Metodologia: mudanças entre as edições
(Atualização do conteúdo.) |
|||
Linha 15: | Linha 15: | ||
'''Marcos temporais''' | '''Marcos temporais''' | ||
O ano de 1832 constitui a etapa fundamental da institucionalização do ensino da medicina e das disciplinas correlatas, quando as antigas escolas médicas, criadas em 1808, do Rio de Janeiro e da Bahia, são transformadas em Faculdades de Medicina. O período 1889-1930, significou o desenvolvimento institucional e o crescimento e diferenciação na prática e na profissionalização nos campos da medicina, da saúde pública e das ciências biomédicas que ganham amplitude quase nacional. Nas décadas de 1930-1970 se evidencia o desenvolvimento institucional e o crescimento e diferenciação na prática e na profissionalização nos campos da medicina, da saúde pública e das ciências biomédicas que ganham amplitude quase nacional. Destacam-se a criação do Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública, em 1930, a reforma administrativa do governo Vargas e o Departamento Nacional da Saúde (1934), a criação dos conselhos profissionais e a consolidação da legislação profissional (1945), o processo de especialização nas instituições de ensino médico, a criação e regulamento do Ministério da Saúde, saúde e educação em pastas autônomas (1953), a centralização dos serviços de saúde, a progressiva separação entre saúde pública e assistência médica, a hegemonia norte-americana no plano político, econômico, cultural e científico, com programas patrocinados por agências norte-americanas e concepções de uma medicina preventiva e social, a incorporação das concepções da Reforma Flexner (1950), a reorganização administrativa do Ministério da Saúde (1970), constituído por órgãos e entidades, entre estes, a então denominada Fundação Oswaldo Cruz (1974). | <p style="text-align: justify;">O ano de 1832 constitui a etapa fundamental da institucionalização do ensino da medicina e das disciplinas correlatas, quando as antigas escolas médicas, criadas em 1808, do Rio de Janeiro e da Bahia, são transformadas em Faculdades de Medicina. O período 1889-1930, significou o desenvolvimento institucional e o crescimento e diferenciação na prática e na profissionalização nos campos da medicina, da saúde pública e das ciências biomédicas que ganham amplitude quase nacional. Nas décadas de 1930-1970 se evidencia o desenvolvimento institucional e o crescimento e diferenciação na prática e na profissionalização nos campos da medicina, da saúde pública e das ciências biomédicas que ganham amplitude quase nacional. Destacam-se a criação do Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública, em 1930, a reforma administrativa do governo Vargas e o Departamento Nacional da Saúde (1934), a criação dos conselhos profissionais e a consolidação da legislação profissional (1945), o processo de especialização nas instituições de ensino médico, a criação e regulamento do Ministério da Saúde, saúde e educação em pastas autônomas (1953), a centralização dos serviços de saúde, a progressiva separação entre saúde pública e assistência médica, a hegemonia norte-americana no plano político, econômico, cultural e científico, com programas patrocinados por agências norte-americanas e concepções de uma medicina preventiva e social, a incorporação das concepções da Reforma Flexner (1950), a reorganização administrativa do Ministério da Saúde (1970), constituído por órgãos e entidades, entre estes, a então denominada Fundação Oswaldo Cruz (1974).</p> | ||
'''Padrões de formatação e apresentação''' | '''Padrões de formatação e apresentação''' |
Edição das 14h18min de 19 de maio de 2023
Metodologia dos Verbetes
Abrangência
Os verbetes do Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1970) encontram-se organizados pelas seguintes categorias:
- Associações Profissionais e Sociedades Médicas: sociedades organizadas com o objetivo de divulgar e debater os conhecimentos e a prática no campo das ciências da saúde.
- Biografias: trajetórias de profissionais (médicos, farmacêuticos, botânicos, veterinários...), professores, cientistas e gestores.
- Instituições de Ensino: escolas, faculdades, universidades, museus.
- Instituições de Pesquisa: institutos de pesquisa, laboratórios e jardins botânicos.
- Instituições Hospitalares e de Assistência Médica: hospitais, casas de saúde, asilos, Santas Casas, e lazaretos.
- Órgãos Governamentais: organismos da esfera pública (níveis municipal, estadual e federal)
Marcos temporais
O ano de 1832 constitui a etapa fundamental da institucionalização do ensino da medicina e das disciplinas correlatas, quando as antigas escolas médicas, criadas em 1808, do Rio de Janeiro e da Bahia, são transformadas em Faculdades de Medicina. O período 1889-1930, significou o desenvolvimento institucional e o crescimento e diferenciação na prática e na profissionalização nos campos da medicina, da saúde pública e das ciências biomédicas que ganham amplitude quase nacional. Nas décadas de 1930-1970 se evidencia o desenvolvimento institucional e o crescimento e diferenciação na prática e na profissionalização nos campos da medicina, da saúde pública e das ciências biomédicas que ganham amplitude quase nacional. Destacam-se a criação do Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública, em 1930, a reforma administrativa do governo Vargas e o Departamento Nacional da Saúde (1934), a criação dos conselhos profissionais e a consolidação da legislação profissional (1945), o processo de especialização nas instituições de ensino médico, a criação e regulamento do Ministério da Saúde, saúde e educação em pastas autônomas (1953), a centralização dos serviços de saúde, a progressiva separação entre saúde pública e assistência médica, a hegemonia norte-americana no plano político, econômico, cultural e científico, com programas patrocinados por agências norte-americanas e concepções de uma medicina preventiva e social, a incorporação das concepções da Reforma Flexner (1950), a reorganização administrativa do Ministério da Saúde (1970), constituído por órgãos e entidades, entre estes, a então denominada Fundação Oswaldo Cruz (1974).
Padrões de formatação e apresentação
Segmentos dos verbetes de instituições: Nome do Verbete, Denominações, Histórico, Estrutura e Funcionamento, Publicações Oficiais, Fontes, Ficha Técnica.
Segmentos dos verbetes biográficos: Nome, Outros nomes e/ou títulos, Dados pessoais, Trajetória profissional, Produção Científica, Fontes, Ficha Técnica
Fontes (arquivísticas e bibliográficas)
Os subsídios que fundamentam o conteúdo dos verbetes, incluem: documentos administrativos e legislativos, documentos didático-pedagógicos, documentos acadêmicos e culturais, relatos de viajantes, documentos geográficos e corográficos, catálogos, obras de sistematização, obras de referência, periódicos, textos científicos, teses, memórias, biografias, e obras analíticas sobre a história das ciências e da saúde.
Na parte “Fontes” de cada verbete estão identificadas as fontes (arquivísticas e bibliográficas) utilizadas, com a indicação das siglas das instituições (sob o formato de link para acessar o endereço e forma de contato com a instituição) que tem sob sua guarda a fonte identificada