimatação de Quineiras (Chinchona sp.) no estado de São Paulo por C. A. Krug e Célio S. Novaes Antunes, incluindo: Relatório dos trabalhadores efetuados no laboratório de análises de Chinchonas por João B. C. Nery Sobrinho, e Observações feitas nas culturas de Quina na Guatemala e em Costa Rica por Alcides Carvalho”. São Paulo: Instituto agronômico de Estado de São Paulo e Fundos universitários de pesquisas, 1945.
- “Genética de Coffea IX. Observações preliminares sobre quimeras genéticas em coffea arabica L.”. De autoria com Alcides Carvalho. Bragantia, Campinas, v.6, n.1, p.239-247, 1946.
- “Genética de Coffea. X - Hereditariedade da ocorrência de sépalas desenvolvidas nas flores de Coffea arabica L. var. goiaba Taschdjian”. De autoria com Alcides Carvalho. Bragantia, Campinas, v.6, n.1, p.251-264, 1946.
- “Mutações em Coffea arabica L.” Bragantia, Campinas, v. 9, n.1, p.1-10, 1949.
- “Agentes de polinização da flor do cafeeiro Coffea arabica L.”. De autoria com Alcides Carvalho. Bragantia, Campinas, v.9, n.1, p.11-24,1949.
- “Taxonomía de Coffea arabica L. II. Coffea arabica L. var. Caturra e sua forma Xanthocarpa”. De autoria com José Estevam Teixeira Mendes e Alcides Carvalho. Bragantia, Campinas, v.9, n.1, p.9-12; 157-163, 1949.
- “Genética de Coffea XII. Hereditariedade da côr amarela da semente”. De autoria com Alcides Carvalho. Bragantia, Campinas, v.9, n.1, p.193-202, 1949.
- “Biologia da flor do cafeeiro Coffea arabica”. De autoria com Alcides Carvalho. Ciência e Cultura, 1, p. 35-38, 1949.
- “Eucalyptus improvement”. De autoria com A.S. Alves. Journal of Heredity., 40, p.133-49, 1949.
- “Uma nova forma de Coffea”. De autoria com Alcides Carvalho e Antonio José Teixeira Mendes. Bragantia, Campinas, v.10, n.1, p.11-25, 1949.
- “O dimoformismo dos ramos em Coffea arábica L.”. De autoria com Alcides Carvalho e José Estevam Teixeira Mendes. Bragantia, Campinas, v.10, n.1, 1949.
- “Produção de sementes selecionadas (café)”. São Paulo: [s.n.], 1949.
- “Os novos milhos híbridos paulistas”. São Paulo: [s.n.], 1949.
- “Pollinating agents for coffee (Coffea arabica)”. De autoria com Alcides Carvalho. Bragantia, Campinas, v.9, p.11-24, 1950.
- “A new type of coffee”. De autoria com J.E.T. Mendes e Alcides Carvalho. Bragantia, 10(1), p.11-25, 1950.
- “Genética de Coffea. XIII - Hereditariedade do característico erecta em Coffea arabica L.” De autoria com Alcides Carvalho. Bragantia, Campinas, v.10, n.1, p.321-328, 1950.
- “Taxonomía de Coffea arábica L. III. Coffea arábica L.var. anormalis”. De autoria com Alcides Carvalho e José Estevam Teixeira Mendes. Bragantia, Campinas, v.10, n.1, 1950.
- “Melhoramento do cafeeiro. IV. Comparação entre progênies e híbridos da var. Bourbon”. De autoria com Hermindo Antunes Filho. Bragantia, Campinas, v.10, n.1, 1950.
- “The genetics of Coffea”. De autoria com A. Carvalho. Advances in Genetics, New York, v.4, p.127-158, 1951.
- “Melhoramento do cafeeiro: IV. Café Mundo Novo”. De autoria com Alcides Carvalho, José Estevam Teixeira Mendes, Hermindo Antunes Filho, Hélio de Morais, João Aloisi Sobrinho, Túlio Ribeiro da Rocha, e Mário Vieira de Moraes. Bragantia, Campinas, v.12, n.1, 1952.
- “Melhoramento do cafeeiro. V. Melhoramento por hibridação”. De autoria com Alcides Carvalho. Bragantia, Campinas, v.12, n.1, 1952.
- “Genética de Coffea XV. Hereditariedade das características principais de Coffea arabica L. var. semperflorens”. De autoria com K.M.C.A. Carvalho. Bragantia, Campinas, Campinas, v.12, n.1, p. 163-170, 1952.
- “Melhoramento do milho. II. Germoplasma utilizado nos trabalhos de seleção”. De autoria com Glauco Pinto Viégas. Bragantia, Campinas, Campinas, v.12, n.1, 1952.
- “Melhoramento do milho. III. Ensaios de híbridos”. De autoria com Glauco Pinto Viégas. Bragantia, Campinas, Campinas, v.12, n.1, 1952.
- “Lavoura cafeeira: Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México”. São Paulo: Diretoria de Publicidade Agrícola, 1954.
- “Genética de Coffea. XXI - Hereditariedade dos característicos de Coffea arabica L. var. laurina”. De autoria com Alcides Carvalho e Hermindo Antunes Filho. Bragantia, Campinas, v.13, n.1, p. 247-255, 1954.
- “Genética de Coffea. XVII - Herança do característico angustifolia em Coffea arábica L.”. De autoria com Alcides Carvalho e Hermindo Antunes Filho. Bragantia, Campinas, v.14, n.1, p. 71-85, 1955.
- “I Reunião técnica da F.A.O. sobre o cacau: secção de produção vegetal”. Roma: FAO.
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Ficha técnica
Pesquisa - Breno Pimentel Câmara, Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Redação - Breno Pimentel Câmara, Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Revisão - Maria Rachel Fróes da Fonseca.
Atualização – Maria Rachel Fróes da Fonseca, Ana Carolina de Azevedo Guedes.
Forma de citação
KRUG, CARLOS ARNALDO. Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970). Capturado em 18 dez.. 2024. Online. Disponível na internet https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/dicionario
Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970)
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)